28/10/2013

7.106.(28out2013.11.30') Hj é dia histórico da ferrovia...Há que investigar a história dos comboios no nosso concelho

em construção
Comboio Americano Pedreanes-São Martinho do Porto
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2010/03/1-belo-trabalho-do-prof-antonio-valerio.html
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22jun2017

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Comboio do Carvão Porto de Mós-Martingança Gare

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Hoje é dia para a história da ferrovia...Pela 1.ª x...Linha Lisboa-Carregado...28out1886
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28ouTU1856

  Inauguração da primeira linha de caminho-de-ferro em Portugal entre Lisboa e o Carregado

Em 28 de Outubro de 1856 foi inaugurado o primeiro troço de via-férrea em Portugal. Com uma distância de 36 km, ligava Lisboa (Cais dos Soldados) ao Carregado. O novo meio de transporte compunha-se de duas locomotivas (a “Portugal” e a “Coimbra”) e dezasseis carruagens. O trajecto a percorrer era de 36,5 km e demorou cerca de 40 minutos. No dia seguinte, foi aberto ao público com duas viagens de ida e volta por dia: Lisboa – Carregado 8h45 e 16h / Carregado – Lisboa 7h e 14


No dia da inauguração, pelas 10:00 horas da manhã, o comboio Real, puxado pelas locomotivas Santarém e Coimbra seguia com o Rei D. Pedro V a bordo, bem como o Cardeal Patriarca de Lisboa, para abençoar a nova tecnologia. O Comboio dos convidados, com cerca de 9 carruagens, foi puxado pela locomotiva Lisboa.
Na altura, a obra foi apresentada como "grande ícone da regeneração e da política fontista de progresso nacional", mas esteve longe de colher unanimidade dos principais representantes das letras nacionais da época.  "Almeida Garrett foi um dos escritores que criticou a introdução do caminho-de-ferro em Portugal, no século XIX. O autor de «Viagens na Minha Terra» considerava que o caminho-de-ferro "não era o tipo de progresso que o país precisava" e receava que o novo meio de transporte agravasse o fosso entre as grandes cidades do litoral e o interior.


Desta inauguração transcreve-se uma passagem do livro de memórias da Marquesa de Rio Maior (que à data era criança):
Vou narrar o que me lembra do solene dia da inauguração que, enfim, chegou. Minha mãe não quis ir ao banquete do Carregado. Mas foi comigo para um cerro fronteiro à estação de Alhandra ver a passagem do comboio (….).


Finalmente, avistámos ao longe um fumozinho branco, na frente de uma fita escura que lembrava uma serpente a avançar devagarinho. Era o comboio? Quando se aproximou, vimos que trazia menos carruagens do que supúnhamos. O comboio parou por um momento na estação, de onde se ergueram girândolas estrondosas de foguetes (...).


(...) Só no dia seguinte ouvimos o meu pai contar as várias peripécias dessa jornada de inauguração. A máquina (...) não tinha força para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram; e fora-as largando pelo caminho. Creio que se o Carregado fosse mais longe e a manter-se uma tal proporção, chegava lá a máquina sozinha ou parte dela. (...)


(...) Meu pai passou para a carruagem real, na qual chegou ao Carregado, onde assistiu aos festejos e comeu lautamente, porque o banquete era farto ".
Fontes:www.cp.PT
www.distritosdeportugal.com/ https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/10/28-de-outubro-de-1856-inauguracao-da.html?fbclid=IwAR31va_3DPA7b4cI-X20-nO6fsS6SnX1tXneFGEmzcPIuFBHQQ-4MGPb968
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http://estoriasdahistoria12.blogspot.pt/2015/10/28-de-outubro-de-1856-inauguracao-da.html

28 de Outubro de 1856: Inauguração da primeira linha de caminho-de-ferro em Portugal entre Lisboa e o Carregado

Em 28 de Outubro de 1856 foi inaugurado o primeiro troço de via-férrea em Portugal. Com uma distância de 36 km, ligava Lisboa (Cais dos Soldados) ao Carregado. O novo meio de transporte compunha-se de duas locomotivas (a “Portugal” e a “Coimbra”) e dezasseis carruagens. O trajecto a percorrer era de 36,5 km e demorou cerca de 40 minutos. No dia seguinte, foi aberto ao público com duas viagens de ida e volta por dia: Lisboa – Carregado 8h45 e 16h / Carregado – Lisboa 7h e 14


No dia da inauguração, pelas 10:00 horas da manhã, o comboio Real, puxado pelas locomotivas Santarém e Coimbra seguia com o Rei D. Pedro V a bordo, bem como o Cardeal Patriarca de Lisboa, para abençoar a nova tecnologia. O Comboio dos convidados, com cerca de 9 carruagens, foi puxado pela locomotiva Lisboa.
Na altura, a obra foi apresentada como "grande ícone da regeneração e da política fontista de progresso nacional", mas esteve longe de colher unanimidade dos principais representantes das letras nacionais da época.  "Almeida Garrett foi um dos escritores que criticou a introdução do caminho-de-ferro em Portugal, no século XIX. O autor de «Viagens na Minha Terra» considerava que o caminho-de-ferro "não era o tipo de progresso que o país precisava" e receava que o novo meio de transporte agravasse o fosso entre as grandes cidades do litoral e o interior.


Desta inauguração transcreve-se uma passagem do livro de memórias da Marquesa de Rio Maior (que à data era criança):
Vou narrar o que me lembra do solene dia da inauguração que, enfim, chegou. Minha mãe não quis ir ao banquete do Carregado. Mas foi comigo para um cerro fronteiro à estação de Alhandra ver a passagem do comboio (….).


Finalmente, avistámos ao longe um fumozinho branco, na frente de uma fita escura que lembrava uma serpente a avançar devagarinho. Era o comboio? Quando se aproximou, vimos que trazia menos carruagens do que supúnhamos. O comboio parou por um momento na estação, de onde se ergueram girândolas estrondosas de foguetes (...).


(...) Só no dia seguinte ouvimos o meu pai contar as várias peripécias dessa jornada de inauguração. A máquina (...) não tinha força para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram; e fora-as largando pelo caminho. Creio que se o Carregado fosse mais longe e a manter-se uma tal proporção, chegava lá a máquina sozinha ou parte dela. (...)


(...) Meu pai passou para a carruagem real, na qual chegou ao Carregado, onde assistiu aos festejos e comeu lautamente, porque o banquete era farto ".


Fontes:www.cp.PT
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