16/05/2014

8.050.(16maio2014.5.55'5") Os CLÃ.As novas datas dos concertos adiados: JUNHO 2014...Clã a 13...Marta Hugon a 21...


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David Sineiro, apanhou a extraordinária interpretação...Extraordinárias Fotos:
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7 anos depois, voltámos a Alcobaça, para uma noite gloriosa  obrigado a todos que ontem estiveram (e bem!) no Cine-Teatro de Alcobaça.
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Poemas de Samuel Úria
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Artesanato...letra de Sérgio Godinho
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"Artesanato" 
(Sérgio Godinho / Hélder Gonçalves)
Álbum: Corrente (2014)

O nosso amor
está no lugar exacto
artesanato
de calor apurado

Bicicleta
em roda livre e secreta
livre é a meta
desta vida inexacta

Setembro é mesmo 
o começo do ano
sim, o vento mudou
cai o pano

Artesanato
exercício de estilo
intencionalmente
tão perfeito e inexacto

Matérias do corpo
tão particularmente
num pega e despega
frequente

Toca que toca
Setembro é chegado
sim, o vento mudou
dá de lado

Ai Ui 
Ei por onde é que andaste
a subir escarpas
e a descer ao regato
Oi Ei
Ai que falta me fez
o teu artesanato

Escultura
pés de barro perenes
por vocação 
tão espessos, tão ténues

por intuição 
molda-se a mão à pele
não sabe do amor
quem só quer saber dele

Folha caduca
Setembro é chegado
nunca varre o vento 
o passado

Artesanato
acto eléctrico acústico
mesmo rústico
se sofisticado

Matérias do corpo
tão particularmente
num pega e despega
frequente

Ai Ui 
Ei por onde é que andaste
a subir escarpas
e a descer ao regato
Oi Ei
Ai que falta me fez
o teu artesanato
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https://www.youtube.com/watch?v=orGe4bIkD1A&index=3&list=RDWdVV4Gh1xd8
Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então (porque não) porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor
Mero gozo
Sorvedouro caprichoso
No sopro do coração...
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras
Raras
Raras
Corto em dois limão
Chego ao ouvido
Ao frescor
Ao barulho
Á acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso eriça a pele
No sopro do coração...