25/07/2014

8.493.(25jul2014.3.22.3") REFUGIADOS. o Mediterrâneo é 1 mar de morte e 1 MURO criado pelos "DEMOCRATAS DO MUNDO LIVRE"

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9seTEMbro2018
30 anos de refugiada...

Sharbat Gula, a 'Rapariga Afegã', Regressa a Casa

https://www.natgeo.pt/photography/2017/12/sharbat-gula-rapariga-afega-regressa-casa?utm_source=Facebook&utm_medium=PromotedPost&utm_campaign=AO&utm_content=Site_09%2F09_20%3A00&image=01-sharbat-gula-house
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21jun2018
 Ai imigrantes...em td o mundo

"A retenção de imigrantes em campos de detenção nos EUA e, particularmente, a detenção de crianças separadas dos pais, constitui um bárbaro acto que viola os mais elementares direitos humanos e é expressão concreta de uma política xenófoba e racista, que merece a mais viva condenação do PCP, demonstrada na sua coerente e determinada acção na defesa e afirmação dos valores da liberdade e da democracia.
As práticas que agora causam justa comoção e revolta, nomeadamente no continente europeu, não são exclusivas da Administração dos EUA. As políticas da União Europeia – que o eixo franco-alemão pretende agora aprofundar com o desenvolvimento do conceito de 'UE fortaleza' – é igualmente desumana, selectiva e exploradora, tal como é patente na sua opção de financiar o retorno/expulsão e a criação de campos de retenção, nomeadamente em países terceiros, como na Turquia; na militarização da questão migratória; na usurpação de elementos fundamentais da soberania nacional, com a criação de uma “polícia” e a imposição de uma política de asilo ao nível da UE; ou na política de selecção de imigrantes (o conhecido cartão azul) de acordo com as necessidades do grande capital.
O PCP reafirma que os movimentos migratórios que marcam o início do Século XXI são uma consequência directa da natureza exploradora, opressora e agressiva do capitalismo. Os milhões de migrantes e refugiados que são incorrectamente “apontados” como uma ameaça ou um perigo, são das principais vítimas das políticas de exploração, de guerra e de rapina de recursos que as potências imperialistas levam a cabo em diversas partes do Mundo."
#pcp
http://www.pcp.pt/sobre-politicas-de-violacao-dos-direitos-dos-imigrantes-dos-eua-da-ue?fbclid=IwAR15RevQtVn8dHU0XqXTyiFrT3xX7kb9UxkrZBBeVIafFed8xhjo3HQ5PzI
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18dez
Dia Internacional das Migrações
2017
Em mensagem para o Dia Internacional dos Migrantes (18), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu mais solidariedade com os 258 milhões de migrantes de todo o mundo
Guterres lamentou que, apesar das evidências mostrarem que os migrantes geram benefícios econômicos, sociais e culturais para todas as sociedades, as hostilidades crescem em todo o mundo. “A solidariedade com migrantes nunca foi mais urgente. A migração sempre esteve conosco. Desde tempos remotos, as pessoas se movem em busca de novas oportunidades e vidas melhores.”
https://nacoesunidas.org/antonio-guterres-pede-solidariedade-no-dia-internacional-dos-migrantes/
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2016
Sobre o Dia Internacional das Migrações
A ONU proclamou no ano 2000, o dia 18 de Dezembro como Dia Internacional das Migrações. Ao assinalar esta data o PCP chama a atenção para o facto de nenhum dos países da União Europeia ter ratificado ainda a «Convenção da ONU sobre a Protecção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias», passados 26 anos da sua adopção pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Hoje, perante o recrudescimento do racismo e da xenofobia, com partidos e forças de extrema direita a obterem posições significativas nos governos e parlamentos em vários países, a luta pela protecção dos direitos dos trabalhadores migrantes e suas famílias assume uma nova dimensão e actualidade.
A crise global do capitalismo é responsável pelo degradação da situação económica e social de milhões de pessoas no Mundo, por enormes níveis de pobreza e exclusão social, pela intensificação da exploração, da repressão e opressão dos povos e pelo desencadear de conflitos militares que espalham a fome, a morte e a destruição.
Aos fluxos migratórios por razões económicas, para a melhoria das condições de vida e de trabalho e para realização profissional, juntam-se os que fogem à guerra, à violência sem limites, à barbárie.
À tragédia humanitária de enormes dimensões, o imperialismo, seu responsável directo, responde com medidas de cariz policial, repressivas e persecutórias, aumento de verbas para controlo de fronteiras e construção de muros, bem como medidas de controlo da mão-de-obra imigrante, de detenção e expulsão dos «considerados ilegais», de discriminação, nomeadamente dos trabalhadores imigrantes não qualificados e de aumento das dificuldades para o reagrupamento familiar.
O PCP considera que o nosso País, com cerca de 5 milhões de portugueses e luso descendentes espalhados pelo Mundo, com uma comunidade imigrante significativa, com muitas centenas de asilados e refugiados, deveria romper com Directivas, Acordos a Agendas da União Europeia, que não atacam as causas profundas dos fenómenos migratórios, antes os agravam.
Só nos últimos anos mais de meio milhão de portugueses, sobretudo jovens, deixaram o País, na esperança de encontrar no estrangeiro uma melhor qualidade de vida e de trabalho. Foram muitos milhares de portugueses com qualificações que emigraram, empobrecendo a qualidade da nossa mão-de-obra.
No entanto, a maioria dos que saem têm baixas qualificações. Em países em que aumenta o desemprego e a precariedade, a exploração e a discriminação dos emigrantes, com salários e pensões inferiores em relação aos naturais, com elevado custo no alojamento e bens essenciais, são muitas as dificuldades e os sacrifícios que a maioria dos portugueses a residir no estrangeiro têm que fazer, mantendo por vezes dois ou mais empregos, para enviar dinheiro para as famílias e ter uma vida digna.
O PCP continua a lutar pela defesa dos direitos e garantias destes concidadãos e pela prestação de serviços públicos de qualidade, designadamente uma eficiente e moderna rede consular, e o ensino da língua identitária aos filhos dos trabalhadores portugueses no estrangeiro.
Em Portugal as condições de vida da maioria dos trabalhadores imigrantes são muito precárias e, face à intensificação da exploração, que assume por vezes autênticas formas de escravidão, ao desemprego e à precariedade, às desigualdades e descriminações, alastra a pobreza e a exclusão social, mesmo entre aqueles que têm trabalho. Cresceram as dificuldades para os que pretendem obter a legalização, mantém-se a inqualificável situação legislativa de filhos poderem ser separados dos pais, face à expulsão destes, bem como o elevado valor das custas para a legalização.
O PCP condena a transposição para a legislação portuguesa das diversas directivas da União Europeia, nomeadamente a Directiva do Retorno a as alterações aos Acordos de Schengen, e defende uma justa política nacional de acolhimento e integração dos imigrantes, de regularização dos indocumentados e de respeito pelos seus direitos, liberdades e garantias.
O PCP considera que Portugal deveria ratificar a «Convenção da ONU sobre a Protecção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e suas Famílias».
O PCP dirige às comunidades portuguesas no estrangeiro, às comunidades imigrantes em Portugal, às minorias étnicas e a todos aqueles que vivem e trabalham longe das suas raízes culturais, sociais e familiares, uma saudação de solidariedade com a luta que travam pela melhoria das condições de vida e de trabalho, pela dignidade humana e pela Paz e reafirma a sua disponibilidade para defender activamente os seus interesses e aspirações, em todas as esferas da sua intervenção.


O PCP intensificará a sua luta por uma política e alternativa patriótica e de esquerda.
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6jul2016
para pagarem aos traficantes, vendem os seus órgãos...
 
 http://expresso.sapo.pt/internacional/2016-07-06-Refugiados-sem-dinheiro-para-pagar-a-traficantes-estao-a-ser-vendidos-pelos-seus-orgaos#gs.mC8LnZ0
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20jun2016
Via José Eduardo Oliveira

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205179730367446&set=a.1029365188983.3914.1670949754&type=3&theater
 Nesta data presta-se homenagem à resistência e à força de todos os refugiados do mundo que foram obrigados a fugir de suas casas por motivos de perseguição, calamidades ou de guerra. Neste dia as celebridades gravam vídeos de apoio a refugiados, os refugiados são convidados a contar as suas histórias, entre outras atividades que se realizam por todo o mundo.

Um “refugiado” é uma pessoa que sofre perseguição pela sua raça, naturalidade, religião, grupo social ou opinião política e que se encontra fora do seu país, não podendo a ele retornar por força de perseguição.

Estima-se que existem mais de 45 milhões de pessoas espalhadas pelo mundo que foram forçadas a encontrar um novo local para viver. As regiões mundiais com mais refugiados são o Médio Oriente, o Sudeste Asiático, a África Oriental e o Corno de África. Segundo o Parlamento Europeu, na Europa, os países que mais proteção oferecem a refugiados são a Suécia, a Alemanha, a França, a Itália e o Reino Unido.

Foi no ano 2000 que a ONU instituiu o Dia Mundial do Refugiado, com o objetivo de consciencializar os governos e as populações para o problema grave dos refugiados.

Pode juntar-se à comemoração da data com a hashtag #ComOsRefugiados e assinar uma petição pelos refugiados no site oficial da data

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Na reunião de câmara de 14set2015
em substituição da Vanda Marques
coloquei a questão da solidariedade com a crise dos REFUGIADOS...A Câmara deve organizar essa solidariedade desde já com as instituições e misericórdias, bem como alguns casos de famílias que se já se ofereceram para cooperar...
A CDU não esquece nenhum dos problemas de habitação, da responsabilidade do município, com tantas famílias alcobacenses. Para esse problema a CDU apresentou soluções de renda apoiada e reclama ação há muito tempo.
Presidente Paulo Inácio diz que não toma iniciativa...Aguarda pelos contactos de entidades que estão a tratar desta crise e pela  dinâmica da sociedade civil...
*Tintafresca.net noticiou:
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=606e64fd-172d-4a65-8c76-17fb0cbb77db
Uma família síria já está em São Martinho do Porto
    Câmara de Alcobaça admite receber refugiados mas aguarda por pedido das entidades oficiais
       
           Paços do Concelho de Alcobaça
    O acolhimento de refugiados por parte do Município Municipal de Alcobaça foi levantado na reunião de Câmara de 14 de setembro, pelo vereador Rogério Raimundo, que defendeu que a autarquia deve dar um sinal de recetividade, apesar dos problemas de habitação que admite existirem no concelho. Em resposta, o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça adiantou ainda não ter sido ainda contactado pela Plataforma de Apoio aos Refugiados, mas garantiu que “o povo de Alcobaça é um povo solidário e ninguém fica indiferente ao sacrifício daquela gente nem às imagens de crianças mortas.”

       Quem não esperou foi o movimento “Famílias Como as Nossas” que foi à Croácia buscar uma família síria de refugiados, que já se encontra instalada, desde 2 de outubro, em São Martinho do Porto.
    04-10-2015
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    Via região de cister

    http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/o-homem-que-trouxe-refugiados-para-sao-martinho


    O homem que trouxe refugiados para São Martinho


    A solidariedade não se mede em quilómetros. Que o diga Nuno Félix que percorreu de carro cerca de 12 mil quilómetros em oito dias para trazer uma família de refugiados da Síria para São Martinho do Porto, onde reside com a família há três anos e meio. 
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    1seTEMbro2015
     ai a EUropa dos POVOS que tarda...temos d' agir...sem esquecer quem provocou este êxodo...
     A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas em pé
     O drama dos refugiados tem responsáveis
    CPPC exige medidas urgentes e adequadas

    Os dramas e sofrimentos diários de milhões de refugiados que fogem da guerra, da fome, da miséria, da ameaça de morte certa, do criminoso tráfico humano, têm causas e têm responsáveis.

    Na sua maioria são pessoas oriundas de países destruídos e vítimas de agressões, bombardeamentos, guerras que os governos dos EUA e seus aliados na NATO e na União Europeia promoveram e continuam a promover, utilizando os mais variados pretextos, como acontece no Afeganistão, no Iraque, na Líbia, na Síria e outros países do Médio Oriente e de África.

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) recorda a condenação e denúncia que fez das sucessivas ingerências, agressões e guerras e das suas trágicas consequências para os povos dos Estados vítimas desses actos criminosos, mas também para os povos de todo o mundo, e reafirma que a maior tragédia humanitária que se vive depois da Segunda Guerra Mundial é resultado dessa política agressiva que constitui uma ameaça à paz mundial.

    É preciso não esquecer que, sobretudo desde 1999, com a guerra contra os povos da Jugoslávia, a NATO tem sido utilizada para pôr em prática a estratégia agressiva dos EUA com apoio e participação dos seus aliados da União Europeia, da Turquia, de Israel e de algumas monarquias árabes. Desde então, sucederam-se ingerências, agressões e guerras, para assegurar posições geo-estratégicas e garantir acesso fácil a matérias-primas e a negócios rentáveis de armamento ou de reconstrução de zonas destruídas pelas guerras.

    A tragédia que actualmente afecta mais de 50 milhões de refugiados, dos quais centenas de milhares de famílias, crianças, mulheres e idosos é, em grande parte, o resultado dessas políticas de agressão, que prosseguem na Síria, Palestina, Iémen, Afeganistão, Iraque e tantos outros países, incluindo na Ucrânia.

    O CPPC denuncia, mais uma vez, os responsáveis desta tragédia, que agora procuram descartar responsabilidades, iludindo as causas e agravando as medidas securitárias contra refugiados que necessitam de ajuda e de acolhimento.

    O CPPC apela a todos os amantes da paz para que se empenhem na denúncia dos responsáveis da tragédia humanitária que atinge milhões de refugiados e na exigência do cumprimento dos princípios da Carta da ONU e, em Portugal, também da Constituição da República Portuguesa, do fim das ingerências e guerras de agressão, pelo apoio aos países agredidos do Médio Oriente e de África, pelo respeito da sua soberania, pela urgente ajuda às suas populações, assegurando condições de vida dignas, pela canalização das verbas utilizadas na corrida aos armamentos, no militarismo e na guerra para a promoção de políticas de ajuda ao desenvolvimento desses países, pela paz.

     https://www.facebook.com/conselhopaz/photos/a.193347497352919/1031016596919334/?type=3&theater
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    Tal como milhares de africanos a atravessarem o mediterrâneo...Uma super-vergonha da EUROPA...
    Mediterrâneo é 1 mar de morte e 1 MURO criado pelos "DEMOCRATAS DO MUNDO LIVRE"...
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    A "libertada" Líbia...
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    Avalanche de Crianças e jovens da américa central 
    a tentarem chegar aos EUA...
    A prisão e a deportação...
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    20jun2015
    Dia Mundial dos Refugiados
    http://www.cmjornal.xl.pt/mundo/detalhe/ban_ki_moon_pede_tolerancia_e_humanidade_com_os_refugiados.html
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    21abr2015

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=891669387563486&set=a.102642926466140.3457.100001612987166&type=1&theater
    Nenhum ser humano é ilegal.
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    Nota do Gabinete de Imprensa dos Deputados do PCP ao PE, Bruxelas

    PCP expressa pesar por tragédia no Mediterrâneo - Políticas de exploração, guerra e imigração da UE na origem do problema

    Os deputados do PCP no Parlamento Europeu expressam o seu profundo pesar, pela morte de mais de mil pessoas nos mais recentes naufrágios no mediterrâneo, um trágico acontecimento que surge na sequência de dezenas de milhares de mortes naquelas águas.
    Os deputados do PCP no Parlamento Europeu responsabilizam a União Europeia e a sua criminosa política de imigração por mais esta tragédia, a maior envolvendo imigrantes no Mediterrâneo. Tragédias que já vitimaram dezenas de milhares de seres humanos nos últimos anos, e que são inseparáveis das políticas de guerra, ingerência e de domínio económico que as principais potências da UE e da NATO desencadeiam no Continente Africano e no Médio Oriente, provocando gigantescas ondas de refugiados de guerra e um êxodo em massa que foge da fome e da pobreza extrema.
    O PCP chama à atenção para os perigos que decorrem da cínica resposta da União Europeia e de vários governos a mais esta tragédia. Uma resposta que escamoteando as reais razões da imigração em massa do Continente Africano - que radicam no próprio funcionamento do sistema capitalista - visa aprofundar uma visão instrumental e securitária da imigração no quadro da chamada política europeia de vizinhança e da comunitarização da política de imigração. Políticas que contribuindo objectivamente para o aprofundamento do problema, abrem simultaneamente o campo às forças xenófobas, racistas e de extrema-direita.
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    20ab2015

    Há um milhão de migrantes prontos a partir para a Europa

    Investigação italiana deteve membros de uma rede criminosa que organiza viagens ilegais de migrantes. O processo das migrações é complexo e tem um preço: é o preço de um sonho europeu que pode chegar quase aos oito mil euros por viagem. Líderes da União Europeia vão reunir-se na quinta-feira, numa cimeira extraordinária

    Por: Redação / PO    |   há 1 hora
    http://www.tvi24.iol.pt/internacional/italia/ha-um-milhao-de-migrantes-prontos-a-partir-para-a-europa?utm_campaign=ed-tvi24&utm_source=facebook&utm_medium=social
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    http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2015-04-20-Mais-um-naufragio-no-Mediterraneo-com-300-migrantes-a-bordo
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    Embarcação possivelmente com 950 ilegais a abordo afundou-se ontem ao largo da Líbia. Teme-se a morte de mais de 700 pessoas.
    http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4520546
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    19ab2015

    Uma das maiores tragédias no Mediterrâneo: mais de 700 imigrantes ilegais terão morrido

    por Lusa/DN.pt
    Embarcação onde viajavam com destino a Itália naufragou a 60 milhas da costa da Líbia. Há 28 sobreviventes. Foram recuperados 24 corpos.
    Uma das maiores tragédias no Mediterrâneo: mais de 700 imigrantes ilegais terão morrido
    http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4519664
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    16ab2015...Amnistia Internacional

    https://www.facebook.com/aiportugal/photos/a.123065757712783.16563.122344957784863/962325230453494/?type=1&theater
    900 migrantes perderam já a vida no Mediterrâneo este ano, quando tentavam chegar à Europa. Um número 50 vezes superior ao de igual período de 2014. “Quantas pessoas mais têm de morrer para os governos europeus reconhecerem que esta manta de retalhos de recursos não chega?".

    A questão foi colocada pela Amnistia Internacional, numa altura em que o número de migrantes mortos no Mediterrâneo continua a aumentar vertiginosamente, provando aos governos europeus que falharam quando decidiram diminuir as capacidades de busca e salvamento. Mais em bit.ly/1FTVwPH

    É URGENTE mudar as políticas de migração e asilo na Europa e proteger os migrantes no mar. Façam a vossa parte! Emocionem-se agora para não termos de recordar estes números daqui a um século.
    Assinem a petição e partilhem >bit.ly/europa_refugiados

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    17ab2015
    via público





















    Com o mar calmo e o cheiro a morte, milhares vão tentar chegar à Europa


    Espera-se que 2015 seja pior ainda que 2014 para os migrantes que tentam chegar à Europa por mar. Desde Janeiro terão já morrido 900 pessoas, quando no mesmo período do ano passado se registaram 17 mortes.
    http://www.publico.pt/mundo/noticia/naufragio-ao-largo-da-libia-marca-inicio-de-ano-terrivel-no-mediterraneo-1692527
    Era um dia calmo quando o barco se lançou à água de um porto na Líbia para fazer mais ou menos 300 quilómetros até ao Sul de Itália. A rota é uma das mais procuradas e uma das mais mortíferas. Não foi a única embarcação a ir; mas em menos de 24 horas, ficou em apuros. Os detalhes são escassos, mas pensa-se que a causa do naufrágio possa ter sido que ao ver um navio comercial perto, a maioria dos passageiros foi para um dos lados, levando o barco a virar-se. Quando a guarda costeira italiana chegou, resgatou 145 pessoas, levou nove cadáveres, e desde então não foram encontrados mais corpos ou sobreviventes. Podem ter morrido entre 350 e 400 pessoas.
    Será um dos piores desastres no Mediterrâneo dos últimos anos, para além de dois naufrágios ao largo da ilha de Lampedusa com mais de 300 mortos cada. Mas mesmo no dia em que foi conhecida a notícia, na terça-feira à noite, saiam mais três barcos da Líbia, cada um com cerca de 380 migrantes, a maioria mulheres e crianças.
    O início da época do tempo quente e mar mais calmo trouxe já pistas para o que poderá vir a ser o ano de 2015 – um ano de recordes de pessoas a tentar passar o Mediterrâneo e muitas a morrer ao fazê-lo. O ano passado já tinha ultrapassado o anterior pico de 2011, ano das chamadas Primaveras árabes: estima-se que em 2014 tenham chegado à Europa 220 mil migrantes por mar, enquanto mais de 3 mil terão morrido no Mediterrâneo.
    Este ano haverá já 900 mortos, cerca de 50 vezes mais do que o ano passado no mesmo período, em que se registaram 17 mortes, notam agências de protecção de direitos humanos como a Amnistia Internacional, a Organização Internacional para as Migrações (OIM), e o Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).
    “As partidas não diminuem. O medo de morrer não é dissuasor”, comentava no Twitter a porta-voz do Alto-Comissariado da ONU para os refugiados na Europa do Sul, Carlotta Sami.
    Tiros no mar
    Uma indicação de que há cada vez mais procura de viagens foi visto pelas autoridades italianas em dois incidentes em que os traficantes de pessoas dispararam para intimidar os elementos da guarda costeira italiana após uma operação de salvamento com o objectivo de recuperar os barcos onde antes iam os imigrantes resgatados (aproximaram-se em lanchas rápidas, dispararam, e levaram os barcos consigo). “É um sinal de que estão a ficar com poucos barcos e não os querem perder”, explicou o director-executivo da agência encarregada das fronteiras da União Europeia, Frontex, Fabrice Leggeri. O facto de haver uma disposição para recurso à violência causa ainda mais preocupações quanto à segurança quer das pessoas que vão nos barcos, quer das que as resgatam.
    A maioria dos imigrantes que tenta chegar à Europa de barco sabe que pode morrer. Mas quais são as alternativas? Nos países onde embarcam (a Líbia conta com muitas partidas, seguida pelo Egipto) não têm quaisquer perspectivas de trabalho, e se forem apanhados, podem ficar nas prisões locais. A BBC encontrou uma adolescente da Eritreia num centro em Misrata, Líbia, parte de um grupo que diz estar detido há sete meses. Os migrantes estão confusos. “Isto é uma prisão? Somos refugiados?” perguntam ao jornalista.
    Pior do que acabar numa uma prisão local pode ser ficar nas mãos dos traficantes, que os espancam para conseguir mais dinheiro (mesmo que já tenham pago), agridem com facas ou bastões, intimidam. Muitas mulheres são violadas. Mas a outra opção pode ser ainda pior: podem ser repatriados, e muitas vezes o que os espera no seu país é morte ou tortura.
    “Mesmo se houvesse uma decisão dos Governos afundar os barcos com migrantes, ainda haveria pessoas a ir de barco, porque muitos consideram-se já mortos”, disseao diário britânico The Guardian um sírio, Abu Jana (nome alterado para sua protecção), que se prepara para dentro de pouco tempo sair do Egipto para a Europa.
    “Acho que mesmo que se decidissem bombardear os barcos, isso não demoveria as pessoas de ir”, comenta. No seu caso, diz, se voltasse para a Síria seria morto. Não pode viajar por meios legais porque não pode pedir um passaporte à embaixada síria no Cairo. Sem documentos, não tem qualquer hipótese de se manter no Egipto, porque não consegue trabalhar ou alugar uma casa.
    Empresários e ONG lançam operações de resgate
    O primeiro grande naufrágio de Lampedusa, em 2013 (pelo menos 360 mortos) marcou um debate intenso sobre a imigração e ditou o lançamento da operação italiana Mare Nostrum, que salvou 170 mil pessoas ao largo de Itália. As autoridades italianas, que gastaram durante um ano 9 milhões de euros mensais com esta operação, deram-na como terminada no Outono do ano passado, quando entrou em vigor a operação europeia Tritão, menos ambiciosa em custos, área de patrulha, e meios. Organizações de direitos humanos dizem que a diferença está já a ser vista com as mortes deste ano.
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    16fev2015

    Lampedusa: Autoridades recolhem 2.164 imigrantes ilegais

    Lampedusa: Autoridades recolhem 2.164 imigrantes ilegais
    http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=760199

     A operação de resgate de imigrantes ilegais entre a costa líbia e a ilha italiana de Lampedusa realizada no domingo permitiu recolher em segurança 2.164 pessoas, segundo forças de socorro de Itália citadas pela imprensa.

    Os imigrantes, oriundos sobretudo da África subsaariana, seguiam em 12 canoas. Trata-se de um afluxo recorde entre a Líbia e Itália, já que a média diária de migrantes que tentavam alcançar o país europeu nos últimos meses era de 400 pessoas.
    No sábado, a Embaixada de Itália em Tripoli, uma das últimas missões diplomáticas naquele país, foi fechada devido à crescente insegurança, com os jihadistas a ganhar terreno.
    A operação implicou a mobilização de vários navios cargueiros que estavam na zona para ajudar a guarda costeira.
    Meios aéreos e marítimos das Forças Armadas italianas estiveram também envolvidos nesta operação.
    Um "incidente alarmante" ocorreu perto da costa líbia, segundo um comunicado do Ministério dos Transportes italiano divulgado no domingo: uma embarcação da guarda-costeira italiana, que socorria uma das canoas com imigrantes subsaarianos, foi abordada por uma lancha rápida vinda da costa e quatro homens armados de metralhadoras 'kalachnikov' ameaçaram as forças italianas, exigindo que abandonassem o barco vazio.
    Na sexta-feira cerca de 600 migrantes a bordo de seis barcos insufláveis foram socorridos a 50 milhas da costa líbia por navios mercantes e uma embarcação da guarda-costeira italiana.
    Já cerca de 330 migrantes da África subsaariana que partiram a 07 de fevereiro de uma praia próxima de Tripoli desapareceram ou morreram de frio a tentar alcançar a costa italiana, sob condições atmosféricas adversas.
    A organização extremista Estado Islâmico divulgou no domingo um vídeo que mostra a decapitação de 21 coptas (cristãos egípcios) sequestrados na cidade de Sirte, no norte da Líbia.
    Diário Digital com Lusa
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    7jan2015
    Via TSF
    http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=4327445&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook

    ONU regista 5,5 milhões de novos deslocados só no primeiro semestre de 2014

    Publicado hoje às 08:15


    Cerca de 5,5 milhões de pessoas ter-se-ão tornado novos deslocados nos primeiros seis meses de 2014, em mais um aumento no número dos que são forçados a abandonar as suas casas, indica um relatório da ONU divulgado hoje.

    O estudo do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), relativo ao primeiro semestre do ano passado, refere que 1,4 milhões daqueles 5,5 milhões de pessoas «fugiram através das fronteiras internacionais tornando-se refugiados».
    Em meados de 2014, o ACNUR apoiava no total 46,3 milhões de pessoas, mais 3,4 milhões do que no final de 2013.
    O estudo mostra uma mudança na distribuição regional das populações refugiadas. Se até 2014 a região com a maior população de refugiados era a da Ásia e do Pacífico, devido à crise na Síria a zona com o maior número de refugiados passou a ser o Médio Oriente e o norte de África.
    O relatório mostra ainda que os sírios se tornaram pela primeira vez a maior população dos ajudados pelo ACNUR, representando 23% de todos os refugiados e ultrapassando os afegãos que ocuparam aquela posição durante mais de três décadas.
    Depois da Síria (3 milhões de refugiados em junho de 2014) e do Afeganistão (2,7 milhões), os principais países de origem dos refugiados são a Somália (1,1 milhões), o Sudão (670.000) e o Sudão do Sul (509.000).
























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    4dez2014
    ESDICA e D.PedroI

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1537325113173343&set=pcb.1537325186506669&type=1&theater
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    Via JN
    26nov2014

    http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4261780


    Navio português recolhe 89 imigrantes à deriva perto da Líbia

    26.11.2014 - 12:39
    O Navio da República Portuguesa "Viana do Castelo", que se encontra em patrulha ao largo da ilha italiana de Lampedusa, sul da Sicília, recolheu esta quarta-feira perto da Líbia 89 imigrantes que se encontravam à deriva.
    De acordo com um comunicado do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o "NRP Viana do Castelo" voltou a participar numa ação de salvamento marítimo no Mediterrâneo, a cerca de 44 milhas a noroeste da cidade de Misratah, Líbia, tendo recolhido 89 imigrantes que se encontravam à deriva num bote de borracha.
    "O navio da Marinha portuguesa que integra a Operação TRITON 2014 da agência FRONTEX, em colaboração com as autoridades italianas no controlo dos fluxos migratórios a Sul da Sicília, foi direcionado para uma posição a 170 milhas a sul da ilha de Lampedusa", é referido no comunicado.
    O "Viana do Castelo" chegou ao local cerca das 2.30 horas, (hora local), iniciou a recolha a bordo de 89 imigrantes (três deles mulheres) de diversas nacionalidades centro-africanas, apresentando sinais evidentes de debilidade física, tendo-lhes prestado todos os cuidados médicos e humanitários necessários.
    ***
    Na página da Isabel Allende ela comentou:
    El hecho de que miles de niños de Centro América vengan a los Estados Unidos indocumentados, escapando de situaciones desesperadas en sus países, tiene que conmover profundamente a cualquier persona con el corazón bien puesto. La reacción histérica de deportarlos "para mandar un mensaje a sus países" no resuelve el problema y no manda mensaje alguno a quien corresponde. Esta es una crisis de refugiados que requiere una solución humanitaria, no es una crisis de inmigración para usarse con fines políticos. Si leen inglés, por favor vean el artículo en el New York Times y el blog de Sonia Nazario, que conoce de cerca los casos de estos menores.

    The fact that thousands of children from Central America come to the United States undocumented, escaping from desperate situations in their countries, should move deeply any person with a decent heart. The hysteric reaction of those who want to deport them "to send a message to their countries" does not solve the problem and does not send a message to those who should get it. Please read the article in the New York Times and the blog by Sonia, who knows the cases of these children very well.



    http://www.nytimes.com/2014/07/13/opinion/sunday/a-refugee-crisis-not-an-immigration-crisis.html?src=twr&_r=2

    The Children of the Drug Wars

    A Refugee Crisis, Not an Immigration Crisis