Agrupamentos alinharam com esta exploração??
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Via Dalila Vicente
arttigo d'opinião no região de cister 18set2014

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Via tintafresca.net
| Nos Agrupamentos de Escolas de Cister e da Benedita |
| Associação recém-criada trava projeto da Academia de Música de Alcobaça nas AEC |
![]() Rui Morais e Dalila VicenteA Academia de Música de Alcobaça não chegou a acordo com a Associação Tempos Brilhantes para lecionar as aulas de música no ano letivo 2014/2015 das AEC - Atividades de Enriquecimento Curricular nos Agrupamentos de Escolas de Cister e da Benedita. Em conferência de imprensa realizada no dia 10 de setembro, o diretor executivo da Academia acusou a Associação de nunca ter tido intenção de chegar a acordo com a Academia. Rui Morais vai mais longe e acusa a ATB de “contactar os professores da Academia nas nossas costas” e de “querer ficar com o bolo todo e não partilhar com ninguém”. A não contratação da AMA implica, em termos financeiros, uma perda de quase 100 mil euros e o despedimento de vários professores. A direção da AMA, que se fez representar por Rui Morais e pela professora coordenadora Dalila Vicente, lembrou que objetivo da conferência de imprensa é “clarificar como decorreu o processo de contratação” e o “porquê do processo nos ter desiludido imenso, nomeadamente, ao nível da relação com os agrupamentos de escolas”. Rui Morais recordou que a Academia de Música integrou o projeto das AEC desde o seu início, após ter ganho um concurso público, e que “ano após ano sempre efetuou um trabalho coerente” e “com avaliações muito positivas” por parte de várias entidades”. O diretor revelou que “sempre nos foi dito pelos agrupamentos de escolas que a AMA seria sempre salvaguardada”, o que não se verificou em relação ao Agrupamentos de Escolas de Cister e da Benedita. Só o Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto contratou a Academia de Música para prestar estas atividades, o que, em números redondos, representa menos 1800 alunos e uma perda de 96.380 euros em relação ao ano letivo anterior, situação que “do ponto de vista financeiro é muito penalizadora.” Outra consequência é a perda de postos de trabalho pois “apesar de tentarmos integrar alguns professores em outras atividades da AMA, não vai ser possível enquadrá-los todos”, adverte. Rui Morais referiu ainda que a Associação Tempos Brilhantes - fundada há menos de um ano em Penela, no distrito de Coimbra - só reuniu uma única vez com a Academia, a 30 de julho, onde se “mostrou aberta para trabalhar”, mas durante o mês de agosto a situação alterou-se e “foi-nos feita uma proposta onde atribuíam à AMA 1 hora para os 3º e 4º anos dos agrupamentos de Escola de Cister e da Benedita”, sendo “o valor proposto de 10,58€ hora”, valor “muito abaixo do anterior” e que não é coerente com “os cerca de 150 euros anuais que a Associação irá receber por cada aluno”. Esta proposta da ATB, segundo Rui Morais, representava apenas 20% da componente letiva, ou seja uma hora semanal, enquanto que em 2013/2014 a AMA teve 100% da componente letiva, o que representou 5 horas semanais. Segundo Rui Morais, a Academia de Música efetuou uma contraproposta onde “pretendia 2 horas semanais para o 1º e 2º anos, e 1 hora para os 3º e 4º anos, representando um valor anual por aluno de 30 euros”. Em relação à contraproposta da AMA, a ATB “não cedeu nem um milímetro”, lamentou Rui Morais. Rui Morais questiona “como é que uma entidade que recebe do Estado 150 euros por aluno/ano, não cede um milímetro e propõe um valor menor do que o que se oferece diretamente aos professores?”. Para Rui Morais, isso “só demonstra que a Associação Tempos Brilhantes nunca teve intenções sérias de negociar com a Academia de Música”. O diretor-executivo da AMA mostra-se preocupado com o futuro do ensino da música no concelho, e acusa a Associação de Tempos Brilhantes de “contactar os professores da Academia nas nossas costas, enganando-os de alguma forma, porque pensavam que iriam trabalhar à mesma com a Academia de Música”. Para já, a Academia de Música ainda não irá agir judicialmente, porque “a nossa preocupação é sobretudo perceber porque é que o projeto da AMA é completamente colocado de fora e que projeto tão espetacular é que esta Associação tem que fez com que se fragilizasse o projeto da AMA em relação a uma entidade que não é de Alcobaça e que colocará professores que não são de Alcobaça e são inexperientes em relação aos nossos”. Rui Morais afirma não entender porque razão a autarquia deixou de dirigir este processo”, nem o que aconteceu com “os agrupamentos que sempre nos garantiram que iriam contratar os nossos serviços e para estarmos tranquilos”, quando quem “fez a contratação dos serviços não foram os agrupamentos mas as associações de pais”. A AMA irá agora solicitar reuniões ao Município de Alcobaça, aos Agrupamentos de Escola de Cister e da Benedita e às Associações de Pais e Juntas de Freguesia. De realçar que em reunião de Câmara de 8 de setembro, Paulo Inácio, presidente do município de Alcobaça, referiu que aquando da passagem da responsabilidade do processo contratação das AEC - Atividades de Enriquecimento Curricular para os Agrupamentos de Escola, sempre deixou “claro que a Academia de Música tem feito um bom trabalho e que deveria ser respeitada neste processo”. O autarca referiu ainda que o município “espera que as AEC corram da melhor forma” e que “as contratações sejam de professores do concelho”. Mónica Alexandre |
| 11-09-2014 |
Via site do Região de Cister:
http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/academia-de-musica-quer-esclarecer-contratacao-das-aec
A Academia de Música de Alcobaça vai pedir reuniões “urgentes” à Câmara e às associações de pais que assumiram os projetos de Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) nos Agrupamentos de Escolas de Cister e da Benedita, para perceber as razões que estiveram na origem da falta de acordo com a Associação Tempos Brilhantes, entidade gestora das AEC. Em 2014/15, a Academia vai deixar de assegurar as AEC na área das expressões artísticas nas escolas do Agrupamento de Cister e da Benedita, mantendo-se apenas com o Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto, neste caso numa parceria com a empresa Know How, entidade promotora das AEC neste agrupamento.
As negociações com a Associação Tempos Brilhantes decorreram durante várias semanas, mas, hoje, Rui Morais, diretor executivo da AMA, não tem dúvidas: “Acredito que nunca quiseram chegar a acordo connosco. Até porque não cederam um milímetro face à proposta inicial”. Porém, o dirigente garantiu que, ao contrário de outras entidades, não equaciona recorrer à via judicial para averiguar a legalidade da contratação pública das AEC.
A Tempos Brilhantes propôs à AMA apenas uma hora nos 3.º e 4.ºs anos daqueles dois agrupamentos, proposta considerada “pedagogicamente incoerente, financeiramente desastrosa e que, para além do mais, não permitia a construção de horários mínimos para os professores”. A contraproposta da AMA passava por aceitar essa base, acrescentando os 1.º e 2.ºs anos nalgumas turmas, num total de 37% das horas previstas para o ano letivo. Recorde-se que, durante os últimos oito anos, a Academia foi responsável pela totalidade dos horários.
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via beneditafm
Academia de Música de Alcobaça alimenta polémica em relação às AEC
Sep 10th, 2014 | By admin | Category: Destaque
A Academia de Música de Alcobaça teceu duras críticas à Associação Tempos Brilhantes. As críticas são motivadas pela forma como a associação agiu em relação às Atividades de Enriquecimento Curricular nos Agrupamentos de Escolas de Cister e Benedita. A AMA, em conferência de imprensa esta quarta-feira, revelou a proposta apresentada pela Associação Tempos Brilhantes para o ano letivo 2014/2015. A proposta da ATB propunha 1h semanal de aulas à AMA nos 3º e 4º anos nos dois agrupamentos de escolas. Em contra-proposta, a Academia de Música propôs 2 horas semanais nos 1º e 2º anos e uma hora semanal nos 3º e 4º anos. A associação até ao momento não respondeu à academia.
A proposta da Associação Tempos Brilhantes propunha à Academia de Música de Alcobaça não só um menor número de horas semanais com os aluno, mas também estipulava que a AMA receberia 10,58€ por hora passada com os alunos, ao contrário dos antigos 60€ anuais por aluno. Esta proposta da Associação Tempos Brilhantes apresentava uma perda de cerca de 77 mil euros para a Academia de Música de Alcobaça.
A Benedita FM tentou contatar a Associação Tempos Brilhantes mas não obteve qualquer tipo de resposta.
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Via JAlves
A Benedita FM tentou contatar a Associação Tempos Brilhantes mas não obteve qualquer tipo de resposta.
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Via JAlves
Quem é a Associação Tempos Brilhantes?
Agrupamentos alinharam com esta exploração??
Agrupamentos alinharam com esta exploração??
O problema está na falta de autonomia das escolas para escolher, tornando-se obrigatório lançar concurso público para obterem o melhor preço.
Nem sempre a acompanhar o menor preço proposto, vem a melhor qualidade.
Por essa razão sou dos que defendem, que o que está bem não se deve mexer.
Se a AMA, produzia trabalho de baixa qualidade, deveria ter sido afastada das AEC’S e o contrato publicamente denunciado, justificando as razões.
Não faz muito sentido, a contratação de uma empresa com sede em Penela (perto de Condeixa) para atividades letivas em Alcobaça, existindo uma congénere com provas dadas, com trabalho de anos anteriores, e para o qual não havia reclamações de que se saiba, já a trabalhar em Alcobaça e com sede social em Alcobaça.
O que não percebi e julgo ser gralha é (sublinhado a vermelho):
“ A Academia de Música de Alcobaça vai pedir reuniões “urgentes” à Câmara e às associações de pais que assumiram os projetos de Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) nos Agrupamentos de Escolas de Cister e da Benedita,
para perceber as razões que estiveram na origem da falta de acordo com a Associação Tempos Brilhantes,
entidade gestora das AEC.”
Pelos vistos falta de acordo entre a entidade promotora de Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), e o concorrente Associação Tempos Brilhantes, é que não deixou de haver.
Ab Jalves
A ser verdade, e, nada indica que o não seja, aqui está uma forte razão, que justifica a mudança da empresa responsáveis pela AEC em Alcobaça.
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RETIRADO DO BLOG DO JORNAL “O ALCOA” (18 de Setembro de 2014)
“As Ativividades Extracurriculares (AEC’s) no concelho de Alcobaça continuam a dar que falar, com professores com ordenados em atraso desde 2010.
“Esta situação em nada preocupa os demais, pois somos máquinas, que nos temos que desdobrar, fazer corridas contrarrelógio, para nos deslocarmos de um lado para o outro”, indigna-se um dos profissionais nesta situação. “Não importa se temos dinheiro para o combustível, importa sim é assegurar a aula; importa sim, é entrar a sorrir na escola, mesmo que não tenhamos dinheiro nem para almoçar, importa sim representar empresas que nos exploram”, acrescenta. “A culpa não é das empresas, mas sim de um mecanismo de interesses que está por trás; a culpa é sim do Ministério da Educação, que coloca professores em situações precárias porque somos professores qualificados e com vontade e fome de trabalhar”, defende. Quanto às razões deste atraso o que é dito “é sempre o mesmo: ou porque a câmara não pagou, ou por razões burocráticas ou simplesmente não nos dão razão nenhuma”.”
“Esta situação em nada preocupa os demais, pois somos máquinas, que nos temos que desdobrar, fazer corridas contrarrelógio, para nos deslocarmos de um lado para o outro”, indigna-se um dos profissionais nesta situação. “Não importa se temos dinheiro para o combustível, importa sim é assegurar a aula; importa sim, é entrar a sorrir na escola, mesmo que não tenhamos dinheiro nem para almoçar, importa sim representar empresas que nos exploram”, acrescenta. “A culpa não é das empresas, mas sim de um mecanismo de interesses que está por trás; a culpa é sim do Ministério da Educação, que coloca professores em situações precárias porque somos professores qualificados e com vontade e fome de trabalhar”, defende. Quanto às razões deste atraso o que é dito “é sempre o mesmo: ou porque a câmara não pagou, ou por razões burocráticas ou simplesmente não nos dão razão nenhuma”.”
