14/08/2014

8.566.(14ag2014.7.17') Bertolt Brecht

Nasceu a 10fev1898
e morreu a 14ag1956
***
21feVER2010
 Samuel recordou um belo poema do BBrecht e o Grupo Outubro...O Homem Novo...O mUndo Novo...
http://www.samuel-cantigueiro.blogspot.com/
Diz-me companheiro

Letra: B. Brecht / Pedro Osório
Música: Pedro Osório

Diz-me companheiro
Pra que serve a bondade
Se os bondosos forem sempre perseguidos
Forem presos, torturados, abatidos
E se a vida for roubada
Aos humildes a quem a bondade é destinada

Não basta ser bondoso
É preciso construir o homem novo
O mundo novo
Onde já não seja necessária a caridade
E ninguém defenda o valor da humildade


Diz-me companheiro
Pra que serve a liberdade
Quando os homens que são livres estão cercados
Por irmãos que continuam explorados
Quando os homens têm medo
De perder a liberdade pela manhã cedo


Não basta ser livre
É preciso construir o homem novo
O mundo novo
Onde a liberdade já não seja discutida
E por ser de todos nunca mais seja perdida


Diz-me companheiro
Pra que serve a justiça
Quando só quem não é justo pode ter
O que todos necessitam pra viver
E a justiça oficial
Acha bem o que sabemos todos que está mal

Não basta ser justo
É preciso construir o homem novo
O mundo novo
Onde quem for justo nunca seja condenado

E quem for injusto venha sempre a ser culpado.
***
11noVEM2009
via camarada Sérgio Ribeiro
 












http://anonimosecxxi.blogspot.com/
“Desconfiai do mais trivial,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo,
o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito
como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar”
Nada é impossível de mudar,
***
14seTEM a 19ouTU2013
Mais uma produção dos GAMBUZINOS - A boda de Brecht - IMPERDÍVEL tds os sábados 21.30' de 14 set a 19 out 2013..."com 1 pé de fora"???
***

Elogio da dialéctica

A injustiça avança hoje a passo firme.

Os tiranos fazem planos para dez mil anos.

O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são.

Nenhuma voz além da dos que mandam.

E em todos os mercados proclama a exploração: isto é apenas o meu começo.

Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem:

Aquilo que nós queremos nunca mais o alcançaremos.

Quem ainda está vivo nunca diga: nunca.

O que é seguro não é seguro.

As coisas não continuarão a ser como são.

Depois de falarem os dominantes

Falarão os dominados.

Quem pois ousa dizer: nunca?

De quem depende que a opressão prossiga? De nós.

De quem depende que ela acabe? Também de nós.

O que é esmagado, que se levante!

O que está perdido, lute!

O que sabe ao que se chegou, que há aí que o retenha?

Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã.

E nunca será: ainda hoje.
***
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“Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso.”
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Ah! Desgraçados.
Um irmão é maltratado
e vocês olham para o outro lado?
Grita de dor o ferido
e vocês ficam calados?
A violência faz a ronda
e escolhe a vítima,
e vocês dizem: "a mim ela está poupando,
vamos fingir que não estamos olhando".
Mas que cidade?
Que espécie de gente é essa?
Quando campeia em uma cidade a injustiça,

é necessário que alguem se levante.
Não havendo quem se levante,
é preferível que em um grande incêndio,
toda cidade desapareça,
antes que a noite desça.

***
"num tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar."
***

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Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem.

_________________arte de Đặng Can

***
Bom é o esquecimento.
Senão como é que
O filho deixaria a mãe que o amamentou?
Que lhe deu a força dos membros e
O retém para os experimentar.

Ou como havia o discípulo de abandonar o mestre
Que lhe deu o saber?
Quando o saber está dado
O discípulo tem de se pôr a caminho.

Na velha casa
Entram os novos moradores.
Se os que a construíram ainda lá estivessem
A casa seria pequena de mais.

O fogão aquece. O oleiro que o fez
Já ninguém o conhece. O lavrador
Não reconhece a broa de pão.

Como se levantaria, sem o esquecimento
Da noite que apaga os rastos, o homem de manhã?
Como é que o que foi espancado seis vezes
Se ergueria do chão à sétima
Pra lavrar o pedregal, pra voar
Ao céu perigoso?

A fraqueza da memória dá

Fortaleza aos homens.
"Lendas, Parábolas, Crónicas, Sátiras e outros Poemas"
Tradução - Paulo Quintela

Fotografia de Elena Vizerskaya

***
nasce a 10feVER1898

File:Bertolt-Brecht.jpg
Bertolt Brecht
File:Bundesarchiv Bild 183-24300-0049, Bertolt Brecht und Helene Weigel am 1. Mai.jpg
Brecht  e  Helene Weigel no telhado da Berliner Ensemble durante a manifestação do Dia do Trabalhador, 1 de Maio de 1954 
Poster da Riverside Shakespeare Company's

Melhor do que roubar bancos é fundar um. O que é roubar um banco comparado a fundar um?
Bertolt Brecht
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/02/10-de-fevereiro-de-1898-nasce-o.html?fbclid=IwAR2hfX8uT8eHsSGYdmp3QX1aOpdG7zeHwTVVWNQYQK65I6jpxclHIBmJxIA
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14 de Agosto de 1956 : Morre Bertolt Brecht, dramaturgo, poeta e encenador alemão

Bertolt Brecht nasceu na Alemanha a 10 de fevereiro de 1898. Estudou Medicina e cumpriu o serviço militar num hospital, durante a I Guerra Mundial. É deste período que data a sua primeira peça. No após-guerra, desenvolveu uma atitude de oposição aos valores e à sociedade burguesa, exprimindo um profundo desapontamento em relação à sua geração, incluindo aqueles que se encontravam ligados a certas correntes do Modernismo. Com o compositor Kurt Weill, escreveu a célebre Die Dreigroschenoper ( A Ópera dos Três Vinténs , 1928). Com a ascensão ao poder do nacional-socialismo em 1933, Brecht partiu para o exílio, primeiro na Dinamarca e depois nos Estados Unidos da América, onde fez alguns filmes em Hollywood. Entretanto, na Alemanha era-lhe retirada a cidadania e os seus livros eram lançados à fogueira, no zelo persecutório que percorria as autoridades do país. Porém, seria justamente entre 1937 e 1941 que Brecht escreveria algumas das suas grandes peças - nomeadamente Mutter Courage und ihre Kinder ( Mãe Coragem e os seus Filhos , 1941) -, alguns dos melhores ensaios teóricos, diálogos e poemas. Em 1948, Brecht regressou a Berlim, na então República Democrática Alemã, onde se tornou diretor do Berliner Ensemble e onde viria a morrer a 14 de agosto de 1956. Outras peças dignas de especial referência são Leben des Galilei ( Vida de Galileu , 1943) e Der kaukasische Kreidekreis ( O Círculo de Giz Caucasiano , 1949). Brecht foi um dos grandes reformadores do teatro no século XX, desenvolvendo uma forma de drama capaz de realizar um certo tipo de intervenção social, ideologicamente marcada por um posicionamento político assumidamente de esquerda.

Bertolt Brecht. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011.
wikipedia(imagens)


 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/08/14-de-agosto-de-1956-morre-bertolt.html
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28 de Fevereiro de 1933: Bertolt Brecht foge da Alemanha

No dia em que o escritor Bertolt Brecht deixou a Alemanha, em 28 de Fevereiro de 1933, a notícia nem sequer saiu no jornal. Ele não anunciara que iria deixar o país, e o tema das manchetes do dia era outro: o incêndio do Reichstag, na véspera.
A polícia responsabilizou a esquerda e logo apresentou o suposto autor do incêndio. Os nazis aproveitaram para prender um grande número de sindicalistas, socialistas e comunistas, que foram enviados aos primeiros campos de concentração, improvisados para esse fim.
Como nenhum outro intelectual, Brecht previra a catástrofe iminente, o que aconteceria se os nazis assumissem o poder na Alemanha. A sua Lied vom SA-Mann (Canção do homem da SA) deixa transparecer toda a sua clarividência.
Nela, ele descreve como a depressão no final da década de 1920, as batalhas de rua e as eternas crises de governo culminariam nas barbáries do Terceiro Reich.
Não demorou muito e começou o êxodo dos intelectuais alemães. Nem todos, porém, quiseram ou puderam fugir a tempo, como o detentor do Prémio Nobel da Paz Carl von Ossietzky, que foi levado para um campo de concentração e morreu em consequência das torturas.
Outros, como o escritor Erich Kästner, retiraram-se da vida pública e assim sobreviveram ao "reino de mil anos" que Hitler pretendia instituir. A história, contudo, lembra-se mais dos que quiseram e conseguiram escapar: Albert Einstein, os escritores Lion Feuchtwanger, Thomas Mann, Erich Maria Remarque, os músicos Kleiber, Busch, Klemperer e muitos outros.
Brecht foi um dos primeiros a deixar o país, por saber o que o aguardava quando o partido de Hitler começasse a colocar em prática as suas ameaças. Num poema, ele expôs as razões da sua perseguição: "Quando me forçaram ao exílio, os jornais publicaram que foi por um poema que fiz, ridicularizando o soldado da Primeira Guerra Mundial. Agora, quando eles preparam uma nova guerra mundial, decididos a superar as monstruosidades da última, é quando se persegue ou se mata gente como eu, por delatar os seus atentados".
A poesia a que Brecht se refere, que teria inspirado o ódio dos nazis, é Legende vom toten Soldaten (Lenda do soldado morto), um poema pacifista que se refere à Primeira Guerra Mundial.
Como faltassem soldados ao exército do Império Alemão, decidiu-se desenterrar um soldado que morrera, vesti-lo com um novo uniforme e arranjá-lo para que passasse pelo exame médico e fosse mandado de volta à frente de combate. Sob os aplausos do clero e dos representantes do grande capital, o defunto foi enviado ao campo de batalha para morrer como herói.
Os nazis não odiavam apenas o poeta Bertolt Brecht, odiavam também o seu pacifismo e o facto de ele ser comunista.
Brecht decidiu fugir assim que soube do incêndio do prédio do Reichstag. Um dia depois, na manhã de 28 de Fevereiro de 1933, deixava Berlim em direcção a Praga. Da capital da então Checoslováquia foi a Viena, de lá até à Suíça e a seguir para a Dinamarca, onde se radicou durante alguns anos. Viveu ainda na Finlândia e nos Estados Unidos da América.
Fontes: DW
wikipedia (imagem)
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/02/28-de-fevereiro-de-1933-bertolt-brecht.html?fbclid=IwAR0E8c7gENH-MQXEoh8_SyC6zWChxhSMBT8-ct8-CS6TEPZRd8B8ClPkfPc
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postagem de

26/01/2011


(26Jan20h8') Brecht e melhor intervenção politica

No face coloquei:
Bruno D releva...mas nós tb temos de mudar a forma como comunicamos com as pessoas...a mensagem pode estar certa, mas os actores e actrizes políticas, são essenciais e a substância tem de ficar apetitosa, credível...:

"Analfabeto Político, Bertold Brecht
Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política.Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Brecht

saraMAGO:"Acreditámos que com a democracia abandonávamos certos medos, mas trocámo-los por outro medo colectivo e geral que nada tem a ver com a tortura ou a censura. É o temor constante de perder o emprego, um medo que limita e condiciona totalmente a vida de quem o sente. E esse medo alimenta o verdadeiro governo do mundo de hoje, o poder das multinacionais que conforma tudo à sua própria lógica. Uma lógica que impõe um perigoso acriticismo que cresce como uma mancha de óleo por todo o mundo. Parece que a norma é não pensar, não reagir, não criticar."...

Irina comentou:
"É verdade pai o medo pode invadir-nos e prender-nos os movimentos... inertes para agir... e a acção positiva só pode trazer frutos positivos... estou cada vez mais segura disso...

mas também é verdade que há uma ignorância "Sabichona" muitogrande por parte de algumas pessoas... o texto do BB é infelizmente muito verdadeiro...

Em relação à forma como os políticos comunicam ideias também me parece que não são muitas vezes eficazes... parece haver uma enorme repetição... os media também não ajudam... mas às vezes mais valia arranjar formas mais performativas de dizer as coisas...
***
 "Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
***
postagem de

13/07/2010


A dificuldade de governar...e outros poemas de Bertolt Brecht


Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis.

(imagem: Elliott Erwitt)
 ***

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1486126448267891&set=a.1393838497496687.1073741828.1393828550831015&type=1&theater
"...querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence."
_______________

"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence."
_______________
- no poema "Privatizado "

Imagem: Katerina Plotnikova;

***
Afinal este poema não é do Brecht
Descobri o erro via http://www.samuel-cantigueiro.blogspot.com/
Primeiro levaram os comunistas,


Mas eu não me importei

Porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,

Mas a mim não me afectou

Porque eu não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,

Mas eu não me incomodei

Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez

De alguns padres, mas como

Nunca fui religioso, também não liguei.
Agora levaram-me a mim

E quando percebi,

Já era tarde.
Nos últimos tempos tenho sido assaltado frequentemente pela memória deste texto do Pastor protestante Martin Niemoller, texto que toda a gente se foi habituando a atribuir a Bertold Brecht e de que existem tantas versões quantas as traduções e realidades em que é citado. De qualquer modo é o seu profundo significado que realmente conta.
****
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Louvor do Revolucionário 

Quando a opressão aumenta
Muitos se desencorajam
Mas a coragem dele cresce.
Ele organiza a luta
Pelo tostão do salário, pela água do chá
E pelo poder no Estado.
Pergunta à propriedade:
Donde vens tu?
Pergunta às opiniões:
A quem aproveitais?

Onde quer que todos calem
Ali falará ele
E onde reina a opressão e se fala do Destino
Ele nomeará os nomes.

Onde se senta à mesa
Senta-se a insatisfação à mesa
A comida estraga-se
E reconhece-se que o quarto é acanhado.

Pra onde quer que o expulsem, para lá
Vai a revolta, e donde é escorraçado
Fica ainda lá o desassossego.

***
Dificuldade de governar 

Todos os dias os ministros dizem ao povo
Como é difícil governar.
Sem os ministros
O trigo cresceria para baixo em vez de crescer para cima.
Nem um pedaço de carvão sairia das minas
Se o chanceler não fosse tão inteligente.
Sem o ministro da Propaganda
Mais nenhuma mulher poderia ficar grávida.
Sem o ministro da Guerra
Nunca mais haveria guerra.
E atrever-se ia a nascer o sol
Sem a autorização do Führer?
Não é nada provável e se o fosse
Ele nasceria por certo fora do lugar.
E também difícil, ao que nos é dito,
Dirigir uma fábrica.
Sem o patrão
As paredes cairiam e as máquinas encher-se-iam de ferrugem.
Se algures fizessem um arado
Ele nunca chegaria ao campo sem
As palavras avisadas do industrial aos camponeses:
Quem, de outro modo, poderia falar-lhes na existência de arados?
E que seria da propriedade rural sem o proprietário rural?

Não há dúvida nenhuma que se semearia centeio onde já havia batatas.

Se governar fosse fácil
Não havia necessidade de espíritos tão esclarecidos como o do Führer.

Se o operário soubesse usar a sua máquina
E se o camponês soubesse distinguir um campo de uma forma para tortas
Não haveria necessidade de patrões nem de proprietários.
E só porque toda a gente é tão estúpida
Que há necessidade de alguns tão inteligentes.

Ou será que
Governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira
São coisas que custam a aprender?
(Tradução de Arnaldo Saraiva)
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 Aquele que amo 
Disse-me 
Que precisa de mim. 
Por isso 
Cuido de mim 
Olho meu caminho
E receio ser morta
Por uma só gota de chuva.


Arte -Daniel del Orfano

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De que Serve a Bondade

De que serve a bondade 
quando os bondosos são logo abatidos, ou são abatidos 
Aqueles para quem foram bondosos?

De que serve a liberdade
quando os livres têm que viver entre os não-livres?

De que serve a razão
quando só a sem-razão arranja a comida de que cada um precisa?

Em vez de serdes só bondosos, esforçai-vos
por criar uma situação que torne possível a bondade e, melhor,
a faça supérflua!

Ler mais:


***
Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política.Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." 

https://www.facebook.com/canalmoritzptnet/photos/a.200318570040618.50644.194137590658716/643544875717983/?type=1&theater