08/04/2014

7.802.(8abril2014.8.48') EUA

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4feVER2019..posto esta postagem do unir e :
 "1789...George Washington foi eleito 1.º presidente dos EUAméRICA...Faz bem saber a história dos EUA...O seu egocentrismo fez construir a cidade com o seu nome: Washington!...
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"Felicidade e responsabilidade moral são inseparavelmente ligados." 
"Preservar o cumprimento do dever e se guardar em silêncio é a melhor resposta à calúnia."
"A liberdade é uma planta que cresce depressa, quando ganha raízes."
 "Seu amor pela liberdade - seu respeito às leis - seus hábitos de indústria - e sua prática de obrigações morais e religiosas, são as condições mais importantes para a felicidade individual e de seu país."
"É melhor não dar nenhuma desculpa do que dar uma desculpa ruim."
"A verdadeira amizade é uma planta que cresce lentamente, e deve experimentar e resistir aos choques da adversidade antes de receber o nome de amizade."
"Até onde você vai na vida depende de ser terno com os jovens, compadecido com os idosos, simpático com os esforçados e tolerante com os fracos e fortes. Porque em algum momento da vida você vai descobrir que já foi tudo isso." 
"A disciplina é a alma de um exército; torna grandes os pequenos contingentes, proporciona êxito aos fracos, e estima todos."
"Minha mãe foi a mulher mais bela que jamais conheci. Tudo o que sou, lho devo a minha mãe. Atribuo todos meus sucessos nesta vida ao ensino moral, intelectual e física que recebi dela."
"Seja cortês com todos, mas íntimo de poucos, e deixe estes poucos serem bem testados antes que você dê a eles a sua confiança. A verdadeira amizade é uma planta de crescimento lento, e deve experimentar e resistir os choques da adversidade antes de ser receber o nome de amizade."
"Eu espero que eu sempre possua firmeza e virtude suficientes para manter o que eu considero o mais invejável de todos os títulos, o carácter de um homem honesto."
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"Pense antes de falar; não pronuncie com imperfeição, não transmita suas palavras precipitadamente, mas de forma clara e ordenada."
  "The Rules of Civility and Decent Behaviour in Company and Conversation""

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 https://www.pensador.com/autor/george_washington/
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14 de Dezembro de 1799: Morre George Washington, primeiro presidente dos EUA

Primeiro presidente dos Estados Unidos da América, era filho de Augustine Washington e de Mary Ball Washington, tendo nascido na Virgínia (Westmoreland County) a 22 de Fevereiro de 1732, e falecido a 14 de Dezembro de 1799, em Mount Vernon. Fazendo parte de uma família tradicional e abastada, a sua educação foi bastante completa. Em 1748 tornou-se zelador das propriedades de Shenandoah Valley pertencentes a Lord Fairfax e mais tarde de todo o condado de Culpeper. A guerra movida contra a pretensão francesa de domínio do vale do Ohio, que se desenrolou entre 1754 e 1763, inaugurou a ascensão militar de Washington, tendo com a missão ao Fort Boeuf (1753) conseguido o lugar de tenente coronel. O diário desta empresa foi também publicado em Williamsburg, logo após o seu retorno. Contudo, o domínio de Inglaterra sobre as colónias americanas começou a causar revoltas, tendo então Washington iniciado a sua atividade política na Assembleia de oposição da Virgínia, que protestava perante o agravamento das tributações impostas e falta de liberdade de ação. Em 1774 foi ele que representou a Virgínia no Primeiro Congresso Continental de Filadélfia, que se reuniu para discutir as medidas a tomar contra os colonizadores. No Segundo Congresso Continental, que se realizou no seguinte ano, foi já eleito cabeça do exército que seria formado para a Guerra da Independência (1775-1783). Reuniu o dito exército e com ele ganhou as batalhas de Trenton e Princeton, em 1776, praticando uma guerra de guerrilha até que a Espanha e a França entraram em cena, constituindo um decisivo peso para a vitória americana, na batalha de Yorktown, em 1781. Dois anos depois era reconhecida a independência, Washington foi presidente da Convenção Constitucional de Filadélfia, em 1787, e fez com que a nova Constituição fosse aprovada por todos os estados em 1789. A partir desta data (30 de Abril de 1789) tornou-se presidente dos Estados Unidos, tendo sido reeleito em 1892 e recusado um terceiro mandato. Fundou a cidade de Washington em 1793 e praticou uma política de desenvolvimento económico com base capitalista e de colonização de zonas até então de exclusivo povoamento índio (como o Tenessee e o Kentucky). Assinou também um acordo de paz com a Grã-Bretanha em 1794, chamado o "Jay's Treaty", o que provocou o descontentamento do partido democrata republicano liderado por Thomas Jefferson por considerar tal tratado uma ingratidão para com os franceses (que tinham prestado auxílio durante a Guerra da Independência) e subserviente em relação aos antigos colonizadores. Foi por esta razão que estalou a "Revolta do Whiskey", na Pensilvânia. George Washington casou com uma viúva, Martha Dandridge Custis. Faleceu em 1799 em Mount Vernon (para onde se tinha retirado após o termo da sua presidência, em 3 de Março de 1797).
George Washington. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)

Retrato de George Washington - Gilbert Stuart
Retrato de George Washington -John Trumbull
File:Washington's Inauguration.jpg
 Tomada de posse de George Washington como presidente dos EUA Ramon de Elorriaga
George Washington  no leito de morte
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/12/14-de-dezembro-de-1799-morre-george.html?fbclid=IwAR2THtgoMphfPJyEynsqXsCvPK3ZL50peUDvJWk_koQ3hz80W5vaVwmnAS0
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04 de Fevereiro de 1789: George Washington é eleito o primeiro presidente dos Estados Unidos

Primeiro presidente dos Estados Unidos da América, era filho de Augustine Washington e de Mary Ball Washington, tendo nascido na Virgínia (Westmoreland County) a 22 de Fevereiro de 1732, e falecido a 14 de Dezembro de 1799, em Mount Vernon. Fazendo parte de uma família tradicional e abastada, a sua educação foi bastante completa. Em 1748 tornou-se zelador das propriedades de Shenandoah Valley pertencentes a Lord Fairfax e mais tarde de todo o condado de Culpeper. A guerra movida contra a pretensão francesa de domínio do vale do Ohio, que se desenrolou entre 1754 e 1763, inaugurou a ascensão militar de Washington, tendo com a missão ao Fort Boeuf (1753) conseguido o lugar de tenente coronel. O diário desta empresa foi também publicado em Williamsburg, logo após o seu retorno. Contudo, o domínio de Inglaterra sobre as colónias americanas começou a causar revoltas, tendo então Washington iniciado a sua atividade política na Assembleia de oposição da Virgínia, que protestava perante o agravamento das tributações impostas e falta de liberdade de ação. Em 1774 foi ele que representou a Virgínia no Primeiro Congresso Continental de Filadélfia, que se reuniu para discutir as medidas a tomar contra os colonizadores. No Segundo Congresso Continental, que se realizou no seguinte ano, foi já eleito cabeça do exército que seria formado para a Guerra da Independência (1775-1783). Reuniu o dito exército e com ele ganhou as batalhas de Trenton e Princeton, em 1776, praticando uma guerra de guerrilha até que a Espanha e a França entraram em cena, constituindo um decisivo peso para a vitória americana, na batalha de Yorktown, em 1781. Dois anos depois era reconhecida a independência, Washington foi presidente da Convenção Constitucional de Filadélfia, em 1787, e fez com que a nova Constituição fosse aprovada por todos os estados em 1789. No dia 4 de Fevereiro de 1789, foi eleito por unanimidade para a presidência da União, derrotando John Adams. Em 1792 foi reeleito e recusou um terceiro mandato "para não dar mau exemplo". Fundou a cidade de Washington em 1793 e praticou uma política de desenvolvimento económico com base capitalista e de colonização de zonas até então de exclusivo povoamento índio (como o Tenessee e o Kentucky). Assinou também um acordo de paz com a Grã-Bretanha em 1794, chamado o "Jay's Treaty", o que provocou o descontentamento do partido democrata republicano liderado por Thomas Jefferson por considerar tal tratado uma ingratidão para com os franceses (que tinham prestado auxílio durante a Guerra da Independência) e subserviente em relação aos antigos colonizadores. Foi por esta razão que estalou a "Revolta do Whiskey", na Pensilvânia. George Washington casou com uma viúva, Martha Dandridge Custis, em 1759, e faleceu dois anos depois na propriedade herdada do meio-irmão, Mount Vernon (para onde se tinha retirado após o termo da sua presidência, em 3 de Março de 1797).
George Washington. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)


Retrato de George Washington - Gilbert Stuart
Retrato de George Washington -John Trumbull
 Washington cruza o Delaware- Emanuel Leutze
File:Washington Crossing the Delaware by Emanuel Leutze, MMA-NYC, 1851.jpg
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/02/04-de-fevereiro-de-1789-george.html?fbclid=IwAR3REe5naj5AqA-WS9hJlJr4hMiRrGBEuC8t-yKn_Zp2XWZ2HarjvoPYHGs
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1seTEMbro2018
 Não podemos ignorar...AgHora intervém doutras formas:

#EUA é o país com maior quantidade de intervenções em outros países.

Faz isso através do setor político, militar ou econômico, mas, por que aumentou o seu interesse na América Latina? https://bit.ly/2wAohD7 #Intervencionismoyankee

 https://www.facebook.com/teleSUR/photos/a.10150565130246179/10155659374956179/?type=3&theater
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+ 1 opinião para se ler com td a atenção...
CAFÉ CENTRAL
PORQUE CUBA E VENEZUELA INCOMODAM OS ESTADOS UNIDOS?
Por Guilherme Coutinho

Menos de 24h após a divulgação do resultado das eleições na Venezuela, que reelegeu Nicolás Maduro, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou sanções económicas ao país. A reacção, praticamente imediata, veio antes mesmo de qualquer apuramento de denúncias sobre irregularidades no processo eleitoral. Situação semelhante vive Cuba. A ilha caribenha, que faz fronteira marítima com os EUA, sofre um duro embargo económico que já dura mais 5 décadas. O governo americano, que já financiou diversos golpes de Estado na América Latina, ignorando processos democráticos, tem um motivo especial para se sentir ameaçado por essas duas nações: o regime socialista.
A partir da década de 1950, os EUA, em resposta ao fortalecimento da então União Soviética, iniciou um processo (que aparentemente dura até hoje) de combate à ideologia socialista. O processo foi mais intenso nas Américas, entendidas pelos norte-americanos como um “quintal”. Documentos já comprovaram o apoio americano em diversos golpes de Estado no continente, sempre contra estadistas de esquerda. Como exemplo, podemos citar o próprio golpe militar de 1964, no Brasil, que, comprovadamente, contou com o apoio financeiro e armamentário estadunidense, através da operação “Brother Sam”. Internamente, o governo americano perseguiu, de forma autoritária, qualquer cidadão que pudesse ter alguma ligação com o socialismo, no período conhecido como Macarthismo.
Com o fim da guerra fria, a caça ao comunismo deveria ter tido um fim, mas não foi o que aconteceu. Mesmo sendo a única superpotência no mundo, os EUA continuaram a campanha de perseguição a regimes que se identificassem, em maior ou menor grau, com o socialismo. O embargo a Cuba não teve um fim, e outros países, com governo de esquerda, sofreram retaliações. Documentos vazados pelo WikiLeaks demonstraram interferência no governo de Evo Morales, na Bolívia, a partir de 2005 e espionagem à então presidenta brasileira, Dilma Rousseff, em 2015 – um ano antes de sua deposição. A Venezuela, rica em petróleo e alvo de sanções expressas agora, já vinha sofrendo pressões desde o governo de Hugo Chavez. E isso são apenas alguns exemplos.
Com esse histórico, fica mais fácil entender a excessiva preocupação americana com dois países que não apresentam relevância proeminente nos quesitos bélicos ou financeiros. O regime socialista, como uma alternativa ao capitalismo financeiro, ainda ameaça a superpotência. Os embargos e boicotes económicos massacram ainda mais a já frágil economia desses países, descartando as supostas intenções humanitárias. Seria um contra-senso imaginarmos que um país que depôs tantos estadistas eleitos, agiria por apreço ao regime democrático. Para Washington, hoje e ontem, é inaceitável a presença de socialistas no seu quintal.
Fonte: Brasil de Fato
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05 de Dezembro de 1933: Termina a Lei Seca nos Estados Unidos

Graças à 21ª emenda da Constituição dos Estados Unidos, foi abolida em 5 de Dezembro de 1933 a chamada Lei Seca. Em vigor desde 16 de Janeiro de 1920 por força da Emenda nº 18, ela estabelecia a proibição da produção, venda, transporte, importação e exportação de bebidas alcoólicas. Pouco depois inclusive a venda em bares e restaurantes foi banida. 

Vigente durante treze anos, a emenda tornou-se um enorme fracasso legislativo. Em vez de acabar com os problemas sociais atribuídos à bebida, a Lei Seca só os estimulou. A medida desmoralizou as autoridades e tornou-se um incentivo à corrupção. Cidades como Chicago e Nova Iorque viram a criminalidade explodir, enquanto a máfia enriquecia com o contrabando de álcool. 

Em todo o país, movimentos contra o consumo de bebidas estavam a surgir desde o século XIX. A campanha ganhou escala nacional resultando na aprovação da 18ª Emenda.  Meses depois  aprovou-se o Acto de Proibição Nacional, também designado Acto de Volstead, uma homenagem a Andrew Volstead, deputado que liderou a iniciativa. Era considerada "intoxicante" qualquer bebida que tivesse mais de 0,5% de álcool (as cervejas mais fracas têm cerca de 2%). 

Qual a razão para esta poderosa nação ter dado tanta importância aos malefícios da bebida? A resposta parece residir no protestantismo,  predominante nos EUA, e que fez emergir a ideia do "Destino Manifesto": os americanos seriam o povo eleito por Deus para guiar o mundo. 

Para manter a nação no caminho certo, a sobriedade deveria ser estabelecida por decreto. A eclosão da Primeira Guerra Mundial colocou, no entanto, o argumento decisivo na boca dos inimigos do álcool. Segundo eles, cereais, malte e açúcar, alimentos básicos, não poderiam ser desperdiçados no fabrico de bebidas alcóolicas em tempos de guerra. Cerveja e vinho seriam, além disso, produtos típicos da  inimiga Alemanha , o seu consumo, portanto, um acto pouco patriótico. 

Apesar de ter o apoio de muitos sectores da sociedade, a Lei Seca foi ignorada por milhões de norte-americanos. Muitos iam para o Canadá e voltavam com camiões cheios de bebida. Outros faziam no quintal o próprio uísque. Havia ainda quem se passasse por padre ou médico para obter litros de vinho sacramental ou de destilados medicinais. 

Rapidamente esta procura de álcool começou a ser atendida de forma organizada. Eram os gangsters da máfia italiana ou da máfia irlandesa. Antes da Lei Seca, estes mafiosos viviam do jogo e da prostituição. Passaram então a dominar também os milionários negócios com bebidas, corrompendo polícias, elegendo políticos e matando os seus concorrentes. 

Em Nova Iorque, o principal mafioso era o siciliano Joseph Bonanno, apontado como o inspirador de O Padrinho, baseado no livro de Mario Puzo e que se tornou um clássico do cinema. Já Dean O'Banion inundava o norte de Chicago com cerveja e uísque vindos do Canadá, enquanto Johnny Torrio contratava polícias para proteger os seus interesses no sul da cidade. 

Mas nenhum 
 gangster  foi tão lendário quanto Alphonse Capone. Filho de napolitanos, nasceu em 1899, em Nova Iorque. Conheceu Johnny Torrio aos 14 anos e, com a Lei Seca, passou a auxiliá-lo no contrabando de bebidas em Chicago. 


Quando o rival O'Banion resolveu enfrentá-los, foi morto por Al Capone. Em 1925, Torrio  aposentou-se, deixando Chicago inteira para "Al" Capone, que expandiu o seu ‘império’ para cidades como Saint Louis e Detroit. 

Em 1931, graças às investigações conduzidas pelo agente fiscal Eliot Ness, líder dos "Intocáveis", grupo de agentes que combatia a máfia, Capone passou cinco anos na prisão de Alcatraz, na Califórnia.
Opera Mundi 
wikipedia(Imagens)
Ficheiro:Prohibition agents destroying barrels of alcohol (United States, prohibition era) 2.jpg
Agentes do governo no acto de confiscar  bebidas clandestinas (Chicago, 1921)
Ficheiro:The Drunkard's Progress - Color.jpg
The Drunkard's Progress: Uma litografia de Nathaniel Currier apoiando o Movimento de Temperança. 
Janeiro de 1846
 
Prescrição para uso medicinal de bebida alcoólica

 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/12/05-de-dezembro-de-1933-termina-lei-seca.html?fbclid=IwAR1HjD3gXhkJethKlYp6lupipJaaEtlVkg2fHLA6LD55SGGTerrgDtXVvKQ
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 "não podemos ignorar"
 

Imperialismo Norte Americano

Em 1823, os EUA estabeleceram uma política denominada Doutrina Monroe, que pregava a independência dos países da América em possíveis intervenções europeias. O verdadeiro objectivo da doutrina Monroe era o domínio sobre os demais países americanos. O lema dessa doutrina era: A América para os americanos. Na era do Presidente Theodore Roosevelt foi mais longe com seu famoso big stick (grande porrete). Uma política externa que dava aos Eua direito de invadir e interferir politicamente países vizinhos para manter a ordem.

A política americana prosseguiu com seu objetivo de dominar cada vez mais as nações do mundo, e explorar os países fornecedores de matéria prima, como os diamantes da África, o petróleo do Oriente Médio, e a exploração de mão de obra barata em países da América Latina e a Ásia, África para trabalhar para as multinacionais americanas.

https://www.facebook.com/Anarquismo.Liberdade/photos/a.310677539039652.74528.310572705716802/464367177004020/?type=3&theater Leia tudo: http://www.anarquista.net/imperialismo-norte-americano/
#FuckImprerialismoUSA #FuckUSA

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10 FACTOS CHOCANTES SOBRE OS EUA

1. Os Estados Unidos têm a maior população prisional do mundo, compondo menos de 5% da humanidade e mais de 25% da humanidade presa. Em cada 100 americanos um está preso.A subir em flecha desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controlo social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra, uma nova categoria de milionários consolida o seu poder político. Os donos destes cárceres são também donos dos escravos que trabalham em fábricas dentro da prisão por salários inferiores a 50 cêntimos por hora. Uma mão-de-obra tão competitiva que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente das suas prisões camarárias e graças a leis que vulgarizam sentenças até 15 anos de prisão por crimes como roubar pastilha elástica. Os alvos destas leis são invariavelmente os mais pobres, mas sobretudo os negros, que representando apenas 13% da população americana, compõem 40% da população prisional do país.
2. 22% das crianças americanas vivem abaixo do limiar da pobreza.Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças americanas vivam sem «segurança alimentar», ou seja, em famílias sem capacidade económica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não frequentam a universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.
3. Entre 1890 e 2014 os EUA invadiram ou bombardearam 151 países.
São mais os países do mundo em que os EUA já intervieram militarmente do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelas guerras imperiais dos EUA só no século XX. E por detrás desta lista escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de estado e patrocínios a ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, laureado do Nobel da Paz, os EUA têm neste momento mais de 70 operações militares secretas a decorrer em vários países do mundo. O mesmo presidente criou o maior orçamento militar de qualquer país do mundo desde a Segunda Guerra Mundial, batendo de longe George W. Bush.
4. Os EUA são o único país da OCDE sem direito a qualquer tipo de subsídio de maternidade.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos pela empresa, é prática corrente que as mulheres americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes nem depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo contemplam entre 12 e 50 semanas pagas em licença de maternidade. Os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia com zero semanas.
5. 125 americanos morrem todos os dias por não poderem pagar o acesso à saúde.
Quem não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de americanos não têm) tem boas razões para recear mais a ambulância do que o inocente ataque cardíaco. Com viagens de ambulância a custarem em média 500 euros, a estadia num hospital público mais de 200 euros por noite e a maioria das operações cirúrgicas situadas nas dezenas de milhares, é bom que se possa pagar um seguro de saúde privado.
6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo.
Esqueça a história do Dia de Acção de Graças, com índios e colonos a partilhar pacatamente um peru. A história dos EUA começa no programa de erradicação dos índios: durante dois séculos, os nativos foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA puseram em marcha um plano de esterilização forçada das mulheres nativas, pedindo-lhes para assinarem formulários escritos num língua que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios ou, simplesmente, cortando-lhes o acesso à saúde.
7. Todos os imigrantes são obrigados a jurar não serem comunistas para poderem viver nos EUA.
Para além de ter que jurar que não é um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão-lhe perguntar se é ou alguma vez foi membro do «Partido Comunista», ou se defende intelectualmente alguma organização considerada «terrorista». Se responder que sim a qualquer destas perguntas, pode ser-lhe negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por «prova de fraco carácter moral».
8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 000 dólares.
O Ensino Superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente todos os estudantes têm dívidas astronómicas que, acrescidas de juros, levarão em média 15 anos a pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo amiúde forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos. Entre 1999 e 2014, a dívida total dos estudantes estado-unidenses ascendeu a 1.5 triliões de dólares, subindo uns assustadores 500%.
9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada 10 americanos, há nove armas de fogo.
Não é de espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior colecção de armas. O que surpreende é a comparação com o resto do mundo: no resto do planeta há uma arma para cada 10 pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada 10. Nos EUA podemos encontrar 5% de toda a humanidade e 30% de todas as armas, qualquer coisa como 275 milhões.
10. São mais os americanos que acreditam no Diabo do que aqueles que acreditam em Darwin. A maioria dos americanos são cépticos, pelo menos no que toca à teoria da evolução, em que apenas 40% da população acredita. Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos americanos. Esta radicalidade religiosa explica as «conversas diárias» do ex-presidente Bush com Deus e mesmo as inesgotáveis diatribes sobre a natureza teológica da fé de Obama.

.por António Santos
10 FACTOS CHOCANTES SOBRE OS EUA
1. Os Estados Unidos têm a maior população prisional do mundo, compondo menos de 5% da humanidade e mais de 25% da humanidade presa. Em cada 100 americanos um está preso.A subir em flecha desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controlo social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra, uma nova categoria de milionários consolida o seu poder político. Os donos destes cárceres são também donos dos escravos que trabalham em fábricas dentro da prisão por salários inferiores a 50 cêntimos por hora. Uma mão-de-obra tão competitiva que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente das suas prisões camarárias e graças a leis que vulgarizam sentenças até 15 anos de prisão por crimes como roubar pastilha elástica. Os alvos destas leis são invariavelmente os mais pobres, mas sobretudo os negros, que representando apenas 13% da população americana, compõem 40% da população prisional do país.
2. 22% das crianças americanas vivem abaixo do limiar da pobreza.Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças americanas vivam sem «segurança alimentar», ou seja, em famílias sem capacidade económica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não frequentam a universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.
3. Entre 1890 e 2014 os EUA invadiram ou bombardearam 151 países.
São mais os países do mundo em que os EUA já intervieram militarmente do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelas guerras imperiais dos EUA só no século XX. E por detrás desta lista escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de estado e patrocínios a ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, laureado do Nobel da Paz, os EUA têm neste momento mais de 70 operações militares secretas a decorrer em vários países do mundo. O mesmo presidente criou o maior orçamento militar de qualquer país do mundo desde a Segunda Guerra Mundial, batendo de longe George W. Bush.
4. Os EUA são o único país da OCDE sem direito a qualquer tipo de subsídio de maternidade.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos pela empresa, é prática corrente que as mulheres americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes nem depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo contemplam entre 12 e 50 semanas pagas em licença de maternidade. Os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia com zero semanas.
5. 125 americanos morrem todos os dias por não poderem pagar o acesso à saúde.
Quem não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de americanos não têm) tem boas razões para recear mais a ambulância do que o inocente ataque cardíaco. Com viagens de ambulância a custarem em média 500 euros, a estadia num hospital público mais de 200 euros por noite e a maioria das operações cirúrgicas situadas nas dezenas de milhares, é bom que se possa pagar um seguro de saúde privado.
6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo.
Esqueça a história do Dia de Acção de Graças, com índios e colonos a partilhar pacatamente um peru. A história dos EUA começa no programa de erradicação dos índios: durante dois séculos, os nativos foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA puseram em marcha um plano de esterilização forçada das mulheres nativas, pedindo-lhes para assinarem formulários escritos num língua que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios ou, simplesmente, cortando-lhes o acesso à saúde.
7. Todos os imigrantes são obrigados a jurar não serem comunistas para poderem viver nos EUA.
Para além de ter que jurar que não é um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão-lhe perguntar se é ou alguma vez foi membro do «Partido Comunista», ou se defende intelectualmente alguma organização considerada «terrorista». Se responder que sim a qualquer destas perguntas, pode ser-lhe negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por «prova de fraco carácter moral».
8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 000 dólares.
O Ensino Superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente todos os estudantes têm dívidas astronómicas que, acrescidas de juros, levarão em média 15 anos a pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo amiúde forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos. Entre 1999 e 2014, a dívida total dos estudantes estado-unidenses ascendeu a 1.5 triliões de dólares, subindo uns assustadores 500%.
9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada 10 americanos, há nove armas de fogo.
Não é de espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior colecção de armas. O que surpreende é a comparação com o resto do mundo: no resto do planeta há uma arma para cada 10 pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada 10. Nos EUA podemos encontrar 5% de toda a humanidade e 30% de todas as armas, qualquer coisa como 275 milhões.
10. São mais os americanos que acreditam no Diabo do que aqueles que acreditam em Darwin. A maioria dos americanos são cépticos, pelo menos no que toca à teoria da evolução, em que apenas 40% da população acredita. Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos americanos. Esta radicalidade religiosa explica as «conversas diárias» do ex-presidente Bush com Deus e mesmo as inesgotáveis diatribes sobre a natureza teológica da fé de Obama.
.por António Santos
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 5mar1933
- Grande Depressão: Presidente Franklin D. Roosevelt declara "feriado bancário", fechando todos os bancos estado-unidenses e congelando todas as transacções financeiras, dando início à implementação do New Deal.
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14 de Abril de 1865: Abraham Lincoln,Presidente dos Estados Unidos, é alvejado a tiro, no Teatro Ford, em Washington. Morrerá na manhã seguinte.

Somente uma semana depois da capitulação do general sulista Robert Lee, rendido com o seu numeroso exército, em Appomattox Court House, Virginia, terminando efectivamente com a Guerra Civil americana, exatamente no dia 14 de Abril de 1865, Abraham Lincoln é ferido mortalmente. O local foi o Ford’s Theatre, em Washington, o autor do crime, um certo John Wilkes Booth, partidário fervoroso dos sulistas. Ele atira à queima-roupa sobre o presidente que morre pelo ferimento recebido na manhã seguinte. Lincoln falece antes de poder assistir à ratificação da 13ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos que aboliu a escravidão.


Booth, nascido em Maryland em 1838, que permaneceu no Norte a despeito das suas simpatias pelos Confederados, tramou inicialmente capturar o presidente Lincoln para levá-lo a Richmond, a capital confederada. Contudo, em 20 de Março de 1865, o dia do planeado sequestro, o presidente não comparecer ao local onde Booth e os seus seis cúmplices o esperavam. Duas semanas mais tarde Richmond caiu ante as forças da União. Em Abril, com os exércitos confederados à beira do colapso em todo o Sul, Booth urdiu um plano desesperado para salvar a Confederação. Tomando conhecimento que Lincoln assistiria ao espectáculo "Our American Cousin" no Ford's Theater em 14 de Abril, Booth planeou o assassinato simultâneo de Lincoln, do vice-presidente Andrew Johnson e do Secretário de Estado, William H. Seward. Eliminando o presidente e dois dos seus possíveis sucessores, Booth esperava desorganizar totalmente o governo.


Na tarde de 14 de Abril, o conspirador Lewis T. Powell invadiu a casa do Secretário de Estado Seward, ferindo-o e a três outros seriamente, enquanto George A. Atzerodt, encarregou-se do vice-presidente Johnson, apavorou-se e fugiu. Minutos após as 10 horas da noite, Booth entrou, sem ser notado, no camarote privativo de Lincoln e atirou, alvejando o presidente com uma única bala na parte posterior de sua cabeça. Golpeando um oficial do exército que correu atrás dele, Booth saltou sobre o palco e gritou "Sic semper tyrannis! [É assim com os tiranos]—o Sul está vingado!”


Embora Booth tenha fracturado a sua perna ao saltar do camarote de Lincoln, conseguiu fugir de Washington montado num cavalo. O presidente, mortalmente ferido, foi levado para um albergue em frente ao teatro. Às 7h22 da manhã seguinte, Lincoln, 56 anos, morreu. Era o primeiro presidente norte-americano a ser assassinado. Booth, perseguido pelo exército e outras forças secretas, foi finalmente encurralado num estábulo perto de Bowling Green, Virginia, e morreu possivelmente do ferimento causado por um tiro auto-infligido enquanto o estábulo era consumido pelo fogo. Das outras 8 pessoas envolvidas na conspiração, quatro foram enforcadas e quatro foram presas. Lincoln, o 16º presidente dos Estados Unidos foi enterrado no dia 4 de Maio de 1865 em Springfield, Illinois.


 Fontes:Opera Mundi
 wikipedia (imagens)
O assassinato de  Abraham Lincoln. Da esquerda para a direita: Henry Rathbone, Clara Harris, Mary Todd Lincoln, Abraham Lincoln e John Wilkes BoothFicheiro:The Assassination of President Lincoln - Currier and Ives 2.png
File:AbrahamLincolnOilPainting1869Restored.jpg


Retrato oficial de Abraham Lincoln - George Peter Alexander Healy
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09 de Abril de1865: Termina a Guerra de Secessão nos Estados Unidos da América, após batalha de Appomattox

No dia 9 de Abril de 1865, a batalha de Appomattox encerra a Guerra de Secessão. As primeiras ofensivas da guerra, quatro anos antes, mostraram vantagem das tropas sulistas. Depois, a sorte viraria a favor do Norte, os Yankees, muito mais numerosos e bem equipados.

As tropas do norte ganham a Batalha de Antietam em 17 de Setembro de 1862 e, principalmente a de Gettysburg, em 3 de Julho de 1863. Como corolário, o general Ulysses Simpson Grant toma a 3 de Abril de 1865 a cidade de Richmond, capital dos Confederados do Sul. Enquanto o presidente confederado Jefferson Davis fugia, amargando o pó da derrota, o presidente Lincoln faz uma entrada triunfal, aclamado pelos escravos negros e alguns pobres brancos.

O comandante do exército sulista, general Robert Edward Lee, só dispunha de 26 mil homens famintos e andrajosos. Encurralado nas proximidades de Richmond pelas forças dos generais Grant e Sheridan, tenta uma última cartada para escapar de Appomatox. Os seus homens conseguem penetrar e atravessar uma primeira linha da tropa de cavalaria inimiga, mas são cercados pelos regimentos de infantaria, camuflados nos arredores.

Durante uma semana, Lee tentara escapar de Grant em direcção a oeste para Richmond e Petersburg, na Virginia. Após um cerco de dez meses em torno das duas cidades, as forças da União romperam as defesas, obrigando Lee a recuar. Os Confederados moveram-se ao longo do rio Appomattox, rumo ao sul, com o general Phillip Sheridan seguindo-os de perto. O exército de Lee tinha pouca comida e os soldados começaram a desertar em grande número. Quando Lee chegou a Appomattox, percebeu que seu caminho estava bloqueado. Não teve outra alternativa a não ser propor um encontro com Grant.

Reuniram-se numa casa da localidade às duas horas da tarde de 9 de Abril. Lee estava deslumbrante no seu uniforme. Grant chegou trajando uma simples jaqueta de soldado, um tanto suja devido ao longo trajecto. Falaram da sua participação na Guerra do México para, em seguida, tratar do assunto principal. Grant ofereceu generosos termos de rendição. Os oficiais poderiam ficar com as suas armas pessoais e todos seriam libertados para retornar aos seus lares. Poderiam também levar os seus cavalos para ajudar a semear os campos e transportar a família durante o Inverno seguinte. Os papéis foram assinados e Lee preparou o retorno dos seus homens.

Numa das grandes ironias da guerra, a rendição ocorreu na sala de estar da casa de  Wilmer McClean. Ele tinha morado às margens do Bull Run, Virgínia, palco da primeira grande batalha da Guerra em Julho de 1861. Buscando um refúgio seguro, decidiu mudar-se do corredor Washington-Richmond para evitar os confrontos que certamente ocorreriam ali.

Embora ainda houvesse tropas confederadas em campo, a guerra estava formalmente encerrada. Entretanto, o general confederado Joseph Johnston só se renderia ao general Sherman em 26 de Abril de 1865.

A última rendição ocorreria em 23 de Junho do mesmo ano, quando o general de brigada Stand Watie, um chefe cherokee e o único general indígena da Guerra de Secessão depuseram as armas. Jefferson Davis, presidente da Confederação sulista tentou fugir para o México, porém foi detido por uma coluna de cavalaria. Ficou preso sem julgamento durante dois anos.

Quatro anos de derramamento de sangue tinham deixado uma marca devastadora: 360 mil da União e 260 mil confederados tinham perdido a vida na Guerra Civil norte-americana.
wikipedia (imagens)


Ficheiro:Battle of Antietam by Thulstrup.jpg
A Batalha de Antietam, 1862 - Thure de Thulstrup


 Ficheiro:The Peacemakers 1868.jpg
Os pacificadores no navio River Quenn, Março de 1865. Sherman,GrantLincoln e Porter representados discutindo planos para as últimas semanas da guerra civil - autor da obra, George Peter Alexander Healy
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George Washington

https://www.youtube.com/watch?v=p0Sj5pJ2GzY
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https://www.youtube.com/watch?v=YHxKPPkpXSM
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30 de Abril de 1789: George Washington é investido primeiro presidente dos EUA

Primeiro presidente dos Estados Unidos da América, era filho de Augustine Washington e de Mary Ball Washington, tendo nascido na Virgínia (Westmoreland County) a 22 de Fevereiro de 1732, e falecido a 14 de Dezembro de 1799, em Mount Vernon. Fazendo parte de uma família tradicional e abastada, a sua educação foi bastante completa. Em 1748 tornou-se zelador das propriedades de Shenandoah Valley pertencentes a Lord Fairfax e mais tarde de todo o condado de Culpeper. A guerra movida contra a pretensão francesa de domínio do vale do Ohio, que se desenrolou entre 1754 e 1763, inaugurou a ascensão militar de Washington, tendo com a missão ao Fort Boeuf (1753) conseguido o lugar de tenente coronel. O diário desta empresa foi também publicado em Williamsburg, logo após o seu retorno. Contudo, o domínio de Inglaterra sobre as colónias americanas começou a causar revoltas, tendo então Washington iniciado a sua atividade política na Assembleia de oposição da Virgínia, que protestava perante o agravamento das tributações impostas e falta de liberdade de ação. Em 1774 foi ele que representou a Virgínia no Primeiro Congresso Continental de Filadélfia, que se reuniu para discutir as medidas a tomar contra os colonizadores. No Segundo Congresso Continental, que se realizou no seguinte ano, foi já eleito cabeça do exército que seria formado para a Guerra da Independência (1775-1783). Reuniu o dito exército e com ele ganhou as batalhas de Trenton e Princeton, em 1776, praticando uma guerra de guerrilha até que a Espanha e a França entraram em cena, constituindo um decisivo peso para a vitória americana, na batalha de Yorktown, em 1781. Dois anos depois era reconhecida a independência, Washington foi presidente da Convenção Constitucional de Filadélfia, em 1787, e fez com que a nova Constituição fosse aprovada por todos os estados em 1789. A partir desta data (30 de Abril de 1789) tornou-se presidente dos Estados Unidos, tendo sido reeleito em 1892 e recusado um terceiro mandato. Fundou a cidade de Washington em 1793 e praticou uma política de desenvolvimento económico com base capitalista e de colonização de zonas até então de exclusivo povoamento índio (como o Tenessee e o Kentucky). Assinou também um acordo de paz com a Grã-Bretanha em 1794, chamado o "Jay's Treaty", o que provocou o descontentamento do partido democrata republicano liderado por Thomas Jefferson por considerar tal tratado uma ingratidão para com os franceses (que tinham prestado auxílio durante a Guerra da Independência) e subserviente em relação aos antigos colonizadores. Foi por esta razão que estalou a "Revolta do Whiskey", na Pensilvânia. George Washington casou com uma viúva, Martha Dandridge Custis, em 1759, e faleceu dois anos depois na propriedade herdada do meio-irmão, Mount Vernon (para onde se tinha retirado após o termo da sua presidência, em 3 de Março de 1797).
George Washington. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)



File:Washington's Inauguration.jpg


 Tomada de posse de George Washington como presidente dos EUA Ramon de Elorriaga
Retrato de George Washington - Gilbert Stuart
Retrato de George Washington -John Trumbull

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04 de Julho de 1776: Assinatura da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América

Reunidos na cidade de Filadélfia, estado da Pensilvânia para um novo congresso, em 4 de Julho de 1776, os representantes das colónias inglesas da América do Norte adoptam a sua Declaração de Independência. Escrita por Thomas Jefferson, John Adams e Benjamin Franklin, o texto é votado e aprovado por todas as delegações, excepto a de Nova Iorque que a aprovaria somente alguns dias depois. 

Esta jornada marca a ruptura definitiva das 13 colónias com o Reino Unido. Entretanto, a guerra de independência estava longe de ter acabado: numerosos norte-americanos influentes permaneciam fieis à coroa da Inglaterra e os britânicos não estavam dispostos a abandonar as suas colónias. O conflito somente terminaria com a assinatura dos tratados de Versalhes e de Paris em 3 de Setembro de 1783. 

A declaração chegou 442 dias após as primeiras descargas de artilharia da chamada Revolução Americana em Lexington e Concord em Massachusetts, que marcaram uma expansão ideológica do conflito que viria finalmente a encorajar a intervenção da França a favor dos Patriotas.
A primeira grande confrontação norte-americana à política britânica ocorreu em 1765 após o parlamento londrino ter aprovado a Stamp Act (Lei do Selo), estabelecendo que todos os documentos em circulação na colónia americana deveriam receber selos provenientes da metrópole, uma medida tributária destinada a aumentar a receita para financiar o exército britânico estacionado na América. Sob o lema "no taxation without representation," os colonizados norte-americanos reuniram-se num Congresso da Lei do Selo em Outubro de 1765 para vocalizar a sua oposição ao imposto. Com a promulgação em Novembro, conclamou-se um boicote aos bens importados da Inglaterra. À parte, ocorreram alguns ataques organizados contra as alfândegas e até contra as residências dos colectores de imposto. Após meses de protesto nas colónias o Parlamento britânico revogou a Lei do Selo em Março de 1766. 



Muitos colonos continuaram a aceitar pacificamente o governo da coroa britânica até à promulgação pelo Parlamento da Tea Act (Lei do Chá) em 1773, uma lei destinada a salvar a debilitada East India Company ao baixar brutalmente o imposto sobre o chá, concedendo-lhe, outrossim, o monopólio sobre o comércio do chá norte-americano procedente da metrópole. O reduzido imposto permitiu à East India Company vender mais barato até o chá contrabandeado pelos comerciantes holandeses. A população local passou a ver essa lei como mais um acto de tirania tributária. Em resposta, militantes chamados de Patriotas de Massachusetts organizaram o "Boston Tea Party," (Festa do Chá de Boston) uma acção de protesto executada pelos colonos na América contra o governo britânico, em que foram destruídos muitos caixotes de chá pertencentes à Companhia Britânica das Índias Orientais atirando-os às águas do porto de Boston. A manifestação teve lugar em 16 de Dezembro de 1773.


O Parlamento britânico, sentindo-se ultrajado pelo Boston Tea Party e outros actos flagrantes de destruição de propriedades britânicas, promulgou as Coercive Acts (Leis Coercitivas), também conhecidas como Intolerable Acts (Leis Intoleráveis), em 1774. As Coercive Acts bloquearam o porto de Boston ao comércio, estabeleceram um governo militar formal em Massachusetts, tornaram os funcionários britânicos imunes a processos criminais na América e obrigaram os moradores locais a alojar as tropas inglesas. Os colonos, em decorrência, convocaram o Primeiro Congresso Continental a fim de organizar uma resistência unida a Londres.
Com as outras colónias aguardando atentamente, Massachusetts liderou a resistência aos britânicos, formando um governo revolucionário paralelo e organizando milícias para resistir à crescente presença militar britânica em todo o país. Em Abril de 1775, Thomas Gage, governador britânico de Massachusetts, ordenou que as suas tropas marchassem para Concord, onde presumivelmente estava localizado um arsenal dos Patriotas. Em 19 de Abril, tropas regulares britânicas depararam-se com um grupo de milicianos americanos em Lexington e os primeiros tiros da Revolução Americana foram ouvidos.
 Inicialmente, tanto os americanos quanto os britânicos viam o conflito como uma espécie de Guerra civil dentro do Império. Para o rei George III era uma rebelião colonial e para os americanos, uma luta pelos seus direitos como cidadãos britânicos. No entanto o Parlamento permaneceu pouco disposto a negociar com os rebeldes americanos e, ao invés disso, pagou a mercenários alemães para ajudar o exército britânico a esmagar a rebelião.
Em Janeiro de 1776, Thomas Paine publica o Common Sense (Senso Comum), um influente panfleto político que convincentemente argumentava em favor da independência, tendo vendido mais de 500 mil exemplares em poucos meses. Na Primavera de 1776, o apoio à independência já varria as colónias, levando o Congresso Continental a conclamar que organizassem os seus próprios governos. Uma comissão de cinco pessoas foi nomeada a fim de redigir uma declaração.
A Declaração de Independência foi em grande parte obra de Thomas Jefferson. Ao justificar a independência Americana, Jefferson apropriou-se generosamente da filosofia política de John Locke, um defensor dos direitos naturais, e dos trabalhos de outros teóricos ingleses. A primeira secção exibe o famoso conceito: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.” A segunda parte apresenta uma longa lista de agravos que propiciam as razões para a rebelião. 


Em 2 de Julho, o Congresso Continental aprovou uma moção apresentada pela colónia de Virgínia propondo a separação da Grã-Bretanha. As dramáticas palavras dessa resolução foram acrescentadas no fecho da Declaração de Independência. Dois dias mais tarde, em 4 de Julho, a declaração foi formalmente adoptada por 12 colónias após mínimas emendas. Nova Iorque aprovou-a somente a 19 de Julho. Em 2 de Agosto, a declaração foi sancionada. 


A Guerra de Independência duraria mais cinco anos. Para chegar ao seu término ocorreram os episódios da vitória dos Patriotas em Saratoga, o duro Inverno em Valley Forge, a intervenção dos franceses e a vitória final em Yorktown em 1781. Em 1783, com a assinatura do Tratado de Paris com a Grã-Bretanha, os Estados Unidos tornaram-se formalmente uma nação independente. 
 Fontes: Opera Mundi
 wikipedia (imagens)

Declaração de Independência dos Estados Unidos
Declaração de Independência dos Estados Unidos da América

Da esquerda para a direita: Franklin, Adams, e Jefferson a trabalhar na redacção da Declaração -Jean Leon Gerome Ferris
Ficheiro:T Jefferson by Charles Willson Peale 1791 2.jpg
 Thomas Jefferson autor do projecto original do documento
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/07/04-de-julho-de-1776-assinatura-da.html
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07 de Setembro de 1813: Nasce o "Uncle Sam", personificação dos EUA

No dia 7 de Setembro de 1813, os Estados Unidos passam a ter a designação de Uncle Sam (Tio Sam). O nome está vinculado a Samuel Wilson, um distribuidor de carne de Troy, Nova Iorque, que fornecia bifes em barris ao exército dos Estados Unidos durante a Guerra de 1812. Wilson (1766-1854) etiquetava os barris com a expressão "U.S." de United States, mas os soldados começaram a referir-se à comida como de U.S. - Uncle Sam. O jornal local publicou essa história e a expressão Uncle Sam ganhou ampla aceitação como o apelido do governo federal dos Estados Unidos. 
No final dos anos 1860 e nos anos 1870,  Thomas Nast, que realizava cartoons políticos (1840-1902) começou a popularizar a imagem do Tio Sam. Nast continuou a desenvolver o desenho, dando finalmente à imagem de Tio Sam a barbicha branca e o fato com as listas e estrelas, que até hoje estão associados à sua figura. Credita-se a Nast, nascido na Alemanha, a criação da moderna imagem do Pai Natal, bem como a apresentação do burro como símbolo do Partido Democrata e do elefante como símbolo do Partido Republicano. Nast também satirizou genialmente a corrupção no Tammany Hall da cidade de Nova Iorque - sociedade política, formada por membros do Partido Democrata, que dominou o governo municipal de Nova Iorque entre 1854 a 1934, quando Fiorello LaGuardia foi eleito prefeito - , com os seus cartoons  na imprensa  foi, em parte, responsável pela queda do líder do Tammany, William Tweed. 
 
Talvez a mais famosa imagem do Tio Sam tenha sido criada pelo artista James Montgomery Flagg (1877-1960). Na versão de Flagg, o Tio Sam veste uma cartola alta e uma jaqueta azul e está a apontar directamente para quem o vê. Durante a Primeira Guerra Mundial, este retrato do Tio Sam com as palavras “Eu quero você para o Exército dos Estados Unidos” foi usado como poster de recrutamento. A imagem, que se tornou imensamente popular, foi publicada pela primeira vez como capa da revista mensal Leslie. O poster foi amplamente distribuído e subsequentemente utilizado numerosas vezes com distintos subtítulos ou textos-legendas.
Em Setembro de 1961, o Congresso dos Estados Unidos reconheceu Samuel Wilson como o “símbolo nacional da América do Tio Sam”. Wilson faleceu aos 88 anos em 1854 e foi enterrado ao lado de sua mulher, Betsey Mann, no cemitério de Oakwood, em Troy, Nova Iorque, uma cidade que se cognomina como “O Lar de Tio Sam”. 
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)

Cartaz mostrando o Tio Sam, na Primeira Guerra Mundial, ilustrado por James Flagg em 1917.
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08 de Setembro de 1664: Os ingleses conquistam Nova Amesterdão que passa a designar-se Nova Iorque

No dia 8 de Setembro de 1664, os ingleses conquistaram a cidade de Nova Amesterdão e  rebaptizaram-na com o nome de Nova Iorque em homenagem ao duque de York e Albany.
A cidade de Nova Iorque ganhou importância como porto comercial durante o Império Britânico. Em 1754, foi fundada a primeira casa de altos estudos da cidade, a Universidade de Columbia.

Durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos, a cidade emergiu como cenário de importantes batalhas. Em 1789, o primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, foi anunciado no Federal Hall e Nova Iorque manteve-se como a capital dos Estados Unidos até o ano seguinte.

No século XIX, a imigração e o desenvolvimento transformaram a cidade. Um projecto de desenvolvimento, o Commissioners’ Plan de 1811, expandiu a mancha urbana por toda a ilha de Manhattan. A abertura, em 1819, do Canal do Erie conectou o porto atlântico com os vastos mercados agrícolas do interior do país.

Em 1835, a cidade de Nova Iorque já havia superado  Filadélfia como a maior cidade dos Estados Unidos. A política local tinha caído sob o domínio do Tammany Hall, um sistema de clientelismo político apoiado nos imigrantes irlandeses. Alguns membros da antiga aristocracia mercantil contribuíram para a criação do Central Park, que se converteu no primeiro parque paisagístico de uma cidade norte americana em 1857. Manhattan e Brooklyn foram palco de um importante movimento abolicionista.
Durante a Guerra de Secessão (1861-1865), a oposição ao militarismo provocou uma série de manifestações violentas conhecidas como Draft Riots (Revoltas do Alistamento). As ‘New York City Draft Riots’ conhecidas à época como “A Semana do Alistamento” consistiram em violentos distúrbios que foram a culminação do descontentamento da classe trabalhadora com as novas leis aprovadas pelo Congresso com a finalidade de alistar homens para lutar na Guerra Civil em curso. Essas revoltas estão registadas como a maior insurreição civil da história dos Estados Unidos, à parte apenas a própria Guerra de Secessão.

Em 1898, Nova Iorque já era uma cidade moderna, ainda mais com a anexação a Manhattan de Brooklyn – até então uma cidade independente – e graças a projectos como a Ponte de Brooklyn. A abertura do metro em 1904 ajudou a unir a cidade. E já na primeira metade do século XX, a cidade  convertia-se num dos mais importantes centros do mundo das finanças, do comércio, da indústria, da cultura e das comunicações.
Fontes:Opera Mundi
wikipedia (imagens)
Nova Amesterdão em 1664 -Johannes Vingboons
Nova Iorque em 1770
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29dez1890
+1 massacre de índios por tropas americanas: 400 Sioux...Batalha de Wounded Knee.Dakota Sul
comentei no face
29dez2015
EUA a terra da liberdade e de tanta gente boa e ...Mas é tb plena de histórias de tenebrosos massacres e crimes contra a humanidade