11/10/2014

8.876.(11out2014.12.55') Centro de Estudos da Universidade de Coimbra

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9mar2018
Quantas vezes a CDU pressionou para o restauro deste prédio?
+1 propriedade municipal em ruínas...
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JERO escreve sobre a história do edifício onde está O CESUCA...
 

A casa vulgarmente conhecida por “Manuel Almeida”, situada na Praça 25 de Abril, em Alcobaça, é, apesar do estado de degradação em que se encontra, um ex-libris da cidade, sendo muito fotografada por turistas.
Iniciámos a nossa pesquisa pelo registo da Conservatória do Registo Predial. A matriz n.º 478 refere uma área total de 455 m2 de um edifício com rés do chão, que foi destinado a comércio e 1.º 2.º pisos, destinados a habitação e sótão. Tem ainda um pátio nas traseiras, com uma pequena adega e espaço para arrumações.
Na visita que fizemos ao edifício encontrámos uma placa em mármore respeitante à sua data de construção: “28.10.1902 N.M.”. Com a ajuda do livro de João Henrique “Silhuetas de Alcobaça”, edição de 1950, descobrimos que as iniciais N.M. tinham a ver com Narciso Monteiro (1850-1918), importante comerciante e viti-vinicultor do tempo, que foi responsável pela construção de um celeiro no Rossio, no espaço que veio a ser mais tarde o edifício da nossa história de hoje.
Após o seu falecimento, sucedeu o seu filho Aníbal Monteiro, que ficou à frente da casa comercial, com os números de portada 76 e 78, que, anos mais tarde, viriam a dar origem à firma Trindade & Trindade, Lda, que foi durante décadas um importante armazenista de produtos alimentares. E chegamos agora à casa de Manuel Almeida.
A sua bonita fachada revestida a azulejos só foi no entanto ocupada pelo Dr. Manuel Marques Almeida, como escritório e habitação, a partir de 1952. Estudou em Coimbra e inscreveu-se na ordem dos advogados em 12 de junho de 1951. No ano seguinte casou com Maria Fernanda Ferreira Vieira Natividade, que foi esposa dedicada e que ajudava o marido com alguma regularidade no serviço de escritórios. Não tiveram filhos.
Manuel Almeida, de feitio afável, que ainda conhecemos pessoalmente, descia frequentemente à porta de casa, que era também escritório, para confraternizar com as pessoas que passavam. A sua vida foi fundamentalmente dedicada à advocacia, que exerceu sempre de forma meticulosa e responsável. Faleceu em Alcobaça a 12 de julho de 1998, e foi a sepultar no cemitério local com a sua toga de advogado, como terá sido a sua última vontade e que a sua viúva cumpriu.
Das janelas dos andares superiores desfruta-se uma lindíssima vista para o Mosteiro de Alcobaça e para o Rossio. Na fotografia que reproduzimos só se vê a fachada dianteira mas as paredes das traseiras são também revestidas a azulejo.
No ano de 2001 o velho edifício “nascido” em 1902 ganhou nova vida e quase ofuscou a importância do Mosteiro que lhe ficava perto. Com o pedido expresso da Câmara Municipal de Alcobaça, e posterior aprovação pelo Senado universitário, foi aberto ao público a 19 de maio de 2001, um Gabinete de Informação Universitária, da UC em Alcobaça, designação posteriormente alterada para, Centro de Estudos Superiores da Universidade de Coimbra em Alcobaça, com frente para o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.
Funcionaram na cidade os mestrados em Gestão Escolar e de Lazer e Desenvolvimento Local, cursos que não eram lecionados em Coimbra e que formaram cerca de mil especialistas. Atualmente, a Dr.ª Margarida Anastácio continua a dinamizar o espaço e a mantê-lo aberto, com atividades de diversa natureza, desde colóquios, a exposições, visitas a escolas e ações de consórcio com as empresas da região.
E como a esperança é a última coisa a morrer esperemos que pela porta com o n.º 75 voltem um dia a entrar de novo estudantes portadores de sonhos e de fé em melhores dias!
http://www.regiaodecister.pt/opiniao/casa-manuel-almeida
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19maio2016
2001...15 anos depois...O superior em ALCOBAÇA que vos abRRaça...PS não ligou nada a esta frente no tempo da expansão...PSD ainda deu atenção quando o Ensino Superior já estava em regressão...Há poucos dias PSD extinguiu a Fundação NSC...Cisterciense para tentar criar algo mais para este sector de ensino...A CDU entende que há especificidades que ainda não foram potenciadas...Entretanto há que saudar e dar paraBÉNS ao Cesuca Univ Coimbra Alcobaça que tem feito tanto e que podia ainda fazer muito + se...
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2016
19maio
faz anos que foi criado o Centro de Estudos da UCoimbra em Alcobaça
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o trabalho com as escolas...
O exemplo da Expedição 2016 à Antártida...Prof. José Xavier
Fotos da Nanda Sereno, do AE de São Martinho do Porto:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1269128873116828&set=pcb.1269129749783407&type=3&theater
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1269128943116821&set=pcb.1269129749783407&type=3&theater
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1269128863116829&set=pcb.1269129749783407&type=3&theater
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1269128893116826&set=pcb.1269129749783407&type=3&theater

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1269128989783483&set=pcb.1269129749783407&type=3&theater
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1março 2016
726 anos da Universidade de Coimbra
1 março
http://noticias.uc.pt/universo-uc/universidade-de-coimbra-comemora-726-anos-a-1-de-marco/
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1 de julho é dia das Bibliotecas
http://comemorando.blogspot.pt/2004/07/1-de-julho-dia-das-bibliotecas.html
Valter Hugo Mãe«As bibliotecas são como aeroportos. São lugares de viagem. Entramos numa biblioteca como quem está a ponto de partir. E nada é pequeno quando tem uma biblioteca. O mundo inteiro pode ser convocado à força dos seus livros.

Todas as coisas do mundo podem ser chamadas a comparecer à força das palavras, para existirem diante de nós como matéria da imaginação. As bibliotecas são do tamanho do infinito e sabem toda a maravilha.

Os livros são família direta dos aviões, dos tapetes-voadores ou dos pássaros. Os livros são da família das nuvens e, como elas, sabem tornar-se invisíveis enquanto pairam, como se entrassem para dentro do próprio ar, a ver o que existe dentro do ar que não se vê.
O leitor entra com o livro para dentro do ar que não se vê.
Com um pequeno sopro, o leitor muda para o outro lado do mundo ou para outro mundo, do avesso da realidade até ao avesso do tempo. Fora de tudo, fora da biblioteca. As bibliotecas não se importam que os leitores se sintam fora das bibliotecas.

Os livros são toupeiras, são minhocas, eles são troncos caídos, maduros de uma longevidade inteira, os livros escutam e falam ininterruptamente. São estações do ano, dos anos todos, desde o princípio do mundo e já do fim do mundo. Os livros esticam e tapam furos na cabeça. Eles sabem chover e fazer escuro, casam filhos e coram, choram, imaginam que mais tarde voltam ao início, a serem como crianças. Os livros têm crianças ao dependuro e giram como carrosséis para as ouvir rir. Os livros têm olhos para todos os lados e bisbilhotam o cima e baixo, o esquerda e direita de cada coisa ou coisa nenhuma. Nem pestanejam de tanta curiosidade. Querem ver e contar. Os livros é que contam.

As bibliotecas só aparentemente são casas sossegadas. O sossego das bibliotecas é a ingenuidade dos incautos. Porque elas são como festas ou batalhas contínuas e soam trombetas a cada instante e há sempre quem discuta com fervor o futuro, quem exija o futuro e seja destemido, merecedor da nossa confiança e da nossa fé.

Adianta pouco manter os livros de capas fechadas. Eles têm memória absoluta. Vão saber esperar até que alguém os abra. Até que alguém se encoraje, esfaime, amadureça, reclame direito de seguir maior viagem. E vão oferecer tudo, uma e outra vez, generosos e abundantes. Os livros oferecem o que são, o que sabem, uma e outra vez, sem refilarem, sem se aborrecerem de encontrar infinitamente pessoas novas. Os livros gostam de pessoas que nunca pegaram neles, porque têm surpresas para elas e divertem-se a surpreender. Os livros divertem-se.

As pessoas que se tornam leitoras ficam logo mais espertas, até andam três centímetros mais altas, que é efeito de um orgulho saudável de estarem a fazer a coisa certa. Ler livros é uma coisa muito certa. As pessoas percebem isso imediatamente. E os livros não têm vertigens. Eles gostam de pessoas baixas e gostam de pessoas que ficam mais altas.
Depois da leitura de muitos livros pode ficar-se com uma inteligência admirável e a cabeça acende como se tivesse uma lâmpada dentro. É muito engraçado. Às vezes, os leitores são tão obstinados com a leitura que nem acendem a luz. Ficam com o livro perto do nariz a correr as linhas muito lentamente para serem capazes de ler. Os leitores mesmo inteligentes aprendem a ler tudo. Leem claramente o humor dos outros, a ansiedade, conseguem ler as tempestades e o silêncio, mesmo que seja um silêncio muito baixinho.

Os melhores leitores, um dia, até aprendem a escrever. Aprendem a escrever livros. São como pessoas com palavras por fruto, como as árvores que dão maçãs ou laranjas. Dão palavras que fazem sentido e contam coisas às outras pessoas. Já vi gente a sair de dentro dos livros. Gente atarefada até com mudar o mundo. Saem das palavras e vestem-se à pressa com roupas diversas e vão porta fora a explicar descobertas importantes. Muita gente que vive dentro dos livros tem assuntos importantes para tratar. Precisamos de estar sempre atentos. Às vezes, compete-nos dar despacho. Sim, compete-nos pôr mãos ao trabalho. Mas sem medo. O trabalho que temos pela escola dos livros é normalmente um modo de ficarmos felizes...."
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9.144.(29nov2014.18.18') Um prédio que era uma beleza até passar a ser propriedade da Câmara gerida pela maioria PSD!!!

A CDU tem pressionado em Câmara
e em AMunicipal..
É + 1 vergonha do PSD. Alcobaça...
O ensino superior...A Fundação Cisterciense...A parceria com a UCoimbra...+1 vergonha!!!
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/11/914429nov20141818-um-predio-que-era-uma.html
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11ouTU2014
 Morreu o ex-reitor da Ucoimbra que promoveu a ligação da UC a Alcobaça
Há que propor voto de pêsames nas próximas reuniões de Câmara e AMunicipal
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Centro de Estudos da Universidade de Coimbra
Dr. João Lisboa e ex-reitor Fernando Rebelo
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Via www.sprc.pt
http://www.sprc.pt/index.php/ultima-hora-2/1604-faleceu-fernando-rebelo-ex-reitor-da-universidade-de-coimbra
FernandoRebelo
Faleceu Fernando Rebelo, ex-reitor da Universidade de Coimbra
Fernando Rebelo faleceu ontem, 9 de Outubro, não tendo resistido, com 71 anos, a prolongada doença e a uma recente intervenção cirúrgica, Era associado no SPRC (sócio n.º 19950), tendo exercido as funções de Reitor da Universidade de Coimbra entre 1998 e 2002 e, antes, de vice-reitor do professor doutor Rui Alarcão.
Como poucos, no exercício dos seus cargos, soube ligar a sua condição de professor às responsabilidades de gestão de uma das mais prestigiadas instituições de ensino superior europeia, tendo sempre assumido a sua condição de profissional responsável. Daí que, mesmo enquanto Magnífico Reitor, nunca renunciou à sua condição de membro da maior e mais representativa organização sindical de professores da região centro.
Doutorado em Geografia Física, era professor catedrático do Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território. Ao longo da sua carreira universitária, desenvolveu trabalhos na área da Geografia Física, com particular incidência em Geomorfologia. Nos últimos 20 anos dedicara-se também a estudos de Riscos Naturais e de História da Geografia.
A direcção do Sindicato dos Professores da Região Centro, consciente de representar o sentir de muitos dos seus associados, particularmente do seu núcleo sindical na Universidade de Coimbra, presta uma justa e sentida homenagem ao académico, investigador e cidadão militante de causas sociais e dirige condolências à família, amigos e à comunidade académica da UC.
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Via DCoimbra

Universidade de Coimbra despediu-se de um dos seus “brilhantes professores”

Centenas de pessoas, entre as quais várias dezenas de professores universitários, prestaram última homenagem ao ex-reitor Fernando Rebelo
Edição de: 

Coimbra e a sua Universidade disseram ontem adeus a «um dos seus mais prestigiados reitores» e «um dos mais brilhantes professores». Faltavam três minutos para as 16h00 quando, ao som da Cabra, também Fernando Rebelo se despediu da sua Universidade, deixando o Páteo das Escolas, num cortejo fúnebre acompanhado por cerca de 60 professores, das diferentes faculdades, e de várias centenas de outras pessoas, entre as quais ex-alunos e funcionários da Universidade de Coimbra (UC) que com ele privaram durante os seus 53 anos de vida académica.
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28maio2015.18h45' ECBenedita.Ano da Ciência em Alcobaça rELEVA A PEDRA E AS GENTES...
A próxima mesa-redonda é já quinta-feira, dia 28 de Maio, pelas 18h45, no Pequeno Auditório do Externato Cooperativo da Benedita.
O tema é A Pedra e as Gentes.
A não perder!

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1587555794828057&set=a.1582132088703761.1073741829.100007209549939&type=1&theater
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01 de Março de 1290: D. Dinis cria o Estudo Geral, em Lisboa, com o diploma "Scientiani Thesaurus Mirabilis". A primeira escola universitária do país será confirmada a 09 de Agosto por Nicolau IV.

Entre 1155 e 1165, o reino de Portugal contava com duas riquíssimas bibliotecas nosmosteiros de Santa Cruz de Coimbra e de Alcobaça, enriquecidas pelos conventos mães situados, respectivamente, em Avignon e Citeaux.
Aqui devemos ressaltar o privilégio atribuído às funções dos monges copistas, osscriptoria . Estes eram os responsáveis pela transmissão do saber, pelo que se pode encontrar em registos da época desabafos do género: […] "Escrito é o livro, louvor e glória a Cristo" […] ou […] "quem ignora a escrita, pensa que não dá trabalho algum" […]. Desta forma, persiste  a ideia de espalhar e cultivar o saber através dos membros clero, sem que se  concretize nenhum projecto escolar secular.
Em 1288, as Igrejas desde Vila Viçosa a Santarém, organizam-se e participam na concretização e futura manutenção dos Estudos Gerais em Lisboa. O ensino seria garantido pelos mestres e livros dos mosteiros de Alcobaça e Santa Cruz. Com a data de 1290, existem dois documentos notáveis para a História da Universidade: o da criação régia e o da confirmação Papal. O primeiro é a famosa carta da fundação da Universidade (“Scientiani Thesaurus Mirabilis”) que o “Rei Poeta” dirigiu a todos os seus súbditos do território português.
Contudo, só a 9 de Agosto de 1290 se inaugura em Lisboa, sob bula papal de Nicolau IV, o Studium Generale, contando quatro áreas do saber distintas: Artes, Medicina, Direito Canónico e/ou Leis.
A D. Dinis devemos uma participação activa nesta acção educativa, através do compromisso de subsídio por parte da coroa, como pelas rendas fixas da Igreja. Desta forma assegura-se tanto o sustento dos mestres convocados, como um custo menos elevado das propinas para os estudantes.
Aos últimos, o monarca garante privilégios desde o momento da sua graduação. Concede-lhes a autorização de leccionar em qualquer escola de acordo com o grau concedido pelos mestres - licenciatura ou doutoramento - à excepção do ensino da teologia, sob responsabilidade das ordens mendicantes (Franciscanos e Dominicanos).
Pouco se sabe do funcionamento desta Universidade a não ser quando, em 1308, o Papa Clemente V a transfere para Coimbra, para o que os monges de Santa Cruz se disponibilizam como mestres efectivos. Desconhecem-se razões concretas, acredita-se, no entanto dever-se ao facto da inexistência do ensino de Direito Civil.
Por volta de 1338, sob carta régia do rei D. Fernando, é criado um novo estatuto estudantil e o Studio Generale regressa a Lisboa, sob pretexto de que nessa cidade residia grande parte dos interessados (nobreza, clero e menos abastados que pretendessem seguir carreira eclesiástica). Sabe-se, contudo, que tanto os mestres, como os licenciados, por se encontrarem perto da corte usufruíam de maiores benefícios.
Em 1354, D. Fernando volta a transferir a Universidade para Coimbra, onde se mantém até 1377. No ano seguinte, é de novo transferida para Lisboa, sendo que o ensino sofre uma reforma, introduzindo-se as faculdades de Gramática, Lógica e a separação do Direito Canónico do Direito Civil. Assim, sob aprovação do Papa Clemente VII, o ensino transforma-se de acordo com as necessidades reais dos alunos e mestres.
A universidade é, nesse sentido, também encarada como um local de aprendizagem, educação, sendo ainda um local de discussão académica, desde que o formando saiba argumentar sob a forma de tese, antítese e síntese.

"Scientiani Thesaurus Mirabilis"

«D. Dinis, pela graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, a quantos a presente carta virem, muito saudar. Reconhece-se que aquele admirável tesouro da ciência, que, quanto mais se derrama, mais aumenta a sua uberdade, (riqueza) ilumina espiritual e temporalmente o Mundo, porque com a sua aquisição, todos nós, os católicos, conhecemos a Deus nosso Criador, e em nome do seu Filho Nosso Senhor Jesus Cristo abraçamos a fé católica, e também porque, sendo Nós e os outros príncipes, seus servos, obedecidos de nossos súbditos, a vida destes é, por virtude dessa obediência, informada com a ministração da Justiça ensinada por aquela ciência. Por isso, para dizermos com o Profeta, a pedimos ao Senhor. Rogar-lha-emos, para habitarmos em Sua morada. Ora, desejando Nós enriquecer nossos Reinos com este precioso tesouro, houvemos por bem ordenar, na Real Cidade de Lisboa, para honra de Deus e da Santíssima Virgem Sua Mãe e também do mártir S. Vicente, cujo santíssimo corpo exorna a dita cidade, um Estudo Geral, que não só munimos com cópia de doutores em todas as artes, mas também roboramos com muitos privilégios. Mas, porque das informações de algumas pessoas entendemos que alguns virão de várias partes ao nosso dito Estudo, se gozarem de segurança de corpos e bens, Nós querendo desenvolvê-lo em boas condições, prometemos, com a presente carta, plena segurança a todos os que nele estudam ou queiram de futuro estudar, e não permitiremos que lhes seja cometida ofensa por algum ou alguns de maior dignidade que sejam, antes com a permissão de Deus, curaremos de os defender de injúrias e violências. Além disso, quantos a eles vierem nos acharão em suas necessidades de tal modo generosos, que podem e devem fundamentalmente confiar nos múltiplos favores da Alteza Real. Dada em Leiria, a 1 de Março. Por mandado d´El-Rei a notou Afonso Martim. Era de 1328» (equivalente a 1290 da Era de Cristo). 
Fontes:Revelar LX
wikipedia (imagens)


Tapeçaria Mural de Manuel Lapa 'A Fundação do Estudo Geral pelo Rei D. Dinis'
D. Dinis
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/03/01-de-marco-de-1290-d-dinis-cria-o.html?fbclid=IwAR0_rexXQ8O4Hx1hujTFt4Lj2_h3-Zn_wIRVcPdvHDuabp57P9J_YxqQV6U
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8jun2010

A biblioteca do Mosteiro
e uma postagem do blogue do JERO

08/06/2010


2.822. A Livraria.biblioteca do mosteiro é tema de opinião para Rui Rasquilho no blogue "JERO"

33ª HISTÓRIAS CURTAS 
quinzenário Alcoa
(a foto é recente e do José Eduardo Oliveira)

O edifício da Biblioteca da Ordem de Cister, concluído entre as Invasões Francesas e a Guerra Civil, estava ao serviço do Cenóbio em Agosto de 1830 quando o Rei Absoluto D.Miguel fez uma importante visita de “Estado” à região do Oeste.
«Demorou-se na Livraria e no Cartório do Convento mostrando particular interesse pelos Manuscritos, Bíblias e Pergaminhos das Doações».
Em 1786, no mês de Outubro,D. Maria I ainda visita a Biblioteca instalada no antigo Dormitório Medieval.
No início do sec. XIX, nos anos 20, o Marquês de Fronteira e Alorna refere-se à “grandeza do edifício” da Biblioteca.
Nestas circunstâncias o edifício terá sido erguido entre 1813 e 1820 no período brasileiro de D.João VI.
Hoje, 750 mil euros vão suster a degradação do edifício e das suas coberturas esperando-se que nessa sequência de encontre finalmente uma solução no âmbito da conservação integrada.
Há cem anos o estuque do tecto da grande sala da Livraria começou a cair e do seu esplendor só existem hoje os florões dos cantos que “sobraram” do arranjo feito pelo Lar Residencial nos anos 60.
A correspondência da época testemunha o desinteresse da capital pelo socorro possível ao interior do edifício, situação que agora foi revertida graças ao dinheiro do QREN e aos relatórios elaborados há cinco anos, que provocaram sucessivas preocupações à Direcção do IGESPAR e às suas equipas técnicas.
Em Março de 1984 publiquei na Revista “HISTÓRIA” do mês de Outubro um artigo “Livraria de Alcobaça e as suas andanças”, de onde respiguei alguns parágrafos que me pareceram interessantes como informação histórica.
Há uma descrição de 1589 feita por Hieronimo Roman, monge Agostinho espanhol que relata o seguinte:
Ao longo do antigo dormitório, do lado esquerdo, encontra-se uma sala grande espaçosa onde está a biblioteca(…) dos poucos livros que aí se encontram pode-se concluir que foi uma grande biblioteca.
Encontram-se aí unicamente manuscritos e alguns livros impressos.
Mais de duzentos anos depois, Frei Manoel dos Santos descreve o mesmo mosteiro, e fala-nos: acerca da Livraria que havia na casa do fogo, ou calefatório(…) Essa casa de fogo era aonde agora está a casa da livraria. Tudo indica que onde hoje se ergue a cozinha setecentista, o mosteiro de Alcobaça alojou a livraria de Alcobaça ocalefatório (local onde na idade média trabalharam os copistas do mosteiro) o primeiro lugar que albergou a biblioteca da ordem.

(falta aqui donde vem o parágrafo seguinte)
Estava esta livraria em huma casa pública, e comua, que ainda, conserva o nome de livraria velha o que foi ocasião de se desencaminharem muitos volumes dos mais perciosos(…) mudaram a livraria no ano de 1702 para esta casa onde agora está (…) Tem quinhentos e tantos corpos, ou volumes; (…) O arquivo Real do mosteiro de Alcobaça huma casa grande repartida em três salas. Está situada no primeiro lanço dos dormitórios da parte esquerda.

A livraria terá nascido e crescido no calafatório, mantendo-se aí até ao século XVI, altura em que se transfere para o dormitório medieval provisoriamente dividido; no século XVII volta ao calafetório para que se possam fazer obras definitivas no antigo dormitório, finalmente no início do século XVIII três novas salas albergam o arquivo, a livraria manuscrita e a livraria comum, dando-se a última mudança «deste Património Cultural de inegável riqueza» depois de 1755.

Ainda hoje é possível apreciar, este notável edifício, cuja dimensão cultural se perdeu a partir de 1834 quando da extinção das ordens.
Efectuou-se então o empacotamento de todo o espólio e o seu envio para a Vila de S.Martinho do Porto e posteriormente embarque para Lisboa, num veleiro da marinha real com destino ao arquivo nacional da Torre do Tombo e à Biblioteca Nacional.
Felizmente um documento fotográfico do século passado permite avaliar, ainda que palidamente, o que foi o tecto do do salão da biblioteca, em baixo relevo.
Ao centro, um enorme medalhão oval representando S.Bernardo emoldurado por uma banda geométrica e folhas estilizadas. Flores, folhas, traços geométricos molduras preenchiam completamente o resto da decoração que vinha morrer ao nível dos óculos de iluminação.

http://jeroalcoa.blogspot.com/
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A POSTAGEM DE :

25/07/2009


a PROPOSTA DE FUNDAMENTAÇÃO DA FCCNSC E A MINHA CONTRAPROPOSTA FACCES

Há que ter memória...
Recordei a vinda do saudoso Lino de Carvalho à Câmara.
Ele era Presidente da Comissão onde estava pendente de activação a proposta deixada pelo então deputado Gonçalves Sapinho para a Fundação do Mosteiro de St Maria de Alcobaça.
Lino de Carvalho lembrou-lhe que qualquer deputado do PSD poderia activar a proposta desde que a subscrevesse.
Tal não aconteceu!
Sapinho sai de deputado e deixa uma hipótese de Fundação...
Sapinho sai de Presidente de Câmara e deixa outra hipótese de Fundação...
AQUI VAI A MINHA CONTRAPROPOSTA a vermelho PARA REFLEXÃO:
MUNICÍPIO DE ALCOBAÇA
CÂMARA MUNICIPAL
GABINETE DO PRESIDENTE
FUNDAÇÃO CISTERCIENSE COLÉGIO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
FUNDAÇÃO ALCOBACENSE COLÉGIO CISTERCIENSE ESTUDOS SUPERIORES
I - ENQUADRAMENTO
Desde há poucos anos que vem sendo propalada a instituição de uma FUNDAÇÃO que
recriasse o COLÉGIO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, nascido em 1648, que tinha
competências e ministrava Cursos de igual valor aos que eram ministrados na Universidade de
Coimbra, e que foi extinto, algures, entre o 1.º e o 2.º Quartel do Século XIX (Revolução Liberal).
Após o 25 de Abril assistiu-se à explosão da criação de Universidades Públicas e Privadas, de
Institutos Politécnicos e a uma quase diarreia de criação de Novos Cursos. Um pouco por todo o
País foram recriadas Instituições extintas, o que não aconteceu em Alcobaça.
Quase todas, ou mesmo todas, as capitais de Distrito têm Escolas de Ensino Superior,
Universidades e/ou Politécnicos, Públicos ou Privados, o mesmo acontecendo em muitas
Cidades, um pouco por todo o país.
A esta generalização “escapou” o Município de Alcobaça, apesar de o elemento histórico (1648)
nos aconselhar a estar na VANGUARDA da iniciativa. Com efeito, Alcobaça teve Ensino
Superior durante quase 200 anos.
No ano de 1997 a Secretaria de Estado do Ensino Superior “estancou” a corrente de criação de
Escolas Superiores, a nível Nacional.
Em 1998 é colocado, à Universidade de Coimbra, o problema da criação de um Pólo em
Alcobaça, com os fundamentos históricos, já referidos (1648), e a ligação do Mosteiro de
Alcobaça à Universidade de Coimbra (recorde-se que o Abade do Mosteiro de Alcobaça foi o
primeiro Subscritor de uma Petição dirigida ao Rei e ao Papa para a criação, em Portugal, dos
Estudos Gerais – actual, Universidade de Coimbra – seguido, curiosamente, pelo Prior de Santa
Cruz, de Coimbra).
A Universidade de Coimbra, sabendo, claramente, das dificuldades criadas pelo Governo para a
criação de novas Escolas Superiores e/ou Pólos, mostrou abertura e entusiasmo para a criação,
em parceria com a Câmara, de um Centro de Estudos Superiores da Universidade de Coimbra,
em Alcobaça, em respeito pela História e pelos 200 anos. Constitui-se uma fórmula desejável e
possível, no quadro legal, para criar um embrião que dignifica a Universidade de Coimbra e a
história de Alcobaça, dentro do contexto da política educativa na última dezena de anos. Ao
arrepio da política geral, em Alcobaça funciona o referido Centro de Estudos.
Bela decisão, óptima visão, máximo respeito pela História e pela Cultura Nacionais, por parte da Universidade de Coimbra. Serviço Notável prestado à Universidade e a Alcobaça, sobretudo,
pelos frutos e consolidação de tal Centro de Estudos. Salienta-se que os vários Cursos de Pós-
Graduação e Mestrado têm já a dignidade de serem publicados no Diário da República (os
cursos, os “numerus clausus”, a estrutura, as candidaturas…). Salienta-se, também, a dinâmica
de Acções, de Cursos de curta duração, de Actividades Culturais, Exposições, entre outras…
Esta é a realidade e é, também, deve ser, o nosso orgulho.
É um consistente ponto de partida, em que nos devemos rever, apostando na sua consolidação
e evolução.
Não está à vista qualquer alternativa credível, tornando-se necessário dar todos os passos no
sentido de assegurar e valorizar o que já existe, quaisquer que sejam as expectativas
inconsistentes que cada um de nós possa propalar ou, até, desejar à margem da realidade.
Parece, de todo, irrealista pensar em qualquer solução de Ensino Superior, Público ou Privado,
no actual contexto, aceitando-se, porém, propostas de solução diversas da presente proposta.
Óptimo seria que a ambição não ficasse por aqui…
A Universidade de Coimbra é a Instituição Portuguesa de Ensino Superior com a maior
credibilidade e projecção junto dos PALOP. Deste prestígio aceite e conseguido no Brasil,
Angola e Moçambique, para só mencionar estes, podemos, também nós, beneficiar, se
estivermos integrados no projecto e na poderosa marca UNIVERSIDADE DE COIMBRA.
O que se pretende agora é promover a criação da denominada “Fundação Cisterciense Colégio
Nossa Senhora da Conceição” facces tendo em vista desenvolver as mais variadas actividades,
devidamente identificadas nos respectivos Estatutos, os quais se encontram anexos à presente
informação.
Entre as actividades a desenvolver por esta nova entidade destaca-se a FORMAÇÃO/ENSINO,
estando igualmente previstas actividades culturais, nomeadamente a recriação do que, em
tempos, foi a melhor Biblioteca Portuguesa – A BIBLIOTECA DO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA. A sua recriação pode servir de “ponto de atracção” de espólios diversos, particulares e ou públicos, que podem regressar à tal Biblioteca se forem dadas garantias de segurança e de que serão para utilização pública e colectiva. Tudo isto e outras ACÇÕES podem passar pela referida
Fundação Cisterciense Colégio Nossa Senhora da Conceição, FACCESsem pretender todavia que tudo (cultura, educação e formação) comece e acabe nesta Fundação.
PROPOR RETIRAR DAQUI ATÉ 1º E COLOCAR DE SEGUIDA A FRASE A VERMELHO
Este projecto deve, em nossa opinião, sair da esfera estritamente partidária e constituir um
denominador comum, em que todos se revejam.
Vale a pena fazer a experiência de encontrarmos um caminho COMUM a todos, em que o
pensamento de QUINTA desapareça e a preocupação pela AUTORIA não constitua óbice à
prossecução de objectivos, que devem estar acima de todas as TRICAS.
É muito fácil esperar pela última MODA ou alimentá-la sem consistência, nem resultados. Difícil é ter a humildade de seguir um caminho, que não abarque, nem queira abarcar TUDO.
Não podemos ter um modelo de Universidade, de Pólo, de Fundação, de Biblioteca para cada
um. Se soubermos CORTAR AS APARAS, encontrar-nos-emos no ESSENCIAL e que é um
PONTO DE PARTIDA POSSÍVEL, para, com a colaboração de todos, chegarmos, com a
Universidade de Coimbra, a um PONTO DE CHEGADA DESEJÁVEL.
Voltando em concreto à questão da criação da Fundação, seguirá a mesma os seguintes
passos
A CRIAÇÃO DA FUNDAÇÃO SEGUIRÁ OS SEGUINTES PASSOS:
1.º Aprovação dos respectivos Estatutos pelas entidades interessadas em participar no acto de
instituição da Fundação;
2.º Instituição da Fundação mediante a celebração de escritura pública, em que as
supramencionadas entidades declaram a sua vontade de criar esta nova pessoa jurídica, e
afectam à mesma um conjunto de meios necessários para que esta possa levar a cabo os
seus fins;
3.º Reconhecimento da Fundação pelo Governo, na sequência do qual esta ganha
personalidade jurídica distinta da das entidades que participaram na sua instituição.
Tratando-se de uma pessoa colectiva de natureza fundacional, o elemento essencial da mesma
é, como referido supra, o conjunto de meios necessários e suficientes para a prossecução dos
seus fins.
Nesta lógica, a supramencionada escritura consagrará a transmissão, para a Fundação, do
prédio urbano propriedade do Município de Alcobaça, descrito na Conservatória do Registo
Predial de Alcobaça sob o n.º 00983 da Freguesia de Alcobaça, inscrito na respectiva matriz
predial sob o artigo n.º 478 da Freguesia de Alcobaça e avaliado em €139.200,00, mas custou muito mais e agora vale menos???e no qual se
encontra actualmente instalado o Centro de Estudos da Universidade de Coimbra, em Alcobaça.
O Município de Alcobaça afectará ainda à Fundação dotação financeira no valor de €250.000,00.
Prevê-se igualmente a participação da Universidade de Coimbra no acto de celebração da
referida escritura, sendo a contribuição desta entidade para a Fundação consubstanciada no seu
Prestígio e KNOW HOW, que reputamos essenciais para a concretização desta iniciativa pelo
que, sem a participação desta Instituição de Ensino Superior na presente iniciativa, dificilmente a sua concretização será possível.
Há também fundadas expectativas que os Municípios vIZINHOS DE ALCOBAÇA E OS MUNICÍPIOS PORTUGUESES LIGADOS A CISTER (da Nazaré e de Porto de Mós intervenham no acto de instituição da Fundação, afectando cada um, à mesma, uma dotação financeira no valor de €250.000,00.
Finalmente, ABRIREMOS UM CONCURSO ENTRE AS ENTIDADES BANCÁRIAS PARA SELECCIONAR PARCERIA ESPECIAL ( prevê-se a possibilidade de a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcobaça, C.R.L.),
vir igualmente a participar neste projecto, em termos a definir.
Chama-se a atenção para o facto de os Estatutos anexos se encontrarem em aberto quanto aos
instituidores da Fundação, com reflexo na composição do respectivo Conselho de Administração
(vide n.º 1 do artigo 8º e alínea a) do n.º 2 do artigo 13º), dependendo a redacção final do
documento das entidades que vierem, em concreto, a participar na celebração da escritura
pública.
Espera-se assim que as referidas entidades contribuam, ao lado de outras Instituições, para
viabilizar um PROJECTO que tarda em ver a luz do dia.

II – PROPOSTA
Propõe-se que a Câmara Municipal delibere:
a) Aprovar os Estatutos da Fundação Cisterciense Colégio Nossa Senhora da Conceição FUNDAÇÃO ALCOBACENSE COLÉGIO CISTERCIENSE ESTUDOS SUPERIORES;
b) Submeter o presente assunto à consideração da próxima sessão da Assembleia
Municipal.
2009.07.23
O Presidente da Câmara,
José Gonçalves Sapinho
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19maio2001
Via face
"Há 15 anos Alcobaça e a Universidade de Coimbra estiveram em festa, a comemorar a abertura do então Gabinete de Informação Universitária da Universidade de Coimbra em Alcobaça. Ao longo deste período, o GIUUCA viu o seu nome alterado para Centro de Estudos Superiores da Universidade de Coimbra em Alcobaça mas, a sua orientação e serviço prestado ao público nunca se alterou. Desde palestras, conferências, seminários, exposições, actividades de divulgação cientifica, concertos e outras actividades culturais, cursos não conferentes de grau, cursos de pós-graduação, actualização, mestrados, feira de ciência, reuniões de aproximação regional, reuniões de apoio à indústria, lançamentos de livros, actividades de cariz social, actividades hands on, orientação académica e profissional e muito e muito mais... Hoje o CESUCA funciona, com a porta de madeira, do n.º 75 na Praça 25 de Abril no trinco mas, continuamos abertos para toda a comunidade.
Há 15 anos a promover a ciência e a cultura.
Muito obrigada a toda a comunidade que tem apoiado e participado nas nossas actividades!"

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"No passado dia 19 de Maio, o Centro de Estudos Superiores da Universidade de Coimbra em Alcobaça completou 14 anos de atividades abertas ao público.
A todos os que têm colaborado e acompanhado as nossas atividades, o nosso agradecimento sincero!
É por e para vós que trabalhamos!"
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