26/09/2014

8.789.(26set2014.7.27') T.S. Eliot

Nasceu a 26set1888
e morreu 4jan1965
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http://virtualiaomanifesto.blogspot.pt/2008/12/cano-de-amor-de-j-alfred-prufrock-t-s.html

A CANÇÃO DE AMOR DE J. ALFRED PRUFROCK – T. S. ELIOT


Um dos mais belos poemas produzidos na literatura inglesa do século XX, “A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock”, com as suas imagens floridas em uma densa agonia destilada em versos livres, a traduzir um angustiante estado da alma, complexa, com palavras sopradas como uma canção simbolista, rumando ao vazio.
T. S. Eliot escreveu o poema em 1912, numa época de marasmo que se seguiu aos novos costumes trazidos pela Revolução Industrial, e o período de conturbações que culminaria com o início da Primeira Guerra Mundial. “A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock” só seria publicado pela primeira vez em 1915, na revista “Poetry”, e lançado no livro “Prufrock e Outras Observações”, em 1917, que trazia uma recolha de poemas do autor. Uma vez publicado, o poema deu uma outra visão à poesia inglesa que se espalhou pelo mundo.
Longo, angustiado e angustiante, T. S. Eliot mostra o medo de existir no tédio, a luta entre o desejo e a impotência, a existência e o envelhecer, a ansiedade de transitar em um novo mundo urbano e a necessidade de alienar-se a ele. Numa concepção metafísica, sentimentos e idéias interligam-se aos objetos em volta.
Na seqüência da epígrafe de Dante, “A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock” abre-se em um monólogo misterioso, quase familiar, nos antípodas da dicção vitoriana. Prufrock deambula entre imagens claras e sombrias, desenha-se o homem sensível, burguês, blasé, que oscila entre a erudição sublime dos sentimentos, traduzida por cantos de sereias e alusões a Michelangelo; e ao grotesco do cotidiano, revelado em imagens de hotéis baratos, de homens em mangas de camisa. Se ao início Prufrock conduz o desejo e a intenção de levar a amada para o quarto de hotel, por fim ele revela-se estéril diante do mundo.
O poema não deixa de ser uma canção de amor, bela e inquietante, que sopra sobre uma hesitação perene, os sentimentos parecem petrificados pela existência, oscilando entre o desejo e a estabilidade do tédio. As máscaras de Prufrock revelam-lhes os sentimentos e também o próprio T.S. Eliot.
A tradução do poema aqui apresentada é do português João Almeida Flor, que a designou como “uma ordem de construção musical”. Na transposição para a língua portuguesa, os versos ficaram maiores do que os do poema original. O tradutor preferiu estar atento aos ritmos sonoros e à musicalidade do poema.

T. S. Eliot

Thomas Stearns Eliot nasceu em St. Louis, Estados Unidos, a 26 de setembro de 1888. Mudou-se para a Inglaterra aos 25 anos, em 1914. Em 1927, aos 39 anos, tornou-se cidadão britânico, e como tal, tornou-se um dos maiores representantes do modernismo britânico, sendo um dos seus principais poeta e dramaturgo.
A poesia de T. S. Eliot revela uma originalidade profunda e singular, repleta de muitas influências, entre elas a dos simbolistas franceses. Ao ler o livro “The Symbolist Movement in Literature”, de Arthur Symons, revelou-se-lhe uma grande influência, que culminaria com a poesia de Laforgue. Os estudos de filosofia auxiliaram o escritor a ter uma sensível concepção metafísica, ligando assim as palavras e idéias a objetos singulares, traduzindo-as em linguagem falada.
T. S. Eliot rompeu com a tradição poética do século XIX. Os temas da sua obra eram o vazio, a penitência, a redenção, a futilidade da existência, a angústia, a incerteza do tédio e a morte.
O escritor recebeu o prêmio Nobel de literatura em 1948. Era um homem angustiado com o tédio, um denso propagador da desolação vincada pelas palavras livres, límpidas em seus símbolos. Morreu em Londres, em janeiro de 1965.
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Via JERO
"A única sabedoria que uma pessoa pode esperar adquirir é a da humildade". T. S. Eliot (1888-1965), poeta, ensaísta e dramaturgo inglês de origem norte-americana, Nobel da Literatura.
Lusa/Fim.
Thomas Stearns Eliot OM (St. Louis, 26 de setembro de 1888 — Londres, 4 de janeiro de 1965) foi um poeta modernista, dramaturgo e crítico literário inglês nascido nosEstados Unidos, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1948
Eliot nasceu em St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos, mudou-se para a Inglaterra em 1914 (então com 25 anos), tornando-se cidadão britânico em 1927, com 39 anos de idade. Sobre sua nacionalidade e sua influência na sua obra, T.S. Eliot disse:
“ My p
oetry wouldn’t be what it is if I’d been born in England, and it wouldn’t be what it is if I’d stayed in America. It’s a combination of things. But in its sources, in its emotional springs, it comes from America. ”

Faleceu em 4 de janeiro de 1965. Segundo sua vontade, foi cremado e suas cinzas encontram-se na igreja Saint Michael, na vila de East Cocker, Somerset na Inglaterra.
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A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock (tradução)

S’i credesse che mia risposta fosse 
A persona che mai tornasse al mondo,
Questa fiamma staria senza più scosse.
Ma però che già mai di questo fondo
Non torno vivo alcun, s’i’odo il vero,
Sanza tema d’infamia ti rispondo.

(Dante Alighieri, La Divina Commedia, Inferno)


Então vem, vamos juntos os dois,
A noite cai e já se estende pelo céu,
Parece um doente adormecido a éter sobre a mesa;
Vem comigo por certas ruas semidesertas
Que são o refúgio de vozes murmuradas
De noites em repouso em hotéis baratos de uma noite
E restaurantes com serradura e conchas de ostra:
Ruas que se prolongam como argumento enfadonho
De insidiosa intenção
Que te arrasta àquela questão inevitável...
Oh, não perguntes “Qual será?”
Vem lá comigo fazer a tal visita.

Passeiam damas na sala para além e para aqui
E falam de Miguel Ângelo Buonarroti
A névoa amarela que esfrega as costas nas vidraças
O fumo amarelo que esfrega o focinho nas vidraças
Passou a língua dentro dos recantos da noite,
Demorou-se nos charcos que ficam na sarjeta,
Deixou cair nas costas a fuligem solta das chaminés,
Deslizou pelo terraço, de repente deu um salto,
E, ao ver serena aquela noite de Outubro,
Deu uma volta à casa, enroscou-se e dormiu.

Haverá por certo um tempo
Para o fumo amarelo que desliza pela rua
E esfrega as costas nas vidraças;
Haverá um tempo, tempo
De compor um rosto para olhares os rostos que te olharem;
Tempo de matar, tempo de criar,
E tempo para todos os trabalhos e os dias, de mãos
Que se erguem e te deixam cair no prato uma pergunta;
Tempo para ti e tempo para mim,
E tempo ainda para cem indecisões
E outras tantas visões e revisões
Antes de tomar o chá e a torrada.

Passeiam damas na sala para além e para aqui
E falam de Miguel Ângelo Buonarroti.

Haverá por certo um tempo 
De pensar se corro tal risco. “Corro tal risco?”
Tempo de virar costas e descer as escadas
Com esta clareira calva no meio do cabelo –
(Hão-de dizer: “Este já tem pouco cabelo!”)
Com a casaca, colarinho hirto subido até ao queixo,
Gravata distinta e discreta mas ornada de um sóbrio alfinete –
(Hão-de dizer: “Que magro está, nos braços e nas pernas!”)
Vou correr o risco
De perturbar o universo?
Num só minuto há tempo
Para decisões e revisões, a revogar noutro minuto.

Pois já as conheço todas bem, conheço todas –
Sei as noites, as tardes, as manhãs,
Às colheres de café andei medindo a minha vida;
Sei que em breve agonia se esvaem as vozes
Abafadas na música de um quarto mais além.
Como havia eu de ousar, assim?

E já conheço os olhares, conheço todos –
Olhares que te reduzem a fórmulas e a dizeres,
E quando eu for apenas fórmula, esticado em alfinete,
Quando estiver na parede, trespassado, contorcido,
Como haverei então de começar
A cuspir as pontas de cigarro dos meus dias e jeitos?

E como havia eu de ousar, assim?
E já conheço os braços, conheço todos –
Braceletes nos braços brancos e nus
(Mas com uma penugem loira à luz do candeeiro)
Será pelo perfume de um vestido
Que sou levado assim a divagar?
Braços estendidos na mesa ou envoltos num xaile.
E havia eu de ousar assim?
Por onde havia eu de começar?

E se eu disser que dou passeios por becos quando anoitece,
E vou fitando o fumo que sobe do cachimbo
De homens em mangas de camisa, à janela, solitários?...

Eu devia ter sido um ferro de duas garras
A rasgar o fundo desses mares de silêncio.

E a tarde, a noite, a dormir tão sossegada!
Afagada por dedos esguios,
A dormir... exausta... ou a fingir,
Estirada aqui no chão, à beira de nós dois.
Depois do chá, dos bolos, dos gelados, eu tinha ainda
Aquela força que provoca a crise do instante?
Mas apesar de lágrimas e jejuns, lágrimas e preces,
E apesar de ter visto a minha cabeça (um tanto calva já) ser entreguenuma salva,
Não sou nenhum profeta – e isso pouco importa;
Já vi tremer o meu instante de esplendor
E vi o eterno lacaio agarrar-me a casaca, rindo sorrateiro,
E bastará dizer que tive medo.

E tinha valido a pena, depois de tudo isto, 
Depois da geleia, das xícaras, do chá,
Entre porcelanas, a meio de qualquer conversa de nós dois,
Tinha valido a pena
Ter rematado o assunto com um sorriso,
Ter estreitado o universo numa bola
E fazê-la rolar, rumo a qualquer questão inevitável,
E dizer: “Sou Lázaro e venho de entre os mortos.
Voltei para vos contar tudo, vou contar-vos tudo” –
Se alguém, ajeitando a cabeça dela numa almofada,
Dissesse: “Não era nada disso que eu queria dizer
Não é isso, nada disso.”

E tinha valido a pena, depois de tudo,
Tinha mesmo valido a pena,
Depois dos pátios, dos poentes, das ruas chuviscadas,
Dos romances, das xícaras de chá, das saias arrastando pelo chão –
E depois disto e tantas coisas mais? –
Não é possível dizer mesmo o que quero dizer!
Mas se uma lanterna mágica mostrasse na tela a imagem dos nervos:
Tinha valido a pena
Se alguém, compondo a almofada ou tirando um xaile,
Dissesse, ao voltar-se para a janela:
“Não é isso, nada disso,
Não era nada disso que eu queria dizer.”

Não! Não sou o príncipe Hamlet e nem tinha que ser;
Sou um fidalgo da corte, desses que servem
Para aumentar a comitiva, abrir uma ou duas cenas,
Dar conselhos ao príncipe; instrumento dócil, é claro,
Reverente, satisfeito por ser prestável,
Político, meticuloso e avisado;
Cheio de sentenças doutas, um tanto obtuso todavia;
Às vezes, por sinal, quase ridículo –
Quase o bobo, às vezes.

Estou a ficar velho... Estou a ficar velho... 
Hei-de andar com a dobra da calça revirada.

E se eu puxar atrás o risco do cabelo? Arrisco-me a trincar
um pêssego?
Hei-de vestir calça de flanela branca e passear na praia.
Já ouvi as sereias cantando, umas às outras.

Creio que para mim não vão cantar.
Tenho-as visto na direcção do mar a cavalgar as ondas
Penteando crinas brancas de ondas encrespadas
Quando o vento revolve as águas escuras e brancas.

Ficámos nas mansões do mar nós dois em abandono
Entre as ondinas com grinaldas de algas castanhas purpurinas
Até que vozes humanas nos despertam e morremos naufragados.

Tradução: João Almeida Flor
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Via Citador
Thomas Stearns Eliot
Thomas Eliot
http://www.citador.pt/frases/citacoes/a/thomas-stearns-eliot
"Apenas se constrói com solidez sobre o passado."
"A única sabedoria que uma pessoa pode esperar adquirir é a sabedoria da humildade."
"Infelizmente há momentos em que a violência é a única maneira de assegurar a justiça social."
"A tradição não é dada por direito de herança, e, se a quiser, é preciso muito trabalho para a obter."
"O homem que age não sofre."
"Onde está a sabedoria que nós perdemos no conhecimento? Onde está o conhecimento que nós perdemos na informação?"

"A raça humana 
Não pode suportar muita realidade."
"A poesia não é um modo de libertar a emoção, mas uma fuga da emoção; não é uma expressão da própria personalidade, mas uma fuga da personalidade."

"O sucesso é relativo: é aquilo que quisermos fazer da confusão que fizemos das coisas."
"Todos os casos são únicos, e muito similares a outros."
"É assim que o mundo termina, 
não com um estrondo, mas com uma choradeira."
"O único modo de exprimir uma emoção de forma artística é encontrando um 'correlativo objectivo'; por outras palavras, uma série de objectos, uma situação, uma cadeia de acontecimentos que representem a fórmula daquela emoção particular."

A Aprendizagem da Apreciação da PoesiaPode-se dizer que toda a poesia parte das emoções experimentadas pelos seres humanos nas relações consigo próprios, uns com os outros, com entes divinos e com o mundo à sua volta; por isso, ocupa-se também do pensamento e da acção que a emoção provoca, e de que a emoção resulta. Todavia, por mais primitiva que seja a fase de expressão e de apreciação, a função da poesia nunca pode ser unicamente despertar estas mesmas emoções no auditório do poeta. 
Na poesia mais primitiva, ou na fruição mais rudimentar da poesia, a atenção do ouvinte dirige-se para o assunto; o efeito da arte poética sente-se sem o ouvinte estar totalmente cônscio desta arte. Com o desenvolvimento da consciência da linguagem há outra fase em que o ouvinte, que pode nessa altura ter-se transformado no leitor, está consciente de um duplo interesse numa história por si própria e no modo como é contada: isto é, torna-se consciente do estilo. Então podemos sentir deleite na discriminação entre os modos como diferentes poetas tratarão o mesmo assunto; uma apreciação que não é simplesmente de melhor ou pior, mas de diferenças entre estilos que são igualmente admirados. Numa terceira fase de desenvolvimento, o assunto pode recuar para último plano: em vez de ser o propósito do poema, torna-se simplesmente um meio necessário para a realização do poema. Nessa fase, o leitor ou o ouvinte pode tornar-se quase tão indiferente ao assunto como o ouvinte primitivo era indiferente ao estilo. Uma completa inconsciência ou indiferença ao estilo no início ou ao assunto no fim levar-nos-ia, contudo, totalmente para fora dos limites da poesia: porque uma completa inconsciência de qualquer coisa excepto do assunto quereria dizer que, para esse ouvinte, a poesia ainda não aparecera; uma completa inconsciência de qualquer coisa excepto do estilo, quereria dizer que a poesia desaparecera. 

 in 'De Poe a Valéry' (Ensaio) 
Leitura InfluenciadaNo meio de tantas obras impressas, não é possível que os trabalhos mais profundos e originais chamem a atenção de um vasto público ou mesmo de um apreciável número de leitores qualificados para os apreciar. As ideias que lisonjeiem uma tendência corrente ou uma atitude emotiva terão sempre mais popularidade e assim algumas outras serão deturpadas para se adaptarem àquilo que já é aceite. O resíduo que fica no espírito público dificilmente será uma destilação do melhor e mais sábio - é mais provável que represente os preconceitos comuns da maioria dos críticos e jornalistas. 
in 'Notas para a Definição de Cultura'As Culturas de Indivíduo, Grupo, e SociedadeO termo cultura tem associações diferentes conforme temos em mente o desenvolvimento de um indivíduo, de um grupo ouclasse ou de toda uma sociedade. É parte da minha tesse que a cultura do indivíduo está dependente da cultura de um grupo ou classe, e que a cultura do grupo ou classe está dependente da cultura de toda a sociedade a que esse grupo ou classe pertence. Por isso, é a cultura da sociedade que é fundamental, e é o significado do termo «cultura» em relação a toda a sociedade que se devia examinar primeiro. Quando o termo «cultura» se aplica à manipulação de organismos inferiores - ao trabalho do bacteriologista ou do agricultor - o significado é bastante claro porque podemos obter unanimidade a respeito dos fins a serem atingidos, e podemos concordar quanto a tê-los atingidos ou não. Quando se aplica ao aperfeiçoamento do intelecto e espíritos humanos, é menos provável que concordemos em relação ao que a cultura é. O termo em si, significando alguma coisa a que se deve conscientemente aspirar em assuntos humanos, não tem uma uma história longa. 

Como alguma coisa a ser alcançada com esforço deliberado, a «cultura» é relativamente inteligível quando nos preocupamos com o acto do indivíduo se autocultivar, indivíduo cuja cultura é vista contra o pano de fundo da cultura do grupo e da sociedade. A cultura do grupo tem igualmente um significado definido em contraste com a cultura menos desenvolvida da massa da sociedade. A diferença entre as três aplicações do termo pode apreender-se melhor perguntando em relação ao indivíduo, ao grupo e à sociedade como um todo, em que medida o objectivo consciente de alcançar cultura tem algum significado. Podia evitar-se muita confusão se nos abstivéssemos de pôr diante do grupo o que pode ser objectivo apenas do indivíduo; e diante da sociedade como um todo o que pode ser objectivo apenas de um grupo. 

 in 'Os Três Sentidos de «Cultura»' (Ensaio)
 Crescimento CulturalComo indivíduos, verificamos que o nosso desenvolvimento depende das pessoas que conhecemos no curso da nossa vida (essas pessoas incluem os autores cujas obras lemos e as personagens, tanto da ficção como da história). O benefício desses encontros é devido tanto às diferenças como às semelhanças, tanto ao conflito como à simpatia entre pessoas. Feliz é o homem que, no momento oportuno, encontra o amigo adequado; feliz também o homem que, no momento adequado, encontra o inimigo adequado.
Não aprovo o extermínio do inimigo; a política de exterminar ou, como se diz barbaramente, liquidar o inimigo constitui um dos mais alarmantes desenvolvimentos da guerra moderna e, também, da paz moderna, do ponto de vista de quem deseja a sobrevivência da cultura. Precisamos do inimigo. Assim, dentro de certos limites, o atrito, não só entre indivíduos mas também entre grupos, parece-me necessário à civilização. 
A universidade da irritação é a melhor garantia de paz. Um país dentro do qual as divisões tenham ido demasiado longe é um perigo para si próprio; um país demasiado unido - seja por natureza ou por intenção, por fins honestos ou por fraude e opressão - é uma ameaça para os outros. 

in 'Notas para a Definição de Cultura

































































































































































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poemas
http://www.culturapara.art.br/opoema/tseliot/tseliot.htm
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Nasceu 26set1888
e morreu a 4jan1965
Thomas Sterns Eliot
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Immagine di Thomas Stearns Eliot
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T. S. Eliot
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Biografia Via
http://www.e-biografias.net/ts_eliot/
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Via Pensador
Cada momento é um novo começo.
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"Entre o desejo e o espasmo, entre a potência e a existência, entre a essência e a descendência, tomba a sombra. Esta é a maneira que o mundo acaba."
"Não deixaremos de explorar e, ao término da nossa exploração, deveremos chegar ao ponto de partida e conhecer esse lugar pela primeira vez."
Se você não tem força para impor seus próprios termos à vida, você deve aceitar os termos que ela lhe oferece.
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Entre o pensamento e a realidade, entre o impulso e a ação, cai a sombra.
*

‘Numa terra de fugitivos aquele que anda na direção contrária parece estar fugindo.’
O fim de toda nossa busca será chegarmos onde começamos e ver o lugar pela primeira vez.
*
Não deixaremos de explorar e, ao término da nossa exploração deveremos chegar ao ponto de partida e conhecer esse lugar pela primeira vez.
*
Só os que se arriscam a ir longe demais são capazes de descobrir o quão longe se pode ir.
*
E que rumor é este agora?
O quê anda o vento a fazer lá fora?
Nada! Como sempre, nada!
*
Immature poets imitate; mature poets steal.
*
"This is the way the world ends
Not with a bang but a whimper."
Poetry is not a turning loose of emotion, but an escape from emotion; it is not the expression of personality, but an escape from personality. But, of course, only those who have personality and emotions know what it means to want to escape from these things.
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THE BURIAL OF THE DEAD

APRIL is the cruellest month, breeding
Lilacs out of the dead land, mixing
Memory and desire, stirring
Dull roots with spring rain.
Winter kept us warm, covering
Earth in forgetful snow, feeding
A little life with dried tubers.
Summer surprised us, coming over the Starnbergersee
With a shower of rain; we stopped in the colonnade,
And went on in sunlight, into the Hofgarten,
And drank coffee, and talked for an hour.
Bin gar keine Russin, stamm’ aus Litauen, echt deutsch.
And when we were children, staying at the archduke’s,
My cousin’s, he took me out on a sled,
And I was frightened. He said, Marie,
Marie, hold on tight. And down we went.
In the mountains, there you feel free.
I read, much of the night, and go south in the winter.

What are the roots that clutch, what branches grow
Out of this stony rubbish? Son of man,
You cannot say, or guess, for you know only
A heap of broken images, where the sun beats,
And the dead tree gives no shelter, the cricket no relief,
And the dry stone no sound of water. Only
There is shadow under this red rock,
(Come in under the shadow of this red rock),
And I will show you something different from either
Your shadow at morning striding behind you
Or your shadow at evening rising to meet you;
I will show you fear in a handful of dust.
Frisch weht der Wind
Der Heimat zu,
Mein Irisch Kind,
Wo weilest du?
“You gave me hyacinths first a year ago;
They called me the hyacinth girl.”
—Yet when we came back, late, from the Hyacinth garden,
Your arms full, and your hair wet, I could not
Speak, and my eyes failed, I was neither
Living nor dead, and I knew nothing,
Looking into the heart of light, the silence.
Öd’ und leer das Meer.

Fragmento do poema "The waste land"
*
Ah, minha alma, prepare-se para encontrar Aquele que sabe fazer perguntas.
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Laura Liuzzi (1985) empresta sua voz a T.S. Eliot (1888 - 1965) pela quinta parte do poema Little Gidding. Tradução de Ivan Junqueira.
https://www.youtube.com/watch?v=Xdd6PqEVGBQ
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A Era de T.S. Eliot : Palestra de Annette Kirk

https://www.youtube.com/watch?v=zfbC0O1Nwmw