30/01/2014

7.451.(30jan2014.8.44') Linha do Oeste é notícia positiva...Até 2020 vamos ter a modernização??? Aviação civil em Monte Real excluída???

A CDU quer modernização da linha do Oeste...Quer ramais que alimentem essa modernização...
A CDU quer aviação civil no aeroporto de Monte Real...
O quadro de fundos europeus até 20.20 e os novos que se prevêem...
Devia haver estratégia d' Alcobaça e Nazaré...
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2JUL2018
MAIS COMBOIOS PARA A LINHA DO OESTE
 Perante «um dos mais graves períodos da vida» deste troço, a Comissão para a Defesa da Linha do Oeste promete não desistir de lutar pela requalificação da Linha e tem acções marcadas para este mês.
A primeira, uma acção de denúncia da situação junto da população, é já no dia 8 de Julho, pelas 10h30, na Estação de São Martinho do Porto, distrito de Leiria. Segue-se, no dia 26, uma concentração junto ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, em Lisboa, para exigir mais comboios e a modernização da Linha do Oeste. 
Em causa, esclarece a comissão num comunicado, está a necessidade de mais composições «para que termine o verdadeiro calvário a que estão a ser sujeitos os passageiros desde o início de 2017, que diariamente vêem ser suprimidos horários atrás de horários» e assim «eternizarem-se os atrasos nas chegadas aos seus destinos». Necessário é também, registam os utentes, modernizar a Linha.
Na óptica dos utentes do troço que liga as estações de Agualva-Cacém, no concelho de Sintra, e da Figueira da Foz, «estamos em presença de um dos mais graves períodos da vida da Linha do Oeste que, a não ser ultrapassado urgentemente, poderá hipotecar o futuro deste importante troço ferroviário» e assim inviabilizar os necessários projectos de requalificação e modernização.
Depois da petição entregue na Assembleia da República, com mais de 4000 assinaturas, a comissão critica o Governo e o conselho de administração da CP pela «ausência de medidas urgentes e extraordinárias para a resolução do gravíssimo problema da falta de composições a diesel». Acrescenta que se estão a juntar aos anteriores governos e gestores da CP, «que ficarão na História por terem contribuído para a tentativa de destruição deste troço ferroviário».
Por outro lado, reprova a falta de resposta do presidente da CP perante o pedido de reunião efectuado «há mais de uma semana».
https://www.abrilabril.pt/local/mais-comboios-para-o-oeste
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11jun2018...4.22.4”...A luta continua...(houve entrega de petição na ARepública pela qualificação da Linha do Oeste...)...Governo PS/CP andam a suprimir comboios...Há atrasos que afastam utentes...Ai turismo de comboio...AgHora Comboio para Coimbra ainda leva alguns passageiros...Alcobaça que vos abRRaça e a estação de Valado dos Frades da Nazaré...Quantas vezes interVIM sobre a promoção d’ Alcobaça (e nazarÉ)???...6 prémios nos jardins da estação e agHora a erva reinante...WC fechado....Hj estava aqui o grande conhecedor de comboios Fernando de Sousa José
 Foto de Rogério Manuel Madeira Raimundo.
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Foto de Rogério Manuel Madeira Raimundo.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10214759086522212&set=pcb.10214759087082226&type=3&theaterFoto de Rogério Manuel Madeira Raimundo.
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29mAIO2018
Entrega de mais de 6 mil assinaturas junto de Jorge Lacão na Assembleia da República...
 https://www.facebook.com/groups/330116423705108/permalink/1851961154853953/
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Bruno Dias (PCP)
participa nas Caldas da Rainha numa sessão de esclarecimento
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12mar2018
Camarada Manuel Rodrigues foi à reunião pública 
e conseguiu a assinatura do P.Câmara para a Petição...
Paulo Inácio: " estão previstos + de 100 milhões de euros..."
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Maio2017
Câmara aprova por unanimidade a proposta da CDU
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18maio2017
anuncia-se concurso de obras para out....107 milhões de euros...
só electrificação entre Meleças e Caldas da Rainha 
Já em 2014 A CDU Alcobaça protestou 
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fev2017
Plano de Investimento para a Ferrovia
2020
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3maio2015
segundo Fernando de Sousa José:
em vídeo:
Lisboa Santa Apolónia estava à espera dela!
Allan 0360 em Regional 6454
Abril 2015
https://www.facebook.com/video.php?v=1578422929082910&pnref=story
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https://www.facebook.com/video.php?v=1578422929082910

mesmo ao lado da A8...Valado de Frades
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1578428912415645&set=p.1578428912415645&type=1&theater
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29ab2015
 28 e 29ab2015.novidade na Estação de São martinho do Porto
segundo Fernando de Sousa José:
em vídeo:

UDDs 0452 e 0458 EM SÃO MARTINHO DO PORTO

https://www.youtube.com/watch?v=-XJvt1coe04&feature=share
Publicado a 29/04/2015
Cruzamento de automotoras ( Marcha de formação de maquinistas com regional ) em São Martinho do Porto.Último cruzamento nesta estação antes de encerrar temporariamente se não estou em erro foi em 2006. Agradecimento ao pessoal da estação.
28.04.2015
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1576759479249255&set=pcb.10152912792877992&type=1&theater
Se não estou em erro, desde 2006 que não havia um cruzamento aqui!
Ontem houve 
e hoje 29ab2015 também vai haver às 14h43', comboio de formação de maquinistas com o regional para Leiria.
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ver a totalidade do registo da reunião de 9dez2014 
na postagem 
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/12/91695dez201477-r4120132017.html
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Câmara Municipal de Alcobaça - 9.dezembro.2014   

COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA – PCP/ PEV

Declaração Política…
REPÚDIO PELA QUEBRA E FALTA DE QUALIDADE DO SERVIÇO FERROVIÁRIO NA LINHA DO OESTE

A Linha do Oeste continua sujeita à supressão de comboios, provocada pela falta de material circulante, cada vez mais envelhecido e sem possibilidade de reparação ou substituição, fazendo com que, nomeadamente, no território de Alcobaça e no troço entre Caldas da Rainha e Meleças, os passageiros fiquem sujeitos a períodos de espera prolongados pelo comboio seguinte.

As últimas semanas têm sido de verdadeiro martírio para quem precisa de utilizar o comboio naquele troço, já que está sistematicamente sujeito à incerteza de haver ou não haver comboio e sem qualquer informação ou pedido de desculpas por parte da CP, já que, como se sabe, a grande maioria das estações e apeadeiros, estão encerrados ou não têm pessoal e é inexistente qualquer serviço eletrónico de indicação dos horários ou alterações.

Estamos em presença de um reiterado incumprimento da obrigação do Governo em fornecer, através da CP, um serviço público de qualidade, neste caso de transporte público de passageiros, sem que haja indicações de a situação vir a ser corrigida a curto prazo de forma consistente, o que associado ao sucessivamente adiado processo de modernização, poderá pôr em causa a recuperação que se vinha verificando no aumento do número de passageiros transportados, após as alterações introduzidas nos horários, fruto da luta travada entre 2010 e 2012 contra a degradação da Linha do Oeste.

Entretanto, continua por clarificar aquilo que o Governo quer fazer quanto à anunciada modernização da Linha do Oeste, depois de ter sido autorizado o início do estudo para a eletrificação do troço entre Caldas da Rainha e Meleças, deixando de fora o percurso até ao Louriçal, situação que justifica uma explicação:

·         porque se trata da parte da linha em que maior número de passageiros são transportados presentemente, por exemplo, entre Caldas da Rainha-Leiria-Coimbra;
·         porque é o troço que melhor compete com o transporte rodoviário coletivo, no tempo por viagem.

A não ser estendido a este troço o processo de eletrificação da linha que o Governo anunciou querer concretizar, ficam por explorar todas as potencialidades já suficientemente demonstradas quanto à sua importância, como ligação regional e inter-regional.

A CDU considera assim que:

·         O Governo deve esclarecer qual o projeto de futuro que quer para a Linha do Oeste no contexto da fusão da REFER com a Autoestradas de Portugal, que nos causa a maior apreensão sobre o papel futuro da linha ferroviária;
·         A CP deve tomar urgentes medidas para pôr em funcionamento suficiente material circulante que impeça as sistemáticas supressões de comboios na Linha do Oeste;
·         A reabertura de estações, com pessoal que possa dar assistência aos passageiros;
·         A instalação de todas as estações e apeadeiros com um sistema de informação eletrónica de horários e alterações;

·         A definição clara de que o processo de electrificação e outras obras de modernização da Linha do Oeste, envolverão simultaneamente os troços a sul e a norte das Caldas da Rainha.

Rogério Raimundo
a substituir a
 Vereadora da CDU
Vanda Furtado Marques
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Via Diário de Leiria de 12.12.2014

Deputados de Leiria defendem modernização da Linha do Oeste

Assembleia Municipal de Leiria quer um “esclarecimento cabal” do Governo sobre a requalificação da Linha do Oeste
Edição de: 
Os deputados da Assembleia Municipal de Leiria querem um “esclarecimento cabal” do Governo quanto à modernização da Linha do Oeste, depois de ter sido anunciada a fusão da Refer com a Estradas de Portugal.
“A Linha do Oeste não deve, nem pode, apresentar-se como um martírio para quem procura a utilização da mesma como forma de se fazer transportar”, pode ler-se na moção aprovada por maioria pelos deputados da Assembleia Municipal de Leiria, durante a última sessão ordinária que decorreu na passada sexta-feira.
***
17jul2009
Anunciámos que Manuel Rodrigues, ferroviário, chefe da estação da CP de SMPorto, vice-presidente do Concha Azul, seria um dos membros da lista CDU da Assembleia Municipal ... Este artigo do avante tem a ver tb com 1 estudo que faremos oportunamente sobre a perda de postos de trabalho ao longo da Linha do Oeste, no nosso concelho e como revitalizando-a ( a vários níveis) poderíamos ter + empregos...
HenriqueCustódio

A «nova CP»
O Ferroviário, boletim do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), consultou as fontes da própria CP (designadas «Balanços Sociais da CP, REFER e EMEF») e apresentou resultados comparados entre 1992 (último ano da existência da CP como empresa pública) e 2008 (onde a CP está desmembrada e semi-privatizada em três empresas, CP+REFER+EMEF).As comparações são chocantes.Em termos de efectivos globais, desde 1992 até 2008 o número de trabalhadores diminuiu 10 218 em todas as áreas, à excepção do núcleo dirigente, onde houve um aumento de 11 gestores e 502 quadros superiores. Daqui resultou que a relação trabalhador/quadro superior, que em 1992 era de 35 para 1, passou em 2008 a ser de 9 para 1... O SNTSF não hesita em assinalar que, na actual CP semi-privatizada e desmembrada, «reduz-se na área da produção para dar lugar, em muitos casos, aos boys dos diversos governos».Quanto às despesas com pessoal, as assimetrias tornaram-se também abissais: entre 1992 e 2008 os custos com gestores cresceram 110%, enquanto com os restantes trabalhadores (onde se incluem os quadros superiores) cresceram apenas 23%. «Por isso as assimetrias se acentuam e os trabalhadores vêem as injustiças a crescer», frisa o Sindicato.Mas o pior de tudo é que, ao contrário do que prometeram, os resultados não melhoraram, antes pelo contrário: hoje, as empresas divididas custam muito mais ao erário público do que em 1992, quando a CP era única no sector. Os números não enganam e são arrasadores: em 1992, a CP tinha um défice acumulado de 178 048 602,87 € (cerca de 178 milhões de euros); em 2008, o conjunto das três empresas (CP+REFER+EMEF) atingiram o défice acumulado de 433 202 416 46 € (cerca de 433 milhões de euros), ou seja, entre 1992 e 2008 a CP aumentou quase duas vezes e meia o seu défice acumulado.Todos nos lembramos da argumentação expendida pelos governantes da altura (como sempre, do PS ou do PSD), para justificar o desmembramento da CP em três empresas e decorrente entrega aos privados dos segmentos lucrativos: era imprescindível reduzir o défice da CP, a par de rentabilizar e agilizar o transporte ferroviário em Portugal. O resultado está à vista: o défice da CP passou, em 15 anos, para quase o triplo, o transporte ferroviário degradou-se, «encurtando» com a supressão regular de linhas e ramais, deixou de servir populações inteiras e vastas regiões porque a sua componente «privada» passou a privilegiar as linhas imediatamente rentáveis e a subalternizar ou a abandonar o que fosse «apenas» estratégico e de interesse público, tanto para as pessoas como para a economia e o desenvolvimento nacional – enfim, o transporte ferroviário, por definição mais económico, sustentado e ecológico foi sendo paulatinamente substituído pelo transporte rodoviário, muito mais caro e poluente.A componente pública que se manteve na «nova CP» - fragmentada e semi-privatizada - tem servido para três coisas: para canalizar os dinheiros públicos, que por sua vez irão cobrir todos os défices, desmandos e investimentos necessários às explorações rentáveis e entregues de mão beijada aos privados e, finalmente, para alimentar a multidão de «amigos» dos sucessivos governos e governantes, por ali acomodados entre uma tão crescente legião de «gestores e quadros superiores» que, actualmente, o rácio já é de um desses quadros por nove trabalhadores...
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27seTEMbro2013

da reunião de 14sete2015
(PATRIMÓNIO) 23. ------ AQUISIÇÃO DE FRAÇÕES AUTÓNOMAS DE PRÉDIO URBANO SITO NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ALCOBAÇA E VESTIARIA – PROPOSTA - APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO -
280 mil euros Ed. Vazões...5 frações...pagamento em 3 prestações até dez2015...350 metros quadrados avaliado em 294.250€
administrador judicial Wilson Mendes...tem site: www.wilsonmendes.pt
Contei a história das Máquinas Falantes.
Quando falei com o saudoso Sr. Neves ele queria doar o seu espólio valioso à Câmara. Presidente Sapinho atrasou, atrasou e depois teve-se que comprar o espólio aos herdeiros...A vontade do Sr. Neves era ficar na Cela Velha...Daí que a CDU tenha apresentado o plano global para a Cela Velha: Máquinas Falantes, Gastronomia, Folclore, Museu Agrícola, Linha do Oeste, Humberto Delgado, atracção turismo Nazaré.São Martinho do Porto...
A CDU vota a favor desta compra. É um prédio que não é a melhor solução para nós para o Museu Máquinas Falantes, mas que tem alguns aspectos positivos, conjugados com a melhor resposta para Posto do Turismo, a ligação por ponte ao passeio pedonal e a levada à frente do prédio, terá de voltar a  funcionar (Mosteiro tem esse projecto para breve...).
PASSEIO PEDONAL É UMA VERGONHA ESTAR HÁ 1 ANO E 7 MESES FECHADO!!!
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CDU fez comunicado de imprensa a 5out2015
com 1 dos pontos:
"2. Os eleitos da CDU votaram a favor da aquisição da propriedade à beira Rio Alcoa para a instalação do Museu das Máquinas Falantes, porque o mais importante é termos a fruição deste valioso espólio e este edifício poderá contribuir para valorizar o centro da cidade. A CDU lembra que a doação do Sr. Neves foi perdida pelo atraso de resposta do PSD-Alcobaça, pelo que a Câmara, após o seu falecimento, teve de comprar o espólio aos herdeiros. Finalmente lembra a proposta que apresentou para o desenvolvimento integrado do lugar da Cela Velha, que continha o Museu das Máquinas Falantes e que correspondia à vontade do Sr. Neves em vida."
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10seTEMbro2013
Comunicado de Imprensa. 8.setembro.2013   
Senhores (as) jornalistas
Agradecemos a melhor divulgação

     DECLARAÇÃO POLÍTICA: Linha do Oeste. 8 setembro de 2013 temos novos horários da Linha do Oeste – Vale a pena Lutar! – Queremos melhores respostas!


Hoje, dia 8 de set de 2013, entram  em vigor os novos horários na Linha do Oeste, com mais 2 comboios, rápidos, para Coimbra, uma das reivindicações que assumimos em conjunto com a Comissão de Defesa da Linha do Oeste.
Os horários não nos satisfazem mas não podemos esquecer o que o PSD.CDS queria: fechar a Linha do Oeste a passageiros a norte das Caldas da Rainha!!!
Hoje tivemos este sinal positivo de que vale a pena lutar.
Estamos descontentes que tenham fechado o apeadeiro da Cela. Não é assim que aumentam utentes da Linha da Oeste!
Queremos:
  Melhoria da qualidade do serviço, das carruagens e das infra-estruturas.

Convidamos os alcobacenses a estarem atentos e a continuarem a luta pela valorização da ferrovia no concelho e no País!


Pel’ A Comissão Coordenadora da CDU,

Vanda Furtado Marques,

candidata a Presidente da Câmara

914 956 066

João Paulo Raimundo,

candidato a Presidente da Assembleia Municipal


917 217 060

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14jun2013
Queremos a Linha do Oeste melhorada...
**
Notícia do gazeta das caldas
pelo especialista CARLOS CIPRIANO

Refer segura linha do Oeste

Publicado a 8 de Junho de 2013 . 
Não é a esperada modernização, mas a Refer tem em curso duas empreitadas com vista à manutenção da linha do Oeste. Uma delas é uma obra de 29 mil euros na estação do Bombarral que, segundo a empresa, “visa corrigir anomalias detectadas nas instalações sanitárias” e a substituição integral do telhado do edifício de passageiros.
A outra empreitada, no valor de 947 mil euros, destina-se à estabilização de taludes na via férrea nas zonas de Mafra e Sobral de Monte Agraço (onde a linha do Oeste tem o seu traçado mais sinuoso). A Refer diz que esta intervenção “envolve a execução de paredes e muros de contenção e estabilização e visa corrigir fenómenos de instabilidade associados ao deslizamento do material superficial“, permitindo ainda reformular a geometria do talude existente, através da diminuição da sua inclinação, nomeadamente com a criação de banquetas estabilizadoras intermédias.
Esta obra tem uma duração prevista de 210 dias.
C.C.

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7jan2012
 Dia 14.S.Martinho do Porto.confª promovida pelo Região de Leiria: O FUTURO DA LINHA D' OESTE













 http://www.cm-alcobaca.pt/page.php?ID=14053
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via tintafresca.net

Ligação ferroviária a Coimbra pode ser a tábua de salvação da Linha do Oeste
   O auditório dos Bombeiros Voluntários de S. Martinho do Porto recebeu, no dia 14 de janeiro, um debate sobre “O Futuro da Linha do Oeste”, onde participaram Nelson Oliveira, engenheiro civil, autor do Estudo “Linha do Oeste: Diagnóstico e Proposta para a sua Viabilização”, Rui Raposo, da Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste, o anfitrião Paulo Inácio, presidente do Município de Alcobaça, além de vários presidentes da Câmara da região, como Jorge Barroso, Raul Castro, Narciso Mota, Fernando Costa. António José Correia, João Ataíde (Figueira da Foz) e João Paulo Barbosa de Melo (Coimbra), além de Humberto Marques (vice-presidente da Câmara Municipal de Óbidos) e dos deputados da Assembleia da República Bruno Dias (PCP), Manuel Isaac (CDS) e Paulo Batista Santos (PSD), entre outros.

   O encontro surgiu num momento em que empresários, autarcas e cidadãos unem esforços contra o encerramento da Linha do Oeste, nomeadamente o fim anunciado do serviço de transportes de passageiros. Além da manutenção de todas as valências da Linha do Oeste, multiplicam-se as vozes em torno da beneficiação deste eixo ferroviário, através de investimentos que consagrem uma ligação eficiente à linha do norte. No centro do debate estiveram temas como a reconversão da linha, as apostas na sua rentabilidade e a importância do serviço público prestado a uma vasta região. A Linha do Oeste serve um território com grande importância na indústria, na agricultura e no turismo. 
   
   Segundo Nélson Oliveira, o objetivo do estudo é “fomentar a dúvida sobre o encerramento do transporte de passageiros acima das Caldas da Rainha; demonstrar que a baixa procura se deve à deficiente política comercial do operador; apresentar propostas de fácil implementação que permitam um aumento da quota de mercado; apresentar propostas que permitam melhorar a utilização e reduzir os custos de exploração”, explicou.

   Relativamente às conclusões que retirou, Nélson Oliveira referiu que esta é “uma das zonas mais densamente povoadas do País e com elevada taxa de crescimento”, com uma população de 1,2 milhões de habitantes, realçando ainda a “importância do Oeste como centro turístico e o destaque que a linha poderá ter ao articular-se com esta economia”. O responsável pelo estudo revelou ainda que “a Linha tem as suas características técnicas em boas condições e sem limitações significativas a nível de infraestrutura”, destacando ainda a sua importância “do ponto de vista social”.

   O autor do estudo Linha do Oeste: Diagnóstico e Proposta para a sua Viabilização criticou o facto de não haver “ligação direta para Coimbra, tem que passar pela Figueira da Foz. No entanto, a oferta rodoviária é cinco vezes maior para Coimbra do que para a Figueira da Foz”, pelo que é necessário investir neste ponto, além de ser “necessária uma maior articulação entre os transportes ferro e os rodoviários”, salientou. Nélson Oliveira referiu ainda que a questão principal “é a da desadequação dos horários. É importante adequar os horários rapidamente. Desde que haja horários adequados é mais rápido ir de Caldas da Rainha para Sintra de comboio do que de carro”, salientou.

   Para o engenheiro, “o troço que se pretende encerrar é o que tem tido mais crescimento desde 2005” e considera mesmo que “mantendo-se a linha aberta para mercadorias, o custo para o transporte de passageiros é marginal”. O responsável pelo estudo referiu como propostas para a viabilização da Linha do Oeste, os seguintes pontos: privilegiar Coimbra como origem e destino dos serviços no troço Norte da Linha do Oeste; integração da oferta comercial a Sul e Norte das Caldas da Rainha; correção das distorções de tarifário; articulação dos serviços ferroviários com os rodoviários; e promoção e divulgação dos transportes ferroviários.

   Por sua vez, Paulo Inácio defendeu que a Linha do Oeste pode vir a ser “uma aposta de desenvolvimento numa região que tem um potencial enorme”, uma vez que “os estudos demonstram que devemos tratar já da optimização dos meios”. Segundo o autarca de Alcobaça “não estamos a exigir o outro mundo, estamos a exigir que se pare para pensar”, uma vez que “temos uma região quase ímpar no contexto nacional”, pelo que “importa aprofundar o contexto da ligação interregional”, uma vez que “as realidades urbanas de Torres Vedras e Coimbra não ficam a dever nada a Lisboa”.

   Paulo Inácio referiu ainda que no caso de Alcobaça, e se a Linha permanecer aberta a passageiros, a autarquia está disponível para assegurar uma melhor articulação de transporte entre a Estação de Valado dos Frades e a cidade de Alcobaça, para garantir a viabilidade desta Linha, alicerçada no contexto da ligação inter-regional. O edil lembrou que “ainda recentemente a Câmara conseguiu alargar os transportes na Benedita sem custos adicionais, podendo esta ser uma solução também para o Valado, mas se houver custos a autarquia também cá estará para estudar e resolver o assunto.”

   Em termos turísticos, Paulo Inácio lembrou a especificidade de São Martinho do Porto, que “permite que as pessoas possam vir de Lisboa ou de outras cidades e sair do comboio a 50 metros da praia”, facto quase “único no País”.

   Por seu turno, Fernando Costa sublinhou que este é “um assunto que merece unanimidade pelos distritos de Lisboa, Leiria e Coimbra” e o estudo reúne a “unanimidade de todas as forças políticas representadas no parlamento”. O presidente da Distrital do PSD recordou ainda que “o distrito de Leiria tem neste momento vários membros do Governo eleitos por Leiria e desejo que estejam tão solidários para esta causa como nós, autarcas.”

   Fernando Costa alerta que o encerramento da Linha do Oeste terá implicações no turismo e no tráfego automóvel da capital, pois “se esta linha terminar, Lisboa vai levar com centenas de autocarros e milhares de carros que vão provocar o congestionamento da cidade.”

   O autarca caldense sustenta que se “para se manter a linha é preciso 25% de frequência de passageiros e temos 19%, bastava que se substituíssem as atuais carruagens por novas que ultrapassaríamos logo os 25%.” Para Fernando Costa, o “estudo demonstra que a Linha do Oeste pode ter condições”, adiantando que “o estudo é o bolo e a cereja em cima do bolo é a parte económica. Temos de facilitar o acesso às pessoas, através da maior articulação de transportes e criação de passes”, concluiu.

   Por seu turno, Rui Raposo, da Comissão para a Defesa da Linha do Oeste, apontou a “importância da linha do ponto de vista social e económico” e admitiu que “é possível e indispensável concretizar o projecto de modernização e rentabilização da Linha”, uma vez que eliminar o transporte de passageiros “é trazer novos problemas do ponto de vista económico e social, e que pode levar à perda de postos de trabalho, uma vez que as pessoas ficam impossibilitadas de se deslocar para os empregos. O ativista classificou ainda o estudo de Nélson Oliveira como “um conjunto de medidas de emergência para salvar a Linha do Oeste do seu encerramento.”

   João Ataíde, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, realçou a importância da requalificação da Linha, e mostrou estar de acordo com uma linha até Coimbra, se “isso vier valorizar a Linha”, uma vez que considera que “a Linha do Oeste é uma alternativa séria e sólida à Linha do Norte que está saturada”. Por sua vez, João Paulo Barbosa de Melo, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, enfatizou a importância da Linha do Oeste do ponto de vista social e defendeu a sua extensão até Coimbra, acreditando que “seria uma mais-valia.”

   Por seu turno, Raul Castro adiantou que Leiria tem excelentes acessos rodoviários, mas “está-se a agravar a questão ambiental, uma vez que o aumento do número de veículos é muito elevado, daí a importância da Linha para a cidade”, e garantiu que, assim como em Alcobaça, “já estamos em Leiria a conversar com a RodoTejo no sentido de garantir um transporte da estação para o centro da cidade”.

   Também Jorge Barroso garantiu que “a Câmara Municipal da Nazaré irá proporcionar o transporte desde a estação de Valado dos Frades até à Nazaré, se lhe for permitido do ponto de vista burocrático”, realçando a importância da linha do ponto de vista social, económico e turístico para o concelho.

   Por seu turno, Humberto Marques referiu que foram os “erros administrativos e de gestão nos conduziram a esta situação”, pelo que “é necessário apurar responsabilidades.” Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Óbidos, com o encerramento da Linha do Oeste “não é só o Oeste que perde, é o País que perde.”

   Em contracorrente, Domingos Carvalho, deputado municipal de Leiria, revelou ser a favor da decisão do Governo de encerrar a Linha. O deputado quis “felicitar o Governo pela decisão de encerrar esta linha com os horários que tem e as condições que tem, porque nos acordou e nos fez manifestar”, uma vez que “manter esta linha como está, não faz sentido.” O deputado do CDS salientou não ser contra o comboio, mas “é importante reflectir se vale a pena continuar com esta linha com as condições que tem”, questionou.

    Bruno Dias, deputado comunista na Assembleia da República, anunciou que o PCP vai apresentar uma proposta para que este estudo possa ser levado ao conhecimento dos deputados da Assembleia da República e adiantou que “se muitas das soluções aqui apresentadas já eram do conhecimento do Poder Central há 2 ou 3 anos, então há muitas explicações a dar”. Em sintonia, o deputado do CDS Manuel Isaac, protestou porque “todos os estudos que a CP fez foi para acabar com a Linha do Oeste e não para a tornar rentável.”

Por sua vez, Paulo Batista Santos, deputado do PSD, referiu que “estas propostas são conhecidas há muito tempo pela CP e pela REFER e, por incompetência ou incoerência, não foram postas em prática.” O deputado do PSD adiantou que “a decisão está errada, o Governo decidiu com base num estudo da CP errado”, pelo que “tudo faremos para resolver esta questão e manter a linha do Oeste aberta para passageiros”.
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12junho2012
 A luta pela Linha do oeste ao serviço das pessoas e da região continua amanhã: 12junho2012. 21h.Caldas da Rainha

SESSÃO PÚBLICA EM DEFESA DA LINHA DO OESTE
12 DE JUNHO, 21.00 horas
Junta de Freguesia de Nª.Sª.do Pópulo
Caldas da Rainha
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10fev2012
 Nós queremos a Linha do oeste ao serviço das pessoas e da região1 reportagem exemplar!
Carlos Cipriano explicita...
http://www.youtube.com/watch?v=ucJjxJ66rf4#t=24m5s
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amanhã no Terreiro do Povo a Irina vai rELEVAR esta luta!!
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27noVEM2011
Clube de entusiastas da ferrovia e 1 Conversa Pública a agendar...
via Maria Silva:
http://cecferro.com.sapo.pt/actualidades.htm

Pedro Penteado está disponível para tratar a Linha do Oeste:
" merecia uma Jornada multidisciplinar (História, Economia, Turismo...) para a colocar na ordem do dia dos debates e até das políticas públicas de transportes."
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12fev2016
INACEITÁVEL QUE SEJA SÓ ATÉ ÀS CALDAS!!!












Investimento de 2,7 mil milhões na ferrovia privilegia mercadorias


Nos próximos seis anos quase metade das linhas férreas do país vão entrar em obras, mas a lógica é privilegiar as mercadorias. Linha de Cascais e parte das do Oeste e Douro ficam de fora.
https://www.publico.pt/economia/noticia/investimento-de-27-mil-milhoes-na-ferrovia-privilegia-mercadorias-1723169
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30dez2015
http://defendelinhaoeste.blogspot.pt
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30 DEZEMBRO 2015


IMPÕE-SE O INVESTIMENTO NA MODERNIZAÇÃO DA LINHA DO OESTE

As notícias vindas a lume sobre o eventual adiamento, por parte da Infraestruturas de Portugal, do projecto de modernização da Linha do Oeste, incluído no Plano Estratégico dos Transportes (PET), vem lançar acrescidas preocupações sobre o futuro deste eixo ferroviário, de importância estratégica para o desenvolvimento económico e social da região do Oeste e para a melhoria das condições de vida das populações.

O quadro político criado com os resultados das Eleições Legislativas, conduziram o País a uma realidade que poderá criar uma nova oportunidade para a Linha do Oeste, de modernização e consequente requalificação.

Sucessivos governos votaram ao esquecimento a Linha do Oeste, no quadro de uma política de secundarização da ferrovia nacional. A degradação deste eixo ferroviário só não chegou tão longe, graças à luta travada pelas as populações, autarcas, deputados - nem todos! – associações e esta Comissão.

O Plano Estratégico dos Transportes aprovado pelo governo PSD/CDS, incluía um projecto de modernização parcial da Linha do Oeste, ainda assim de longínqua e duvidosa concretização.

Com a nova realidade política, consideramos existirem condições para que o PET seja alterado, de modo a que o transporte ferroviário de passageiros e de mercadorias seja efectivamente considerado estratégico e subsequentemente se concretize a modernização da Linha do Oeste, com:

  • a sua electrificação;
  • a automatização da sinalização;
  • a duplicação da via;
  • o incremento do número de composições;
  • e a adequação dos horários às necessidades das populações;
  • o aumento do conforto do material circulante e das estações;
  • e a definição de um plano de articulação regional de transportes colectivos de passageiros.

A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste considera imperioso que o Governo intervenha no sentido de ser concretizada prioritariamente, entre outros projectos na ferrovia nacional, a modernização da Linha do Oeste, pelo que solicitou já ao Secretário de Estado dos Transportes, uma reunião para apresentar as preocupações e exigências quanto ao presente e ao futuro da Linha.

Consideramos que importa continuar a desenvolver todas as acções de ordem institucional e popular, que visem garantir a modernização e a requalificação da Linha do Oeste.


23 AGOSTO 2015


QUANTAS MAIS TRAGÉDIAS SÃO PRECISAS PARA MODERNIZAR A LINHA DO OESTE?










A muito recente ocorrência de um acidente na passagem de nível de Dois Portos, na Linha do Oeste, que envolveu uma viatura ligeira e um comboio, com consequências muito trágicas, conforme o noticiado, realçam a urgente necessidade de concretizar a modernização da Linha do Oeste.

Este processo, na opinião da Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste, também passa pelo desnivelamento dos cruzamentos da Linha com as rodovias, em particular, as de maior fluxo de tráfego rodoviário, como é o caso da passagem de nível onde agora ocorreu o acidente.

Contudo, o actual governo, tal como os que o antecederam, continua a apostar em investimentos na ferrovia que nada têm a ver com a consolidação e modernização da Rede Ferroviária Nacional, ao serviço dos interesses do País e das populações.

Optando antes por concretizar projectos que satisfazem apenas os interesses do grande capital internacional, como o do "tgv" Sines-Caia, adiam as modernizações na Linha do Norte e na Linha do Oeste e a reabilitação de outros troços ferroviários de importância determinante para as populações e o desenvolvimento regional e local, ao mesmo tempo que não fazem quaisquer investimentos em material circulante, com consequências negativas em matéria de segurança e de conforto para os utentes.

No caso concreto da Linha do Oeste, impõe-se a aprovação de um plano de modernização, cujo início de concretização deverá acontecer em prazos mais exactos e inferiores aos anunciados pelo governo e que deverá ir para além da electrificação e automatização do troço entre Caldas da Rainha e Meleças.

É preciso electrificar e duplicar a Linha do Oeste, entre Meleças e Louriçal; implementar horários adequados às necessidades das populações e articulados com os transportes rodoviários de passageiros; modernizar o material circulante; reabrir estações encerradas e dotar todas as estações de conforto e informação em tempo sobre a circulação de comboios.
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18ag2014
ex-postagem oito mil quinhentos e oitenta e três
 Linha do Oeste tem obras em 2016?
E o perigo da fusão das Estradas de Portugal com a REFER???
O conflito d'interesses... As auto estradas a comeptirem, como até aqui, contra a ferrovia!!!
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Opiniões no face 25ag2014
  • Bruno Januario Todas as tentativas serão furadas, pois a linha está velha e mal estruturada das Caldas para cima. Não serve Alcobaça nem Nazaré, não serve qualquer empresa, não serve Leiria e isso condiciona qualquer tentativa. Eu que vou para Leiria ponderei em ir de comboio, além de horários desajustados para quem trabalha, tenho de ir de carro até ao valado, comprar bilhete ida e volta ~16€, chego a Leiria e ainda tenho de apanhar a urbana para ir até Leiria ... Conclusão, 20€ não chegam ... Obrigado CP mas vou de carro ...
  • Rogério Manuel Madeira Raimundo bem sei...neste momento, que eu saiba, só os cimentos da Maceira têm muita utilização da Linha via estação de Martingança...
  • Mário Martins Bernardes A ideia é mesmo inverter essa situação... Requalificar a linha e melhorar a oferta. A linha do Oeste tem muito para oferecer. Ligação Caldas-Lisboa, Leiria-Lisboa, acesso às praias, com especial vantagem para a nossa SM do Porto. Tem muito potencial turístico e varre uma das zonas mais povoadas do país. Dá acesso à capital, à Figueira e até Coimbra, e une capitais de distrito. Atravessa zonas industriais importantes como Pataias, Maceira, Marinha Grande, Lavos...
    Agora, para que as coisas funcionem é preciso é fazer bem...
    Para que sirva Alcobaça e Nazaré é também preciso empenho destas duas autarquias para que se criem ligações entre estas duas localidades e o Valado, sincronizadas com o horário dos comboios...
  • Rogério Manuel Madeira Raimundo Mário: estive numa reunião com 1 especialista em ferrovia...sugeriu a solução Tram-train Alcobaça.Valado. Nazaré...devíamos debater estrategicamente o futuro...
  • Rogério Manuel Madeira Raimundo 
    • Vou colocar as vossas opiniões na postagem...
      8 min · Gosto
    • Mário Martins Bernardes Seria optimo Rogério, mas para funcionar é preciso que se pense de uma forma global. Alcobaça é uma cidade pequena e por si só não justifica tal solução que apresenta custos elevados de manutenção.
      Para funcionar é preciso um projecto bem mais ambicioso que inclua:
      - Tempos de viagem competitivos entre Alcobaça e Lisboa 
      - Ligação directa a Coimbra (estudantes)
      - Ligação aos comboios que seguem para o norte e em especial Porto
      - Rentabilização turística, com divulgação e criação de roteiros (1 day visit) a serem apresentados em Lisboa. Deste modo tirar partido do elevado número de turistas que visitam a Capital e que possam dar uma escapadela desde Lisboa até Alcobaça/Nazaré
      - Turismo de praias, fazer a ligação de cidades como Coimbra, Leiria, Marinha Grande, Caldas até à Nazaré
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Via Diário de Leiria

Estudos para modernizar linha do Oeste são "boa notícia"

A Refer foi autorizada a modernizar quatro linhas ferroviárias, entre as quais a do Oeste. o que, para o presidente da Nerlei, Jorge Santos, “é uma boa notícia”
Edição de: 

O presidente da Nerlei – Associação Empresarial da Regiãode Leiria disse na sexta-feira ser uma “boa notícia” a elaboração dos estudos para a requalificação da linha fer­­roviária do Oeste, mas notou ser necessário executar os investimentos que deles resultem.
Autor da Imagem: 
LFC/Arquivo
“Para a Nerlei, sempre foi um anseio a modernização da linha do Oeste para estar ao serviço das pessoas e das empresas”, afirmou Jorge Santos, salientando que é necessário trabalhar “pa­ra depois concretizar os investimentos” desses projectos.
O Diário Económico revelou nesse dia que a Refer foi autorizada a modernizar quatro linhas ferroviárias, entre as quais a do Oeste. O jornal teve acesso às portarias, a publicar hoje em Diário da República, nas quais os ministérios das Finanças e da Economia autorizam a empresa a realizar as despesas de investimento para avançar com os projectos de modernização das linhas ferroviárias do Norte, Douro, Minho e Oeste.
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Via gazeta das caldas:

Refer diz que obras de modernização da linha do Oeste começam em 2016

-> Publicado a 14 de Agosto de 2014 . Na categoria: Destaque Economia Painel . Seja o primeiro a comentar este artigo.

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2013-09-06-18.58A primeira fase da modernização da linha do Oeste (que inclui a sua electrificação e instalação de modernos sistemas de sinalização) ainda está a ser preparada no papel, só devendo haver obras no terreno em 2016.
Essa fase inclui o troço Meleças – Caldas da Rainha, ao qual se seguirá a parte norte até Louriçal.
Segundo a Refer, os troços modernizados serão colocados ao serviço de forma progressiva, sendo que a conclusão dos trabalhos deverá terminar até ao final do Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020.
No início de Agosto o presidente da distrital de Leiria do PSD, Fernando Costa, disse à Gazeta das Caldas que “a Secretaria de Estado dos Transportes já pediu à Refer a elaboração do projecto para remodelação da Linha do Oeste”, considerando esta informação, dada pelo secretário de Estado, Sérgio Monteiro, “uma excelente notícia”.
No entanto, segundo Gazeta das Caldas apurou, o desenvolvimento do projecto estava já a decorrer normalmente e assim continuou, de acordo com o planeamento macroeconómico da Refer.
O também ex-presidente da Câmara das Caldas diz estar “mais seguro” de que a modernização vai avançar, na sequência do interesse demonstrado pela tutela durante uma reunião que teve lugar em 29 de Julho na Secretaria de Estado dos Transportes e no qual estiveram presentes autarcas de Óbidos, Alcobaça e Batalha, para além dele próprio.
Fernando Costa acredita que a obra de modernização irá decorrer nos prazos previstos até 2020 e destacou o empenho de Sérgio Monteiro no que respeita à requalificação da Linha do Oeste, mas garante que irá “manter a pressão” e acompanhar todo o processo.
Nesta reunião foi também abordada a necessidade de fazer um conjunto de reparações em estradas do distrito, no valor de 30 milhões de euros. Entre elas estão a estrada que liga Caldas da Rainha a Alcobaça e a de S. Mamede ao Bombarral.
Fernando Costa convidou ainda o secretário de Estado dos Transportes para um debate a ter lugar no distrito sobre a rede viária e ferroviária, em data a agendar, tendo já obtido a confirmação da sua presença.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetacaldas.com
Carlos Cipriano
cc@gazetacaldas.com
CP insiste nos mesmos erros para assassinar a linha do Oeste
Sábado, 9 de Agosto de 2014. Nas estação das Caldas, o comboio para S. Martinho do Porto, que tem como destino final Coimbra, está na linha número 3. Parte às 16h10. De Lisboa vem um comboio que chega às Caldas às 16h09.
Tudo indicaria que a composição deveria ser a mesma, isto é, que o comboio que vem de Lisboa deveria prosseguir para Coimbra, evitando o incómodo do transbordo aos passageiros.
Mas o bom senso não parece morar em quem tem por dever gerir a linha do Oeste. A automotora que vem de Lisboa chega às Caldas na linha um e os seus passageiros que seguem para norte são obrigados a mudar para a composição que está na linha 3. Vêem-se pessoas idosas carregadas com sacos. Vêem-se famílias com crianças e a respectiva bagagem. Vêem-se estrangeiros de mochila às costas a fazerem um transbordo que não entendem.
Às 16h10 o comboio com destino a Coimbra põe-se em movimento. Mesmo à hora. Mas – helas! – anda, muito devagarinho, 100 metros e pára para abastecer. Pela janela os atónitos passageiros assistem à operação. Um depósito já está cheio. A automotora recua mais dois metros. O segundo reservatório enche-se. Depois a composição volta à plataforma da estação para receber ordem de partida. Ao todo foram dez minutos perdidos. A essa hora já deveria ter passado S. Martinho do Porto.
Em oito minutos o comboio chega á praia. Na avenida marginal as filas de carros chegam até Salir do Porto. O trânsito está parado nos dois sentidos. Pelos vistos, e apesar do atraso, chega-se mais depressa de comboio das Caldas a S. Martinho do que se demora a entrar de carro na vila balnear. Só a CP não percebe que tem ali um potencial de mercado que não sabe aproveitar criando um serviço de Verão, com uma elevada frequência para aquela praia.
Nas Caldas da Rainha, entretanto, aos fins-de-semana, os comboios continuam a abastecer à hora em que deveriam estar em andamento. E mantêm-se os transbordos só porque está estabelecido pela Santa Incompetência que os comboios vindos do Norte e do Sul devem voltar para trás quando chegam às Caldas em vez de prosseguirem viagem, evitando rupturas de carga.
Tudo indica que o serviço da CP no Oeste é feito de acordo com as necessidade técnicas (de rotação de material) e não com as necessidades dos passageiros.
Gazeta das Caldas questionou a CP sobre esta situação, tendo recebido a seguinte resposta:
“O modelo comercial e operacional implementado na Linha do Oeste não prevê roturas de carga na estação de Caldas da Rainha, tendo mesmo sido construído com esta premissa tanto no que diz respeito aos Horários como à Rotação do Material Motor.
O que tem sucedido nas últimas semanas é um excesso de imobilizações relativo ao material automotor em circulação na Linha do Oeste que, em conjunto com o incremento do número de passageiros para a Praia de São Martinho do Porto (originando reforços diários a comboios), provoca desajustes na rotação que, para serem minimizados, têm vindo a originar o dito transbordo em Caldas da Rainha.”
Carlos Cipriano
cc@gazetacaldas.com
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30ouTUbro2013

É URGENTE A MODERNIZAÇÃO DA LINHA DO OESTE


O trágico acidente registado ontem na Linha do Oeste, na passagem de nível do apeadeiro do Bouro, próximo das Caldas da Rainha, em que perderam a vida duas pessoas, vem salientar, da pior forma, a urgente necessidade de ser acelerado pelo Governo/CP/REFER, o processo de modernização deste troço ferroviário, quer no que toca ao material circulante, quer às infraestruturas.

Só a incúria e o premeditado esquecimento a que tem sido votada, ao longo dos anos, a Linha do Oeste, são responsáveis por mais estas duas mortes, numa linha ferroviária onde o cruzamento desnivelado deveria prevalecer, em detrimento das passagens de nível, ainda para mais sem guarda.

A Comissão para a Defesa da Linha do Oeste reafirma a necessidade de ser aprofundado o processo de modernização deste importante troço ferroviário, sendo definido para o mesmo um projecto suficientemente financiado que permita fazer do transporte ferroviário na região e entre regiões, uma alternativa válida de mobilidade para as respectivas populações.

As medidas recentemente tomadas no sentido da melhoria dos horários e de uma maior correspondência com as necessidades dos utentes e que resultaram da persistente luta de autarcas, agentes económicos, utentes e populações em geral, são ainda um passo insuficiente para garantir o futuro da Linha do Oeste.

A Comissão para a Defesa da Linha do Oeste dirige publicamente à família das vítimas do acidente, as mais sentidas condolências.

Caldas da Rainha, 30 de Outubro de 2013

A Comissão para a Defesa da Linha do Oeste
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via Bola:http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=437337
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10seTEMbro2013

neste dia: Paulo Inácio concordou, ontem, que o apeadeiro da Cela fechasse...A CDU discorda!!! A CDU acha positivo que a luta tenha conseguido que o governo CDS:PSD tivesse recuado no fim dos comboios de passageiros a norte das Caldas da Rainha...Há que continuar a luta..

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21maio2013.
ex-postagem seis mil quinhentos e oitenta e três
 A Linha do Oeste urge ser qualificada...Depois da luta por manter passageiros a norte das Caldas...
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na reunião de câmara de 27 de maio intervim:
Presidente da Câmara, Dr. Paulo Inácio abriu os trabalhos dando algumas informações:
1. Esteve numa reunião com deputados, autarcas...Linha do oeste...Vai haver duplicação de respostas para Caldas/Coimbra...Mantém-se as que existemd e Caldas para lisboa...Vai haver uma locomotiva para São martinho do Porto na época de Verão...
A electrificação da Linha só com candidaturas a fundos europeus...200 milhões de euros
As câmaras vão cooperar com os transportes coletivos para abastecer de passageiros as principais estações de caminho de ferro?
Acho que a câmara deve pressionar a também haver mais e melhores combóios para Lisboa.

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Abastecer as estações com carreiras vai-vém...
Parques de estacionamento com guarda perto das estações...Vi em Bruges milhares de bicicletas...
Qualificar via e automotoras...
Projetar troços alcobaça.Valado.nazaré...ver solução que permita fazer alcobaça.nazaré mas possa entrar na linha do Oeste...Reunir fundos para essa obra intermunicipal...
Integrar, se possível, com o projeto Beira Alcoa...
via cister.fm
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1ª página do DLeiria 28maio2013

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via tintafresca.net 28maio2013
Novas alterações devem entrar em serviço em julho
    Comboios da Linha do Oeste passam a fazer
    ligação direta a Coimbra
           

    Fernando Costa, Manuel Queiró e Raul Castro
       Os autarcas da região Oeste e o presidente da CP – Comboios de Portugal, E.P.E., Manuel Queiró, reuniram no dia 27 de maio, no Auditório do Edifício NERLEI, e chegaram a acordo quanto ao futuro modelo de exploração da Linha do Oeste, impedindo assim o seu encerramento. As autarquias passam a colaborar com a CP em termos logísticos, promovendo as ligações rodoviárias entre as estações e os núcleos urbanos, criando parques de estacionamento junto às estações e publicitando os novos horários. Preços e horários passam a ser competitivos com os transportes rodoviários e as ligações diretas a norte passam a ter como destino Coimbra, em detrimento da Figueira da Foz, respondendo assim à procura dos passageiros.

       O presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, agradeceu o empenho de todas as partes, um esforço conjunto que permitiu a conciliação dos interesses das autarquias, dos passageiros e da CP. “A Linha do Oeste não vai fechar, vai ter melhorias e, por isso, é um motivo de satisfação pelo bom senso da CP e também do secretário de Estado dos Transportes, que mostrou abertura com todas as instituições do Oeste”, referiu Fernando Costa.

       Contudo, o autarca entende que “há melhorias a introduzir. Entendemos que é importante a eletrificação da Linha do Oeste. Em vez de TGV, a eletrificação é necessária no futuro, logo que possível.”

       Para já, “nós, municípios, vamos aceitar o repto que a CP hoje nos fez de colaborarmos na publicitação dos novos horários, de colaborar nos objetivos de angariação de clientes para a linha de caminho-de-ferro, que é preferível em termos de economia nacional".

       "Vamos colaborar na criação de melhores transportes urbanos até às estações e vamos também colaborar, em alguns casos, na construção de parques de estacionamento perto das estações, por forma a que o utente possa deixar aí o seu veículo”, anunciou Fernando Costa.

       "Por sua vez, Manuel Queiró anunciou que as partes tudo irão fazer para que este modelo entre em funcionamento em meados do mês de julho. “Vamos começar a trabalhar a partir de hoje, em que houve um consenso à volta da solução alternativa ao encerramento da Linha. A Linha vai funcionar, vai tentar transportar mais passageiros, com menos custos. É isso que se deve exigir. Um serviço mais eficiente, mais próximo das populações, e que melhor as sirva, em colaboração com as autarquias e os protagonistas locais”, adiantou.

       O presidente da CP – Comboios de Portugal, E.P.E. espera que este modelo de exploração possa ser a solução para os dias de hoje sem prejuízo de vir a melhorar. “Iremos ter comboios mais rápidos e mais baratos nos percursos concorrentes com o rodoviário, para que os passageiros tenham agora uma alternativa, e possam escolher o comboio quando ele se revelar mais cómodo, mais confortável, mais adaptável às suas possibilidades financeiras. Nos sítios onde se impõe serviços de proximidade, de percursos pequenos, vamos recolocar o número de comboios para que as pessoas tenham um serviço melhor, nomeadamente na parte Sul da Linha do Oeste”, anunciou.
      
       Com este acordo, “esperamos demonstrar ainda este ano que este modelo é viável e que permite a continuação da Linha do Oeste. Os efeitos vão-se sentir a prazo, é com a habituação, com a manutenção dos horários, que as pessoas vão lentamente regressar ao ferroviário. Este é o modelo sustentável que temos que privilegiar em detrimento de uma excessiva utilização do rodoviário”, defendeu.

       Relativamente à eventual eletrificação da Linha do Oeste, “é uma medida que temos de colocar à tutela, para que nos planos de investimento da Refer sejam colocados e priorizados os investimentos que mais interessam às populações.”

       Manuel Queiró explicou que o comboio é um transporte de grandes massas que carece de condições para proporcionar o transporte de mais pessoas com menos custos, que seja competitivo com o modelo rodoviário. Para isso, há uma revisão de horários, paragens, rapidez e ainda ligações mais fáceis às estações, um trabalho que compete ás autarquias.

       O presidente da CP explicou que a estratégia da empresa passa por apostar numa oferta de viagens mais curtas no troço Sul e de ligações de longo curso no troço Norte. "Desta forma, iremos aumentar a competitividade. Ao fazê-lo teremos uma redução de custos na ordem dos 700 mil euros e, se houver um aumento de procura de mais de 10%, pode atingir valores entre os 800 e 900 mil euros".

       Manuel Queiró lembrou que, até agora, os resultados operacionais eram acentuadamente deficitários, com uma baixa procura no atual modelo de oferta regional. A esta realidade não é alheia a existência de estações ferroviárias distantes de alguns aglomerados populacionais, como Leiria, Nazaré e Alcobaça, e a oferta rodoviária frequente e rápida, que assegura o porta a porta e se assume como alternativa competitiva ao modo ferroviário.

       A CP admite a necessidade de melhorar a competitividade do comboio ajustando a oferta comercial e reduzindo o tempo de viagem, a necessidade de assegurar ligações diretas a Coimbra, principal polo gerador de viagens da zona Centro e a necessidade de criar enlaces entre o serviço urbano rodoviário e os comboios, com tarifário integrado, em estações com excentricidade face ao centro urbano

       Alterações à circulação dos comboios

       No atual modelo, no troço Norte Caldas da Rainha- Figueira da Foz, existe um comboio inter-regional em cada sentido, 3 comboios regionais em cada sentido e um comboio inter-regional Caldas da Rainha Coimbra. Passa a ter, por sentido, 3 comboios rápidos entre Caldas da Rainha e Coimbra e 3 inter-regionais Caldas da Rainha - Leiria

       Relativamente ao troço Sul – Caldas da Rainha Lisboa, circulam 2 regionais Lisboa -Caldas da Rainha (em cada sentido), 4 regionais Meleças (Sintra) - Caldas da Rainha (em cada sentido) e 4 Inter-regionais Lisboa - Caldas da Rainha (em cada sentido). Passa a ter, por sentido, 9 comboios regionais (4 Lisboa - Caldas da Rainha; 3 Meleças -Caldas da Rainha; 1 Meleças - Torres Vedras e 1 Torres Vedras - Caldas da Rainha)
       
       Procura atual

    A procura no troço Caldas-Figueira da Foz representa cerca de 25% do total da Linha do Oeste;

    O atravessamento da linha representa 2% da procura no sentido Lisboa - Figueira da Foz e 4% no sentido Figueira da Foz - Lisboa;

    O tráfego de passageiros com origem ou destino à Figueira da Foz representa 4% da procura no troço norte;

    O tráfego de passageiros com origem ou destino a Coimbra representa 13% da procura no troço norte;

    A procura registada nos 14 apeadeiros do troço norte, apenas com serviço RG, representa 6% da procura;

    Os comboios com partida de Lisboa e das Caldas cerca das 05h00 da manhã apresentam uma ocupação média inferior a 7 passageiros;

    Os últimos comboios do dia com partida cerca das 21h00 de Lisboa e das Caldas apresentam uma ocupação média inferior a 2 passageiros;

    As assinaturas vendidas são, na sua maioria, para percursos pequenos e no troço Norte para O/D servidas pela oferta rápida (IR).

       Novo modelo de exploração

    Melhorar a competitividade da oferta ferroviária na zona oeste do País face ao transporte rodoviário, individual e coletivo;

    Melhorar os resultados contribuindo para a sustentabilidade do transporte ferroviário;

    Considerar Coimbra como pólo gerador de viagens;

    Melhorar os enlaces, no Hub de Verride, entre a oferta Regional do Oeste e a oferta Urbana de Coimbra;

    Melhorar os enlaces, no Hub de Alfarelos entre a oferta Regional do Oeste e a Urbana de Coimbra, com a Regional e de Longo Curso na Linha do Norte;

    Melhorar os enlaces, no Hub de Coimbra-B, entre a oferta Regional do Oeste e a de Longo Curso;

    Incrementar soluções de mobilidade nas deslocações de proximidade.

       Alterações ao serviço

       Troço Norte

    Supressão dos comboios diretos na relação Caldas–Figueira, assegurando a ligação à Figueira através do enlace para a oferta urbana em Verride
    Procura de apenas 4% da registada no troço;
    Ligações diretas na relação Caldas-Coimbra (IR);
    Procura atual de 13% da registada no troço;
    Tempo de viagem (01h55) e preço (11,3€) competitivos face ao autocarro, uma vez que em transporte rodoviário o tempo de viagem é de 2h20 e o preço de 13,70€
    Ajustar a lei de paragens dos comboios à procura
    Procura registada nos 14 apeadeiros do troço norte, representa 6% da procura;

       Ligações entre Caldas e Leiria

    Paragem em todas as estações e apeadeiros, exceto Cela e Fanhais com procura muito residual;
    Preço (5,6€) e tempo (00h55) competitivo face ao autocarro;
    Um título de transporte único para enlace à oferta urbana rodoviária constituiria uma mais-valia.

       Troço Sul

    Criação de serviço único tipo RG na relação Caldas - Lisboa
    Comboios IR e RG competiam entre si;
    Supressão do comboio RG6400 e substituição por um novo comboio com partida de Torres Vedras às 06h16 e destino a Meleças‗ Ocupação média inferior a 7 passageiros;
    Supressão do comboio RG6401 e substituição por um novo comboio com partida de Torres Vedras às 06h27 e destino a Caldas - Ocupação média inferior a 7 passageiros;
    Supressão do comboio RG6410 com partida das Caldas às 21h19
    Ocupação média inferior a 2 passageiros;
    Supressão do comboio RG6411 com partida de Meleças às 21h09 e substituição por um novo comboio com partida de Meleças às 19h30 com destino a Torres Vedras - Ocupação média inferior a 2 passageiros;

       O papel das Autarquias

    Promover a complementaridade do transporte ferroviário com o transporte rodoviário, para que este exerça as funções de distribuidor/colector;
    Melhorar as acessibilidades às estações e os interfaces com o modo rodoviário individual e coletivo;
    Envolvimento com a solução, enquanto promotores da utilização e da sustentabilidade do Transporte Ferroviário.

       Mónica Alexandre
    28-05-2013

    LINHA DO OESTE PARA A MANTER VIVA É PRECISO REQUALIFICÁ-LA!


    COMISSÃO PARA A DEFESA DA LINHA DO OESTE
    Comunicado
    Linha do Oeste PARA A MANTER VIVA É PRECISO REQUALIFICÁ-LA!
    O anúncio feito pelo Secretário de Estado dos Transportes de que o Governo pretende reconsiderar a decisão de suprimir o transporte de passageiros a norte das Caldas da Rainha, merece da parte da Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste, o seguinte comentário:
    1. A ser concretizada esta intensão, tal representa uma vitória de todos aqueles que coerente e persistentemente têm vindo a lutar pela requalificação da Linha e contra a supressão dos combóios de passageiros no troço entre as Caldas e a Figueira da Foz;
    2. Significa também que vale a pena lutar e que sem essa luta, a concretização do objectivo mais nobre de defesa da Linha do Oeste e da sua requalificação, jamais será alcançado.Uma luta que deve continuar a envolver as populações em geral, os utentes, mas também autarcas e agentes económicos, sociais e culturais;
    3. Tal intensão, vem confirmar que os pressupostos em que assentou a decisão do Governo, de suprimir o transporte de passageiros no troço a norte das Caldas da Rainha, contidos no Plano Estratégico de Transportes, aprovado em 2010, estavam errados e que ainda assim,por razões que se prendem com a opção de política estratégica de favorecimento do transporte rodoviário em detrimento do ferroviário, aquele insistiu na sua utilização;
    4. Não basta anunciar que não será suprimido o transporte de passageiros no troço a norte das Caldas da Rainha. É preciso garantir que não se volte a repetir o ciclo de supressões diárias de combóios de passageiros, seja no troço a norte ou a sul das Caldas da Rainha, como aconteceu ao longo dos últimos doze meses;
    5. Para que a Linha do Oeste tenha futuro e para que este seja de contributo para o desenvolvimento económico e social dos territórios e das populações que influencia, é necessário que definitivamente seja definido e concretizado o plano para a sua modernização.A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste continua a aguardar resposta ao pedido de reunião que endereçou ao Secretário de Estado dos Transportes, em Março passado, para analisar a situação presente e futura da Linha do Oeste.
    Caldas da Rainha, 20 de Maio de 2013
    A Comissão para a Defesa da Linha do Oeste
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    3fev2012
    ex-postagem cinco mil quatrocentos e trinta e oito
     Hoje há luta em várias estações da Linha do oeste. Dorlei do PCP e Uma opinião saída no Gazeta das Caldas de hoje:
    Foi aprovada resolução. Presidentes da Câmara e da Junta confirmaram que vão continuar a lutar. 40 pessoas!

    11 de Fevereiro - Manifestação - CGTP-IN

    via jornaldas caldas:

    Ações em defesa da Linha do Oeste

    A notícia no "jornal das Caldas"
    http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2012/01/25/vigilias-em-defesa-da-linha-do-oeste/

    Vigílias em defesa da Linha do Oeste

    A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste vai promover no dia 3 de fevereiro, pelas 18.00 horas, um conjunto de vigílias, em simultâneo, junto às estações do Bombarral, Caldas da Rainha, S. Martinho do Porto, Valado de Frades, Martingança, Marinha Grande e Leiria.

    Continua na ordem do dia, a possibilidade do encerramento do serviço de transporte de passageiros entre as Caldas da Rainha e a Figueira da Foz, apesar de o Governo ter adiado a medida, prevista inicialmente para o final do ano passado.

    A comissão considera significativas as conclusões do estudo da Plataforma, apresentado recentemente, já que “desmonta, por um lado, a argumentação do Plano de Transportes do Governo, para encerrar o serviço de transporte de passageiros entre as Caldas da Rainha e Figueira da Foz, e por outro, apresenta um conjunto de propostas quase sem custos, que poderão melhorar a qualidade dos serviços prestados aos utentes e, que a serem aceites pelo Governo e concretizadas pela CP, poderão contribuir para a manutenção do serviço de transporte de passageiros, no troço a norte das Caldas da Rainha, mas com influência positiva também a sul”.

    “Os preços dos transportes coletivos de passageiros, nomeadamente, ferroviários, vão aumentar no próximo dia 1 de fevereiro, em média 5%. Estes aumentos são tão mais inaceitáveis, no caso da Linha do Oeste, quando os serviços prestados aos utentes ficam muito aquém dos níveis de qualidade e eficácia exigíveis, em matéria de horários, duração das viagens e conforto do material circulante e estações. O próximo aumento dos preços é ainda um novo “empurrão” para afastar os utentes do transporte ferroviário, já de si sujeitos a um serviço de baixa qualidade”, considera a comissão.
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    Via gazeta caldas:

    Vigílias nas estações em defesa da Linha do Oeste

    Publicado a 3 de Fevereiro de 2012 .
       
    A Comissão para a Defesa da Linha do Oeste promove hoje, 3 de Fevereiro,  vigílias contra o fim do serviço de passageiros nesta via férrea,  agendadas para as estações de Bombarral (18h00), Caldas da Rainha (18h00), S. Martinho do Porto (17h45), Valado (17h45), Martingança (17h00), Marinha Grande (17h00) e Leiria (17h00).
    Entretanto terá sido entregue ao governo durante esta semana, já após o fecho da nossa edição, a versão definitiva do estudo sobre a linha do Oeste, que integra agora uma análise de custos, tornada possível depois do envio de mais informação por parte da CP. Segundo o seu autor, Nelson Oliveira, estes novos dados provam que a linha do Oeste se aproxima de níveis de sustentabilidade idênticos aos de outras linhas que se mantêm em funcionamento e sobre as quais não impende nenhuma ameaça de encerramento.
    A Rodoviária do Tejo iniciou na quarta-feira um novo serviço com seis carreiras rápidas em cada sentido entre Caldas e Leiria. Esta linha serve S. Martinho, Nazaré e Valado e o primeiro autocarro parte às 6h20, à mesma hora do primeiro comboio inter-regional para norte.
    C.C.

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    DORLEI/PCP – Investir na Linha do Oeste é desenvolver o País!

    Publicado a 3 de Fevereiro de 2012 
       
    É do domínio público que o actual governo PSD/CDS, ao serviço do grande capital e da “Troika” do FMI, BCE e EU, prevê o encerramento do serviço de passageiros na Linha do Oeste entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz.
    Esta medida, além de não se justificar, conforme o estudo já divulgado publicamente, é altamente lesiva dos interesses da região e a concretizar-se, vai prejudicar várias centenas de utentes, alguns dos quais podendo ver comprometido o seu posto de trabalho.
    É bom não esquecer que a requalificação e modernização da Linha do Oeste é um dos compromissos assumidos pelo Estado, nas contrapartidas pela não construção do novo aeroporto na Ota, fazendo parte integrante do Plano de Acção do Oeste.
    Também convém não esquecer as responsabilidades das várias administrações da CP e da Refer e dos respectivos Ministros da tutela que tudo fizeram para que esta via ferroviária se encontre no estado actual.
    Ultimamente, vários têm sido os autarcas, deputados, associações empresariais, movimentos e personalidades de toda a região, que se pronunciaram contra esta medida, defendendo a importância do transporte ferroviário, quer a nível económico e social quer ambiental.
    O PCP sempre defendeu e continua a defender a requalificação da Linha do Oeste, pelo que significa de mais valias económicas, decorrentes de um natural aumento do número de passageiros e mercadorias transportados, pelo maior bem estar para as populações que teriam à disposição um meio de transporte mais eficaz, confortável e mais barato e pela redução dos níveis de poluição, considerando a consequente redução do tráfego rodoviário.
    O PCP exige que os Autarcas e Deputados do Circulo Eleitoral de Leiria, que se têm manifestado em defesa da Linha do Oeste, sejam coerentes e contribuam para que não se concretize mais este atentado aos interesses económicos e sociais da região.
    O PCP, sempre ao lado dos utentes e das populações, tudo fará em colaboração com todos aqueles que defendem a Linha do Oeste, para que esta tenha futuro e seja um factor de desenvolvimento e progresso para a região.
    É preciso mudar de política para um futuro melhor!
    A DORLEI do PCP
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    Breve reflexão sobre a Linha do Oeste

    Publicado a 3 de Fevereiro de 2012 . 
       
    A linha do Oeste vai fechar?
    Acho que não, que não deve fechar. E são várias as razões que aconselham a não fechar. Vale a pena analisá-las, com o possível vagar.

    A economia

    De há uns anos para cá, o pensamento estratégico acerca do sistema ferroviário português tem tido, entre outras, três linhas dominantes: reduzir pessoal, encerrar linhas de fraco tráfego, investir numa rede de alta velocidade. E, graças a esta maneira de pensar, posta em prática, desapareceram centenas de quilómetros de via férrea – as extremidades das linhas do Minho, do Douro e de Guimarães, todas as linhas de via estreita do Nordeste Transmontano e da Terra de Basto, toda a Estrela de Évora, grande parte do complexo Vouga-Dão, ramais de Cáceres, Cantanhede, Aljustrel e Lousã. Nos últimos anos tudo isto desapareceu da paisagem sem que, aparentemente, a saúde financeira da operadora tenha melhorado significativamente. A explicação para este aparente insucesso parece simples – as linhas de fraco tráfego eram afinal linhas de escassa despesa porque a sua exploração já estava simplificada ao máximo.  Com o encerramento do troço superior da linha do Oeste e do troço final da linha do Alentejo irá certamente suceder o mesmo – perde-se a capacidade de angariar tráfego, ganha-se muito pouco, regride-se patrimonialmente.
    A solução preconizada para a linha do Oeste ainda é mais intrigante: de Caldas da Rainha para cima a linha fica aberta mas apenas para serviço de mercadorias.  O serviço de mercadorias tem, em termos de movimento, as mesmas exigências que o serviço de passageiros e essas decorrem do tipo de cantonamento e não do tipo de tráfego. O serviço de passageiros tem outra característica importante: dispensa estações guarnecidas porque a compra de bilhetes pode ser feita a bordo.
    O que custa caro numa linha de caminho-de-ferro é existir em condições praticáveis. Não se afigura, portanto, que acabar com o serviço de passageiros para Norte de Caldas da Rainha seja uma medida interessante do ponto de vista financeiro. E parece redutora, do ponto de vista comercial.

    As ligações

    Por outro lado, as hipóteses futuras de aumento de procura são numerosas e serão evidentes se forem corrigidas ambas as inserções, Norte e Sul, da linha do Oeste na restante rede. No extremo Norte, o término na Figueira da Foz é inadequado e impede a expansão fácil do serviço para o Norte do País, com ligações coordenadas em Coimbra-B ou mesmo, nada impede, com serviços directos da linha do Oeste para Porto, Braga, Guimarães ou uma qualquer estação na linha da Beira Alta – unindo assim as localidades mais significativas dos seis distritos litorais ou ligando o litoral ao interior.
    No extremo Sul, os actuais términos em Meleças ou em Entrecampos Poente são igualmente de evitar pelo alongamento dos tempo de percurso que originam; a partida de Santa Apolónia, com paragem nas estações centrais de Lisboa (Roma-Areeiro, Entrecampos e Sete Rios), já hoje parcialmente praticada, parece constituir uma boa solução. Na alternativa e se a linha de Cintura estiver saturada, o serviço do Oeste poderia voltar à estação do Rossio, onde esteve sedeado longos anos.
    Em contrapartida e para a Figueira da Foz, seria mais interessante esta localidade ser término de circulações directas para o Norte e não para o Sul: um serviço intercidades que ligasse a Figueira da Foz a Coimbra, Mealhada, Oliveira do Bairro, Aveiro, Estarreja, Ovar, Esmoriz, Espinho, Gaia e Porto e se prolongasse além – para terminar em Braga, Guimarães ou Régua – uniria os pólos mais significativos da Bairrada e do Baixo Vouga, aliviando a pressão na linha do Norte, podendo ainda ser coordenado com as circulações do Oeste. Este serviço já era considerado no Plano de Transporte de Passageiros da CP de Março de 1972, que não entrou em vigor. No fundo, o preceito que se quer pôr em prática é simples: aproveitar o efeito de rede para criar circulações de longo curso sem transbordo, que tornam atractivo o serviço ferroviário.
    A Linha do Oeste como alternativa
    Ligada em Coimbra B e a Santa Apolónia à linha do Norte, a linha do Oeste torna-se assim, além de uma linha que materializa o eixo funcional de uma região que abrange dois distritos, uma alternativa à linha do Norte – embora, infelizmente, de inferior qualidade porque as suas características e o seu actual equipamento reduzem dramaticamente as suas possibilidades. Via única (no Oeste) contra via dupla (no Norte), via não electrificada (no Oeste) contra via electrificada (no Norte), menores velocidades permitidas no Oeste do que no Norte, controlo de velocidade existente no Norte e inexistente no Oeste: a capacidade de resposta é consideravelmente menor mas, ainda assim, inestimável no caso de um corte de via que impeça ou estrangule o tráfego na linha do Norte.
    Mesmo em exploração corrente, o desvio de comboios não prioritários de mercadorias da linha do Norte para a do Oeste permitiria melhorar o diagrama da linha do Norte, resolvendo situações pontuais ou endémicas de falta de capacidade do eixo principal. A estação para proceder à articulação dos dois sub-sistemas até já existe – e é Alfarelos.  Para além destes casos, é de referir que, no Oeste, existem cimenteiras, fábricas de celulose e outras que podem aproveitar este canal para recepção de matérias-primas e escoamento de produtos acabados.
    Se a intenção estratégica vier a ser tornar semelhantes as duas linhas – o que seria, muito provavelmente, uma medida de grande interesse funcional – então  terá de ser considerada a atribuição progressiva dos indispensáveis investimentos que lhe têm sido reiteradamente negados.
    As malhas ferroviárias
    A questão da conservação de malhas ferroviárias tem sido subestimada, mas é de importância crucial numa exploração em rede de modernas características.  A malha do Norte Alentejo desapareceu com o levantamento das linhas da Estrela de Évora e as malhas do Baixo Alentejo e do Oeste desaparecerão se for por diante o encerramento dos troços Beja – Ourique e Louriçal – Caldas da Rainha. Por sua vez, a electrificação da linha da Beira Baixa quedou-se por Belmonte, a menos de 30 quilómetros do entroncamento na Guarda, o que representa uma dificuldade acrescida na exploração económica do conjunto e na gestão das rotações do material circulante. A própria malha de Cantanhede, não obstante ter um tráfego reduzido de passageiros, constitui uma reserva de exploração que será imprudente desprezar, dadas as dificuldades que podem ocorrer no sobrecarregado troço Pampilhosa – Alfarelos. A possibilidade de utilizar o caminho-de-ferro no transporte de mercadorias pesadas (como o carvão para a central termo-eléctrica do Pego) ou de mercadorias em regime de “just-in-time”, integrado em cadeias logísticas multimodais em geral muito exigentes, requer uma fiabilidade de exploração que uma rede arborescente e muito heterogénea nas suas características não garante.
    O turismo
    Ao que parece, uma das mais prometedoras vias para a recuperação económica que se deseja reside no turismo – talvez a mais estável e a mais consistente das nossas exportações. O turismo, para ter carácter de excelência, carece de ser diversificado e a fórmula “praia + aldeamento ”, que alimentou o Algarve nos fins do século XX, parece uma veia a esgotar-se. Por outro lado, a população está a envelhecer e o tipo de turismo que a terceira idade, nacional ou estrangeira, aprecia é outro, menos fatigante. A região Oeste oferece uma das panóplias mais variadas de atracções turísticas de todo o país – castelos, conventos, termas, praias, santuários, lagoas, florestas, arqueologia, minas abandonadas, portos antigos, grutas, gastronomia, variedade – situados ao longo de um eixo tradicional, definido e materializado.  O transporte ferroviário, pelas ligações de longa distância que proporciona, será sempre um bom vector de turismo, se for esclarecidamente apoiado nas suas estações de paragem por transportes locais coordenados e por agentes competentes e afáveis. E presta-se a fórmulas inovadoras: o exemplo próximo do Transcantábrico, um comboio turistico de alta qualidade que liga Santiago de Compostela a San Sebastian e cuja viagem dura 7 dias, sugere um modelo de utilização do comboio no turismo que entre nós foi simplesmente ignorado. Como sucedeu, de resto, com outras referências turísticas que o caminho-de-ferro estranhamente esqueceu ou enjeitou – o Alto Douro, Património da Humanidade, a marina de Vila Moura, os aeroportos internacionais,  a cidade santuário de Fátima, as termas do distrito de Vila Real, o encanto rural das vilas e aldeias da Região de Lafões.  O turismo de qualidade pode ser um excelente campo de expansão da actividade ferroviária e a Região Oeste tem um acervo de valores paisagísticos e patrimoniais que beneficiarão com uma presença activa de um caminho-de-ferro actualizado.
    As cidades
    Os censos de 2011 confirmaram aquilo que há muito se antevia: a população da cidade de Lisboa está cada vez mais reduzida e mais envelhecida e a bipolaridade funcional – emprego em Lisboa, residência na periferia – obriga a um número colossal de deslocações diárias de elevado custo, em preço e em tempo perdido. Uma das medidas mais interessantes para se contrariar esta tendência consiste em estimular o desenvolvimento de cidades de média dimensão onde a residência, o emprego e o lazer possam co-existir harmonicamente, onde as pessoas se conheçam, atributo importante na manutenção da indispensável coesão nacional, e onde as curtas distâncias entre os diferentes pólos de actividade permitam uma qualidade de vida que o sistema suburbano reiteradamente nega, cidades essas que deverão ser dotadas de bons meios de transporte na sua relação. Espaçadas ao longo do eixo central da região Oeste, as cidades de Torres Vedras, Caldas da Rainha, Alcobaça e Leiria, que não têm de ser construídas do nada porque já existem e têm história, tradição, estruturas consolidadas e uma cultura de séculos podem ter um futuro desempenho interessante, se forem interligadas por um eixo ferroviário de exploração actualizada – cómoda, frequente e discreta – que as ligue entre si e aos pólos nacionais de Lisboa e Coimbra.
    O futuro
    O nosso país dispõe de uma larga e recente rede de auto-estradas e de uma elevadíssima taxa de motorização – 537 carros por mil habitantes, o 12º valor mundial em 140 países – o que pode levar a pensar que os dias do caminho-de-ferro estão contados e que o discurso em torno dos atributos do sistema ferroviário é serôdio e romântico. Mas uma análise mais demorada talvez aconselhe outra postura. E isto por três particulares razões.
    A primeira decorre da observação em redor: todos os países de elevada taxa de motorização dispõem, em regra, de modernos, eficazes, alargados e, muito provavelmente, muito dispendiosos sistema ferroviários – como acontece com a França, a Itália, o Reino Unido, a Alemanha, a Holanda, a Dinamarca e até com os Estados Unidos onde, para além do importante transporte de mercadorias por via ferroviária, foi retomado o serviço de passageiros – o celebrado Amtrak. Isto poderá querer dizer que a solução do problema permanente do  transporte de passageiros fica mais económica e mais racional quando os utilizadores dispuserem de vários sistemas coordenados e complementares – estrada tradicional, auto-estrada, comboio convencional de exploração modernizada. Cada país constitui um caso singular porque, regra geral, tudo é diferente – quer no que respeita a instalações físicas, quer nos modelos de exploração – mas a persistência de um mesmo padrão parece querer significar alguma coisa.
    A segunda prende-se especificamente com os recursos do nosso país, que tem de importar todo o petróleo que consome e até o carvão, porque o nosso é de fraca qualidade. A fase histórica da electrificação do território impulsionou, no seu tempo, a electrificação da via férrea, iniciativa que significou, em termos energéticos, uma saudável diversificação que julgo dever ser continuada, agora que o aproveitamento das energias renováveis está na ordem do dia. Mas, mais tarde ou mais cedo, provavelmente ninguém saberá ao certo quando, os combustíveis fósseis irão exaurir-se não sem antes se ter de atravessar um período de duração incerta de aumentos persistentes de preço. E os sistemas de transporte e as soluções de ordenamento de território que mais frugais forem no consumo de energia serão as que vão ter, certamente, a maior probabilidade de sobreviver.
    A terceira, por fim, prende-se com a preservação ambiental na suas diversas facetas – emissões, ruído, protecção do ambiente. A tendência, que parece irreversível, é para suster e depois reduzir a presença das actividades que contribuam para degradar o ecosistema e o transporte individual, de passageiros ou mercadorias, irá encontrar progressivamente cada vez mais obstáculos à sua livre operação.
    Coesão e imaginação
    Em 1943 realizou-se nas cidades de Leiria e das Caldas da Rainha, entre 23 e 26 de Setembro, o I Congresso das Actividades do Distrito de Leiria, que incluiu ainda visitas a Maceira-Liz, Monte Real, Batalha e Alcobaça. O Livro do Congresso, um volume com mais de 400 páginas publicado no ano seguinte, é um valiosíssimo levantamento de todas as valências do Distrito de Leiria, sob todos os pontos de vista que se queiram considerar – cultural, social, industrial, assistencial, turístico, agrícola, florestal, monumental, termal.  Julgo que, muito para além do teor concreto das comunicações, em regra de elevada qualidade, o Livro do Congresso transmite, quase 70 anos decorridos, uma imagem viva de coesão regional de terras e gentes que impressiona e que merece atenta ponderação – porque recorda a necessidade premente de agregar e empenhar pessoas e instituições na defesa dos seus interesses comuns. Na presente conjuntura, a mensagem do I Congresso é de uma flagrante actualidade que importa reter.
    Isto e um pouco de imaginação nas soluções poderão ajudar-nos a encontrar um caminho para sair da crise – caminho que as vias ortodoxas e a persistência em modelos esgotados parecem não conseguir descobrir.
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    20jan2012

    ex-postagem cinco mil quatrocentos e três

    Linha do Oeste. 

    Trabalho do site Maquinistas e +1 artigo imperdível

    http://maquinistas.org/pdfs/L_OESTE_Relatorio_Dez20113.pdf

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    via gazeta das caldas 20.1.2012

    CP ignorou proposta de consultor suíço que previa para a linha do Oeste oito comboios directos entre Lisboa e Figueira da Foz e Coimbra

    Publicado a 20 de Janeiro de 2012 . Na categoria: Destaque Economia Painel . Seja o primeiro a comentar este artigo.
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    O presidente da Câmara das Caldas sublinhou que nesta causa não há partidos porque estão todos de acordo em defesa da linha do Oeste
    Um estudo realizado em 2009 pela empresa suíça SMA und Partner AG destinado a melhorar a oferta ferroviária a nível nacional, preconizava para a linha do Oeste a introdução de quatro comboios diários em cada sentido entre Lisboa e Figueira da Foz e outros quatro em cada sentido entre Lisboa e Coimbra.
    Deste modo Caldas da Rainha seria servida por 16 comboios diários que ligariam a cidade à capital, à Figueira da Foz e também ao nó de Coimbra, onde o estudo previa que os horários estivessem articulados com os da linha do Norte.
    A CP, contudo, nunca implementou esse estudo, apesar de ter pago 380 mil euros aos consultores suíços para a sua realização. A empresa também nunca explicou por que motivo o mesmo ficou na gaveta.
    O referido trabalho prometia uma autêntica revolução nos horários da CP a nível nacional, com os comboios a partirem ao mesmo minuto em cada estação e todos devidamente integrados num funcionamento em rede, à semelhança, aliás, do que existe na Suíça, Holanda, Alemanha e, desde Dezembro, em França.

    Cadeiras vazias tornaram bem presentes as ausências do secretário de Estado dos Transportes, Refer e CP
    Para a linha do Oeste esta foi a oportunidade perdida de a integrar verdadeiramente na rede ferroviária nacional.
    Segundo Nelson Oliveira, autor do estudo de sustentabilidade sobre esta infra-estrutura, se estes horários tivessem sido implementados há dois anos, de certeza que não se colocaria hoje a hipótese do encerramento do serviço de passageiros a norte das Caldas pois seguramente teria havido um significativo aumento da procura.
    O especialista em Engenharia Ferroviária foi um dos intervenientes num debate organizado pelo nosso colega Região de Leiria que se realizou no passado sábado, 14 de Janeiro, em S. Martinho do Porto, que contou com uma massiva presença de autarcas e de deputados da Assembleia da República de todos os partidos, demonstrando assim a unanimidade que existe em torno desta causa.
    A sua intervenção foi precedida pela do investigador da História do caminho-de-ferro, Gilberto Gomes, que contou que a linha do Oeste foi desenhada inicialmente para entroncar na linha do Norte em Pombal.
    A seguir a Leiria, o traçado da linha acabaria, afinal, para ir até à Figueira da Foz, por forma a potenciar o porto marítimo e a ligação à linha da Beira Alta.
    No mesmo debate, o aspecto mais relevante foi a ausência de contraditório visto que nem o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, nem a CP, nem a Refer, aceitaram o convite para nele participar.
    Sérgio Monteiro alegou que o estudo sobre a linha do Oeste adjudicado pela Câmara das Caldas ainda não estava terminado (falta introduzir alguns elementos resultantes da entrega tardia de alguma informação da CP), preferindo esperar pela sua conclusão para se poder pronunciar.
    Quanto à Refer e à CP, Gazeta das Caldas apurou que não houve qualquer restrição da tutela à presença daquelas empresas públicas no debate, tendo sido as respectivas administrações que decidiram não comparecer.
    Aquilo que era para ter sido um debate acabou por se transformar quase numa“missa” devido à unanimidade criada contra a decisão de suspender o serviço de passageiros da linha do Oeste a norte das Caldas.
    Em vez de confronto de ideias houve um desfilar de intervenções institucionais, tendo usado da palavra os presidentes de Câmara da Figueira da Foz (João Ataíde), de Coimbra (Barbosa de Melo), de Pombal (Narciso Mota), Leiria (Raul Castro), Alcobaça (Paulo Inácio), Nazaré (Jorge Barroso), Caldas da Rainha (Fernando Costa), Peniche (António José Correia) e o vice-presidente da Câmara de Óbidos (Humberto Marques).
    Bruno Dias (PCP), Manuel Isaac (CDS/PP) e Paulo Batista Santos (PSD) foram alguns dos deputados presentes que também intervieram, bem como o director executivo da NERLEI, Pedro Neto, a presidente da ADLEI, Anabela Graça e o responsável da Turismo do Oeste, António Carneiro.
    Uma sintonia invulgar em torno de uma questão que parece despertar a simpatia de todas as forças vivas da região a oeste da Serra dos Candeeiros.

    O contributo das autarquias

    Nelson Oliveira voltou a defender a continuidade do serviço ferroviário entre o sul e o norte da linha do Oeste e as ligações directas a Coimbra
    Foi Fernando Costa, porta voz da Plataforma de Defesa da Linha do Oeste quem lançou um repto aos seus colegas autarcas. Que podem as Câmaras fazer pela linha do Oeste para que não se diga que os municípios só exigem e nada dão em troca?
    O presidente da Câmara sugeriu que as autarquias financiassem os passes dos seus munícipes (sobretudo dos jovens) que viajam na linha do Oeste, por forma a aumentar as receitas para a CP e assim tornar o serviço menos oneroso.
    Por seu turno, os presidentes de Câmara de Leiria, Alcobaça e Nazaré não rejeitaram a ideia de poderem vir a suportar um serviço rodoviário de rebatimento sobre o caminho-de-ferro nas estações de Leiria e Valado dos Frades. Uma forma de dar continuidade a quem, vindo de comboio, se dirija ao centro de Leiria ou às localidades de Alcobaça e Nazaré.
    Propostas que tornarão mais difícil, por parte do governo, a manutenção da decisão de encerramento.
    RTP viaja de comboio entre as Caldas e Coimbra 
    Foi uma viagem com várias paragens e em vários comboios a que uma equipa de reportagem do programa Biosfera, da RTP 2, realizou na passada segunda-feira na linha do Oeste, destinada a recolher imagens e testemunhos sobre a problemática do seu encerramento.
    Nelson Oliveira falou para o programa sobre o estudo de que é autor, defendendo as medidas que nele propõe – e que nunca implicam custos para a CP – como uma boa maneira de evitar o encerramento da linha, dado que esta tem potencial para captar mais mercado.
    O programa vai para o ar no dia 7 de Fevereiro e, além de imagens do interior das automotoras, foram filmadas no exterior as estações de Caldas da Rainha, S. Martinho, Leiria, Bifurcação de Lares e Coimbra.
    Carlos Cipriano
    cc@gazetacaldas.com
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    Via jornal das caldas:

    Estudo aponta para a viabilidade da Linha do Oeste

    Janeiro 17th, 2012 Sem Comentários

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    Documento sobre sustentabilidade da Linha foi encomendado pela Câmara das Caldas
    O estudo de sustentabilidade da Linha do Oeste encomendado pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha aponta várias propostas para ser viável manter em funcionamento o troço desde a cidade até à Figueira da Foz, cujo encerramento foi anunciado pelo Governo. Entre as propostas para o crescimento da quota de mercado, contam-se a articulação dos horários, a correção das distorções tarifárias, a articulação dos serviços rodoviários de proximidade com o serviço ferroviário e ações de promoção e divulgação.
    Nelson Oliveira, engenheiro formado pelo Instituto Superior Técnico, com pós-graduação em Engenharia Ferroviária pela Faculdade de Engenharia da Universidade Católica Portuguesa, presidente da Associação Portuguesa dos Amigos dos caminhos de ferro e residente nas Caldas da Rainha, é o autor do estudo, onde faz o diagnóstico das razões que resultam na baixa procura da Linha do Oeste e apresenta propostas para a sua viabilização e melhoria da sua sustentabilidade.
    Segundo o especialista, o terminal norte dos serviços na linha do Oeste deverá ser sempre a estação de Coimbra-B. “A acessibilidade à Figueira da Foz fica assegurada com os comboios urbanos Coimbra-Figueira da Foz através de transbordo em Verride. Os horários deverão ser estudados por forma a dar ligações com o mais curto espaço de tempo possível aos comboios da linha do Norte de e para o Porto. Quando viável, deverá também assegurar-se ligação aos comboios principais da linha da Beira Alta. A inserção dos comboios no Ramal de Alfarelos implicará alguns ajustes pontuais nos horários dos comboios Figueira da Foz – Coimbra, mas é inteiramente viável”, aponta.
    Por outro lado, “o estudo dos horários a sul e a norte das Caldas da Rainha, e, principalmente, a sua apresentação à oferta, deverá ser feita de forma integrada de forma a minimizar quebras de carga (transbordos), efetivas ou aparentes”.
    Para Nelson Oliveira, “a política tarifária do operador deverá ser corrigida para que seja eliminado o contrassenso de, para distâncias semelhantes e condições de viagem inferiores, o preço de percursos globais que envolvam outros segmentos além da linha do Oeste sejam superiores”.
    “A presente situação, a par dos horários desarticulados, é um obstáculo à maximização da utilização da ferrovia como rede de serviços integrados e um forte dissuasor do mercado à realização de viagens de longa distância, aquelas mais remuneratórias e mercado natural da ferrovia”, alega.
    E faz notar que “contrariamente à primeira aparência, esta correção comercial não implica uma perda de receita, uma vez que por esta questão atualmente será marginal o número de passageiros que realizam viagens de múltiplos segmentos, mas sim um acréscimo de proveitos pelo aumento de passageiros em percursos mais longos que induzirá”.
    Nelson Oliveira defende que a articulação dos serviços rodoviários de proximidade com o serviço ferroviário deverá ser promovida pelo Instituto da Mobilidade e Transportes, e pelas autarquias, e implementada pelos operadores rodoviários das carreiras interurbanas e urbanas, por forma a que nenhum comboio fique sem ligação rodoviária de recolha e distribuição.
    “Esta questão é particularmente importante em Leiria e nas ligações de Alcobaça e Nazaré à estação do Valado e não implica, necessariamente, qualquer custo acrescido”, sublinha.
    A utilização e as capacidades concorrenciais do serviço ferroviário na linha do Oeste, particularmente nos destinos para norte, “deverá ser promovida e divulgada intensivamente junto da população-alvo através de publicitação nos meios de comunicação social, páginas web dos municípios, regiões de turismo, equipamentos culturais, etc.”.
    Esta medida “deverá ser dinamizada quer pelos municípios, quer pelo operador”. O marketing “deverá ser feito com recurso a meios que permitam cativar mercado abandonado há décadas”, como por exemplo, cartazes informativos nas estações e comboios, disponibilização de folhetos informativos para os clientes e em locais de interesse público, veiculação de informação em suportes/meios disponibilizados pela autarquias (Publicações, Outdoors), divulgação à imprensa – enfoque nos jornais e rádios locais, realização de ações táticas (promoção de viagens de grupo em condições tarifárias vantajosas), realização de ações promocionais (descontos, bilhetes conjuntos com outros operadores, concursos).
    “Esta proposta implica algum custo. Este poderá ser muito reduzido ou muito elevado, consoante os meios escolhidos e a colaboração que outras entidades públicas, nomeadamente os municípios, queiram prestar”, refere.
    De acordo com o especialista, “constata-se que a nível de infraestrutura ferroviária, a linha está, na generalidade, em muito boas condições de conservação e mesmo com patamares de velocidade atualmente não superiores a 120 km/h permite dar uma resposta concorrencial com o modo rodoviário”.
    Em contraponto, “o material circulante utilizado consiste de automotoras datando originalmente de 1954 e 1965, modernizadas entre o final da década de 1990 e o início da década de 2000. As suas prestações a nível de conforto, capacidades de aceleração e velocidade máxima são muito inferiores ao que presentemente se utiliza na generalidade dos países europeus em serviços similares e não permitem tirar todo o partido da infraestrutura”.
    Apesar disto, mesmo com estes veículos, “a oferta ferroviária é competitiva com a rodovia em termos de tempo de viagem (tempos intermédios entre o automóvel e o autocarro). Acresce que o modo ferroviário é o mais competitivo em termos de preço”.
    A linha do Oeste atravessa os principais aglomerados urbanos geradores de tráfego da região: Malveira, Torres Vedras, Óbidos, Caldas da Rainha, São Martinho do Porto, Marinha Grande e Leiria, para além de estar muito próximo de Nazaré e Alcobaça. Só por si, a população residente nestas localidades cifra-se em 155 mil habitantes.
    Da análise que foi possível efetuar aos fluxos de deslocação na região Oeste e Pinhal Litoral, bem como apreciando a oferta concorrente em transporte coletivo rodoviário, fica evidente que o serviço de passageiros prestado pelo operador CP na linha do Oeste, no seu troço a norte das Caldas da Rainha, está – há décadas – desfasado das principais correntes de tráfego na região, sendo esta a essencial razão para a baixa procura que se regista.
    As estatísticas e estudos realizados sobre o assunto comprovam a evidência de que as deslocações da população das regiões servidas pela metade norte da linha do Oeste são em esmagadora maioria para Coimbra e não para a Figueira da Foz.
    “Não será, por isso, de surpreender que seja baixa a utilização por passageiros do serviço no troço em apreço da linha do Oeste. Evidencia-se neste trabalho que tal não corresponde a ausência de mercado potencial, mas sim a uma oferta que não lhe dá resposta”, frisa Nelson Oliveira.

    Debate

    “Vamos analisar as propostas do estudo que nos deixam ainda mais convencidos da importância desta linha para o Oeste e para o País, e enviar o documento ao Governo como um contributo para encontrar as melhores soluções”, disse Fernando Costa, presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha.
    O estudo foi discutido na passada terça-feira, após o fecho da edição do JORNAL DAS CALDAS, no edifício da Associação Empresarial da Região de Leiria (Nerlei), em Leiria.
    “O Futuro da Linha do Oeste” é o tema da conferência que o semanário Região de Leiria, em parceria com a Câmara Municipal de Alcobaça, vai realizar no dia 14 de janeiro, das 10h às 13h, nas instalações dos Bombeiros Voluntários de S. Martinho do Porto. Serão oradores Nelson Oliveira, Rui Raposo, da Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste, Gilberto Gomes, investigador e estudioso da história dos Transportes Ferroviários e Paulo Inácio, presidente do Município de Alcobaça. Aguarda-se ainda a confirmação do secretário de Estado das Obras Públicas, Transporte e Comunicações.
    Francisco Gomes
    ***
    19out2011
    ex-postagem cinco mil e noventa e dois
     PS e PSD sempre prometeram defender a Linha do Oeste...Vamos ver o que vai acontecer desta vez...
    Presidente da Câmara de Alcobaça também está contra a não eletrificação e modernização da Linha do Oeste e na reunião de 17.10.2011 também intervim:
    Acho muito bem que o Presidente da Câmara lute pela Linha do oeste!!! Estou consigo! Agora pode já saber que não tenho ilusões. O seu 1º ministro prometeu imenso antes de ir para o governo e agora está a fazer tudo ao contrário!!! Será a 1ª vez que não haverá contradição dos deputados do PSD entre o que prometem em campanha e depois não cumprem na AR. Preferem aprovar o que o seu respetivo governo impõe! O mesmo para o PS!
    ver postagem 5.089.
    ***
    via tintafresca.net

    Município da Nazaré discorda do fim de serviços na linha do Oeste

    Comboios entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz param ao fim de 114 anos
       A Câmara Municipal da Nazaré manifestou, esta segunda-feira, 17 de Outubro, a sua “apreensão e discordância” relativamente à desactivação do serviço de transporte de passageiros na Linha do Oeste, entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, até ao final do ano.

       O Governo vai desactivar até ao final do ano o serviço de passageiros na linha do Oeste entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, medida que consta do Plano Estratégico dos Transportes, de acordo com as notícias veiculadas, hoje, pela imprensa nacional.

       A autarquia recorda que “o Plano Estratégico dos Transportes considera o transporte ferroviário estratégico e que se trata de um meio ambientalmente sustentável e a privilegiar", não compreendendo, assim, a razão da Linha do Oeste estar em vias de ser desactivada.

       "Sempre foi reivindicada a sua modernização por todos os actores sociais e económicos”, acrescenta o Município.

       O Plano do governo prevê a manutenção do transporte de mercadorias pela linha ferroviária do oeste, mas a medida é, para o Município da Nazaré, “manifestamente insuficiente e contradiz a estratégia de mobilidade territorial e do Distrito”.

       Para a Câmara da Nazaré “a linha a norte de Caldas da Rainha é viável, desde que feito investimento de modernização, acompanhado de novos horários compatíveis com as necessidades das populações e empresas de hoje”.

       “A Câmara Municipal da Nazaré não pode deixar de estranhar a medida e manifestar a necessidade de manter o funcionamento da Linha do Oeste, o que espera venha acontecer”, lê-se na Moção aprovada esta segunda-feira, por unanimidade, pelo executivo camarário da Nazaré.

       A posição da Câmara da Nazaré vai ser transmitida ao Ministério da Economia e do Emprego, aos grupos Parlamentares da Assembleia da República, à CIMOeste e à Assembleia Municipal da Nazaré. ( Fonte: Gabinete de Imprensa e Comunicação da Câmara Municipal da Nazaré)

       A linha do Oeste   A inauguração do primeiro troço da Linha do Oeste ocorreu a 2 de Abril de 1887, correspondendo ao troço Alcântara – Cacém1.

       Ainda no mesmo ano foram abertos os troços até Torres Vedras (21 de Maio) e Leiria (1 de Agosto). Apenas a 17 de Julho de 1888 foi concluída a Linha do Oeste, após o término das obras no troço Leiria – Figueira da Foz.
       Em 8 de Julho de 1889 foi concluído um ramal que ligaria a Linha do Oeste à Linha do Norte , ramal esse que ainda hoje perdura, ligando a estação da Amieira ao apeadeiro de Reveles (passando ao largo da estação de Bifurcação de Lares) e permitindo a circulação directa dos comboios do Oeste para a Linha do Norte, sem qualquer recurso a manobras e inversão de marcha. (Fonte http://combport.pt.to)
    19-10-2011
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    via cister.fm


    “É INACEITÁVEL A SUPRESSÃO DO SERVIÇO DE PASSAGEIROS NA LINHA DO OESTE “


    As Câmaras de Leiria, Nazaré, Figueira da Foz e Alcobaça manifestaram-se contra a supressão do serviço de passageiros na Linha do Oeste até ao final do ano. 
    O presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, considera a medida «inaceitável, tendo em conta que havia o compromisso de eletrificar a linha entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, como compensação para o oeste, que ficou sem o projeto de instalação do aeroporto na Ota». 
    «O turismo da Região vai ficar a perder bastante com o encerramento da Linha do Oeste ao transporte de passageiros», disse. 
    Ainda de acordo com Paulo Inácio «em breve, a Comunidade Intermunicipal do Oeste irá em breve pronunciar-se sobre este assunto». 
    À margem das posições assumidas pelos autarcas da região, os protestos contra o encerramento da Linha do Oeste, serviço que existe há 114 anos, também já se fizeram ouvir da boca dos deputados do PSD eleitos por Leiria e da Comissão de Defesa da Linha do Oeste. 
    O presidente da Câmara de Leiria teme que a supressão do serviço de passageiros na Linha do Oeste entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz resulte no aumento da sinistralidade rodoviária.
    ***
    29out2011
    ex-postagem cinco mil cento e vinte e sete
      Luta na Linha do Oeste. Carlos Cipriano explica como a Linha do oeste devia funcionar!!governo Passos.Portas tb ataca a Linha do oeste!!!
    Passageiros só até às Caldas!!!
    *
    via Gazeta das Caldas
    onde trabalha 1 grande sabedor destas questões ferroviárias: Carlos Cipriano!
    Governo acaba com serviço de passageiros na Linha do Oeste entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz 124 anos depois da sua inauguração
    Publicado a 21 de Outubro de 2011 .
    “Desactivação, até ao final de 2011, do serviço de transporte de passageiros na Linha do Oeste, entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz (mantendo a linha activa para o transporte de mercadorias), sendo assegurada a mobilidade das populações através de concessões rodoviárias”. É nestes termos que o PET (Plano Estratégico de Transportes) apresentado pela governo no passado dia 13 de Outubro, confirma o cenário de encerramento parcial da linha que serve a região litoral centro.
    No mesmo documento prevê-se também o fim da linha do Leste para serviço de passageiros entre Abrantes e Elvas, bem como o fecho total (para passageiros e mercadorias) de 224 quilómetros de vias férreas (linha do Vouga e troços Torre das Vargens-Marvão e Beja-Funcheira).
    O PET determina ainda a morte mais 144 quilómetros de linhas que tinham sido encerradas “provisoriamente” pelo governo anterior para serem reabilitadas, mas que agora já não reabrirão. Trata-se da linha Figueira da Foz – Pampilhosa e das vias nordestinas do Tua, Corgo e Tâmega.
    Estas medidas, apresentadas no mesmo dia em que os portugueses ficaram a saber um conjunto de pesadas medidas de austeridade, são justificadas pela necessidade de “racionalização da rede ferroviária nacional” por forma a “aumentar a sustentabilidade financeira do sector”, tal como estava previsto no memorando de entendimento com a troika negociado no governo de Sócrates.
    O governo não define quem irá concessionar o serviço rodoviário em substituição do ferroviário que actualmente ainda é feito nos 105 quilómetros que separam Caldas da Rainha da Figueira da Foz, sendo certo que a CP não está interessada em fazê-lo.
    Com esta medida S. Martinho do Porto, cuja estação dista 100 metros da praia, ficará sem comboios de passageiros. O mesmo acontecerá com Valado dos Frades (que está em vias de perder também a estação dos CTT), e com Marinha Grande e Leiria.
    A capital de distrito (que tem no seu seio o maior defensor daquela cidade, o secretário de Estado Barreiras Duarte) é a maior perdedora da política de transportes deste governo. Agora nem TGV nem linha convencional pois a linha alta velocidade Lisboa-Porto (que tinha prevista uma estação em Leiria articulada com a linha do Oeste) também foi suspensa.
    O PET diz que “o modo ferroviário é muito pouco eficiente nos eixos de baixa procura e que é possível assegurar uma adequada satisfação das necessidades de mobilidade das populações, com custos substancialmente mais baixos para a sociedade, através de modos de transporte público muito mais vocacionados para estas situações”.
    O documento mostra ainda um gráfico com os custos por passageiro vezes quilómetros percorridos nos vários serviços da CP, onde se nota que o serviço regional da linha do Oeste é um dos mais caros de toda a rede ferroviária. Cada passageiro transportado custa 54 cêntimos.
    Mas omite que isto é o resultado de uma política de emagrecimento do serviço, seguida por sucessivos conselhos de administração da CP, que transformaram o comboio no Oeste num meio de transporte quase residual.
    Uma das maiores “machadadas” na linha foi dado durante a administração de Crisóstomo Teixeira, que dividiu a linha ao meio (a sul e a norte das Caldas da Rainha) retirando-lhe o potencial que tinha de ligar todo o litoral Oeste a Lisboa e à linha do Norte através de Coimbra.
    Ao mesmo tempo acabaram nessa altura as ligações directas a Lisboa, sendo os passageiros obrigados a mudar de comboio em Cacém ou Meleças.
    Com o pretexto de que a A8 era imbatível, a CP foi diminuindo cada vez mais a oferta na linha do Oeste. No troço que agora vai fechar só circulam por dia cinco comboios em cada sentido (quatro para a Figueira da Foz e um para Coimbra).
    Paradoxalmente, é no eixo a norte das Caldas que a linha do Oeste tem mais competitividade em relação à rodoviária. Um bilhete para Coimbra custa 11 euros e a viagem demora 1h58. Na Rede de Expressos custa 13 euros e o autocarro demora entre 2h20 a 2h30.
    O problema é que a CP só assegura um comboio por dia do Oeste para Coimbra, ignorando este mercado, bem como o potencial daquela estação enquanto rótula do sistema ferroviário com ligações a Aveiro, Porto e Beira Alta.
    Depois de tanta gestão de vistas curtas era impossível que a linha do Oeste tivesse conseguido sobreviver. Era mesmo um milagre. Afinal foram estes responsáveis que lhe ditaram a sorte…
    Carlos Cipriano
    Ausência de visão estratégica
    Nos cinco comboios diários (quatro para a Figueira da Foz e um para Coimbra) que circulam em cada sentido no troço que vai encerrar, viajaram no ano passado, 186.580 passageiros, o que perfaz uma média de 53 pessoas por composição.
    A informação é da CP que apresenta ainda os prejuízos estimados para este troço em 2011 que foram 1,8 milhões de euros. Ou seja, menos de 1% do prejuízo que a CP registou no ano passado e que foi de 195 milhões de euros.
    Prejuízos que resultam da ausência de uma gestão estratégica com o objectivo de servir as necessidades das populações e captar novos clientes. Unidades de negócios voltadas de costas umas para as outras, com horários desarticulados e sem aproveitar o efeito de rede do caminho-de-ferro, só podem criar resultados destes, que depois justificarão futuros encerramentos.
    Gazeta das Caldas perguntou ao Ministério da Economia como se vai processar a concessão do serviço rodoviário, mas fonte oficial respondeu que “esta e outras questões terão resposta mais detalhada na altura própria”.
    Também à Refer Gazeta das Caldas perguntou como iria ser gerido o património desafectado, tendo em conta que as estações que ainda estavam abertas irão encerrar, mas a empresa respondeu que “na actual fase dos trabalhos ainda não é possível divulgar informação sobre este tipo de matérias”.

    DEGRADAÇÃO À VISTA
    O nosso jornal apurou que pelo menos a estação de S. Martinho do Porto irá encerrar. Martingança, Pataias, Leiria e Louriçal poderão vir a ter, algumas horas por dia, um ou dois funcionários da Refer para assegurar as manobras dos comboios de mercadorias. Mas as outras estações e apeadeiros assistirão a um processo acelerado de vandalização e degradação por ficarem abruptamente sem uso.
    Se as intenções de fecho se confirmarem, só circularão na linha do Oeste, a norte das Caldas, quatro comboios por dias de mercadorias, dois da CP Carga e dois da empresa privada Takargo.
    Com a linha afecta apenas aos comboios de mercadorias, a Refer vai diminuir as intervenções de conservação e manutenção pois o nível de exigência da infra-estrutura será outro. O resultado será a sua degradação progressiva, a tal ponto que, se algum dia se decidir reabrir a linha, terá de ser feito investimento.
    C.C.

    As promessas de Ana Paula Vitorino
    Estava o governo de Sócrates em plena pujança e Mário Lino negociava as compensações da perda do aeroporto da Ota com os autarcas do Oeste, quando a então secretária de Estado do Transportes, Ana Paula Vitorino, anunciava, com o aplauso geral, o admirável mundo novo da ferrovia oestina:
    - uma linha de alta velocidade que teria uma paragem perto de Rio Maior e outra em Leiria, cuja estação seria comum à da linha do Oeste para potenciar o tráfego de ambas
    - modernização da linha do Oeste desde Meleças à Figueira da Foz com electrificação do seu percurso e instalação de modernos sistemas de comunicação e de sinalização
    - uma linha férrea transversal a construir entre Santarém, Rio Maior e Caldas da Rainha, que permitiria ligar a linha do Norte ao Oeste, podendo mesmo ser utilizada para, via linha de Vendas Novas, se chegar ao aeroporto de Alcochete
    Sobre os financiamentos pouco ou nada se adiantou. Pressupunha-se que o modelo seria o recurso ao endividamento e aos fundos comunitários.
    Poucos anos depois constata-se que não só nada disto avançou como, ainda por cima, se amputa metade da linha do Oeste.
    C.C.

    Autarcas e comissão de defesa não aceitam medida
    Alcobaça, Nazaré, Marinha Grande e Leiria são os concelhos que a partir do início de 2012 deixarão de contar com o serviço de passageiros na Linha do Oeste. Uma notícia que os autarcas, contactados pela Gazeta das Caldas, não recebem com agrado e contra a qual prometem lutar, acreditando que terão do seu lado todos os deputados eleitos à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Leiria, alguns dos quais com cargos no Governo.
    É que muitos dos deputados subscreveram, em Janeiro de 2010, a petição onde se reclamava a necessidade de modernizar a Linha do Oeste. Uma reivindicação que os autarcas esperam que não esteja esquecida.
    Quem também já manifestou o seu desacordo contra esta medida foi a Comissão para a Defesa da Linha do Oeste, que apela à união de forças políticas e populares para que se trave, enquanto é tempo, uma medida que abre caminho ao encerramento total desta ferrovia.

    Alcobaça promete união na luta contra decisão do governo
    “Inaceitável!”. É assim que o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, reage à notícia do encerramento do transporte de passageiros na Linha do Oeste entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz.
    “Empenhámo-nos sempre no melhoramento e na modernização da Linha do Oeste, nunca se pôs esta hipótese”, diz Paulo Inácio, considerando que qualquer melhoria na Linha do Oeste “é investimento e não despesa”.
    No concelho de Alcobaça é em São Martinho, com a estação a uma centena de metros da praia, que mais se deverá sentir o impacto desta medida. Um impacto que a autarquia considera ainda pior tendo em conta a “grande aposta no turismo” que está a fazer e a necessidade de manter boas acessibilidades, sobretudo em relação a Lisboa.
    Considerando tratar-se de “uma notícia horrível para o Oeste”, Paulo Inácio diz que “era muito bom que esta não se confirmasse”. E acredita que os deputados eleitos pelo distrito vão fazer pressão para que não se perca um serviço que diz ser fundamental.

    José Acácio Barbosa, um dos vereadores do PS que compõem o executivo camarário de Alcobaça, acredita na união de todos os alcobacenses contra esta medida, cujas notícias recebe “com estupefacção”, sobretudo tendo em conta todas as promessas que foram feitas ao longo dos últimos anos.
    “É muito importante o desenvolvimento da Linha do Oeste”, defende o socialista, dizendo que isto mesmo deve ser defendido numa luta “com todo o executivo e com a população unidos”. Uma posição que espera ver tomada também pelos deputados eleitos pelo círculo de Leiria à Assembleia da República. “A linha do Oeste é muito importante para a região e mais importante será se fosse desenvolvida”, aponta.

    Uma opinião partilhada também pelo vereador eleito pela CDU, Rogério Raimundo, para quem “a questão ferroviária deve ser estratégica”. Para o vereador, “a Linha do Oeste tem que ser electrificada, corrigida, melhorada, de modo a ser alternativa de transporte, até da Linha do Norte, em caso de acidente”.
    Rogério Raimundo espera “que os eleitos do PSD não façam desta vez o que têm feito noutras, que é esquecer depois de eleitos as promessas que fizeram em campanha”. E se “noutras matérias Passos Coelho prometeu e não cumpriu, vamos ver como é com a Linha do Oeste”.
    O vereador comunista salienta ainda a união de todas as forças locais na luta contra esta medida. “É um aspecto muito positivo a nível local”, refere.

    Nazaré aprova moção contra a medida
    É com “apreensão e discordância” que a Câmara da Nazaré reage ao anunciado encerramento do transporte de passageiros. Numa moção aprovada por unanimidade na reunião do executivo camarário da passada segunda-feira, dia 17 de Outubro, os autarcas nazarenos dizem que “não se percebe que esta Linha do Oeste venha a ser desactivada, tanto mais que sempre foi reivindicada a sua modernização por todos os actores sociais e económicos”.
    A missiva defende ainda que a redução dos serviços ao transporte de mercadorias é “manifestamente insuficiente” e que vem “contradizer a estratégia de mobilidade territorial e do distrito”. Por isso, o executivo continua a defender que “esta linha a norte das Caldas é viável, desde que feito investimento de modernização, acompanhado de novos horários compatíveis com as necessidades das populações e das empresas de hoje”.
    É a uma só voz que os eleitos pelas gentes da Nazaré vêm reivindicar “mais uma vez a modernização das carruagens e da Linha do Oeste e a criação de condições apelativas à utilização deste sistema pelas populações”. E apontam a necessidade de “reactivar a estação de Valado dos Frades, até tendo em conta a localização de uma Área Empresarial que reforçará, certamente, a necessidade deste transporte de mercadorias e passageiros, em condições mais económicas e ambientalmente sustentáveis, que este sistema de transporte permite, face aos demais”.
    O presidente da autarquia nazarena, Jorge Barroso, remete a sua reacção para o documento de que será dado do conhecimento ao Ministério da Economia e do Emprego, aos diversos grupos parlamentares, à Comunidade Intermunicipal do Oeste e à Assembleia Municipal da Nazaré.
    Já o vereador do PS, Vítor Esgaio, refere que “o desinvestimento na Linha do Oeste tem prejudicado muito todos os concelhos” da região, fazendo com que esta “estivesse ao abandono”. Acreditando que esta foi uma medida que tem vindo a ser tomada aos poucos, o socialista acusa os governos recentes de terem “criado condições para que agora as estatísticas justifiquem esta medida”.
    “Com os aumentos do petróleo, uma Linha do Oeste devidamente electrificada podia ser uma alternativa de transporte muito mais viável e económica”, salienta Vítor Esgaio, acrescentando que “se tivesse havido investimento, a linha seria uma grande mais-valia e traria muito mais gente” à região e ao seu concelho.

    Autarca da Marinha Grande lembra serviço público prestado pela linha
    É também com “desagrado” que o presidente da Marinha Grande vê o fim do transporte de passageiros da Linha do Oeste entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz.
    “Esta linha era um valor acrescentado à economia local e regional, nomeadamente às empresas”, defende Álvaro Manuel Marques Pereira. Admitindo que o tráfego que se verifica nos dias que correm é inferior ao de outros tempos, o autarca salienta que “a Linha do Oeste serve localidades de grande massa populacional e de grande actividade industrial e agrícola”. E referindo que a esta ferrovia “foi sempre uma acessibilidade de grande potencial”, lamenta que esta não tenha sido devidamente explorada “pela falta de investimento na sua modernização e interligação com outras vias ferroviárias e pela inexistência de horários efectivamente adequados às reais necessidades das pessoas”.
    Álvaro Pereira reconhece a necessidade de ter em conta a rentabilidade económica, “ainda mais no actual cenário de severa austeridade para todos”. Mas põe a tónica no “serviço público” prestado por esta ferrovia.
    “Entendo que as medidas de restrição orçamental não podem ser cegas e a gestão rigorosa e equilibrada das finanças públicas, quer seja da Administração Central, Local ou das empresas públicas, tem de acautelar a continuidade de serviços essenciais às populações o que, neste caso, não aconteceu”, defende.



    Medida vai ter “impacto social”, alerta Raul Castro
    Raul Castro, presidente Câmara Municipal de Leiria, lamenta uma decisão do governo “que vem penalizar não só a região como o concelho de Leiria”. E diz que esta não pode ser encarada “meramente numa óptica economicista, apesar de os custos serem mais elevados do que as receitas”, pois esta medida terá um significativo impacto a nível social, prejudicando as populações “que já vão ser penalizadas por outro tipo de aumentos, nomeadamente o previsível agravamento do preço dos combustíveis”.
    Entendendo que a Linha do Oeste “podia ser um bom meio para transportar pessoas”, o autarca vê-se ainda a braços com a suspensão do projecto do TGV, considerado uma mais-valia para o seu concelho. Por isso, diz que “a partir do momento em que o processo de criação da linha de alta velocidade foi posto em causa, o eixo ferroviário do litoral entre Lisboa e Figueira da Foz devia ter sido repensado”, e que se deveria aprofundar o estudo das potencialidades desta linha.
    “Temo que esta supressão possa conduzir ao fim da Linha do Oeste”, diz Raul Castro. “Duvido que tenha sido devidamente ponderado que a utilização da rodovia, como meio de transporte alternativo, irá incentivar não só a utilização do automóvel como aumentar o número de acidentes de viação, o que é de lamentar”, acrescenta ainda.
    O autarca leiriense afirma que este é um assunto que vai ser analisado na Comunidade Intermunicipal do pinhal Litoral, na qual o concelho de Leiria se insere, “para que possa ser tomada uma posição conjunta”.

    Comissão para a Defesa da Linha do Oeste diz que medida condena ao encerramento
    Para a Comissão para a Defesa da Linha do Oeste, o fim do serviço de passageiros no troço norte da linha ferroviária “representa um duríssimo revés no processo de requalificação deste eixo ferroviário, põe em causa o desenvolvimento económico e social da região e é a porta aberta para um futuro abandono da mesma, em toda a sua extensão”.
    Em comunicado, a comissão diz que esta medida contribuiu “para uma ainda maior retracção económica” da região e que vai agravar o isolamento das populações, ao mesmo tempo que fomenta o tráfego rodoviário, o que se traduz em impactos negativos quer ao nível da economia, quer do ambiente. E acusa o governo de “subvalorizar a obrigação de serviço público que tem de cumprir” e de não ter em conta as potencialidades deste eixo ferroviário.
    Apelando a autarcas e população para que lutem contra esta decisão inscrita no Plano Estratégico dos Transportes, a comissão promete também não baixar os braços e encetar algumas iniciativas de contestação, ainda por definir. Para já defende que “o processo de encerramento deste eixo ferroviário, agora só levado a cabo pela metade, só será travado com a sua requalificação”. Nesse sentido, “é preciso exigir do governo uma política diferente para o transporte ferroviário, passando este a ser considerado como um meio de transporte estratégico no nosso país”.
    Joana Fialho

    **
    via gazeta das caldas:
    De como a má gestão da CP conduziu ao encerramento de parte da Linha do Oeste
    Publicado a 28 de Outubro de 2011 .
    Metade da linha do Oeste só tem cinco comboios por dia nos quais são transportados, em média, 53 passageiros. Um número mais adequado a um autocarro do que a um transporte pesado como é o ferroviário. Além disso (ou por causa disso) a CP perde neste troço 1,8 milhões de euros por ano. Logo, em tempo de crise, a decisão correcta é acabar com o serviço de passageiros e substituí-lo por uma concessão rodoviária. Certo?
    Errado.
    Antes de mais é preciso que se diga que a fraca procura e fraca receita desta linha é fruto de décadas de falta de investimento por parte da Refer e de puro desinvestimento por parte da CP. É precisamente no troço da linha do Oeste em que o traçado é melhor (mais rectas e curvas de raio mais alargado, o que permitiria maiores velocidades) que a CP se tem esforçado por reduzir o serviço.
    Das Caldas da Rainha para Coimbra demora-se mais de três horas porque é necessário um iníquo transbordo em B. Lares, no meio dos arrozais do Mondego. Mas há uma ligação directa que faz esta viagem em 1 hora e 58 minutos. Mais rápida que o autocarro e mesmo mais competitiva que o automóvel se se tiver em conta os custos (combustível mais portagens).

    Por que motivo não potencia a CP a sua ligação aquela cidade onde, ainda por cima, há boas ligações ferroviárias para o Norte e Beira Alta?
    Por outro lado, a CP, desde o tempo em que Crisóstomo Teixeira era seu presidente, cortou a linha do Oeste ao meio e nunca mais voltou a repor um serviço de continuidade. Caldas da Rainha ficou estação terminus das suas duas metades, sendo os passageiros que insistam em atravessar esta “fronteira” obrigados a mudar de comboio.
    É por isso que desde Cacém, Torres Vedras ou Bombarral, já quase ninguém vai de comboio para S. Martinho, Marinha Grande, Leiria, Figueira da Foz ou Coimbra.
    E até parece que é esse o desejo da CP, aquela empresa que justifica esta “ruptura de carga” nas Caldas da Rainha pela necessidade de abastecer de gasóleo as automotoras e por questões de gestão de rotação de material. Parece que a exploração dos comboios se sobrepõe ao interesse comercial e às necessidades dos passageiros.

    E O PATRIMÓNIO?
    Se a linha do Oeste ficar só aberta para o tráfego de mercadorias, as estações vão-se degradar rapidamente, a erva vai crescer e a própria infra-estrutura vai-se deteriorar. Reabri-la, um dia mais tarde, terá custos bem acrescidos.
    Mas se a linha fechar mesmo, que tenham as autarquias a coragem de exigir e propor à Refer parcerias para salvaguardar os equipamentos e edifícios, nem que seja dando-lhes outros usos, para não deixar transformar as estações ferroviárias em zonas abandonadas e mal frequentadas.

    E AS CONTAS FUTURAS?
    Mais: se a linha encerrar mesmo para passageiros, que as autarquias, partidos políticos e cidadãos, exijam um escrutínio permanente das concessões rodoviárias que vierem a tomar o lugar dos comboios. Para se saber quanto custam, quanto ganham os transportadores rodoviários, quantos passageiros transportam e quanto poupa o Estado com o negócio.
    O nosso jornal tem vindo a questionar o gabinete do ministro da Economia sobre como se processarão estas concessões rodoviárias, mas não obteve resposta.
    Carlos Cipriano
    “O autocarro é um momento de transição do comboio para o automóvel”
    Sempre que em Portugal se fecharam linhas e se substituiu o comboio por autocarros, estes acabaram por desaparecer ao fim de algum tempo.
    Esta situação aconteceu no início dos anos 90 em Trás-Os-Montes e no Alentejo, e está em vias de se repetir com os encerramentos, mais recentes, das linhas do Tua, Corgo e Tâmega, nos quais a CP já anunciou que não queria suportar os custos das concessões rodoviárias que foram criadas há dois anos.
    Gazeta das Caldas tem tentado saber junto do gabinete do ministro da Economia como se vão processar os serviços rodoviários de substituição ao comboio na linha do Oeste, mas nunca obteve resposta. Hoje, sexta-feira, o ministro Álvaro Pereira volta ao Parlamento para dar mais explicações sobre o PET (Plano Estratégico de Transportes).
    A constatação de que “o autocarro é um momento de transição do comboio para o automóvel” resulta de um estudo do investigador em Transportes, Manuel Tão, que estudou as deslocações casa-trabalho na região do Alentejo onde há 20 anos se acabou com o serviço ferroviário. Segundo dados do INE, o número de deslocações aumentou desde então entre quatro a cinco vezes. No entanto, “morto” o comboio, os autocarros só duraram alguns anos a fazer as mesmas linhas, sendo hoje praticamente toda a mobilidade assegurada pelo transporte individual (automóvel).
    Este professor da Universidade do Faro, com um doutoramento em Alta Velocidade Ferroviária, diz que a decisão do governo para a linha do Oeste não contabiliza os custos externos da transferência para a rodovia dos 187 mil passageiros/ano que circulam entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz.
    Os custos externos são as despesas que não são suportadas directamente pelos utilizadores nem pelas empresas transportadoras, mas sim pela comunidade. É o caso das emissões de CO2, congestionamento das rodovias e aumento da probabilidade de mais acidentes rodoviários.
    Manuel Tão releva ainda que o prejuízo – resultante da má gestão da CP -, na parte norte da linha do Oeste (1,8 milhões de euros por ano) representa menos de 1% dos prejuízos anuais da CP.
    “Uma ninharia comparado com os 700 milhões de euros que o Estado paga anualmente pelas SUCT”, diz.
    C.C.
    Receitas para dinamizar a linha do Oeste de forma faseada e com investimentos comportáveis
    Gazeta das Caldas deixa aqui algumas receitas para, no curto prazo, segurar o que resta do mercado da linha do Oeste e, progressivamente, projectá-la para o futuro, esperando que, no mínimo, estas propostas sejam estudadas por quem de direito.
    1. Alterar os horários dos comboios de forma a que a maioria não “morra” nas Caldas e continue viagem para Lisboa e para Norte, dando continuidade e consistência a este corredor ferroviário que está hoje partido em dois. Este investimento teria custo zero.
    2. Reforçar a oferta para Coimbra, onde está realmente o mercado, em detrimento da Figueira da Foz (que pode ser resolvido com transbordo em Verride ou na Amieira). A CP podia investir em três Inter-regionais diários em cada sentido, entre Lisboa e Coimbra via linha do Oeste. Estes comboios fariam o “dois em um”: recolhiam passageiros de Lisboa e da linha de Sintra para as estações até Caldas da Rainha e, ao mesmo tempo, das estações intermédias e das localidades a norte das Caldas para Coimbra (e daí à linha do Norte e da Beira Alta). Este investimento teria custo zero.
    3. Sem dinheiro para novos comboios devido às contingências das contas públicas, a CP tem, no entanto, recursos para alterar o interiorismo das desconfortáveis automotoras UDD. Bastava substituir os assentos por outros mais cómodos, criar compartimentos, zonas de convívio e recantos de trabalho dentro das carruagens, oferecendo um ambiente e um conforto totalmente diferente aos seus passageiros. No fundo, trata-se de ir um pouco mais longe do que foi feito com as UDD remodeladas que hoje funcionam entre Beja e Casa Branca para dar ligações aos Intercidades. Nesta altura os Inter-regionais da linha do Oeste entre Lisboa e Coimbra poderiam passar a Inter-cidades.
    Alterar o interior das automotoras poderia custar 200 mil euros por unidade.
    4. Num investimento faseado, tendo em conta as dificuldades do país, a Refer poderia começar por dotar a linha do Oeste com sinalização electrónica, permitindo no imediato uma exploração mais eficiente, com diminuição dos tempos nos cruzamentos e aumento da fiabilidade da exploração.
    Um investimento que já tem a vantagem de existir fibra óptica instalada ao longo de toda a linha.
    5. Numa segunda fase de investimento na infra-estrutura – e se não houvesse dinheiro para uma electrificação total – a Refer poderia electrificar entre o Louriçal e Leiria, potenciando um serviço regional de maior frequência entre aquela cidade e Coimbra/Figueira da Foz.
    6. Finalmente ganhar-se-ia massa crítica para os grandes investimentos: electrificação total, duplicação (ou construção de desvios activos para cruzamentos) e compra de comboios novos, recolocando-se assim a linha do Oeste a servir uma das zonas com maior densidade do país em estreita articulação com a linha do Norte.
    C.C.

    ***
    Tribuna pública nas Caldas contra encerramento da linha do Oeste Publicado a 28 de Outubro de 2011 .
    Amanhã, 29 de Outubro, pelas 10h30, terá lugar no cruzamento das ruas Heróis da Grande Guerra e Miguel Bombarda, no centro das Caldas, uma tribuna pública de protesto contra a decisão do governo em desactivar o serviço de transporte de passageiros na linha do Oeste, entre as Caldas da Rainha e a Figueira da Foz.
    A Comissão para a Defesa da Linha do Oeste, que organiza este evento, diz em comunicado que convidou para participar os presidentes de Câmara e Assembleia Municipal de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche, assim como os sindicatos representativos dos trabalhadores ferroviários.
    A comissão irá também realizar uma acção junto dos utentes da ferrovia, no dia 3 de Novembro, a partir das 8h00, na estação das Caldas.
    F.F.
    ***

    09/06/2009

    Alta Velocidade e Linha do Oeste - até 30 de Junho- AIA 2045

    Para ponderarmos e agirmos!!!
    Tive acesso à Nota de Imprensa da CMMgrande:

    Consulta pública na Câmara Municipal
    Articulação da Linha de Alta Velocidade com Linha do Oeste

    Até dia 30 de Junho de 2009, está a decorrer a fase de Consulta Pública no âmbito do procedimento de avaliação de impacte ambiental do projecto “Articulação da Linha de Alta Velocidade com a Linha do Oeste na Nova Estação de Leiria – AIA 2045”.

    O projecto e resumo não técnico podem ser consultados no Gabinete de Relações Públicas da Câmara Municipal da Marinha Grande, nos dias úteis, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Estão ainda disponíveis na Câmara Municipal de Leiria. O resumo não técnico pode também ser consultado na internet, no endereço www.apambiente.pt.

    No âmbito do processo da Consulta Pública, todas as opiniões e sugestões apresentadas por escrito serão consideradas e apreciadas, desde que relacionadas especificamente com o projecto em avaliação, devendo ser dirigidas ao Director-Geral da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), até 30 de Junho.

    O projecto, apresentado pela RAVE – Rede Ferroviária de Alta Velocidade SA, localiza-se nas freguesias de Marinha Grande (concelho de Marinha Grande), Maceira, Barosa, Amor e Regueira de Pontes (concelho de Leiria).

    O licenciamento (ou a autorização) do projecto só poderá ser concedido após Declaração de Impacte Ambiental Favorável ou Condicionamento Favorável, emitida pelo Secretário de Estado do Ambiente, ou decorrido o prazo para a sua emissão. De acordo com a APA, essa Declaração deverá ser emitida até 17/09/2009.

    Em que consiste projecto de articulação

    De acordo com o resumo não técnico, este projecto (em fase de estudo prévio) inclui duas componentes: novo troço da Linha do Oeste, em via única, com uma extensão total de 10.875 m, que substituirá o troço da Linha do Oeste entre os km 152 + 100 e 165 + 700; alteração da Linha de Alta Velocidade, numa extensão de 13.790 m, do lote C1: Alenquer (Ota) / Pombal.

    Na nova Estação de Leiria será necessário proceder à implementação de um novo cais para a Linha do Oeste. A desactivação do troço da Linha do Oeste implica a desactivação da actual Estação de Leiria e a supressão de 13 passagens de nível.

    Com excepção dos troços inicial e final, o novo traçado da Linha do Oeste ocupará a mesma plataforma da Linha de Alta Velocidade. Os três viadutos previstos para a Linha do Oeste são independentes dos da Linha de Alta Velocidade.

    O tráfego médio previsto para a Linha do Oeste, num horizonte de 10 anos, é de 13 comboios de passageiros por dia e de 10,6 comboios de mercadorias por dia. As velocidades serão de 90 km/h para os comboios de passageiros e de 102 km/h para os de mercadorias.

    O documento informa que se prevê “a entrada em serviço do novo troço da Linha do Oeste em 2015, em simultâneo com a Linha de Alta Velocidade e a Nova Estação de Leiria. A desactivação do troço da Linha do Oeste e da actual Estação de Leiria, que não é objecto do EIA que foi elaborado, será naturalmente também simultânea, para o troço entre o km 152 + 100 e 165 + 700, para os comboios de passageiros e para parte dos comboios que não tenham origem ou destino no terminal de mercadorias da actual Estação de Leiria”.

    A desactivação total, que inclui o desmantelamento e o destino final da plataforma ferroviária, só ocorrerá quando estiver construído o novo terminal de mercadorias que se prevê seja na Marinha Grande.

    A desactivação da Linha do Oeste e a construção do novo terminal de mercadorias da Marinha Grande serão objecto de um processo de AIA específico, no âmbito do Plano de Modernização da Linha do Oeste, que constitui uma das medidas do Programa de Acção para os Municípios do Oeste e da Lezíria do Tejo.

    Impactes do projecto

    O resumo não técnico do projecto “Articulação da Linha de Alta Velocidade com a Linha do Oeste na Nova Estação de Leiria – AIA 2045”, agora em consulta pública, identifica impactes negativos e positivos.

    O principal impacto negativo é o impacte visual do novo viaduto da Linha do Oeste no vale do Lis. Aponta-se ainda o impacte do ruído na fase de exploração.

    Como impactes positivos apontam-se: previsível reforço da competitividade territorial, desenvolvimento económico e criação de emprego na área de estudo, beneficiando em particular o eixo urbano Leiria – Marinha Grande, devido à localização da Nova Estação de Leiria; contributo para o desenvolvimento das acessibilidades, da mobilidade e da conectividade dom sistema urbano regional; aumento da centralidade e da competitividade do sistema urbano Leiria – Marinha Grande e da sub-região, com consequentes benefícios ao nível do desenvolvimento socioeconómico.

    Acrescem os ganhos ambientes resultantes da transferência do modo de transporte rodoviário para o ferroviário.



    Sem mais assunto, colocamo-nos à disposição para qualquer esclarecimento.
    Com os melhores cumprimentos,

    Ana Cláudia Filipe
    Assessoria de Imprensa
    ..........
    o site da rave a promoverem a Alta velocidade
    http://www.rave.pt/tabid/183/Default.aspx
    e os argumentos do governo:
    No âmbito da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T), para o período 2007-2013, foi decidida a atribuição de 383,38 milhões de euros à Alta Velocidade em Portugal e aos seguintes Projectos Prioritários:
    Ligação Porto Vigo (projecto prioritário n.º 19) - Troço Transfronteiriço Ponte de Lima-Vigo 244,14 Milhões de euros, Parte Portuguesa 140,64
    Ligação Lisboa-Madrid (projecto prioritário n.º 3) - Troço Transfronteiriço Évora-Mérida 312,66 Milhões de euros, Parte Portuguesa 191,43 - Travessia do Tejo em Portugal 51,31 Milhões de euros
    Salienta-se que o valor proposto para Portugal para a Rede de Alta Velocidade totaliza 383,38 milhões de euros, o que corresponde a cerca de 10% dos 3,9 mil milhões de euros disponíveis para os 27 países da União Europeia, em toda a linha de financiamento da Rede Transeuropeia de Transportes, para o sector ferroviário.
    Via Jorge Alves 
    recomendo também a leitura do texto do Henrique Oliveira


    http://caminhosferroaltavelocidade.planetaclix.pt
    *

    09/07/2010

    ex-postagem três mil e cinco

    Gazeta dá relevo à acção do PCP em defesa da Linha do Oeste... a 5 Agosto, 17h17' faremos Conversas Públicas em São Martinho do Porto...

    respiguei 
    http://www.gazetacaldas.com/?p=2778
    PCP em mais uma acção de rua pela Linha do Oeste Publicado a 9 de Julho de 2010 .
    Foram distribuídos 500 panfletos nas estações do Bombarral, Caldas e Leiria

    Emigrado em França desde os anos 60, Joaquim Fonseca aproveita as férias para, juntamente com a sua esposa, passear em Portugal. Este ano escolheu as Caldas para passar os meses de verão e optou pelo comboio como o modo de transporte para se deslocar nas suas viagens a Lisboa. Contudo, diz que os comboios são poucos e lentos.

    “Há muitos anos que a Linha do Oeste devia ser requalificada”, conta Joaquim Fonseca, uma opinião que também é partilhada pela organização regional de Leiria do PCP que, na tarde de 30 de Junho, realizou uma acção nas estações do Bombarral, Caldas da Rainha e Leiria a exigir melhorias neste meio de transporte.

    De acordo com Vítor Fernandes, do PCP das Caldas da Rainha, esta é uma bandeira antiga do partido e dos caldenses, na medida em que a Linha do Oeste poderia ser um “factor de desenvolvimento regional e de contribuição para a melhoria das condições de vida das populações desta região”.

    Para os comunistas, o modo ferroviário é o mais amigo do ambiente e poderia ser uma “alternativa válida” ao transporte rodoviário pelo que defendem a urgente modernização e requalificação da linha. Esta requalificação passa pela sua electrificação, aquisição de material circulante moderno, adequada ligação à restante rede ferroviária nacional, recuperação das estações, reconfiguração dos horários e preços socialmente justos.

    Numa reunião recente que tiveram com responsáveis da Refer (Rede Ferroviária Nacional) sobre a Linha do Oeste, foi-lhes mostrado um projecto que envolvia 162 milhões de euros para a modernização da linha, mas “disseram-nos que o projecto estava parado”, conta Vítor Fernandes, que considera que este seria um investimento prioritário para desenvolver o país e permitir a criação de emprego.

    Para o PCP tem havido falta de vontade política para resolver esta situação. Um dos exemplos dados por Vítor Fernandes foi a inviabilização, por parte do PS e do PSD, da proposta de uma verba de dois milhões de euros no Orçamento de Estado para começar o projecto. “Como é que é possível que aqui defendam uma coisa e depois na Assembleia da República votem contra?”, questiona o militante comunista, recordando que os responsáveis regionais daqueles dois partidos participaram numa petição a favor da modernização desta mesma linha.

    Também o poder autárquico “está muito recuado, pois devia ter já feito muito mais em relação à Linha do Oeste”, disse, acrescentando que os acordos e compromissos políticos “sobrepõem-se” aos interesses das populações e da região.

    “Não vamos desistir e vamos continuar a insistir, também na Assembleia da República na necessidade de modernizar esta linha”, garante Vítor Fernandes, que vai agora propor aos deputados para que confrontem o governo em relação aos compromissos que este assumiu em relação à Linha do Oeste.

    Neste dia os militantes comunistas distribuíram cerca de 500 panfletos nas estações do Bombarral, Caldas e Leiria.
    Fátima Ferreira
    fferreira@gazetacaldas.com
    ................
    e publica:
    Governo suspende modernização da linha do Oeste por causa da crise Publicado a 9 de Julho de 2010 .

    As restrições à despesa pública, no âmbito do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), levaram a Refer a propor ao governo que não se avançasse já com a modernização da linha do Oeste.
    A empresa gestora de infra-estruturas ferroviárias tinha inscrita no seu plano de investimentos uma verba de 127,7 milhões de euros para afectar à linha do Oeste até 2016, dos quais 8,5 milhões seria investidos já este ano, 40 milhões no próximo ano e 48,5 milhões em 2012.
    Apesar da empresa, com o seu habitual secretismo, nunca ter divulgado o projecto, Gazeta das Caldas apurou que esse investimento se centrava na electrificação e instalação de sinalização electrónica, não estando contemplada qualquer variante da Malveira a Lisboa que tornasse realmente o Oeste mais próximo da capital através do modo ferroviário.
    Além deste projecto, praticamente todos os investimentos previstos para arrancar este ano, foram suspensos pela Refer, alguns dos quais já se encontravam com concursos públicos concluídos e em fase de adjudicação dos trabalhos.
    A Refer informou ainda o governo que um estudo destinado a avaliar a rentabilidade da linha transversal Caldas da Rainha – Rio Maior – Santarém concluiu pela sua não viabilidade. Gazeta das Caldas pediu à empresa uma cópia desse documento, mas não obteve qualquer resposta.
    Tanto a modernização da linha do Oeste como a via férrea de Santarém às Caldas, tinham sido promessas acordadas e assinadas entre o governo e os municípios da OesteCIM.
    “Não quero acreditar na informação de que não haverá modernização da Linha do Oeste. Será a maior fraude que o governo pode cometer em toda a região”. Foi esta a reacção do presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, que lembrou ter sido este investimento prometido pelo governo como a melhor compensação pela deslocalização do aeroporto da Ota para Alcochete.
    O autarca considera que a construção da linha transversal Caldas da Rainha – Rio-Maior – Santarém também era importante, embora defenda que a Linha do Oeste seja mais prioritária.
    “Era a obra mais necessária e emblemática”, disse o autarca, que acreditou na sua concretização quando foi incluída no plano de compensações.
    O autarca caldense lembra que num programa televisivo “Prós e Contras” sobre a mudança de localização do aeroporto teve oportunidade de dizer publicamente que tinha as “maiores reservas” sobre o cumprimento das promessas e que estas nunca seriam uma verdadeira compensação para o Oeste. “Na altura nem todos os autarcas concordaram com o meu ponto de vista, mas o tempo veio a dar-me razão”, salientou.
    “Só quem acreditou pode ficar desiludido”
    O presidente da Câmara de Óbidos diz que “só quem acreditou no que se estava a fazer pode hoje estar desiludido”, ironizando que “houve até quem achasse que eu estava a fazer uma birra, mas, pelos vistos, eu não tinha razão e tudo se vai fazer”.
    Telmo Faria diz ainda que quem estrutura, como esta autarquia o faz ao nível do turismo, nas tecnologias ou na sustentabilidade, “não pode ficar satisfeito com essas decisões”.
    Já o presidente da Câmara do Bombarral, José Manuel Vieira, salienta que sem a modernização daquele corredor ferroviário “nunca teremos um serviço regular que sirva em boas condições os seus passageiros e os interesses económicos do Oeste”.
    Este autarca considera que a economia local, as condições sociais e a vida da população em geral “estão a ser irremediavelmente afectados e prejudicados” com os atrasos da requalificação, defendendo que este é um investimento estratégico para o Oeste e de importância prioritária para a população e desenvolvimento global.
    “O governo, ao virar as costas a este investimento, está a inviabilizar uma parte substancial da dinâmica que precisamos para impormos nos mercados exteriores o nosso potencial histórico, turístico e cultural e atrairmos o interesse dos investidores privados”, disse.
    Já o presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Miguel, disse que só quando tiver a confirmação oficial da informação avançada pela Gazeta das Caldas dará o seu comentário.
    Não foi possível obter até ao fecho desta edição um comentário do presidente da OesteCIM, Carlos Lourenço.
    Carlos Cipriano cc@gazetacaldascom
    Fátima Ferreira

    08/07/2009


    notícias sobre a reunião de 6.julho em Rio Maior.Alta Velocidade

    Para Trabalhar!!!
    Rádio Cister:
    2009-07-07 15:39:00
    TGV vai deixar Oeste a 15 minutos de Lisboa - Ana Paula Vitorino
    A secretária de Estado dos Transportes disse esta segunda-feira que a futura estação Oeste do TGV, a localizar em Rio Maior, "vai mudar a escala do tempo" ao deixar a região "a 15 minutos de Lisboa".
    Frisando que a estação não vai servir apenas Rio Maior mas toda a Região Oeste, Ana Paula Vitorino afirmou que, ao permitir a deslocação até Lisboa em apenas 15 minutos - "muito mais rápido" do que a viagem de comboio Cascais-Lisboa - e até ao Porto numa hora, "muda-se por completo a escala do tempo".
    "Isto vai transformar todas as relações económicas e sociais da região", disse, frisando que esta ligação irá aumentar a centralidade de todos os centros urbanos situados no Oeste.
    A secretária de Estado dos Transportes falava numa sessão pública de esclarecimento sobre "A Alta Velocidade e a ligação Rio Maior/Santarém/Caldas da Rainha - Ligação da Linha do Norte à Linha do Oeste - A nova centralidade da região", que hoje decorreu em Rio Maior.
    Para Ana Paula Vitorino, a estação Oeste do TGV funcionará como uma "rótula", ao permitir a ligação entre três eixos - alta velocidade, Linha do Oeste e Linha do Norte, esta com possibilidade de ligação ao futuro aeroporto internacional de Lisboa com o retomar do ramal de Vendas Novas (actualmente em estudo).
    A estação do TGV no Oeste, orçada em 25 milhões de euros, será integrada na parceria público-privada a criar para o troço Lisboa/Pombal, disse, lembrando ainda o investimento de 128 milhões de euros em curso para electrificação e melhoria da Linha do Oeste, os 216 milhões para a construção da variante da Linha do Norte em Santarém e os 187 milhões para a ligação Caldas da Rainha/Rio Maior/Santarém.
    A secretária de Estado afirmou que a procura vai ditar a frequência das composições de alta velocidade e das paragens nas estações intermédias, admitindo que possa vir a existir uma ligação TGV Lisboa/Oeste/Leiria.
    Segundo disse, será adquirido material circulante que possa usar as várias linhas, dando como exemplo a possibilidade de um comboio sair da Figueira da Foz na rede convencional, passando a circular na alta velocidade a partir de Rio Maior para ligar a Lisboa ou ao novo aeroporto, permitindo, nomeadamente, o escoamento de mercadoria que chegue àquele porto.
    Ana Paula Vitorino reafirmou que a melhoria da Linha do Norte não é alternativa à alta velocidade na ligação Lisboa/Porto, porque a capacidade de utilização, nomeadamente para transporte de mercadorias, está esgotada e porque o ganho de tempo na ligação entre as duas principais cidades do país é de cerca de uma hora e não apenas de 15 minutos.
    Alberto Ribeiro, da administração da RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade (empresa portuguesa que tem por missão o desenvolvimento e coordenação dos trabalhos e estudos necessários para a formação de decisões de planeamento e construção, financiamento, fornecimento e exploração de uma rede ferroviária de alta velocidade a instalar em Portugal Continental e da sua ligação com a rede espanhola de igual natureza) frisou que este não é um investimento "só de betão", implicando "muita tecnologia" que pode ser exportada.
    No seu entender, a crítica ao número de estações previsto na rede de alta velocidade "corresponde a um raciocínio dos anos 1980", frisando que o exemplo de outros países tem mostrado que as cidades intermédias "têm ganho com a alta velocidade".
    Por outro lado, assegurou que os tempos de aceleração e travagem dos comboios são agora muito mais rápidos, o que faz cair por terra o argumento da demora que a existência de várias estações implica.
    Oeste online:

    Edição de 12-07-2009 :: Francisco GomesDebate em Rio MaiorA15 ferroviária entre Santarém e o Oeste
    Realizou-se na passada segunda-feira, no Cineteatro de Rio Maior, uma Sessão Pública de Esclarecimento com a presença da Secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorino, sob o tema Rio Maior: A Alta velocidade e a ligação Santarém-Rio Maior-Caldas da Rainha - Ligação da linha do Norte à linha do Oeste – A Nova centralidade da Região.“Nós autarcas já demonstrámos, ser nossa pretensão, quando se discutiam os estudos do Plano Regional do Ordenamento do Território, e registámos que devia ser equacionada uma ligação ferroviária entre a linha do oeste e a do norte, passando pelo Vale de Santarém, Setil, Rio Maior, até às Caldas da Rainha. Seria uma A-15 ferroviária. O assunto que hoje debatemos é relevante para o Concelho de Rio Maior, para a região e para o país”, declarou Silvino Sequeira, presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, no decorrer da Sessão Pública. O autarca defendeu a relevância de uma estação de Alta Velocidade em Rio Maior, bem como a ligação, no Concelho, da linha ferroviária do norte à linha ferroviária do oeste. Silvino Sequeira recordou ainda que ficou consagrado estudar esta linha e sedear no concelho de Rio Maior, a estação do Oeste da Alta Velocidade, informando também que esta sessão teve com mais-valia o esclarecimento, por parte de quem está no Governo, acerca destes projectos, tendo em vista a preparação do concelho de Rio Maior para o futuro.Ana Paula Vitorino reforçou que a aposta do Governo é um modelo de desenvolvimento – o aumento do emprego, aumento da competitividade, o aumento da mobilidade - que passa, em parte, pelo investimento na linha ferroviária convencional e essencialmente num forte investimento na linha ferroviária de Alta Velocidade. A Secretária de Estado dos Transporte declarou ainda que a zona litoral entre Setúbal e Braga, onde vivem cerca de 7 milhões de pessoas, a ligar pela Alta Velocidade, fomenta capacidade competitiva, face a Madrid. A sustentação desta Linha Atlântica, passa pela concretização da Alta Velocidade: Lisboa – Porto – Vigo, com algumas estações, entre as quais a do Oeste a localizar perto de Rio Maior.Pela Administração da RAVE, Castanho Ribeiro, fez ainda uma intervenção técnica que explicitou o projecto da Alta Velocidade.Também presentes na sessão estiveram, em representação do Governador Civil do Distrito de Santarém, o adjunto João Sousa, e o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Fernando Costa.

    05/02/2011


    (5Fev.11h44') 

    ex-postagem quatro mil cento e trinta

    A LINHA DO OESTE - artigo do deputado do PCP Bruno Dias e Legislação de 17.2.2011

    A propósito da Linha do Oeste, temos infelizmente assistido, nestes últimos tempos, a um autêntico festival de demagogia e de hipocrisia política, verdadeiramente revoltante. O que é preciso, mais do que nunca, é que haja respeito pela verdade – e pela inteligência das pessoas.

    O PCP sempre lutou pela defesa e modernização da Linha do Oeste, e sempre sublinhou a grande importância e potencial desta infra-estrutura, não apenas para a qualidade de vida das populações e o desenvolvimento das regiões que serve, como para a própria coerência e articulação da rede ferroviária nacional e do sistema de transportes e logística do nosso país.
    Ao longo de décadas, temos denunciado o crescente abandono a que tem sido votada esta linha, fruto duma política de subfinanciamento e degradação dos serviços públicos, de cortes no investimento público e particularmente na ferrovia, privilegiando o modo rodoviário.
    Se a modernização da Linha do Oeste continua a ser eternamente adiada, não é por falta de recomendação, mas sim por falta de financiamento. E perante isso, a resposta verdadeiramente eficaz e consequente para a situação da linha é aquela que o PCP tem vindo a propor e a defender, desde há muito, na Assembleia da República: a dotação de verba no Orçamento do Estado, que permita criar as condições necessárias ao nível do financiamento desta intervenção na infra-estrutura ferroviária e na operação de transporte. Só essa solução permite viabilizar de facto uma obra que está perfeitamente analisada, estudada, preparada pela REFER e pelos seus técnicos.
    No entanto, a verdade é que, relativamente a essa proposta de dotação orçamental, ano após ano apresentada pelo PCP, a resposta do PS, PSD e CDS tem sido sempre a mesma: votam contra quando estão no poder, abstêm-se quando estão na oposição. Isso mesmo sucedeu mais uma vez no debate e na votação do Orçamento para 2011.
    Desta vez, a parceria PS/PSD que aprovou o Orçamento foi ainda mais longe nos cortes ao investimento, na asfixia financeira e na limitação ao endividamento para a CP e REFER, empresas responsáveis pelo transporte e pela rede de caminho-de-ferro.
    Assim, PS, PSD e CDS-PP (uma vez mais) inviabilizaram a modernização da Linha do Oeste, enquanto junto das populações se afirmavam como supostos campeões da causa dessa mesma modernização. Lamentavelmente, contaram com a colaboração objectiva do BE, numa iniciativa conjunta a nível local e regional que reuniu os quatro partidos (e que, no debate em Plenário sobre estes Projectos de Resolução, foi designado pelo PS como «frutuoso consenso partidário»), inegavelmente contribuindo para servir os propósitos de quem procurou branquear o que tem sido ao longo de décadas a actuação dos partidos da política de direita.
    Há alguns dias, o assunto foi levado a Plenário na Assembleia da República, com a apresentação de vários projectos de resolução com recomendações ao Governo.
    Os projectos apresentados pelo BE e CDS-PP, quanto ao teor das recomendações que consagram, convergem no essencial com a posição defendida pelo PCP desde há muito tempo. São todavia omissos no tocante a aspectos fundamentais e incontornáveis para o futuro da Linha do Oeste: a urgente necessidade de inverter a política de desinvestimento e subfinanciamento da CP e da REFER, acima referida, e de defender a plena integração desta Linha numa rede ferroviária nacional, gerida de forma coerente e articulada, como um todo, por um operador público ao serviço do país, das populações, da economia e do desenvolvimento nacional.
    A experiência de Portugal e de outros países da Europa e do Mundo demonstram claramente os resultados desastrosos das políticas privatizadoras, também no que concerne às redes de transporte e logística – e designadamente à ferrovia. Quem quer defender a Linha do Oeste não pode ignorar ou escamotear a defesa do carácter público da Linha como factor essencial para o seu futuro.
    Já o Projecto de Resolução apresentado pelo PSD revela-se uma total mistificação, não fugindo à regra do que tem sido a sua actuação política neste processo: remetendo sempre para um suposto «processo em curso de reavaliação dos investimentos públicos», reduz afinal a decisão em causa ao enquadramento do negócio PS/PSD que foi desenhado para o Orçamento do Estado para 2011, e defende a «possibilidade de realocar verbas do Fundo de Coesão», como se a solução passasse por cancelar outros projectos estruturantes.
    A profunda crise económica em que o país se encontra, a estagnação e o crescente desemprego, reclamam, não o corte, mas uma forte aposta no investimento público de qualidade, induzindo o investimento privado, promovendo a actividade dos sectores produtivos, o crescimento económico e a criação de emprego.
    Com o apoio do PSD e a anuência do CDS-PP, o Governo determinou novos e mais profundos cortes no investimento público, remetendo o seu peso no PIB para o nível mais baixo em 35 anos. A não ser interrompida, esta acção de forte quebra do investimento público e privado terá inevitavelmente graves reflexos na economia nacional, no desenvolvimento regional e na vida das populações, agravando as dificuldades de desenvolvimento das actividades produtivas e dos equipamentos sociais, e conduzindo o país para o desastre.
    É neste quadro que o reforço do investimento público, designadamente na área dos transportes e da logística, é necessário ao país. Um investimento na modernização do transporte ferroviário, e em particular na rede de alta velocidade, que contribua para combater a crise, para induzir ao crescimento económico, para dinamizar o aparelho produtivo, para criar emprego e modernizar o país. E a Linha do Oeste é um exemplo paradigmático dessa realidade, que continuará a merecer do PCP uma intervenção firme, determinada, reivindicativa e construtiva.
    É um truque muito antigo, e muito revelador quanto à ética de quem o pratica, dizer às populações de uma região que a prioridade é intervir para concretizar um projecto fundamental para essa região, e ao mesmo tempo defender noutros locais outros projectos como “a prioridade”… e depois inviabilizá-los todos no Orçamento!
    Já percebemos – e novamente constatamos – o que se pode esperar dos tais “frutuosos consensos partidários” que depois dão nisto. Não vale a pena dizer «vamos todos dar as mãos», quando salta à vista a má-fé deste processo. É por estas e por outras que há cada vez mais pessoas desiludidas com “a política”. Mas é preciso que se saiba o que fizeram e fazem os diferentes partidos – porque assim é que se percebe que não são todos iguais.
    A vida aí está a demonstrar, todos os dias, que é com a luta das populações, dos utentes dos transportes, dos trabalhadores, que a mudança se constrói e se conquista. Temos dito muitas vezes, e hoje mais do que nunca impõe-se afirmar: quem luta pode nem sempre ganhar – mas quem não luta perde sempre.
    Bruno Dias,
    Deputado do Grupo Parlamentar do PCP,
    Membro da Comissão de Transportes da Assembleia da República
    ................
    18Fev.21h53  via cister.fm
    2011-02-18 09:11:00
    Linha do Oeste: AR recomenda ao Governo que cumpra "promessa"

    A Assembleia da República (AR) recomendou ao Governo que cumpra a “promessa” de requalificação e modernização da linha ferroviária do Oeste (Figueira da Foz/Lisboa) e que este investimento seja prioritário, segundo três resoluções publicadas hoje em Diário da República.

    A AR recomenda ao Governo que “tome as medidas necessárias – junto da REFER e da CP – para que seja cumprida a promessa de requalificação e modernização da linha ferroviária do Oeste, nomeadamente no que diz respeito à duplicação, eletrificação e correção do traçado, visando a circulação de comboios rápidos de passageiros intercidades e um serviço de mercadorias eficiente”, lê-se numa das resoluções.

    A AR recomenda também que o Executivo “garanta um serviço de transporte, com adequados níveis de frequência, conforto e qualidade” e “salvaguarde a existência de transporte regular para todos os concelhos, nomeadamente Torres Vedras, Bombarral, Óbidos, Caldas da Rainha, Nazaré, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria, Figueira da Foz e Coimbra”.

    Noutra das resoluções, a AR recomenda que a requalificação da linha do Oeste seja considerada “prioritária” no âmbito do processo de reavaliação dos investimentos públicos, atualmente em curso.

    A terceira resolução publicada hoje reivindica a inclusão da modernização da linha “no plano de investimentos da REFER para o ano 2011”, que está atualmente a ser revisto e a aguardar a aprovação dos ministérios das Finanças e das Obras Públicas.

    A AR recorda que a modernização e requalificação da linha ferroviária do Oeste foi um “projeto considerado prioritário no âmbito das designadas contrapartidas da Ota” e tem como objetivo criar “uma alternativa ferroviária de qualidade para a acessibilidade ao Litoral Oeste, designadamente a circulação de comboios rápidos de passageiros intercidades e um serviço de transporte regular para todos os concelhos”.

    A requalificação da linha do Oeste é uma medida incluída no Plano de Ação para o Oeste, assinado em 2008 com o Governo, que previa a realização de 120 projetos até 2017, num investimento de 2,1 mil milhões de euros.

    A intervenção na linha era o principal investimento ferroviário incluído no programa que abrange os 12 concelhos da região (Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras) e quatro da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (Santarém, Cartaxo, Azambuja e Rio Maior). 
    ................
    20Fev.12h34')

    DR 34 SÉRIE I de 2011-02-17
    Resolução da Assembleia da República n.º 21/2011
    Assembleia da República

    Recomenda ao Governo que tome as medidas necessárias no sentido de garantir a rápida modernização da linha ferroviária do Oeste

    Resolução da Assembleia da República n.º 22/2011
    Assembleia da República
    Pela requalificação e modernização da infra-estrutura e pela introdução de um serviço de qualidade na linha ferroviária do Oeste

    Resolução da Assembleia da República n.º 25/2011
    Assembleia da República
    Pela requalificação da linha ferroviária do Oeste e sua inclusão no plano de investimentos da REFER para o ano de 2011 

    ***

    (12nov2011.2h22') 

    ex- postagemcinco mil cento e setenta e quatro

    O "economês" quer acabar com a possibilidade de chegarmos a São Martinho de combóio! VIVA o futuro com A LINHA DO OESTE!

    (foto de Ana S)
    Oh seus camelos do governo!!! Não percebem que ter uma estação de caminho de ferro na praia é uma potencialidade de desenvolvimento turístico?
    *******************************************************************
    Uma das prioridades para a Região do Oeste passará pela modernização da sua linha convencional, por forma a articular-se com a linha do Norte e a nova via de AV Lisboa-Porto, o que permitiria, ao mesmo tempo, a criação de um transporte público eficiente e confortável, ligado à restante rede de suburbanos e metro da Capital.

    Foi anunciada, recentemente, a possibilidade de serem encerradas algumas linhas ferroviárias, devido às propostas apresentadas no Plano Estratégico de Transportes do Governo.
    O que se esperava era a apresentação de um novo Plano ferroviário de bitola europeia, com propostas mais concretas e precisas, em que seriam apresentadas as vias principais e de maior tráfego, de modo a induzir mais mercado na actual rede existente. Antes de fechar vias existentes, seria mais importante definir objectivos, de acordo com as actuais limitações financeiras. Após a definição de um novo plano, algumas das actuais vias poderiam ser interessantes, desde que seja efectuada a sua modernização, tornando-as competitivas para o transporte de mercadorias e passageiros.
    Uma dessas vias é a Linha do Oeste, que poderia ser uma alternativa à Linha do Norte, em caso de avaria, à semelhança do que se passa com a auto-estrada A8, relativamente à A1. O investimento seria baixo, dadas as vantagens que o projecto proporcionaria e até poderia ser efectuado de forma faseada (de Lisboa para Norte). Além disso, a nova via de Alta Velocidade (AV) Lisboa-Porto, em bitola europeia, não será uma realidade nos próximos 10 anos.
    A Região do Oeste tem uma população de cerca de 400 mil habitantes, tendo como principais actividades económicas as indústrias de moldes, do vidro, o turismo e a agricultura. No futuro, para acompanhar o seu progresso, necessitará de uma linha férrea, para passageiros e mercadorias, que a ligue aos principais centros de consumo do nosso País e à União Europeia pois as suas infra-estruturas rodoviárias já são satisfatórias. Neste momento, a linha do Oeste é completamente obsoleta, não cumprindo nenhuma dessas finalidades e, apesar do aumento da população verificado nesta região, o tráfego de passageiros será cada vez menor.
    O que fazer da actual linha do Oeste?
    Se a linha do Oeste for modernizada, o projecto deveria atingir os seguintes objectivos: permitir uma ligação mais directa a Lisboa e, perto de Leiria, uma conexão à Linha do Norte e à nova via de AV Lisboa-Porto.
    O traçado da Linha do Oeste poderia ser alterado, perto da Malveira, por forma a que haja uma ligação directa a Lisboa, passando junto a Loures e terminando, se possível, na Bobadela, junto ao terminal de mercadorias. Os comboios de passageiros poderiam seguir o restante itinerário da linha do Norte, via Gare do Oriente até à futura estação Central, que será o fim de várias linhas.
    Esta opção serviria muito melhor as populações das várias localidades da região do Oeste proporcionando uma conexão mais directa e rápida, em vez do itinerário actual, via Cacém e linha de Sintra, por onde circulam mais de 350 comboios suburbanos por dia.
    Os autarcas destes concelhos irão chegar a esta mesma conclusão, quando perceberem que, numa linha de AV, os comboios raramente param em estações intermédias. Nesse momento, serão os maiores opositores relativamente a este meio de transporte, pois ele irá dividir os seus terrenos por um novo canal vedado, criando uma zona non aedificandi.
    Relativamente ao grave problema da diferença de bitolas da Linha do Norte e AV Lisboa-Porto poder-se-ia estudar a duplicação da linha do Oeste, por forma a que uma das linhas de bitola Ibérica se ligue à linha do Norte e a outra, de bitola europeia, se una à nova linha AV Lisboa-Porto, perto de Leiria. Outra opção a estudar seria explorar a linha do Oeste, desde as Caldas da Rainha até Lisboa, em bitola Ibérica, e a restante mais a Norte, em bitola europeia, por se situar numa região mais industrializada, ligando-se assim à nova linha AV Lisboa-Porto.

    Rui Rodrigues
    Email: rrodrigues@netcabo.pt
    Site: www.maquinistas.org

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    26/12/2010

    ex-postagem três mil novecentos e trinta e dois

    As contradições do PSD sobre a linha do Oeste bem demonstradas em gazeta.caldas.com

    Porque será que nem Alcobaça, nem a Nazaré barafustam com a CP...
    Nós PCP, frequentemente, colocamos à prova o PS e o PSD...
    Propusemos para Orçamento 2011...Os partidos do centrão votaram contra!!!CP PONDERA ACABAR COM O ÚNICO COMBÓIO DIRECTO ENTRE CALDAS E COIMBRA

    A única ligação directa entre a linha do Oeste e Coimbra (onde se podem apanhar os comboios da linha do Norte e da Beira Alta) está em risco de acabar se a CP executar na íntegra aquilo que tem previsto no seu Plano de Orçamento para 2011.
    No documento a que Gazeta das Caldas teve acesso, a empresa – que está fortemente empenhada em cortar nos gastos em virtude da política de contenção orçamental – diz que vai “avaliar” a possibilidade de alterar o percurso dos Inter-Regionais que hoje fazem Caldas-Coimbra para Caldas-Figueira da Foz, terminando assim a ligação directa a outras correspondências.
    A concretizar-se, isto significa uma inversão da estratégia assumida há quatro anos, quando a CP, através do seu vice-presidente Nuno Moreira, apresentou nas Caldas uma nova oferta que contemplava quatro ligações directas entre a linha do Oeste e a cidade de Coimbra (e respectivas ligações ao Norte e Beira Alta).
    Em Dezembro do ano passado, inesperadamente, a CP cortou duas dessas ligações, sobrando apenas uma em cada sentido. E agora a intenção é acabar com o comboio que sai das Caldas às 16h20 e está em Coimbra às 18h23. Uma viagem de 2h03 horas, um pouco lenta, mas perfeitamente concorrente com a Rodoviária que demora 2h40 pois os Expressos não aproveitam integralmente a A8 e passam por Alfeizerão, S. Martinho, Nazaré e Marinha Grande.
    Em relação ao transporte individual, a ligação ferroviária, que custa 9,55 euros é também preferível, sobretudo tendo em conta o preço do combustível e das portagens.
    Ou seja, a CP tem vindo a retirar oferta na linha do Oeste precisamente no eixo em que é mais competitiva (Caldas – Coimbra), embora a baixa frequência (só uma ligação em cada sentido) e o desconforto das automotoras sejam desencorajadores do modo ferroviário.
    Por outro lado, a CP teima em tratar mal as pessoas do Oeste ao instituir um tarifário absurdo que é um convite para não se viajar de comboio. Em vez de vender uma viagem entre uma origem e um destino, a empresa vai somando todas as etapas até ao fim, tornando os preços incomportáveis. Por exemplo, entre Bombarral e o Porto um bilhete pode custar 16,55 euros ou 20,95 euros consoante o número de comboios em que o passageiro for obrigado a viajar. Um exemplo: Bombarral-B. Lares (8,15 euros), B. Lares-Coimbra (1,80 euros) e Coimbra Porto (11 euros) somam um custo de quase 22 euros.
    Desta maneira, a CP (que é único operador ferroviário, mas, pelos vistos, com muitas “mini CP” a complicarem) faz com que os seus clientes tenham muitos transbordos e paguem mais.
    Em contrapartida, a linha do Oeste é uma das raras do país que no plano de contenção da CP não será afectada com cortes na oferta. O documento prevê a redução do serviço regional nas linhas do Douro, Minho, Beira Alta, Beira Baixa, Leste, Alentejo e Sul e contempla mesmo a extinção pura e simples dos comboios de passageiros no ramal de Cáceres (que serve Castelo de Vide e Marvão), Beja e Funcheira, e Setil e Coruche.
    Deputados do PSD não respondem à Gazeta das Caldas
    No dia em que uma comitiva de deputados do PSD realizou uma viagem na Linha do Oeste, entre Lisboa e Caldas da Rainha, a fim de chamar a atenção para o mau funcionamento deste eixo ferroviário, Gazeta das Caldas enviou para o mail pessoal da Assembleia da República de cada um destes parlamentares as seguintes questões:
    1. Como explica que, em anterior proposta de um grupo parlamentar da oposição (PCP é claro!!!) para a modernização da linha do Oeste, o PSD tenha votado contra?
    2. Como explica esta visita do ponto de vista político, tendo em conta que o PSD, enquanto partido de poder, nada fez nos últimos 30 anos pela linha do Oeste, apesar de ter feito sucessivas promessas sobre a sua modernização?
    3. Que propõe o PSD, em concreto, para a modernização da linha do Oeste?
    Contudo, nenhum dos deputados (Miguel Macedo, Duarte Pacheco, Teresa Morais, Pedro Lynce António Leitão Amaro) respondeu.
    C.C.Carlos Cipriano
    cc@gazetacaldas.com
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    entretanto tb no gazeta:
    Direito de Resposta – Na estação do Rossio não se vendem bilhetes para as Caldas

    Publicado a . Na categoria: Política . Seja o primeiro a comentar este artigo.
    Na sequência da notícia publicada na edição do V jornal de 17-12-2010, página 18, sob o título “Na estação do Rossio não se vendem bilhetes para as Caldas”, e ao abrigo do disposto no artigo 37º da Constituição da República Portuguesa e do artigo 24º da Lei de Imprensa, venho solicitar a V. Ex.ª a publicação do seguinte direito de resposta e esclarecimento:
    Ao contrário do que se escreveu neste jornal, são vendidos na Estação do Rossio bilhetes de comboio com origem em Lisboa e destino às Caldas da Rainha. A título de exemplo, foram vendidos no passado mês de Novembro, 72 bilhetes com origem na Estação do Rossio e destino a Estações da Linha do Oeste, das quais 26 tinham como destino final a Estação das Caldas da Rainha.
    Estes bilhetes são vendidos na bilheteira da CP localizada no hall de entrada da Estação, vocacionada especialmente para a venda de títulos de transporte de Longo Curso e Regional, mas que também disponibiliza a venda de bilhetes para os percursos urbanos complementares a essas viagens. O bilhete para o percurso total é inclusivamente emitido num único suporte, como se pode comprovar pelo exemplar que anexamos.
    Esta bilheteira funciona nos dias úteis, entre as 8h30 e as 19h. Somente nos períodos em que esta bilheteira se encontra encerrada, os clientes que pretendam efectuar um percurso misto de comboio urbano e regional ou longo curso, são aconselhados a adquirir nas bilheteiras de serviços urbanos localizados no piso de acesso às plataformas, ou nas máquinas de venda disponíveis na Estação, bilhetes de comboio urbano até ao Cacém, devendo depois adquirir nesta Estação o bilhete para o restante percurso em direcção à linha do Oeste. Mesmo esta limitação será em breve ultrapassada, existindo já bilheteiras urbanas na região de Lisboa onde é possível adquirir bilhetes do serviço regional ou de longo curso, contrariando uma vez ais afirmações do jornalista de que a CP “divide a sua actividade em “compartimentos estanques” que trabalham de costas voltadas entre si”.
    Fica assim comprovado que o artigo publicado no vosso jornal contém afirmações que não correspondem à verdade dos factos, induzindo os vossos leitores em erro. Acresce ainda que o tom aplicado ao longo de todo o texto é manifestamente lesivo da imagem desta empresa.
    Tendo em conta todo o atrás exposto, solicitamos que seja dada a esta comunicação dignidade e relevo idêntica à que foi conferida à referida notícia, nos termos do artigo 26º da Lei de Imprensa.
    O Conselho de Administração da CP
    Nuno Alexandre de Sousa Moreira-Vogal
    José Salomão Coelho BenolielPresidente
    NR – A informação publicada teve como fonte o próprio funcionário das bilheteiras de Lisboa Rossio que disse não ser possível ali venderem-se bilhetes paras Caldas, coisa que, de resto, é habitual em quase todos os postos de venda da CP da Grande Lisboa, que só vendem para comboios suburbanos.
    Talvez devido ao pouco tempo em que estão a gerir a CP, os dois administradores subscritores desta resposta, ignorem um passado em que nessa empresa vendiam-se em todas as bilheteiras títulos de transporte de qualquer origem para qualquer destino, como acontece na maioria dos países desenvolvidos. E isso numa época em que não havia computadores e era tudo feito à mão. É, pois, legítimo que o articulista afirme que a CP “divide a sua actividade em “compartimentos estanques” que trabalham de costas voltadas entre si”. Sobram exemplos: desde as bilheteiras que só pertencem a certas unidades de negócios, até aos maus horários e descoordenação de correspondências entre comboios dessas “mini CP”.
    Aliás, basta ver o serviço desligado dos potenciais clientes que a CP presta na linha do Oeste para demonstrar o que foi dito.
    C.C.
    ...............
    respiguei do Região de Leiria:
    PCP acusa CP de dar “machadada” na Linha do Oeste Publicado em 07 Janeiro 2011 às 11:44 pm. Tags: Caldas da Rainha, coimbra, comboios, cp, leiria, pcp, vias de comunicação
    A Direção da Organização Regional de Leiria do PCP acusou hoje a CP de estar a preparar “uma nova machadada” no projeto de requalificação da linha do Oeste, ao prever eliminar a “única ligação direta e diária” entre Caldas da Rainha e Coimbra.
    “Num total desrespeito pelos interesses da região do Oeste servida por esta linha ferroviária e ao arrepio das necessidades das populações, a CP tem previsto cortar esta última ligação direta a Coimbra, à Linha do Norte e à Linha da Beira Alta”, lê-se numa nota do partido.
    Para o direção regional do PCP, a decisão, prevista no plano de actividades da empresa, vai “afetar o investimento e o normal funcionamento das empresas públicas, bem como a qualidade dos serviços prestados às populações”.

    ***

    (14nov11.8h58') 

    ex-postagem cinco mil cento e setenta e nove

    Novidades na Linha do oeste... Fernando Costa ALÉM DE TER DADO "BIGODE" AOS PSD D' ALCOBAÇA á está na privatização...

    Fernando Costa nas Caldas surpreende os vizinhos reduzindo tudo aos munícipes caldenses...

    http://www.youtube.com/watch?v=OQITbXi6yX0


    **

    Câmara das Caldas da Rainha encomenda estudo de sustentabilidade da Linha do Oeste

    Publicado a 11 de Novembro de 2011 .
    VIA GAZETA DAS CALDAS
       
    A Câmara das Caldas pediu ao caldense Nelson Oliveira, engenheiro civil com uma pós-graduação em Engenharia Ferroviária, um estudo de sustentabilidade da Linha do Oeste assente num aumento das ligações a Coimbra em detrimento da Figueira da Foz.
    O relatório, orçado em três mil euros e que deverá ser entregue dentro de quatro semanas, será depois enviado ao secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, numa tentativa de alterar a vontade do governo em encerrar a linha do Oeste aos passageiros entre Caldas da Rainha e a Figueira da Foz.
    “Estamos muito preocupados com o encerramento da Linha do Oeste, não só pelos prejuízos que traz para a população mas também aos circuitos turísticos, sobretudo de norte para sul”, disse o presidente da Câmara, Fernando Costa.
    O autarca garante que esta iniciativa não pretende ser uma “fuga para a frente ou um aproveitamento” por parte da Câmara das Caldas, mas  sim o entendimento de que o estudo terá que ser apresentado em menos de um mês para ter soluções até ao final do ano.
    “Queremos dizer ao senhor secretário de Estado que a linha não deve fechar”, disse o presidente da Câmara, defendendo que é possível a CP fazer melhor sem gastar mais dinheiro, alterando os horários dos comboios.
    Fernando Costa teve na passada sexta-feira uma reunião com o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, ao qual referiu que a linha do Oeste deveria ter ligações directas a Coimbra, possibilitando assim acessos rápidos ao norte do país e a Espanha.
    “Aceitamos alterações que envolvam diminuição de custos, mas é primordial manter a linha a funcionar com passageiros pois sua suspensão, ainda que temporária, será fatal”, considera o autarca que, em último caso, admite a concessão a privados.
    Fernando Costa já abordou, inclusivamente, uma empresa privada que já trabalha no campo da ferrovia e que mostrou disponibilidade para estudar a hipótese, mas considera que deverá ser o governo a desenvolver os contactos com os privados.
    Gazeta das Caldas apurou que tanto o grupo Barraqueiro (detentora da empresa Fertagus que explora os comboios suburbanos entre Lisboa e Setúbal pela ponte 25 de Abril), como o grupo francês Transdev (que tem a exploração do Metro do Porto) se mostraram interessados numa eventual concessão ferroviária da linha do Oeste.
    “Percebo muito pouco e não tenho qualquer vontade de assumir um protagonismo em termos de comboios, mas entendo que a primeira solução é manter a linha do Oeste a funcionar sob administração da CP”, afirmou Fernando Costa, justificando que a colaboração da autarquia vai no sentido de apresentar propostas que sirvam melhor os passageiros porque é uma área onde “julgamos que a CP não tem estado bem”.
    Fátima Ferreira
    fferreira@gazetacaldas.com
    Carlos Cipriano
    cc@gazetacaldas.com
    Distrital do PSD promove encontro em Leiria
    A distrital de Leiria do PSD vai realizar na próxima terça-feira, 15 de Novembro, pelas 18h00, na NERLEI, em Leiria, um encontro com diversas entidades do distrito de Leiria e da região Oeste para debater a sustentabilidade da Linha do Oeste e apresentar propostas ao governo no sentido da sua continuidade.
    De acordo com Fernando Costa, são convidados a participar as Câmaras, comunidades intermunicipais, partidos políticos, associações industriais e pólos de turismo.
    O autarca justifica esta iniciativa da distrital social-democrata com o facto de ser esta, devido aos bons resultados eleitorais obtidos, a que tem “mais obrigações” e espera que todas as outras forças compareçam e se batam por soluções para a manutenção da linha férrea do Oeste.
    F.F.
    Assunção Cristas não comenta 
    Gazeta das Caldas tentou obter um comentário da ministra do Ambiente, Assunção Cristas, sobre o encerramento da Linha do Oeste ao transporte de passageiros, mas esta mostrou-se indisponível para responder (perdendo assim a oportunidade de explicar porque motivo assinou uma petição em defesa daquela infra-estrutura e agora aceita o seu encerramento).
    Na conversa que teve com os jornalistas, após a apresentação da primeira fase das dragagens na Lagoa de Óbidos, que decorreu na Foz do Arelho no passado dia 8 de Novembro, a governante disse que só  responderia a perguntas sobre a Lagoa.
    Assunção Cristas também não respondeu às questões colocadas por uma jornalista sobre a demissão dos gestores da Companhia das Lezírias, que tinha ocorrido nessa mesma manhã.
    F.F.
    Bilheteira das Caldas tem mais receita na venda de bilhetes para norte
    As receitas da bilheteira das Caldas da Rainha poderão cair para menos de metade se se concretizar o fecho de passageiros no troço norte da linha do Oeste.
    Apesar de haver mais passageiros a viajar para sul das Caldas, estes efectuam trajectos mais cursos, normalmente para Bombarral e Torres Vedras, dado que muito poucos se aventuram a ir para Lisboa de comboio.
    Já para norte, a minoria que apanha o comboio fá-lo para Leiria, Figueira da Foz ou Coimbra, o que dá distâncias maiores por viagem, logo maior receita.
    A CP estima em 1,8 milhões de euros os prejuízos anuais no troço Caldas da Rainha – Figueira da Foz, o que representa menos de 1% dos seus resultado líquidos negativos em 2010 (195 milhões de euros).
    Para reforçar a ideia de que é anti-económica a decisão de acabar com o serviço de passageiros há ainda os custos da Refer, a empresa gestora da infra-estrutura que trata da manutenção da via e da sua exploração e segurança. Entre Caldas e Figueira da Foz esses custos foram no ano passado de cerca de 4 milhões de euros. Um valor que, mesmo sem passageiros, não deverá baixar significativamente porque continuarão a circular comboios de mercadorias.
    C.C.
    ***
    http://uniralcobaca.blogspot.pt/2010/07/2983-no-forum-desta-semana-do-regiao.html

    04/07/2010


    2.983. 

    No forum desta semana do Região Cister opinei sobre a aviação civil em Monte Real

    (gostaria de ter desenvolvido a questão da região que defendemos entre Lisboa e Coimbra mas o limite de caracteres...)
    Nós na CDU há muito que defendemos a importância de respostas em acessibilidades aéreas (nos últimos anos as “low cost” impuseram-se) para a nossa região Alcobaça para desenvolvermos o Turismo. Essencial para exportação de produtos de ponta, como os moldes, que têm de voar rapidamente para serem aplicados em tempo útil, e até, frutas e outros produtos agrícolas primores.


    Recordo os primeiros anos de autarca: no 1º Programa Operacional do Centro, em 1986, já se defendia que o aeroporto de Monte Real tivesse aviação civil.

    Atribuímos culpa política a quem mentiu por parte do PS e do PSD (e a quem votou neles), ao prometeram e nada cumprirem, nesta matéria, na Linha do Oeste... Não esquecemos a onda OTA que iludiu e agora Alcochete que distrai do que necessitamos. Perdemos oportunidades! Há que unir vontades regionalmente e concretizar o planeado em 1986.
    ................................
    respiguei da gazetacaldas.com
    27.8.2010
    Oeste junta-se ao Centro pela abertura do aeroporto de Monte Real ao tráfego civil


    A Turismo do Oeste foi convidada para integrar o Fórum Centro de Portugal a fim de dinamizar a participação de estruturas da região Oeste naquela entidade, que foi criada há dois anos com o objectivo de abrir o aeroporto de Monte Real ao tráfego civil.
    A entrada do Oeste – que tem interesse num aeroporto mais próximo da região desde que perdeu a Ota em favor de Alcochete – naquele fórum deverá formalizar-se numa reunião prevista para 23 de Outubro na Figueira da Foz.
    O lobby do Centro reúne um conjunto alargado de personalidades de todos os partidos, bem como autarcas de toda a região e associações empresariais. Criado em 2008, tem vindo a fazer um trabalho discreto, conseguindo convencer o antigo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, a envolver-se nos estudos sobre a exploração comercial do aeroporto de Monte Real.
    Os mesmos foram entretanto interrompidos desde que António Mendonça ficou com aquela pasta, mas o grupo conseguiu ser recebido na Assembleia da República por todos os partidos e pelo próprio primeiro-ministro, José Sócrates que, de forma directa e franca, disse ter “muitas dúvidas” sobre o projecto, mas se prontificou a colaborar com os estudos e a avançar com um investimento inicial se aqueles viessem a provar que o aeroporto aberto ao tráfego civil seria viável.
    Ao que a Gazeta das Caldas apurou, José Sócrates foi confrontado com o flop da abertura da base aérea de Beja ao tráfego civil (uma decisão voluntarista de resultados praticamente nulos) e com o adiamento do aeroporto de Alcochete como dois argumentos para a emergência de uma nova infra-estrutura aérea na região Centro, visto que entre o Douro e o Tejo, onde vive a maioria da população portuguesa, não existe nenhum aeroporto.
    Desta reunião, o Fórum Centro de Portugal obteve a promessa de que o governo continuaria envolvido nos estudos sobre a viabilidade de Monte Real pois só assim este poderá depois empenhar-se no financiamento e dinamização do projecto se aquela for provada.
    António Carneiro, presidente da Turismo do Oeste – e que tem vindo a tomar algumas iniciativas avulsas para abrir Monte Real ao tráfego civil – disse que desconhecia a existência deste movimento do Centro porque os oestinos tinham andado muito envolvidos na causa perdida que foi a Ota. Mas agora pretende que o Oeste esteja em força representado naquele lobby para dar um empurrão a uma causa que é comum a ambas regiões.
    CONSENSO ALARGADO
    O Fórum Centro de Portugal tem como rosto mais visível o professor universitário e ex-deputado do CDS/PP, Manuel Queiró, num grupo que é caracterizado por uma grande heterogeneidade e no qual participam também Vital Moreira (eurodeputado pelo PS), Marinho Pinto (presidente da Ordem dos Advogados), Carlos Encarnação (presidente da Câmara de Coimbra), Carlos Fiolhais (professor universitário), o empresário Henrique Neto e vários presidentes de Câmara, professores universitários e associações empresariais.
    Manuel Queiró disse à Gazeta das Caldas que este movimento surgiu de forma espontânea pela constatação de que o Centro de Portugal tem vindo a perder peso no que diz respeito aos modos de transporte rápidos do futuro. “O Centro de Portugal, em sentido lato a região que está entre o Douro e o Tejo, tem vindo a ser colocada numa posição complicada porque o futuro das áreas territoriais está hoje ligado a factores que não existiam no passado e que são a comunicabilidade internacional”, disse.
    O também investigador na área do Desenvolvimento Regional diz que “é um tolice pensar as regiões portuguesas na sua comunicabilidade interna porque a troca de pessoas, bens e serviços se faz actualmente integrada no espaço europeu”.
    Ora entre Vilar Formoso e Elvas não há nenhuma saída rápida para Espanha, nem rodoviária, nem ferroviária, dado que, sobre esta última, o abandono do desenho do “T deitado” (uma linha de alta velocidade Lisboa-Porto com saída a meio para Madrid) fez com que se privilegiasse a ligação Lisboa-Madrid por Badajoz.
    Uma forma de quebrar este isolamento é a utilização do aeroporto de Monte Real, que resolve pelo menos o problema de acessibilidade internacional da região Centro Litoral (só no eixo composto por Marinha Grande, Leiria, Pombal e Coimbra vivem 900 mil pessoas).
    “O AEROPORTO JÁ LÁ ESTÁ”
    Uma das dificuldades do movimento é fazer passar a mensagem de que não se pretende construir mais um aeroporto em Portugal porque ele já existe. O aeroporto está lá, bem como o controlo aéreo e demais equipamentos aeroportuários. Só falta mesmo construir um terminal, o que é relativamente barato. “Não é preciso fazer nenhum aeroporto”, diz Manuel Queiró, arriscando mesmo que o slogan do movimento pode ser “o aeroporto já lá está”.
    Este responsável diz que o projecto tem adversários. Há quem receie que o êxito de Monte Real comprometa Alcochete e também é certo que a Cova da Beira pretende ter um aeroporto de carácter regional.
    Seja como for, os objectivos do Fórum Centro de Portugal, a que agora o Oeste vai aderir, não se esgotam só no aeroporto. Queiró diz que outras preocupações irão ser colocadas na agenda pública, como o isolamento e desertificação do interior e a necessidade de fazer da Estremadura espanhola um “hinterland” do Centro de Portugal.
    Carlos Cipriano
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    via diário de leria
    30jan2014
    Excluída a aviação civil para o aeroporto de Monte Real???
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    Modernização da Linha do Oeste nos projectos prioritários do Governo

    Investimento: Empresários de Leiria aplaudem inclusão de Linha Ferroviária do Oeste nos projectos prioritários a concretizar até 2020. A proposta integra o relatório do grupo de trabalho criado pelo Governo
    Jornalista: 
    Nuno Henriques, com Lusa
    Edição de: 

    Autor da Imagem: 
    Luís Filipe Coito
    A requalificação e consequente modernização da Linha Ferroviária do Oeste, que atravessa o distrito de Leiria, é um dos 30 projectos prioritários identificados pelo grupo de trabalho criado pelo Governo para recomendar um plano nacional de investimentos em infra-estruturas de elevado valor acrescentado.
    A ‘boa nova’ deixou satisfeitos autarcas do distrito (ler caixas), assim como a Associação Empresarial da Região de Leiria (Nerlei), que manifestou estar “satisfeita” pelo facto de o relatório do Grupo de Trabalho para as Infra-estruturas de Elevado Valor Acrescentado (GT-IEVA) considerar a modernização e electrificação da Linha do Oeste como um dos 30 projetos prioritários que, até 2020, “vão contribuir para potenciar a competitividade da economia nacional, do tecido empresarial e a coesão territorial”.
    Para a Nerlei, o resultado do relatório do GT-IEVA, que foi entregue na segunda-feira ao primeiro-ministro, “representa a vitória de diversos agentes regionais que se agregaram num movimento de defesa da Linha do Oeste”, no qual participou “activamente” a associação, frisa num comunicado.
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    Gazeta das Caldas - Carlos Cipriano
    18ag2013
    http://www.gazetacaldas.com/33999/estudo-da-refer-de-2010-previa-investimento-de-161-milhoes-de-euros-na-modernizacao-da-linha/
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    6nov2011
    ex-postagem cinco mil cento e cinquenta e seis 
     Todos os partidos inclusivé JSD regional e PSD de São Martinho contra o governo PSD que quer extinguir a freguesia e quer tirar os passageiros da Linha do Oeste!!!...

    via gazeta das caldas de 4.11.2011:

    Todos os partidos contra fecho da linha do Oeste

    Publicado a 4 de Novembro de 2011 . Na categoria: Destaque Painel Política . Seja o primeiro a comentar este artigo.
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    Da esquerda à direita, todos os partidos políticos com estruturas distritais em Leiria garantem estar totalmente em desacordo com a decisão do governo de pôr um fim ao transporte de passageiros em comboio entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz.
    Numa rara unanimidade as distritais do BE, CDS/PP, PCP, PS e PSD estão todas de acordo – tal como em Janeiro de 2010 quando foi lançada uma petição assinada por todos os partidas – e agora contestam uma medida que vem deitar por terra todas as promessas e esperanças de a região ser servida por uma ferrovia modernizada, com comboios confortáveis e horários que realmente satisfaçam as necessidades das populações.

    José Peixoto (BE): “se não há passageiros é porque foram suprimidos comboios e abandonaram a linha”
    BE aponta “crime” económico e ambiental
    “Estivemos desde o princípio no movimento para reabilitar a linha do Oeste”. Quem o diz é José Peixoto, coordenador distrital do Bloco de Esquerda, que garante que a posição do partido se mantém a mesma.
    Para o responsável, o fim do serviço de passageiros entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz “é um crime a nível económico e a nível ambiental”, cometido “de acordo com interesses instalados”. Um crime ainda mais grave, tendo em conta que “grande parte do distrito de Leiria vai ficar sem ferrovia para passageiros”. José Peixoto considera que “a linha do Oeste continua muito mal tratada” e se não há passageiros, é “porque foram suprimindo comboios e abandonaram a linha”.
    A distrital do BE já emitiu um comunicado onde diz que a consumar-se a intenção do governo, “a mesma constitui uma perda irreparável, não só para as populações dos concelhos do distrito, como para todos os utilizadores daquela linha”, que ficam privados de um meio de transporte “económico”, sobretudo numa altura em que os constrangimentos económicos são muitos. O comunicado aponta ainda a “degradação permanente” a que a linha foi votada e dá conta de uma distrital surpreendida “pelo facto dos partidos que agora vêm anunciar a morte da linha do Oeste terem sido os mesmos que juntamente com outras forças sociais e políticas assinaram, em 2010, uma petição em  defesa da requalificação da linha do Oeste”, nomeando especificamente Assunção Cristas e Teresa Morais.
    “Confirma-se assim o que sempre acontece aos partidos do chamado ‘arco da governação’, que é de dizerem uma coisa quando estão na oposição, e fazerem exactamente o seu contrário quando vão parar ao governo”, diz o documento.
    CDS-PP diz que “a linha do Oeste é para defender”

    Manuel Isaac (CDS/PP): “não vou mudar de opinião só porque o meu partido faz parte do governo
    Manuel Isaac, presidente da distrital do CDS-PP, garante que “a linha do Oeste é para defender”. Lembrando que já antes participou em diversas iniciativas em defesa da linha e que por diversas vezes reclamou a rua requalificação, o também deputado na Assembleia da República é claro: “Não vou mudar de opinião só porque o meu partido faz parte do governo”. O mesmo governo que o deputado promete questionar acerca desta medida.
    Para o caldense, “tem que se fazer um estudo onde se perceba o porquê da linha do Oeste perder passageiros nestes últimos anos”. Mas arrisca desde já uma resposta: “não tenho dúvidas nenhumas de que foram os horários”. Manuel Isaac diz ainda que acredita que nesta decisão, “o lobby rodoviário teve muita força”.
    PCP reitera que “requalificação é imperiosa”
    É em comunicado que a Organização Regional de Leiria do PCP toma posição sobre o que diz ser “uma machadada muito séria na requalificação e modernização da linha do Oeste há muito ambicionadas e defendidas por todos aqueles que defendem o desenvolvimento da

    Vítor Fernandes (PCP): “na oposição promete-se e defende-se uma coisa e no Governo faz-se outra”
    Região Oeste e a melhoria das condições de vida das suas populações, entre eles o PCP”.
    Lembrando que muitos dos que hoje estão no governo ainda há meses defendiam a requalificação da linha, o PCP considera que “na oposição promete-se e defende-se uma coisa e no Governo faz-se outra. São assim os partidos da política de direita que nos governam há mais de 30 anos”.
    A posição da estrutura distrital do partido continua a mesma: “a requalificação da Linha do Oeste é imperiosa, pelas implicações positivas que trará do ponto de vista económico, social e ambiental nesta região”, porque só isso significa a “criação de mais-valias económicas decorrentes de um natural aumento do número de passageiros e mercadorias transportados”, bem como um “maior bem-estar para as populações que teriam à disposição um meio de transporte mais eficaz, confortável e mais barato”. A redução da poluição e do tráfego rodoviário são outras vantagens associadas à melhoria da ferrovia.
    “Queremos a requalificação e modernização da Linha do Oeste, material circulante moderno, estruturas de apoio novas, horários e preços de exploração que sirvam os utentes”, reclamam os comunistas, que prometem colaborar com todos os que defenderem a linha, “para que esta tenha futuro e seja um factor de desenvolvimento para a região”.


    João Paulo Pedrosa (PS): “governo é ultraliberal e tudo aquilo que à partida não dá lucro é para encerrar”

    PS diz que mobilidade é mais importante que questões economicistas
    Também a distrital do PS repudia o fim do transporte de passageiros entre Caldas e Figueira da Foz, que diz ser “muito negativo para a economia e para a mobilidade na região”.
    O presidente da estrutura, João Paulo Pedrosa, reitera que a distrital socialista “tem sido a favor da requalificação e modernização da linha do Oeste” e que essa postura se mantém. “Sempre entendemos que o transporte ferroviário é fundamental nas mercadorias e que a requalificação é essencial para o transporte de passageiros”, aponta o também deputado à Assembleia da República, que promete questionar o governo e sensibilizar as populações afectadas.
    João Paulo Pedrosa não poupa críticas ao actual governo, que diz ser “ultraliberal nas posições e tudo aquilo que à partida não dá lucro é para encerrar”. Mas “a qualidade de vida das populações e mobilidade são mais importantes que quaisquer questões economicistas e reduzidas nos lucros”.


    Fernando Costa: “os lobbys das estradas e dos automóveis tudo têm feito para que as ferrovias não sejam modernizadas”

    PSD diz que justificação com falta de passageiros é falaciosa
    Para o presidente da distrital de Leiria do PSD, Fernando Costa, o fim do transporte de passageiros entre Caldas e Figueira da Foz é “uma grande perda para o distrito de Leiria”. E não obstante representar distritalmente o partido que está no governo, o também presidente da autarquia das Caldas da Rainha diz que “a justificação dada, de falta de passageiros, é falaciosa. Se não há passageiros é porque a linha não é electrificada e porque o comboio demora o dobro do tempo dos automóveis”.
    “Para bem da economia nacional”, Fernando Costa defende a modernização da ferrovia, que iria permitir um menor uso do automóvel, o que teria como consequência um menor consumo de petróleo e um menor desequilíbrio na balança das importações do país. Para o social-democrata, “os lobbys das estradas e dos automóveis tudo têm feito para que as ferrovias não sejam modernizadas”.
    Na sua opinião, a requalificação da linha do Oeste era uma mais-valia para todo o país, incluindo para Lisboa, que “deixava de ter tantos autocarros e tantos automóveis a entrar na cidade, vindos da A8”. Fernando Costa garante já ter manifestado o seu descontentamento com a medida junto do ministro da Economia e diz que “os senhores da Refer e da CP deviam levar já um corte de seis meses no ordenado porque não têm a mínima competência nestas matérias”.
    E deixa o conselho: “o governo em vez de gastar tanto em duas linhas de alta velocidade, devia modernizar as linhas que já existem”, talvez ignorando que o ministro da Economia tem sucessivamente repetido que ele próprio também é contra a alta velocidade.

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    via tintafresca.net

    Estrutura quer ajustamentos no Plano Estratégico de Transportes para o distrito e região centro

      Regional de Leiria da JSD contesta fim da Linha do Oeste para passageiros
         Na sequência da apresentação da Proposta de Orçamento de Estado para 2012 que prevê, irrefutavelmente, um ano de austeridade e sacrifício para todos os portugueses no sentido de, compreensivelmente, conseguir o país cumprir com as metas estabelecidas pelo Memorando de Entendimento com a Troika, foi apresentado, paralelamente, um Plano Estratégico de Transportes cujo conteúdo, no que ao Distrito de Leiria e região centro diz respeito, gera algumas reservas por parte da Comissão Política Regional de Leiria da JSD.

         “Sabemos e reconhecemos a difícil tarefa que este Governo tem pela frente, no sentido de reequilibrar as finanças públicas do país com o intuito de nos colocar de novo na rota do crescimento económico, contudo, e é esse o nosso entendimento, tais medidas não deverão ser estranguladoras nem condicionantes ao desenvolvimento e alavancagem de uma qualquer região, sob prejuízo de uma estagnação total e consideravelmente penalizadora, não só para os residentes na área em causa, como também para o país e para o seu desenvolvimento social, económico e financeiro”, refere a Regional de Leiria da JSD, presidida pelo deputado Pedro Pimpão.
         
         “Posto isto, queremos demonstrar o nosso descontentamento face à proposta avançada no PET que caminha no sentido de encerrar o serviço de transportes da CP, na Linha do Oeste, entre Caldas da Rainha e a Figueira da Foz. Dadas todas as condicionantes actuais que nos são apresentadas devido à conjuntura económica, tememos que sejam os jovens, novamente, os mais prejudicados com esta medida, sendo-lhes negado um serviço de transporte público que culminará num elevar das dificuldades de mobilidade”, acrescenta. 
         “Compreendemos a necessidade de corte e optimização no que a este tipo de serviços concerne, todavia, entendemos ser crítico e peremptório a garantia de um serviço mínimo diário no troço identificado, que, cobrindo 5 concelhos, afecta cerca de 300 mil habitantes e cujas únicas alternativas (transporte próprio ou rede de expressos) lhes trarão um acrescer de custos de mobilidade bastante considerável e proibitivo no contexto actual”, adianta. 
         Segundo a a Regional de Leiria da JSD, “este plano estratégico, que prevê, ainda assim, a manutenção da linha para o transporte de mercadorias, não pode ser penalizador para as populações afectas, nomeadamente para os jovens que se deslocam para Coimbra, Leiria e Lisboa usando preferencialmente este meio de transporte, e exigimos que seja avaliada e considerada uma alternativa, racionalizada e optimizada de acordo com a verdadeira vocação do caminho-de-ferro, que viabilize o serviço mínimo que defendemos.”
         Passadas mais de três décadas de apelos à modernização da Linha do Oeste, a JSD Regional de Leiria exorta ao Governo para que reconsidere a opção anunciada sob prejuízo de se estar a criar um novo entrave ao desenvolvimento económico da região e uma nova limitação à circulação de pessoas.
         Fonte: Regional de Leiria da JSD
      07-11-2011

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      Via jornal das caldas:
      http://www.jornaldascaldas.com/wp-content/uploads/2011/11/sao.jpg

      Os membros da Assembleia de Freguesia de São Martinho do Porto eleitos pelo PSD pediram a marcação de uma reunião extraordinária por sentirem que a freguesia corre risco de ser extinta, de acordo com o Documento Verde da Reforma da Administração Local. Além disso, a extinção do comboio de passageiros entre as Caldas da Rainha e a Figueira da Foz, e o consequente fecho da estação local, são motivo de grande preocupação para Rodrigo Neto, Susana Marques e Tristão Carvalhais.
      No documento “São Martinho do Porto, que futuro?”, que elaboraram, sustentam que “as directrizes emanadas pela Administração Central preconizam para São Martinho do Porto a perca de identidade de uma freguesia com mais de 750 anos de História”.
      “O Documento Verde da Reforma da Administração Local emitido pelo Governo, algumas das declarações públicas proferidas por autarcas concelhios e o silêncio de outros, são indicadores preocupantes para o futuro de São Martinho do Porto, pois, indiciam o seu possível desaparecimento”, comentam.
      “A acrescentar a isto, a divulgação do Plano Estratégico dos Transportes, preconizando a extinção do transporte de passageiros entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, onde estamos incluídos é mais uma machadada no potencial desenvolvimento desta freguesia, que já atrai significativos fluxos turísticos nacionais e estrangeiros”, fazem notar.
      Sendo São Martinho do Porto “uma pérola da costa portuguesa com enormes potencialidades em termos de crescimento económico e turístico”, os membros da Assembleia de Freguesia eleitos pelo PSD, consideram “imprescindível a sua manutenção enquanto freguesia”.

      A reunião está marcada para 10 de Novembro 2011, pelas 21h, no edifício do Colégio José Bento da Silva, onde se falará também do encerramento da Linha do Oeste e da criação da imagem de marca “São Martinho do Porto”.