23/03/2014

7.710.(23mar2014.7.7' da tarde) A lista completa da CDU.Europeias 2014 e algumas intervenções


(Rogério Pereira é d'ALCOBAÇA-Benedita e fez aqui +1 excelente trabalho!!!)
Intervenção de João Ferreira

http://www.pcp.pt/uma-lista-de-gente-que-n%C3%A3o-vira-cara-%C3%A0-luta-comprometida-com-defesa-do-pa%C3%ADs-dos-trabalhadores-e-do-p

Intervenção de João Ferreira, 1º Candidato da CDU às Eleições para o Parlamento Europeu, Lisboa, Acto Público de Apresentação dos candidatos às Eleições para o Parlamento Europeu

Uma lista de gente que não vira a cara à luta, comprometida com a defesa do País, dos trabalhadores e do povo


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Candidatos da CDU às Eleições para o Parlamento Europeu

Intervenção de Ilda Figueiredo, Mandatária Nacional da Candidatura da CDU nas eleições para o Parlamento Europeu

Com esta lista, com a campanha do esclarecimento e da mobilização, a CDU dá um importante contributo para a ruptura e a mudança em Portugal e na Europa

Apresentamos hoje a lista dos candidatos da CDU às Eleições para o Parlamento Europeu. Uma lista de gente profundamente ligada ao pulsar da vida, à realidade nacional, nas suas múltiplas vertentes; gente que não se resigna perante as adversidades, nem vira a cara à luta; gente comprometida com a defesa do País, dos trabalhadores e do povo; gente comprometida com a luta pela transformação da vida.
Dá-nos a honra de ser mandatária desta candidatura a nossa camarada e amiga Ilda Figueiredo. Uma incansável lutadora, uma prestigiada militante pelas causas do progresso, da justiça e da paz, sempre presente lá onde se luta pelos direitos e pela dignidade de quem trabalha. Eleita pela CDU para o Parlamento Europeu, foi ao longo de doze anos uma destacada obreira do notável património colectivo de intervenção dos eleitos da CDU no Parlamento Europeu – um património ímpar no quadro partidário nacional.
Com a apresentação desta nossa lista assumimos um compromisso solene. Um compromisso de, na continuidade do trabalho realizado nos últimos cinco anos, nas instituições e fora delas, dar voz e dar corpo ao desejo de uma profunda mudança na vida nacional, dar voz à defesa dos interesses nacionais numa Europa que queremos que seja de cooperação, respeitadora da vontade dos povos e assente na defesa dos valores da solidariedade, da democracia, da paz e do progresso social.
Mas daqui lançamos também um desafio a todos os que aspiram a essa profunda mudança. E fazêmo-lo porque sabemos bem que a alteração da situação nacional, a libertação do País da submissão e da dependência, não é possível sem a acção e sem a luta dos trabalhadores e do povo, sem a convergência de todos os democratas genuinamente empenhados em romper com as principais opções e políticas que nos trouxeram ao desastre, seja no País, seja na União Europeia.
O desafio é: levem a vossa acção e a vossa luta até ao voto, convirjam no voto na CDU – esta é a forma mais consequente de aliar o justo descontentamento e a justa revolta da maioria da população à esperança e à real possibilidade de se afirmar um outro rumo, para Portugal e para a Europa.
Já percebemos que para alguns, nestas eleições, seria cómodo que não se falasse nos problemas nacionais. Seria cómodo que, durante os próximos meses, se arredasse do debate público o inferno em que se transformou o dia-a-dia de milhões de portugueses, para discutir unicamente o que dizem ser as “questões europeias” – um autêntico biombo em que se escondem os que querem fugir ao debate sobre as causas e os responsáveis pela situação do país.
Seria cómodo que calássemos a denúncia que, desde há muitas semanas, temos vindo a fazer de que o governo quer manter escondidos dos portugueses os novos e brutais cortes de milhares de milhões de Euros no Orçamento de Estado para 2015, para acentuar o rumo de empobrecimento, exploração e liquidação de direitos. Desenganem-se! Não calamos, nem calaremos, mais roubos aos trabalhadores e ao povo.
Eles são hoje os mesmos que, no devido tempo, fugiram ao debate sobre as questões europeias – no que elas têm de mais decisivo para os portugueses, ou seja, o seu impacto na vida do país e do povo. São os mesmos que fugiram ao debate sobre o Tratado Orçamental (e antes deste, o Tratado de Lisboa), quando o PCP propôs um amplo debate nacional que pudesse culminar na realização de um referendo. Uma proposta que foi rejeitada por PS, PSD e CDS.
Quiseram então fugir ao debate das questões europeias como hoje querem fugir ao debate da situação nacional. Porque o que querem é simplesmente fugir, fugir ao que quer que seja que os confronte, perante os portugueses, com as suas responsabilidades.
E fogem até das cores e das siglas dos próprios partidos. Encobrem-se ardilosamente sob o nome e as cores de Portugal, para esconder uma política anti-patriótica, contra Portugal. Uma política de afundamento do país: recessão económica; assalto ao património do Estado, com a entrega ao capital estrangeiro de sectores de importância estratégica para o País; roubo aos trabalhadores e ao povo, por via dos cortes nos salários e nas pensões, de um monumental assalto fiscal, e dos cortes nas funções sociais do Estado – na saúde, na educação e na segurança social; um desemprego nunca visto que empurrou para fora do país centenas de milhares de portugueses, na sua maioria jovens; agravamento das desigualdades, pobreza galopante e fome.
É esta a realidade que certamente preferiam que ficasse à margem desta campanha eleitoral. Não contem com a CDU!
Traremos estas e outras questões para o centro do debate. A divergência acentuada de Portugal face aos países mais ricos da Europa; um País submetido no plano económico, vulnerável à chantagem, à mercê da extorsão e da gula dos ditos mercados; um país que acumula défices estruturais insustentáveis, como o alimentar, o produtivo, o energético, o tecnológico; um país sufocado por uma dívida impagável que, só nos últimos três anos, aumentou em 51 mil milhões de euros; uma dívida que ascende já aos 130 por cento do PIB e cujos encargos são económica, social e financeiramente insustentáveis.
É disto que não querem falar. Não contem com a CDU! Contem com uma campanha feita com elevação, assente no esclarecimento e na mobilização, uma campanha que não silenciará nem os efeitos da política criminosa que está a ser praticada contra o povo e o país – a política das troikas nacional e estrangeira, nem tão pouco a denúncia das responsabilidades do próprio Presidente da República na situação criada.
Há três anos, antes de quaisquer outros e enfrentando acusações e incompreensões, o PCP apresentou a renegociação da dívida como o único e indispensável caminho para evitar o rumo de afundamento e declínio que hoje temos confirmado.
Afirmámos então que só tínhamos a ganhar quanto mais cedo fizéssemos a renegociação da dívida.
Afirmámos então que a grande questão não seria tanto a de renegociar ou não renegociar, mas sim, perante a manifesta insustentabilidade dessa dívida, quando e em nome de que interesses essa renegociação se faria.
PS, PSD e CDS, ao longo dos últimos três anos, rejeitaram na Assembleia da República os sucessivos projectos de resolução apresentados pelo Grupo Parlamentar do PCP.
Mas a vida deu-nos e dá razão.
Três anos depois, há agora mais quem reconheça a natureza insustentável da dívida e as consequências devastadoras que lhe estão associadas. Impõe-se pois, antes de mais, o elementar reconhecimento de que o país poderia ter sido poupado a três anos de um profundo desastre.
Ontem como hoje, não desconhecemos as dificuldades e complexidades de uma reestruturação da dívida. Sabemos bem que uma tal opção exige um governo patriótico, que defenda intransigentemente os interesses do povo e do país e não os interesses usurários dos credores; um governo que ponha a vida dos portugueses à frente da dívida e que não ceda a chantagens, sabendo procurar aliados entre os países que hoje enfrentam dificuldades semelhantes.
Aos que passam a vida a imputar a dívida ao excesso da despesa pública, ao Estado gastador, daqui dizemos: há gastos inaceitáveis, sim senhor. Gastos com três assinaturas: PSD, CDS e PS. Das parcerias público-privado, que continuam a assegurar rendibilidades obscenas aos privados, aos swaps em que jogaram – e perderam – milhares de milhões de euros de recursos públicos, passando pelas assessorias pagas a peso de ouro a bancos e escritórios de advogados. Tudo isto, sendo verdade, nem é o grosso da questão.
Em relação à dívida do país, em primeiro lugar, é preciso recordar que a dívida privada é superior à dívida pública, coisa que esses senhores sempre escondem.
Depois, é preciso também lembrar que Portugal, em 2007, antes da irrupção da fase mais aguda da crise, tinha uma dívida que rondava os 68 por cento do PIB.
O que se passou de então para cá para a dívida quase duplicar em percentagem do PIB?
Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação, na cultura, nas suas funções sociais? Não foi. Bem pelo contrário.
A subida em flecha da dívida pública, para além da quebra de receitas provocada por uma errada resposta à crise, deveu-se à monumental conversão de dívida privada em dívida pública. E nem é só o caso dos milhões enterrados nos bancos privados; são também os milhões que esses bancos ganham com o processo de extorsão montado a partir das regras de funcionamento do Banco Central Europeu,
que financia a banca privada a juros inferiores a 1 por cento para depois esta cobrar aos estados 4, 5 ou 6 por cento.
É desajustado falar-se em “perdão” quando nenhum perdão é devido, face à especulação a que sujeitaram o País.
O que se impõe é uma renegociação assumida por iniciativa do Estado português, na plenitude do seu direito soberano de salvaguarda dos interesses do País e do povo, assente num serviço da dívida compatível com o crescimento económico e a promoção do emprego, tendo como objectivo a sustentabilidade da dívida no médio e longo prazos.
Assumindo uma postura patriótica, que recuse a ideia atávica de que sempre estaremos nas mãos de terceiros e que recuse embarcar nas doces ilusões da mutualização da dívida pela União Europeia.
A este respeito, é significativo que o relatório aprovado nesta legislatura no Parlamento Europeu sobre as famosas euro-obrigações (ou “eurobonds”), entre outras coisas, preveja a existência de mecanismos, ditos de prevenção “do risco moral”, segundo os quais os países com percepção de risco elevado pelos mercados compensem financeiramente os outros países, ou que, em alternativa, se fixem taxas de juro diferenciadas por país. Ou seja: de uma forma ou de outra, a continuação da extorsão de recursos da periferia, por via dos juros sobre as respectivas dívidas soberanas, e a sua canalização para os países do centro.
Recusando o debate etéreo desligado da realidade concreta e da vida de milhões de portugueses, traremos tudo isto para o centro do debate nestas eleições. Um debate que, no que depender da CDU, será feito da contradição – entre o país que temos e o país que queremos, entre a Europa que temos e a Europa que queremos.
Não nos refugiamos nas questões europeias para esconder a promoção ou a conivência com a política de desastre que por cá se faz.
Não separamos o combate no Parlamento Europeu – em defesa do país, dos trabalhadores e do povo – da exigência da derrota deste governo e da ruptura definitiva com a sua política.
Assumimos, sem rodeios, que não é possível defender sólida e coerentemente os interesses nacionais sem mudar de política em Portugal.
Mudar de política e não apenas de governo, como alguns pretenderão.
Nos últimos dias, responsáveis do PS, incluindo o seu primeiro candidato às eleições para o Parlamento Europeu, conhecido defensor de uma aliança entre PS e PSD/CDS, vieram esta semana afirmar que o PS não se comprometerá com a reposição de salários e pensões roubados aos trabalhadores, reformados e pensionistas.
Ficam os trabalhadores e o povo a saber melhor com o que podem contar. O mesmo PS que se entendeu com o PSD e CDS para baixar os impostos sobre as grandes empresas, quando os trabalhadores são sufocados com a carga fiscal mais alta de sempre, entendeu-se também quanto ao roubo dos salários e das pensões: não será devolvido, é para continuar – esclarecem agora.
É uma posição coerente com a que foi assumida pelo PS nos últimos anos, seja a nível nacional, seja no Parlamento Europeu.
É que da mesma forma que estiveram juntos na assinatura do programa da troika, PS, PSD e CDS estiveram juntos também em tudo o que de mais relevante foi votado no Parlamento Europeu, nomeadamente nos últimos cinco anos.
Estiveram juntos no apoio ao pacote legislativo da governação económica e ao Tratado Orçamental, que tenta impor uma política económica única, independentemente da vontade dos povos e das necessidades de cada país; secundarizando os parlamentos nacionais naquilo que são fundamentos da sua própria existência, como a competência e soberania em matéria orçamental. Um Tratado cujos objectivos a chanceler alemã, também ela hoje apoiada no seu país pelos socialistas, sintetizou de forma cristalina: “garantir que mudando os governos” (lá está!), “não mude a política”.
Este é o tal tratado que Cavaco Silva nos vem agora dizer que nos impõe pelo menos mais 20 anos de austeridade, traduzindo, mais 20 anos de empobrecimento e de agravamento da desigualdade na distribuição da riqueza, mais 20 anos de submissão nacional aos interesses das grandes potências.
Estamos perante mecanismos que deitam por terra qualquer propaganda em torno de uma suposta “saída limpa” do programa da troika. Mecanismos que mostram não haver saída limpa possível, no quadro do lamaçal que visa prolongar, para lá do período formal de vigência do Pacto de Agressão da troika, as mesmíssimas políticas impostas até aqui; perpetuar por via da dominação económica e política da União Europeia, o saque, a exploração e a dependência.
Difícil tarefa a de PS, PSD e CDS nestas eleições. Tentar, por todos os meios, mostrar que é diferente o que na verdade foi e é igual.
António José Seguro disse há dias que, hoje, olha para a Europa e não gosta do que vê. Que esta Europa ter-se-á afastado da obra inspirada dos pais fundadores. Esqueceu-se de dizer, para melhor esclarecimento de todos, quando se deu esse afastamento.
Esta pungente declaração não resiste porém à realidade e à limpidez dos factos:
O PS esteve com Maastricht, o PS esteve com Nice e Amesterdão, o PS esteve com o Pacto de Estabilidade – numa altura, é bom não o esquecer, em que a grande maioria dos chefes de Governo na União Europeia eram de partidos socialistas. O PS esteve com o defunto Tratado Constitucional e com a sua versão recauchutada, o Tratado de Lisboa. O PS esteve com o Pacto para o Euro Mais, o PS esteve com o Semestre Europeu, a Governação Económica e o Tratado Orçamental.
O PS nunca soube nem nunca quis, não sabe nem quer, propor um caminho diferente. Este é o caminho com o qual sempre esteve e está comprometido, até ao tutano. Um caminho do qual se procura agora demarcar, de forma oportunista, perante a evidência do desastre. Mas sem apontar qualquer outro caminho.
Em 2005, no seu programa eleitoral e depois no programa de governo do primeiro governo PS-Sócrates, o PS dizia que (e cito) “é necessário reforçar a legitimação democrática do processo de construção europeia, pelo que defende que a aprovação e a ratificação do tratado deve ser precedida de referendo popular”.
Rapidamente mandaram o referendo popular às malvas, dobrando a cerviz perante as grandes potências e enganando o povo português, deixando mais uma promessa por cumprir.
Desde então, referendo tornou-se uma palavra proibida.
Em lugar da estafada e vazia retórica do “mais Europa”, bom seria que nos viessem dizer onde é que pelo caminho ficou essa tal intenção de “reforço da legitimidade democrática”.
Venderam-nos durante anos o paraíso económico à boleia da União Europeia. Andaram durante anos com a ladaínha do pelotão da frente, do clube dos ricos da Europa. Encheram páginas de discursos com coesão social e solidariedade.
A amarga realidade que enfrentamos mostra-nos algo bem diferente e dá razão, aos que como o PCP e a CDU, alertaram em devido tempo para as consequências de um processo de integração intrinsecamente injusto e desigual. Tivemos razão. Temos razão. Mas não nos dá qualquer regozijo termos razão.
O que esta amarga realidade nos impõe é uma ainda maior responsabilidade para inverter este rumo.
A luta por uma outra Europa é indissociável da luta por um Portugal com futuro.
Há poucos dias apresentámos um conjunto de linhas orientadoras e programáticas que assumem com clareza, sem ambiguidades, a necessidade de uma ruptura e de uma alternativa.
Por “um Portugal com futuro, numa Europa dos trabalhadores e dos povos”, salvaguardar e aprofundar direitos, o desenvolvimento e a soberania – eis os eixos centrais e incontornáveis da ruptura e da alternativa necessárias.
As seis direcções fundamentais, que desenvolvemos na declaração programática que apresentámos – democracia e soberania; cooperação e desenvolvimento económico; emprego e justiça social; língua e cultura portuguesas; ambiente e recursos naturais; paz, amizade e solidariedade com todos os povos do mundo – articulam-se com os eixos fundamentais da política patriótica e de esquerda que propomos para o futuro de Portugal. Um futuro que passa por recuperar para o País tudo o que é do País, devolver aos trabalhadores e ao povo tudo o que lhes foi roubado, aproveitar as potencialidades e recursos do País e afirmar uma postura soberana, que faça prevalecer o interesse do País, dos trabalhadores e do povo sobre quaisquer constrangimentos ou pressões externas.
Construiremos uma campanha que será simultaneamente de mobilização para o voto e de esclarecimento sobre a necessidade do reforço da CDU.
Vamos construí-la ancorados no rico e diversificado património de intervenção da CDU, no reconhecido percurso de intransigente defesa dos interesses do povo e do País, identificando as razões e importância do voto na CDU.
O voto dos que não abdicam da defesa dos interesses nacionais nem se submetem a ser governados a partir de Bruxelas. O voto que afirma a soberania e a independência nacionais como parte integrante de um projecto de desenvolvimento para Portugal.
O voto que dá continuidade à luta pela demissão do Governo e prolonga nas eleições a exigência de uma nova política, patriótica e de esquerda.
O voto dos que se recusam a aceitar como único caminho para a Europa o neoliberalismo, o federalismo e o militarismo.
O voto que afirma Portugal como um país aberto à Europa e ao Mundo e promotor de relações diversificadas de cooperação entre os povos, assentes na paz, na cooperação e no benefício mútuo.
O voto em gente que honra os compromissos e respeita a palavra dada.
O voto que reconhece nos deputados eleitos pela CDU um trabalho sério e empenhado, ligado à vida e às aspirações dos trabalhadores e do povo.
Vamos construir esta campanha, com coragem, confiança e determinação. Com a razão e a autoridade singulares de quem pode apresentar-se aos olhos do povo português com a coerência das suas posições, a que a vida deu e dá razão.
***
Intervenção da Ilda Figueiredo (Alcobaça 1 dia reconhecerá quem criou a ROTA DE CISTER!!!)

Intervenção de Ilda Figueiredo, Mandatária Nacional da Candidatura da CDU nas eleições para o Parlamento Europeu , Lisboa, Acto Público de Apresentação dos candidatos às Eleições para o Parlamento Europeu

Com esta lista, com a campanha do esclarecimento e da mobilização, a CDU dá um importante contributo para a ruptura e a mudança em Portugal e na Europa

Coube-me a mim este honroso papel de apresentar a lista da CDU ao Parlamento Europeu por ter sido escolhida pela Coordenadora da CDU como Mandatária Nacional da nossa candidatura. Agradeço o convite às forças políticas que integram esta candidatura. É a primeira vez que tal me acontece.
Ao longo dos últimos 15 anos, nas três eleições ao Parlamento Europeu, estava desse lado, como primeiro nome da lista que ia ser apresentada. Por isso, além de me sentir lisonjeada pelo convite, que, de certo modo, é o reconhecimento público do trabalho que os eleitos da CDU realizam, considerei também que o deveria aceitar para dar o meu contributo pessoal numa batalha eleitoral tão importante, que merece um grande esforço colectivo, neste momento particularmente difícil para o nosso povo e para o nosso País.
Mas também, além do mais, esse trabalho está muito facilitado, quer pela composição da lista, quer pela declaração programática que já foi apresentada. É que esta é a melhor lista que se apresenta a estas eleições. Por muitas razões:
É a lista da coerência de forças políticas que sempre denunciaram as reais intenções da integração europeia, desta integração capitalista e militarista, ao serviço das grandes potências e dos seus poderosos grupos económicos e financeiros;
É a lista dos que sempre lutaram, e não desistem de continuar a luta, pela defesa dos direitos de quem trabalha, de quem produz a riqueza e a beleza, de quem garante serviços públicos fundamentais para que todos tenham acesso a uma vida digna, para que não haja cidadãos de primeira e de segunda, para que a liberdade se concretize no dia a dia das pessoas, lhes permita, por exemplo, escolher onde viver, e não sejam empurradas para a emigração por falta de emprego com direitos, de salários justos, de reformas e pensões dignas, de apoios eficazes à produção, à investigação e à promoção da cultura e do conhecimento.
É a lista de quem defende a democracia participativa e o seu aprofundamento, de quem exige que se respeite a vontade soberana do povo, sem ingerências e pressões externas, de quem luta pela paz e pelo respeito da Constituição da República Portuguesa, de quem considera que o povo é quem mais ordena e não os burocratas de Bruxelas, de Berlim ou de Washington, os quais, por sua vez, são os zeladores dos interesses dos grupos económicos que querem adquirir ao desbarato as empresas e sectores que vão sendo privatizadas, que transferem o sangue do povo para os agiotas da alta finança, do capital.
É a lista constituída por homens e mulheres, em proporções idênticas, com provas dadas nas suas diversas actividades e com presença destacada nos mais importantes sectores da vida nacional, na indústria e nos serviços, na pesca e na agricultura, na medicina, na educação, na cultura, na investigação científica.
Tendo como primeiro nome o deputado João Ferreira, com quem tive oportunidade de trabalhar durante alguns anos, aqui posso testemunhar o seu empenhamento, capacidade de trabalho, solidariedade e inteligência dedicadas à defesa intransigente dos interesses de Portugal e do nosso povo, numa ligação permanente à realidade do país e às lutas dos trabalhadores e das populações, constituindo, com a deputada Inês Zuber, o segundo nome da lista, um exemplo do trabalho institucional que privilegia o conhecimento dos problemas, a luta pelos direitos e anseios das pessoas, de mulheres e homens que amam a sua terra e as suas gentes, que procuram contribuir para a concretização dos sonhos e resolução dos problemas crescentes dos jovens, das crianças e dos mais idosos.
Mas o mesmo se pode dizer de várias outras pessoas que integram a lista e têm já provas dadas na luta política institucional, seja na Assembleia da República, como deputados, seja nas autarquias, como presidentes de Câmara Municipais, em outros cargos de responsabilidade política e em outros espaços de intervenção cívica.
Sendo uma lista da CDU, tem representação das forças políticas que a constituem: PCP, Partido Ecologista «os Verdes» e Intervenção Democrática. Aqui estão candidatos e candidatas ligadas ao mundo do trabalho, dirigentes sindicais com prestígio firmado, jovens cientistas, professores, operários, médicos, pessoas da cultura e de diversos movimentos associativos.
Esta é também uma lista que caldeia uma presença renovada de quadros jovens com percursos de experiência em muitas áreas, porque a CDU vem sendo, cada vez mais, o espaço aberto de gente livre e responsável que quer estar na política para defender os interesses de Portugal e de todos os portugueses que vivem do seu trabalho, o espaço aberto a todos os que anseiam e lutam por uma ruptura com esta política que está a conduzir o país ao desastre, o espaço de todos os que não se conformam, não se resignam nem capitulam perante a chantagem e a pressão de interesses estranhos ao povo, sem o qual não há país nem estado.
Com esta lista, as nossa orientações e propostas e com as provas dadas dos deputados que nos representaram e representam, de quem tem sempre a mesma posição - em Portugal e no Parlamento Europeu - temos todas as condições para um grande envolvimento no esclarecimento, na mobilização de vontades de todos os que estão descontentes com a política que temos.
Este é um momento para uma grande campanha de denúncia das causas e dos responsáveis desta situação de crise profunda do capitalismo, que utiliza, cada vez mais, meios agressivos e repressivos, procurando novas formas de exploração, que não se restringem ao trabalho, que atingem sempre mais largos sectores da economia e da sociedade, e sempre países mais vulneráveis.
Este é um momento para afirmar que esta integração capitalista europeia não serve, nem para Portugal nem para a Europa de progresso social e paz que desejam todos os herdeiros das correntes mais progressistas da história europeia, incorporando os ideais da Revolução Francesa, que se aprofundaram com a revolução socialista, e que os portugueses, a seu modo, consagraram nos valores de Abril da revolução portuguesa, cujos 40 anos estamos a assinalar.
Este é um momento fundamental para cruzar a justa revolta e indignação de todos os que se sentem prejudicados e o expressaram em múltiplas lutas de sectores profissionais, de sectores produtivos e de serviços, com a vontade de quem não se conforma em assistir à destruição da economia, ao crescimento do desemprego, do trabalho precário e mal pago, ao desmantelar das funções sociais do estado, ao definhamento da indústria, da agricultura e das pescas, ao agravamento das desigualdades sociais, ao empobrecimento da população, ao drama das famílias a quem sobram dias e falta dinheiro para manter os filhos a estudar, a casa com electricidade e água, os medicamentos para quem deles precisa.
Estes dois meses que faltam para as eleições de 25 de Maio têm de ser aproveitados para recordar que fomos nós, a CDU, quem sempre esteve contra este caminho de privatização de sectores estratégicos da economia, de desregulamentação da legislação laboral e de desmantelamento de serviços públicos, que a integração europeia facilitou, como então alertámos.
Para afirmar que, ao contrário do PS, PSD e CDS, estivemos contra a criação da União Económica e Monetária que o Tratado de Maastricht consagrou e que levou ao Pacto de Estabilidade, aos estúpidos critérios de convergência nominal e ao Euro, instrumentos essenciais para possibilitar o efeito sansegussa a que assistimos, com a transferência da riqueza produzida, através de juros agiotas, de lucros de empresas privatizadas, de ganhos pelas vendas de produtos que deixaram de ser produzidos em Portugal, e agora são importados, provocando o aumento do desemprego, para tentar destruir a capacidade de organização e de reivindicação dos trabalhadores de modo a mais facilmente explorar a sua força de trabalho.
Para demonstrar que foi isso que agravou dívidas e défices dos países subjugados aos ditos programas da troika e que permitiu que as potências que impõem as regras tenham ganhos e excedentes escandalosos, de que a Alemanha é exemplo, enquanto se agrava o empobrecimento das populações de Portugal, Grécia, Chipre e outros.
Para afirmar que a dita Estratégia UE 2020, que serve de quadro orientador à própria distribuição de fundos comunitários, tal como aconteceu com a Estratégia de Lisboa, não passa de novas roupagens da União Europeia para velhas formas de destruir conquistas revolucionárias como o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública, o Poder Local Democrático, a garantia de acesso de todos à água pública e ao saneamento, a serviços de proximidade das populações, como correios e transportes públicos.
Para explicar as alternativas que sempre defendemos, as propostas que apresentámos, a necessidade de afirmar a soberania do povo para defender o direito a produzir, a distribuir e partilhar, de forma justa, a riqueza produzida e a escolher os caminhos alternativos de cooperação com países, estados e governos que reconheçam a soberania e independência de Portugal e aceitem negociar a dívida, em pé de igualdade, sem impor relações de colónia, sem transformar o país num mero protectorado.
Para denunciar o chamado Tratado Orçamental, o autêntico colete de forças imposto pelo directório da União Europeia que, em Portugal, PS, PSD e CDS aceitaram passivamente, mesmo sabendo que é impossível uma política alternativa de crescimento económico e progresso social com a imposição de um tecto no défice orçamental de 0,5%.
Para demonstrar que é preciso pôr cobro a esta política onde a Alemanha dita as regras da ingerência e da exploração, escudada pela França, Reino Unido e governos de países que foram sendo atrelados a este processo de integração capitalista, militarista e federalista, que querem alargar, como é bem visível no que se tem passado na Ucrânia, dando sequência às intervenções e agressões nos Balcãs, iniciadas há 15 anos, pela NATO, assumindo hoje o Tratado de Lisboa que a União Europeia é o braço europeu dessa organização agressiva e imperialista, que é a maior ameaça à paz no mundo.
Para demonstrar que os governantes e deputados europeus dos partidos da troika nacional são autênticos serventuários desses interesses estrangeiros ao aprovarem as políticas europeias, os sucessivos tratados e directivas, incluindo a adesão ao Euro e o dito Tratado Orçamental.
Estas semanas que temos pela frente têm de ser aproveitadas para multiplicar conversas, debates, contactos, para esclarecer e mobilizar para o voto, pela sua importância de eleger deputados empenhados na luta pela defesa de Portugal e, simultaneamente, para defender a qualidade da educação pública, do SNS, da Segurança Social, do emprego com direitos, sabendo-se que tudo isto é inseparável da defesa dos valores de Abril, do controlo pelo poder político do poder económico, da retoma pelo poder político das alavancas da economia e dos seus sectores básicos para os colocar ao serviço do povo e de Portugal.
Este tempo tem de ser aproveitado para tornar claro que não haverá crescimento económico e progresso social enquanto se mantiverem as políticas ditas de austeridade, ou seja, enquanto o neoliberalismo económico for o dogma, a política única que pretendem inscrever nas próprias constituições nacionais, acompanhado da centralização e concentração do poder, características do capitalismo monopolista para onde caminhou a União Europeia.
Este esclarecimento deve tornar claro que estas eleições também servem para afirmar que é preciso uma ruptura com esta política de aprofundamento da integração capitalista, concretizado através de autênticos golpes constitucionais, em que os Estados-Membros perderam o que ainda lhes restava de soberania económica e orçamental, como aconteceu com Portugal, e foram transformados em meros protectorados, seguindo um autêntico caminho neocolonial, que remete os órgãos de soberania nacionais para o papel de meros executantes de uma política económica, orçamental e fiscal decidida pelas grandes potências em função dos interesses do capital financeiro.
Por isso a ruptura com estas políticas é urgente, retomando o cumprimento da Constituição de Abril.
O empenhamento de todos na batalha do esclarecimento e da mobilização para o voto, para obter mais votos e mais eleitos da CDU, e a sua convergência com a luta que está na rua, será decisivo para acumular a força social e política necessária para a mudança e para a instauração de um governo que cumpra princípios constitucionais fundamentais, que promova uma política patriótica e de esquerda, contribuindo também para uma outra Europa.
Precisa-se de uma Europa dos direitos sociais e do progresso social e não a Europa da precariedade do trabalho, da desigualdade crescente, da exclusão social, que quer fazer andar duzentos anos para trás o relógio da história, como dizia Avelãs Nunes, há cinco anos, em acto idêntico a este.
Precisa-se de uma Europa de cooperação entre estados soberanos e iguais em direitos, livre de tutelas e capaz de definir os seus objectivos na cena internacional, pugnando pela dissolução da NATO, pelo fim das armas nucleares, pela defesa da paz, onde haja uma comunidade de povos e de culturas, uma comunidade de afectos, coesa e solidária, uma comunidade de valores democráticos, e não a Europa de joelho dobrado perante o império norte-americano, sempre pronta a convergir com os EUA na ingerência em países mais frágeis e na agressão a povos e estados que se possam opor aos seus objectivos expansionistas.
Precisa-se de uma Europa onde os cidadãos e os trabalhadores sejam a prioridade das políticas e não os negócios e o capital financeiro, em que o mercado não substitua a política, a concorrência não substitua a cidadania, a eficiência e a competitividade não substituam o direito e a justiça.
Com esta lista, com a campanha do esclarecimento e da mobilização, a CDU dá um importante contributo para a ruptura e a mudança em Portugal e na Europa.
Está ao nosso alcance um grande resultado, porque é justa a nossa luta, porque é patriótica a proposta que apresentamos, porque temos uma candidatura que não tem paralelo em Portugal.
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Candidatos da CDU às Eleições para o Parlamento Europeu


1- João Ferreira
35 anos, Biólogo
Vereador na Câmara Municipal de Lisboa.
Deputado ao Parlamento Europeu.
Vice-Presidente do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica.
Membro da Comissão de Pescas, da Comissão dos Orçamentos e da Comissão de Ambiente, Saúde Pública e Segurança Alimentar da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE.
Membro do Comité Central do PCP.
2 - Inês Zuber
34 anos, Socióloga
Deputada ao Parlamento Europeu.
Coordenadora do GUE/NGL na Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros, e da Delegação à Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana.
Membro do Comité Central do PCP.
3 - Miguel Viegas
44 anos, Professor da Universidade de Aveiro
Investigador sobre temas como a macroeconomia e a política orçamental, é doutorado em Economia.
Dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro.
Membro da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP e do seu Executivo.
4 - Manuela Cunha
57 anos, Assessora do Grupo Parlamentar 'Os Verdes'
Participou activamente nas grandes lutas ecologistas desenvolvidas em Portugal nestes últimos trinta anos, nomeadamente na luta em defesa da Linha e do Vale do Tua. Foi a autora, em nome do PEV, da queixa contra a barragem apresentada na UNESCO.
Membro do Concelho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes” e da sua Comissão Executiva.
5 - Carla Cruz
42 anos, Psicóloga
Eleita na Assembleia Municipal de Braga.
Deputada na Assembleia da República.
Membro da Comissão Concelhia e da Direcção da Organização Regional de Braga do PCP.
6 - João Lopes
33 anos, Biólogo
Director técnico do Fluviário de Mora.
Membro da Direcção da Mútua dos Pescadores, CRL.
Eleito na Assembleia Municipal de Mora.
Membro da Direcção da Organização Regional de Évora do PCP.
7 - João Torres
60 anos, Empregado de escritório
Membro da Direcção do SITE-NORTE e da FIEQUIMETAL.
Membro do Conselho Nacional da CGTP-IN e da sua Comissão Executiva.
Integra a Comissão Promotora das Comemorações Populares do 25 de Abril na cidade do Porto.
Membro da Direcção da Organização Regional do Porto e do Comité Central do PCP.
8 - Francisca Goulart
21 anos, Estudante de Psicologia na Universidade de Lisboa
Integra a Comissão Política da Direcção Nacional da JCP, onde é responsável pela Organização do Ensino Superior.
Eleita pelos estudantes no Conselho Geral da Universidade de Lisboa.
Membro do Comité Central do PCP.
9 - Paulo Sá
48 anos, Professor na Universidade do Algarve
Fundador do Centro de Ciência Viva do Algarve.
Eleito na Assembleia Municipal de Faro.
Deputado na Assembleia da República.
Membro da Comissão Concelhia de Faro e da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP.
10 - Joana Manuel
37 anos, Actriz e cantora
Envolvida nas convocatórias e participante activa nas acções de 15 de Setembro de 2012, 2 de Março e 26 de Outubro de 2013. Participante nas acções pela despenalização da IVG e pela igualdade no casamento.
Integra a Comissão Promotora do Apelo para um Portugal Soberano e Desenvolvido.
Independente
11 - Artur Andrade
59 anos, Advogado
Vereador na Câmara Municipal do Funchal.
Membro da Comissão Executiva e da Direcção da Organização da Região Autónoma da Madeira do PCP.
12 - João Luís Madeira Lopes
70 anos, Advogado
Integra a Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril, em Santarém.
Vice-Presidente da Comissão Directiva da Associação Intervenção Democrática – ID.
13 - Graciete Cruz
59 anos, Técnica Superior da Tabaqueira
Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal.
Membro do Secretariado e da Comissão Executiva da CGTP-IN.
Membro do Comité Central do PCP.
14 - Catia Benedetti
51 anos, Professora na Universidade dos Açores, tradutora e intérprete
Sócia fundadora e actual presidente da direcção da Solidariedade Marítima - Associação para a Defesa do Associativismo e da Cultura Marítima, na região dos Açores.
Membro da Comissão de Ilha de São Miguel do PCP.
15 - Rui Paixão
65 anos, Operário
Membro da Direcção da União dos Sindicatos de Setúbal da CGTP-IN e da sua Comissão Executiva.
Membro da Direcção da Organização Regional de Setúbal e do Comité Central do PCP.
16 - José Maria Pós-de-Mina
55 anos, Gestor de empresas
Presidente do Conselho Fiscal da Associação Nacional de Municípios (ANMP).
Eleito na Assembleia Municipal de Moura.
Membro da Direcção da Organização Regional de Beja e do Comité Central do PCP.
17 - Paula Bravo
44 anos, Assistente técnica
Coordenadora distrital do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas e da Federação dos Sindicatos da Função Pública.
Membro do Conselho Nacional da CGTP-IN.
Membro da Comissão Concelhia do Seixal e da Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP.
18 - Marcos Nunes
49 anos, Inspector Comercial
Membro da Comissão de Trabalhadores da CP.
Dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário.
Membro da Direcção da Organização dos Sectores Profissionais e Grandes Empresas da Organização Regional do Porto do PCP.
19 - Casimiro Menezes
65 anos, Médico
Presidente da Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos – MURPI.
Membro do PCP.
20 - Susana Silva
33 anos, Licenciada em Engenharia de Gestão e Ordenamento Rural
Eleita na Assembleia Municipal do Barreiro.
Assessora do Grupo Verde na Assembleia Municipal de Lisboa.
Membro do Conselho Nacional e da Comissão Executiva do Partido Ecologista «Os Verdes».
21 - Ana Paula Pires
54 anos, Educadora de infância
Dirigente do Sindicato de Professores da Região Centro (FENPROF).
Membro do Sector Intelectual e da Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP.
Suplentes
1 - João Eduardo Geraldes
52 anos, Jornalista
Eleito da CDU na Assembleia Municipal de Almada.
Presidente do Conselho Fiscal da Associação Intervenção Democrática – ID.
2 - Mariana Silva
31 anos, Licenciada em Ensino de Português
Eleita na Assembleia de Freguesia de Oliveira do Castelo, São Paio e São Sebastião, e na Assembleia Municipal de Guimarães.
Membro do Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”.
3 - Gabriela Tsukamoto
56 anos, Engenheira agrícola
Eleita na Assembleia Municipal de Nisa.
Presidente da Câmara Municipal de Nisa, entre 2001 e 2013.
Membro da Direcção da Organização Regional de Portalegre do PCP.
4 - Mário Martins
71 anos, Técnico do IEFP aposentado
Presidente da Cooperativa de Produtores de Azeite e do Vale do Alto Mondego.
Eleito na Assembleia de Freguesia de Aldeia do Bispo, concelho da Guarda.
Independente
5 - Margarida Barbedo
65 anos, Empresária agrícola
Membro da Comissão Concelhia de Cinfães e da Direcção da Organização Regional de Viseu do PCP.
6 - Nuno Garcia
35 anos, Arqueólogo e consultor literário da Porto Editora
Autor do livro “Arame Farpado”.
Membro fundador do “Cercle Álvaro Cunhal”.
Membro do Organismo de Direcção Nacional de França do PCP e do seu Secretariado.
7 - Mónica Ramôa
47 anos, Professora na Escola Secundária Frei Heitor Pinto, na Covilhã
Dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro - FENPROF).
Membro da Comissão Concelhia da Covilhã e da Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP.
8 - João Delgado
36 anos, Pescador/Pequeno Armador
Dirigente da Mútua dos Pescadores.
Membro da Comissão Concelhia da Nazaré e da Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP.
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Membros da Lista
1º João Ferreira (há dias esteve aqui em Reunião na Cooperativa Agrícola de Alcobaça)
Foto: A União Europeia não é reformável

As tentativas de submissão nacional em curso na UE representam uma forma de opressão de classe que vem sendo exercida sobre os trabalhadores e os povos, para além de um inquietante e perigoso ataque à democracia. Quem, afirmando-se à esquerda, não o perceber, ou não o quiser perceber, não compreenderá um dado decisivo para intervir sobre a realidade do nosso tempo, transformando-a no sentido do progresso social – palavras de João Ferreira, primeiro candidato da CDU, na entrevista ao Avante! 

Continuar a ler http://www.avante.pt/pt/2103/emfoco/129522/
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2º Inês Zuber (Tb esteve em Alcobaça)
3º Miguel Veigas - Aveiro
  -Joana Manuel
Foto: OS NOSSOS CANDIDATOS!
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4ºlugar Manuela da Cunha - Verdes (esteve aqui em Alcobaça em Dezembro 2013)
'Verdes' com Manuela Cunha no quarto lugar da lista da CDU
***Por Leiria
o nosso vizinho

João Delgado, 36 anos, licenciado em Artes Plásticas 
Pescador/Pequeno Armador
Dirigente da Mútua dos Pescadores.
Membro da Comissão Concelhia da Nazaré e da Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP.
Foto: João Delgado, 36 anos, licenciado em Artes Plásticas 
Pescador/Pequeno Armador
Dirigente da Mútua dos Pescadores.
Membro da Comissão Concelhia da Nazaré e da Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP.
Candidato pela CDU ao Parlamento Europeu
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Mariana Silva - Guimarães
Foto: Mariana Silva é candidata da CDU ao Parlamento Europeu 

No próximo domingo realizar-se-á em Lisboa o “Acto Público de apresentação dos candidatos da CDU às Eleições para o Parlamento Europeu”.

No entanto podemos avançar desde já que Mariana Silva integrará a lista da CDU ao Parlamento Europeu, encabeçada por Joao Ferreira.

Mariana Silva, 31 anos, reside em Guimarães, é licenciada em Ensino de Português pela Universidade do Minho e membro do Conselho Nacional do partido Ecologistas «Os Verdes». É deputada da CDU na Assembleia Municipal de Guimarães desde 2009 e membro da Assembleia da Junta de freguesia de Oliveira do Castelo, São Paio e São Sebastião desde 2013.

As eleições para o Parlamento Europeu, a realizar em 25 de Maio,  constituem uma importante batalha política e eleitoral que, articulada com a intervenção geral da CDU e o desenvolvimento da luta, contribuará para a inadiável derrota do governo e para a ruptura com a política de direita.

As eleições para o Parlamento Europeu devem constituir uma oportunidade para, pelo reforço da CDU, contribuir para dar força à construção de uma política patriótica e de esquerda, condição indispensável para assegurar a defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores e do povo português e para a afirmação da soberania nacional que liberte o País do rumo de retrocesso social, declínio económico e dependência a que a política de direita o está a condenar.
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As 2 que estão ao Lado da Heloisa Apolónia (e por de trás da Manuela Cunha) são 2 elementos dos VERDES... Susana Silva e Mariana Silva
Foto: 20 de Março de 2014
Lisboa, Aeroporto
Apresentação das candidatas de «Os Verdes» nas listas da CDU ao Parlamento Europeu: Manuela Cunha, Susana Silva e Mariana Silva
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via tintafresca.net
Coligação Democrática Unitária
Manuela Cunha, Madeira Lopes e João Delgado integram listas da CDU ao Parlamento Europeu
A apresentação dos candidatos da CDU – Coligação Democrática Unitária ao Parlamento Europeu decorreu neste domingo, dia 23 de março, em Lisboa. O primeiro candidato da lista é João Ferreira, 35 anos, biólogo e atual deputado ao Parlamento Europeu, seguindo-se Inês Zuber, 34 anos, socióloga e atual deputada ao Parlamento Europeu, Miguel Viegas 44 anos, Professor da Universidade de Aveiro e Manuela Cunha, de Almeirim, 57 anos, assessora do Grupo Parlamentar 'Os Verdes'. No 12º lugar aparece João Luís Madeira Lopes, 70 anos, advogado de Santarém, e como suplente, no 8º lugar, surge João Delgado, 36 anos, pescador/pequeno Armador da Nazaré.