05/02/2014

7.479.(5fev2014.8.28') O Comboio de lata...O comboio americano: vinha da Marinha Grande à baia de São Martinho do Porto

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Foto de Comboio de Lata.
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respigado do blogue "Pinhal do Rei"

 9 de Agosto de 2014


A Estação do Comboio Americano

            Construída em Pedreanes para servir o Comboio Americano, esta estação ostenta uma placa com a data de 1862, no entanto, o historiador e chefe da Circunscrição Florestal Marinhense, o Eng.º António Arala Pinto, refere, em 1938, no seu livro sobre o Pinhal, que esta foi construída em 1856, altura em que se iniciou a construção deste primitivo comboio. Assim, o actual edifício, datado de 1862, pode ter substituído uma antiga estação quando, em 1861, todo o primitivo Caminho Americano foi renovado.


Estação do Comboio Americano – anos 30 do Séc. XX


Estação do Comboio Americano

Inscrição sobre a porta principal da Estação do Comboio Americano

terça-feira, 11 de Fevereiro de 2014

O Comboio Americano

             O Comboio Americano foi construído por proposta do Administrador Geral das Matas, Porfírio António Caminha, cerca do ano de 1856, conforme projecto do Eng.º Joaquim Simões Margiochi. Na sua construção trabalharam muitos operários vidreiros, por a Real Fábrica dos Vidros se encontrar fechada por falta de arrendatário.
            Foi construído inicialmente com carris de madeira mas, em 1861, com a renovação ordenada pelo Ministro das Obras Públicas o Duque de Loulé, estes foram substituídos por carris de ferro, importados de Inglaterra juntamente com material rolante, permitindo assim um melhor deslize. Fazia a ligação entre Pedreanes, na Marinha Grande, e São Martinho do Porto, numa extensão de 36 km, passando em frente da Real Fábrica dos Vidros e do Edifício da Resinagem. Para São Martinho transportava os produtos do Pinhal, para embarque com destino aos estaleiros de Lisboa, e de retorno trazia, da Martingança, areia e calcário para a Real Fábrica dos Vidros e pedra e cal para construção de estradas e do Edifício da Fábrica da Resinagem.
            O comboio, de tracção animal, constituído por nove vagões de carga, transportando cada um cerca de 4 500 kg, e um de passageiros, era puxado por bois nas subidas enquanto nas descidas o seu próprio peso o fazia deslocar velozmente.
            Para além das principais estações, Pedreanes e S. Martinho do Porto, havia também estações de muda onde o gado descansava.
            Este comboio fazia normalmente 2 viagens semanais de ida e volta. Demorava de Pedreanes a S. Martinho do Porto cerca de 8 horas e no sentido inverso cerca de 6 horas. Deixou de pertencer à Administração das Matas em 1866, passando a pertencer à Direcção das Obras Públicas do Distrito de Leiria.
             Em 1885, com o início da construção da Linha de caminho-de-ferro do Oeste que aproveitou parte do traçado existente e a chegada em 1888 à Marinha Grande dos comboios a vapor, o Comboio Americano foi desactivado.
            Depois de desactivado, o traçado da linha deste comboio, junto ao centro da Marinha Grande, manteve-se até aos primeiros anos do Séc. XX, sendo visível em várias fotografias da época.
            Ainda hoje existe em Pedreanes a antiga estação deste primitivo comboio.

 Linha do Comboio Americano junto à Fábrica dos Vidros - Início do Séc. XX

 
Linha do Comboio Americano junto ao Edifício da Resinagem - Início do Séc. XX

Estação do Comboio Americano em Pedreanes em 1937

 Estação do Comboio Americano em Pedreanes

Porta principal da Estação do Comboio Americano

terça-feira, 4 de Fevereiro de 2014


Transporte de pinheiros no Comboio de Lata

            “Corte e transporte de pinheiros” é o nome de um painel de azulejos existente na fachada de uma das residências da Rua Dr. Adolfo Leitão em S. Pedro de Moel. Representa o carregamento dos grandes troncos dos pinheiros, acabados de cortar, nos vagões do antigo Comboio de Lata que circulou no Pinhal do Rei entre 1923 e 1965.
            Este painel é da autoria de João Pereira Correia, artista pintor marinhense, e está datado de 1932/33, segundo João Correia autor de “JOÃO PEREIRA CORREIA – ARTISTA PINTOR NUM TEMPO DE ARTES E OFÍCIOS”.

            Coordenadas geográficas aproximadas:
            39° 45' 23" N
            09° 01' 44" W

“Corte e transporte de pinheiros”
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6mar2009
--------- REUNIÃO COM A AUTORIDADE FLORESTAL NACIONAL (AFN) –
MATA NACIONAL DO VIMEIRO – INFORMAÇÃO – Reuniram no dia 19 fev…Vereador Vinagre, José Alho pela AFN, Eng.ª Gabriela Carreira pelo G. Técnico Florestal.
Vão fazer plano de gestão (Eng.º Jorge Gonçalves +…)
MBem. A CDU já tinha defendido que deve ser a Câmara Municipal de Alcobaça a assumir a gestão da Mata Nacional do Vimeiro, em parceria com os técnicos florestais, com a Junta de Freguesia do Vimeiro e não acha mal que as JFCela e de Alfeizerão tb porque tb são confinantes com aquele bem florestal.
Há que aproveitar esta oportunidade para colocar o património ao serviço e "fruição das pessoas". É que, além da beleza, a Mata possui outros atractivos como os estudos científicos realizados do alcobacense Joaquim Vieira Natividade.

A nova legislação abre a possibilidade aos privados de passarem a administrar as florestas do Estado.
+1 sugestão para desenvolverem se acharem bem:
- O município vizinho tem bem encaminhado o processo de criação do Museu Nacional da Floresta, no Engenho. Comboio americano. Rodados de madeira. Estação de caminho de ferro de SMPorto.
O nosso município devia aproveitar esta vizinhança e a nossa força de floresta para entrar na parceria…
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