22aGOSTO2018...postei:
A 25 saúda-se os voluntáRIOS construtores da festa do Avante...a 28aGOSTO uma dúzia d’ Alcobaça que vos abRRaça vão fazer a sua jornada de trabalho!!! Mas levamos 2 cozinheiros esTUpendooooos que farão refeições retemperadoras!!! É trabalho e é convívio!!!
https://www.facebook.com/pcp.pt/photos/a.1933687580283897/2136592663326720/?type=3&theater
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20ouTUbro2014
Em Alcobaça iniciámos a campanha...
Cupões
Títulos de Propriedade
Prestação mensal de apoio...
Tudo se fará para que cada um que queira cooperar, o possa fazer à sua medida...
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A dinamização da Campanha Nacional de Fundos, – “Mais espaço, Mais Festa. Futuro com Abril” – em resultado da aquisição pelo PCP da Quinta do Cabo, espaço contíguo à Quinta da Atalaia para alargamento da Festa do “Avante!”, cuja 39ª edição se realiza a 4, 5, e 6 de Setembro.
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http://www.pcp.pt/maisespacomaisfesta/
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Apoia a campanha de alargamento da festa do Avante
Não há Festa como esta
Avante com a campanha.
https://www.youtube.com/watch?
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Comemoramos
os 40 anos da Revolução de Abril nesta edição da Festa do «Avante!»,
nesta Festa que é de Abril. Celebração do acto e do processo mais
avançado e transformador da nossa época contemporânea, em que apesar do
grau de destruição das suas conquistas e realizações, os seus valores
continuam indestrutíveis e perenes, valores da fraternidade, militância,
participação, da justiça social, democracia e socialismo, paz e
amizade, que ancorados no coração e na consciência de muitos portugueses
se renovam e rejuvenescem nesta Festa do «Avante!», nesta Festa de
Abril, com a participação da juventude que, sem lhe chamar esse nome, se
identifica com esses valores da Revolução.
Num
tempo em que os executantes da política de direita negam às novas
gerações o direito ao sonho, o direito ao trabalho com direitos, nós
queremos apelar à juventude para que tomem nas suas mãos, com a sua
luta, a exigência de uma outra política que lhes permita construírem as
suas vidas, agarrando nos valores de Abril e contando com o PCP.
Esta
é uma festa que vai muito para lá das suas próprias fronteiras e da
fronteira do nosso País. Queremos por isso saudar todos aqueles que, com
a sua presença, transformaram a Atalaia na Festa da Solidariedade
Internacionalista e da luta. Uma saudação calorosa que transmitimos às
mais de 50 delegações estrangeiras de Partidos Comunistas e outras
forças revolucionárias e progressistas presentes na nossa Festa.
Ao
saudar os que aqui estão, saudamos simultaneamente os povos e todas as
forças revolucionárias e progressistas em luta. Para eles vai a mensagem
deste Partido que aqui está e que não desiste de lutar por uma
sociedade livre da exploração do homem pelo homem.
Um
Partido determinado em contribuir para o fortalecimento da luta
anti-imperialista, pela paz, os direitos e a soberania e independência
dos povos. Uma luta que adquire nos dias de hoje uma importância
decisiva e que exige o fortalecimento dos Partidos Comunistas, do
Movimento Comunista e Revolucionário Internacional e a convergência de
todas as forças que possam confluir na luta contra as guerras
imperialistas, a opressão e a ameaça do fascismo e pelo fortalecimento
do movimento da paz e de solidariedade com os povos.
Não
foram muitos os momentos da História mundial em que a Humanidade se viu
confrontada com tão grandes perigos como os de hoje. As guerras e
provocações imperialistas sucedem-se a um ritmo infernal. A retórica
belicista propaga-se. Intensifica-se a corrida aos armamentos e
reforçam-se alianças militares agressivas como a NATO - que realiza
nestes dias a sua cimeira onde decide ainda maiores avanços no
militarismo e provocações, nomeadamente visando o leste Europeu e a
confrontação com a Federação Russa.
As
principais potências imperialistas espezinham cada vez mais o direito
internacional, fomentam, armam e financiam mercenários e organizações
abertamente fascistas e terroristas, que depois dizem hipocritamente
querer combater.
Passados
100 anos do início da primeira guerra mundial e 75 anos do início da
segunda, os tambores de guerra ecoam em várias regiões do Mundo, desde o
Oriente até à Europa, assim como no tão martirizado continente
africano. Tais desenvolvimentos representam uma muito séria ameaça para a
paz no mundo.
É este o resultado da brutal intensificação da ofensiva imperialista!
Estamos
perante uma violenta ofensiva militarista. Mas esta é apenas uma das
faces dos perigos que temos de enfrentar. Paralelamente intensifica-se a
imposição de um brutal retrocesso civilizacional no plano dos direitos
sociais, laborais e democráticos dos trabalhadores e dos povos e
desenvolve-se uma avassaladora ofensiva ideológica que visa manipular as
opiniões públicas.
Passam
este ano os 25 anos sobre a queda do muro de Berlim. Nessa altura, os
senhores do mundo, exaltavam nos seus discursos um capitalismo
vitorioso, que haveria de trazer progresso e paz a todo o Mundo.
Passados
apenas estes anos - é importante lembrá-lo – a realidade encarregou-se
de demonstrar a falsidade das suas teses e prenúncios.
Onde estão agora os arautos do fim da luta de classes, da abundância, dos direitos humanos e da democracia?
Esses
desdobram-se agora em justificações, em explicações, em previsões que
nunca se concretizam. Eles lá continuam a falar, mas de facto nada de
novo têm para dizer ao Mundo. Falam da recuperação económica mas logo a
seguir vêm dizer que é necessário mais retrocesso social para sustentar o
crescimento - o seu crescimento. Falam de democracia, mas são os
primeiros a reprimir aqueles que se levantam na luta – como nos EUA e na
“democrática” União Europeia – ou a apoiar fascistas que se lançam em
perseguições e atrocidades como na Ucrânia. Enchem a boca com direitos
humanos mas todos os dias os negam a milhões de seres humanos e assobiam
para o lado quando Israel faz uma matança de 2000 palestinianos em dois
meses dos quais 600 crianças. Falam do combate aos radicalismos mas
financiam e armam por baixo da mesa grupos que lançam o terror como no
Iraque e na Síria. Falam do combate ao terrorismo mas instigam conflitos
que deixam países devastados entregues ao caos como na Líbia.
Falam
de desenvolvimento mas a História aí está a falar por si. O resultado
da campanha revanchista do grande capital e do imperialismo contra as
conquistas alcançadas com a luta dos povos e com as experiências do
socialismo, salda-se numa profunda crise económica e social sem fim à
vista. Não há propaganda que esconda o desastre para onde o capitalismo
está a conduzir o Mundo. Que o digam os mais de duzentos milhões de
desempregados, os 842 milhões que não têm que comer, os 1500 milhões que
vivem na pobreza ou os 21 milhões que em pleno Século XXI são escravos.
É esta a realidade do capitalismo e da sua crise!
O
Mundo está em guerra porque com o aprofundar da crise, o grande capital
e as grandes potências imperialistas tentam contrariar o seu declínio
económico fazendo uso da força para submeter os povos e manter o seu
domínio sobre recursos, mercados e posições geoestratégicas. Não há
propaganda que o possa iludir: - a causa da guerra radica no próprio
sistema que a engendra: o capitalismo.
Mas,
se os perigos são grandes, também são grandes as potencialidades que
temos pela frente para o desenvolvimento da luta emancipadora. Os povos
lançam-se em poderosas jornadas de resistência, países inteiros
confrontam a estratégia criminosa do imperialismo. A realidade aí está a
demonstrar que tínhamos razão quando afirmámos que o fim da União
Soviética e o desaparecimento do socialismo como sistema mundial,
alterando radicalmente a correlação de forças a favor do imperialismo,
iria significar mais injustiça, menos desenvolvimento, mais conflitos e
guerras e já são muitos aqueles que disso se dão conta.
Enganaram-se
eles quando afirmaram que a História tinha chegado ao fim. Não! Não
chegou! O capitalismo, esse, é que demonstra os seus limites históricos,
incapaz de corresponder às necessidades e aspirações dos povos.
O
futuro, esse, ao contrário dos agoirentos prognósticos de há 25 anos,
reside na luta dos povos, na acção das forças do progresso, na
concretização do ideal comunista, nas conquistas antimonopolistas e
anti-imperialistas arrancadas pela luta e reside, no fundo e acima de
tudo, no projecto de que os comunistas são portadores, o socialismo, por
diversos caminhos e etapas, essa é a grande perspectiva que se coloca
aos trabalhadores e aos povos.
Queremos
então desta tribuna prestar uma homenagem e afirmar a nossa profunda
solidariedade aos povos e às forças progressistas que estão no centro
dos grandes combates do nosso tempo e que demonstram que é possível
resistir, lutar e mesmo avançar. Aos povos do Médio Oriente que resistem
às agressões, à chantagem da divisão sectária, às ingerências e
conspirações do imperialismo. Em particular ao Povo da Palestina que
simultâneamente mártir e herói, acaba de resistir a mais um hediondo
crime do poder sionista de Israel.
Solidariedade
também forte e sentida ao povo ucraniano, vítima das conspirações do
imperialismo para associar aquele país à estratégia imperialista, vítima
de uma guerra do governo golpista e fascista de Kiev contra o seu
próprio povo. Solidariedade que estendemos de forma muito particular aos
comunistas ucranianos que enfrentam a perseguição política, o terror
das hordas fascistas e a tentativa de ilegalização do seu Partido. Todos
estes povos e forças estão na primeira linha da resistência a par com
os povos de África a braços com vários conflitos e tentativas de
desestabilização e colonização num continente massacrado por séculos de
colonialismo e imperialismo. Daqui vai uma saudação especial à luta do
povo do Sahara Ocidental pela autodeterminação e independência.
Mas
se há resistência também há avanço. Avanço que nos faz ter mais
confiança no futuro e ter mais certeza de que lutar vale sempre a pena.
Por isso queremos daqui saudar com especial entusiasmo os povos da América Latina que protagonizam alguns dos mais avançados processos de progresso social e afirmação soberana do Mundo. Uma saudação acompanhada do compromisso de tudo fazer para que, deste lado do Atlântico, possamos dar o nosso contributo para derrotar as manobras golpistas que tentam, como na Venezuela Bolivariana, fazer andar para trás o relógio da História. Uma saudação solidária que, de forma especialmente calorosa, enviamos ao povo de Cuba que afirmando a sua Revolução Socialista resistem ao bloqueio e às provocações do imperialismo e prosseguem a luta pelo aprofundamento e aperfeiçoamento da revolução socialista.
É esta a realidade do Mundo de Hoje. De um lado uma violenta ofensiva do imperialismo, do outro a luta dos povos em todos os continentes e também aqui na Europa.
Por isso queremos daqui saudar com especial entusiasmo os povos da América Latina que protagonizam alguns dos mais avançados processos de progresso social e afirmação soberana do Mundo. Uma saudação acompanhada do compromisso de tudo fazer para que, deste lado do Atlântico, possamos dar o nosso contributo para derrotar as manobras golpistas que tentam, como na Venezuela Bolivariana, fazer andar para trás o relógio da História. Uma saudação solidária que, de forma especialmente calorosa, enviamos ao povo de Cuba que afirmando a sua Revolução Socialista resistem ao bloqueio e às provocações do imperialismo e prosseguem a luta pelo aprofundamento e aperfeiçoamento da revolução socialista.
É esta a realidade do Mundo de Hoje. De um lado uma violenta ofensiva do imperialismo, do outro a luta dos povos em todos os continentes e também aqui na Europa.
A
vida aí está a dar razão àqueles que, como o PCP, desde a primeira hora
se opuseram à CEE / União Europeia e posteriormente à União Económica e
Monetária e ao Euro - que se confirma como um instrumento central de
exploração e de domínio económico e político e que está na origem da
profunda crise que vivemos.
Uma crise que expõe com grande nitidez as insanáveis contradições e os limites do processo de integração capitalista europeu.
Uma
crise à qual a União Europeia reage de forma muito violenta acentuando o
neoliberalismo, o federalismo e o militarismo, aprofundando o carácter
anti-social das suas políticas, atacando a democracia, impondo relações
de tipo colonial no seu seio e afirmando-se cada vez mais como um bloco
político-militar imperialista.
Os
últimos anos confirmam, cada vez mais, o rumo para um beco sem saída
abraçado pela direita e a social-democracia e a inexistência de soluções
para a crise no actual quadro de integração.
A
questão que está hoje colocada é a de que passos são necessários dar
para inverter o actual rumo da Europa. A questão que está colocada é que
os pilares, os instrumentos, as políticas comuns, os Tratados, os
pactos, não servem, comprovadamente, os interesses dos povos da Europa.
Questões
que revelam a importância da luta dos povos em defesa de uma Europa de
Paz e não uma União Europeia da guerra. Uma Europa de cooperação entre
Estados soberanos e iguais em direitos e não a União Europeia da
imposição e do domínio. Uma Europa de progresso e direitos e não a União
Europeia da pobreza e do retrocesso social. Uma Europa de convergência
social e não a União Europeia da ditadura do capital. Uma Europa de
amizade entre os povos e não a União Europeia fechada ao Mundo.
Em
Portugal, o que hoje se tornou uma realidade indisfarçável, são as
consequências profundamente nefastas e dramáticas de anos e anos de
política de direita, de recuperação capitalista e de restauração
monopolista na vida dos portugueses e na situação do País.
Hoje,
mais do que nunca, está patente na vida e na realidade nacional o
resultado de anos e anos de políticas conduzidas por governos do PS, PSD
e CDS dirigidas à restauração dos grandes grupos económicos e
financeiros e ao reforço do seu poder e domínio. Política que
prosseguiu, numa versão mais agravada, com a desastrosa e ilegítima
decisão de imposição ao País de um Pacto de agressão e ingerência
externa que, nestes últimos três anos, semeou a destruição e a ruína,
deixando o País a sangrar e exaurido.
Hoje,
mais do que nunca, estão expostas na sociedade portuguesa as teias da
promiscuidade, da grande fraude económica e financeira, da corrupção, do
favoritismo que alimentou a construção do novo império monopolista e da
oligarquia financeira que associou poder político e económico, antigos e
novos senhores do grande capital nacional ao capital estrangeiro que
têm imposto a sua lei no País – a lei da concentração e da centralização
forçada da riqueza à custa da exploração do trabalho e do
empobrecimento geral dos portugueses.
As
teias de uma política que entregou ao capital nacional e estrangeiro os
sectores estratégicos da economia nacional, que levou à
desindustrialização, à destruição das nossas pescas e da nossa
agricultura, que conduziu a uma crescente dependência do País.
Afirmámos
há muito, certos da nossa fundamentada razão, que a política seguida
por sucessivos governos do PS, PSD e CDS contra Abril, as suas
conquistas, nomeadamente contra as estruturas económicas e sociais
saídas da Revolução só podia conduzir à profunda crise em que o País se
encontra.
A vida está a confirmá-lo!
Pode
o governo de serviço, podem os comentadores de serviço e ao serviço da
política de direita que enxameiam e monopolizam o comentário político e
económico, recitando a cartilha do capitalismo dominante, justificar o
injustificável, subtrair e iludir as causas da profunda degradação da
situação nacional e catar na calamitosa realidade económica e social um
facto ou exemplo que lhes permita alimentar a mistificação do País em
recuperação e adornar o seu negro retrato, que a realidade está todos os
dias a desmenti-los!
Só
não vê quem não quer ver que o País continua a ir ao fundo! Que a
situação do País é hoje pior que ontem e que, a manter-se esta política e
este rumo, amanhã a situação será pior e mais grave!
Só
não vê quem não quer ver que vivemos numa situação económica de
recessão e estagnação em alternância, acrescentando sempre novas
falências ao extenso rol das milhares de empresas destruídas. Que há
muito o País vive do anúncio de falsas retomas que não se confirmam. De
proclamados êxitos de combate ao défice externo que logo que se revelam
assentar em pés de barro, como está patente no significativo aumento do
défice comercial nestes primeiros seis meses do ano!
Só
não vê quem não quer ver ou não quer deixar que se veja que o sério
recuo do PIB nacional verificado nos últimos três anos, ao actual ritmo
de crescimento da economia, entraremos na terceira década do século sem o
recuperar. E que isso significa comprometer o futuro do País e a vida
dos portugueses!
Que
o País continua a afundar-se sob o peso de uma dívida insustentável,
acumulando sucessivos máximos históricos! Que estamos a ficar cada vez
mais sitiados e empurrados para um beco sem saída!
Só
não vê quem não quer ver que tão grave como o presente, são os
problemas criados para o futuro deste País, porque em causa está a sua
sobrevivência, com duas questões nucleares em jogo: a sustentabilidade
demográfica do País, a braços com problemas graves de natalidade,
agravada com a emigração massiva de jovens e patente incapacidade de
renovação e modernização das estruturas produtivas e infraestruturas,
pela queda sucessiva do investimento, nomeadamente do investimento
público.
Só
não vê quem não quer ver que não há qualquer inversão na trágica
situação social do País. Que a pobreza alastra, alargando esse drama que
atinge mais de 2 milhões e quinhentos mil portugueses que vivem abaixo
do limiar da pobreza. Que em vez de inversão, se manifesta de forma mais
violenta e dramática na vida das pessoas a redução e corte dos salários
e das reformas, a desvalorização do salário mínimo, o desemprego, a
precariedade, o cruel corte nas prestações sociais, o aumento brutal dos
impostos, em casas de habitação perdidas, em dívidas e crédito
malparado, em salários e reformas penhoradas, em electricidade e água
cortadas, em fome que no seu conjunto atingem centenas de milhar de
portugueses.
Uma
trágica situação social que se agravará à medida que se degrada o
sistema de protecção social, se subvertem e destroem as leis do trabalho
para abrir as portas a uma exploração sem limites!
Só
não vê quem não quer ver que o desemprego continua a ser uma chaga
social brutal. Que o desemprego oficial não corresponde ao desemprego
real. Que estão a sair mais de 350 portugueses por dia para a emigração!
Uma saída massiva de gente que o País precisa e não devia prescindir!
Que o que cresce é o fictício emprego da formação temporária e dos
estágios sem saída!
Só
não vê quem não quer ver que os portugueses estão mais pobres e mais
pobres vão ficar à medida que se degradam e destroem serviços públicos
que são âncoras essenciais, não apenas para garantir uma vida digna a
que aspiramos para todos os portugueses, mas para o próprio
desenvolvimento do País.
Se
degrada e destrói o Serviço Nacional de Saúde a braços com dificuldades
crescentes para garantir um serviço de qualidade com os brutais cortes
que lhe impõem, os encerramentos forçados de serviços, a deterioração
das condições de trabalho, em resultado de uma criminosa política que
está apostada em fazer do direito à saúde dos portugueses um negócio!
Se
degradam as condições de funcionamento da Escola Pública e do ensino à
mingua de recursos financeiros, humanos e materiais que deliberadamente
lhes nega uma política que definiu como grande objectivo a elitização do
ensino - um ensino reprodutor de desigualdades sociais!
Mais pobres também e desprotegidos com uma justiça mais distante das populações que mais precisam e mais cara, agravada agora com a solução do novo Mapa Judiciário a que nos opusemos.
Mais pobres também e desprotegidos com uma justiça mais distante das populações que mais precisam e mais cara, agravada agora com a solução do novo Mapa Judiciário a que nos opusemos.
Mais
pobres os portugueses que vêm a sua cultura subalternizada e os seus
criadores e artistas reduzidos a um acessório dispensável por uma
política sem brio, nem dignidade patriótica.
Mais
pobre o País com o seu sistema científico em notório e grave retrocesso
e quando vê partir milhares de cientistas tão necessários ao seu
desenvolvimento.
Mais
pobres e mais desprotegidas as populações do interior do País e das
zonas raianas à medida que a agricultura, a floresta, os sectores de
produção tradicionais são abandonados à sua sorte e vêem ao mesmo tempo
que tudo lhes tiram: escolas, centros de saúde, urgências, tribunais,
centros de segurança social, postos dos CTT, secções de finanças,
deixando atrás de si um vazio de respostas às necessidades das
populações, acentuando os graves fenómenos de desertificação e regressão
demográfica que estão presentes no País.
Não! Portugal não está em recuperação, nem procurando os caminhos do progresso. O País está a andar para trás!
Com
esta política ilegítima e inconstitucional é o próprio prestígio do
regime democrático que se degrada e se quer pôr em causa. Uma política
executada por um governo que faz da Constituição o alvo privilegiado da
sua ofensiva no plano político e da sua prática governativa pretexto
para confrontação com outros órgãos de soberania e o regular
funcionamento das instituições democráticas.
Olhando
para a realidade do nosso País, o que os portugueses podem ver, cada
vez com mais clareza, é a política de recuperação capitalista e
monopolista, assente nas privatizações, na financeirização da economia,
no favorecimento da economia de casino, em desfavor dos sectores
produtivos nacionais e dos interesses do País.
Podem
vê-lo na degradação do sistema financeiro, na multiplicação dos
escândalos e das sucessivas fraudes, do BPN, do BCP, do BPP e agora com
mais evidência na implosão do império da família Espírito Santo, do seu
Grupo e do seu Banco.
Desse
Império que se construiu e se desenvolveu, tal como outros, debaixo da
asa protectora dos sucessivos governos do PS, PSD e CDS!
A falência do Grupo e Banco Espírito Santo, não é mais uma falência qualquer de um qualquer grupo empresarial! É a demonstração da falência da recuperação capitalista. Elemento nuclear e símbolo da política de direita, o ruir do império Espírito Santo exibe a falência da própria política de direita!
A falência do Grupo e Banco Espírito Santo, não é mais uma falência qualquer de um qualquer grupo empresarial! É a demonstração da falência da recuperação capitalista. Elemento nuclear e símbolo da política de direita, o ruir do império Espírito Santo exibe a falência da própria política de direita!
É
o resultado da política de roda livre para a oligarquia que tudo
domina, que garante lugar reservado em Conselho de Ministros para
decidir e impor o Pacto de Agressão do confisco, da extorsão e da
austeridade severa para os outros, para os trabalhadores e para o povo!
A política do “ai aguenta, aguenta”, porque não eram eles que aguentavam!
A política do “ai aguenta, aguenta”, porque não eram eles que aguentavam!
Dos
senhores impolutos e desinteressados patriotas, das chorudas contas
aqui ao lado ou nos confins do mundo, mas sempre a proclamar
veementemente a defesa dos interesses da pátria!
Dos gestores, exemplos de excelência da proclamada superioridade da gestão privada sobre a pública!
Dos
notáveis e distintos beneméritos, mãos largas no financiamento das
campanhas eleitorais dos partidos do tão reverenciado arco do poder – os
partidos do arco da troika, da banca e dos negócios que têm governado o
País!
É
bem o espelho do funcionamento do sistema capitalista e o resultado de
uma política de favorecimento da especulação, das negociatas, do
enriquecimento injustificado, de extorsão sistemática dos recursos do
País e dos portugueses.
Sim, não é por obra do acaso que um quarto da riqueza, em Portugal, está na mão de 1% da população! E 5% dispõe de quase 50%!
Uma situação alimentada por um poder político capturado, através de uma ampla e metódica permuta de quadros e dirigentes entre os grandes grupos económicos e órgãos do poder.
Uma situação alimentada por um poder político capturado, através de uma ampla e metódica permuta de quadros e dirigentes entre os grandes grupos económicos e órgãos do poder.
Há
dias, Passos Coelho dizia que era preciso pôr fim aos “privilégios” à
muita gente que “vivia entre a política e os negócios, e os negócios e a
política”.
É preciso ter lata!
E
logo o PSD, o partido campeão dos ministros e secretários de estado que
saltam entre governo, banca e grupos económicos, seguido muito de
perto, é verdade, pelo PS.
O
que se passou e o que se passa no BES e no Grupo Espírito Santo é de
uma enorme gravidade, para que governo e o Banco de Portugal lavem as
mãos das suas responsabilidades, como pretendem. Responsabilidades que
devem ser assumidas e que o PCP exige serem apuradas no quadro da
Comissão de Inquérito Parlamentar que esta semana apresentou.
Mas
exige, igualmente, respostas muito claras, quanto ao futuro do Banco.
De um Banco recapitalizado com dinheiros públicos. De um Banco e de um
Grupo que tem enormes responsabilidades perante os seus milhares de
trabalhadores, que é preciso salvaguardar, mas igualmente grande impacto
na economia nacional.
Da
nossa parte, da parte do PCP, mais uma vez reafirmamos a nossa oposição
à venda à pressa e ao desbarato do património e activos das empresas do
GES e do Banco Novo, até ao apuramento real e definitivo da situação e
responsabilidades.
O BES não pode ser a reprodução do BPN!
As
soluções não podem ser as de transferir o «lixo tóxico» para o Estado e
milhões de euros de fundos públicos para servir as estratégias dos
grandes grupos financeiros, prontos a adquirir todo o património
rentável a preço de saldo!
É
urgente apurar responsabilidades criminais em relação à gestão danosa
dos responsáveis directos do BES/GES e garantir que é o seu avultado
património e activos que devem responder na resolução do Banco!
É preciso condenar e derrotar uma política que já provou não servir os interesses nacionais!
E
isso está nas mãos do nosso povo! Está nas suas mãos e na força da sua
luta a possibilidade de varrer do horizonte das suas vidas os
responsáveis pelo contínuo afundamento do País! Está nas mãos dos
trabalhadores e do povo defender os seus direitos e progredir nas suas
condições de vida!
Uma
luta que se desenvolveu com grande intensidade e amplitude e que daqui
saudamos. Lutas ao longo de todo o ano e que marcaram também os últimos
meses. Grandes manifestações de rua, greves e paralisações. Lutas dos
trabalhadores nas empresas e sectores, na indústria, nos serviços, nos
transportes e comunicações, na comunicação social, na Administração
Pública, central e local. Lutas dos profissionais das forças e serviços
de segurança e dos militares. Lutas dos agricultores, da juventude e dos
estudantes, luta dos reformados e pensionistas, luta das pessoas com
deficiência e luta das populações contra o encerramento de serviços
públicos. Lutas contra as privatizações.
Luta
que infligiu sérias derrotas ao grande capital e ao seu governo de
serviço e assegurou importantes resultados. A luta dos trabalhadores,
apesar de todas as manobras dilatórias, repôs o pagamento dos subsídios
de férias e Natal cortados, travou a dimensão dos cortes dos salários e a
sua perpetuação, derrotou a chamada contribuição de sustentabilidade no
corte das pensões, impôs o pagamento dos subsídios de desemprego e de
doença na sua totalidade, assegurou aumentos salariais, protegeu e
aplicou direitos, defendeu postos de trabalho, passou trabalhadores com
vínculos precários a efectivos.
A
manutenção ou reposição do horário de trabalho das 35 horas semanais na
larga maioria dos municípios e em muitas freguesias constituem uma
grande derrota do Governo e das pretensões do grande capital sobre o
horário de trabalho e uma grande vitória dos trabalhadores.
Luta,
persistência, combatividade e resultados assentes na unidade e na acção
das suas organizações e movimentos de onde destacamos e saudamos a
CGTP-IN!
Semearam a ilusão de uma mudança, de uma saída limpa, de um novo ciclo com a anunciada saída da troika.
Falaram
em fim do protectorado e até colocaram os relógios da propaganda e da
mentira a marcar a hora da libertação do País e dos sacrifícios.
Mas tal como prevíamos e ao contrário do proclamado, o que prossegue é a mesma política de exploração do povo e do País, agora sob a batuta das imposições do Tratado Orçamental que PS, PSD e CDS aprovaram e dos critérios do Pacto da União Económica e Monetária, falsamente denominado de crescimento e de emprego.
Mas tal como prevíamos e ao contrário do proclamado, o que prossegue é a mesma política de exploração do povo e do País, agora sob a batuta das imposições do Tratado Orçamental que PS, PSD e CDS aprovaram e dos critérios do Pacto da União Económica e Monetária, falsamente denominado de crescimento e de emprego.
Terminou
o dito programa de assistência financeira do FMI e associados -, mas
continua a mesma política de roubo nos salários, reformas e pensões, de
destruição dos direitos sociais e de exploração do trabalho, de
alienação do património e recursos do País.
É
essa a perspectiva que se apresenta para o imediato e que preparam para
o futuro com a cumplicidade do PS com a sua vinculação às orientações e
critérios de uma política económica, monetária e orçamental de
submissão aos mercados financeiros e aos grandes grupos económicos.
É
essa a perspectiva que Passos Coelho confirma quando afirma,
dirigindo-se aos seus partidários no Pontal que “isto ainda vai a meio”!
Por isso, não perdem tempo!
Por isso, não perdem tempo!
Não
esperam sequer pela abertura da Assembleia da República. Aí estão a
impor o seu funcionamento extraordinário para a imediata retoma dos
cortes dos salários da Administração Pública.
É
essa a perspectiva de continuação da mesma política quando se anuncia,
em nome da ditadura do défice e do garrote da dívida, mais 7 mil milhões
de novos cortes e de novas medidas de extorsão e sacrifícios até 2019!
Novos
cortes e novas medidas de liquidação de direitos dos portugueses, que
são parte de um processo que quer condenar Portugal a um regime de
restrições brutais por mais de três décadas.
A
mesma política de ataque aos direitos laborais que desenvolvem com
novas alterações do Código de Trabalho, visando destruir e golpear a
contratação colectiva.
Todo
um plano de acumulação de medidas de retrocesso social, cujo principal
objectivo é a imposição de um modelo económico assente em baixos
salários e no trabalho precário e sem direitos.
A
mesma política em perspectiva de cortes e mais cortes visando o
esvaziamento das funções sociais do Estado e uma ainda mais drástica
redução dos direitos à saúde, à educação e à segurança social.
Segurança
social que está na mira do ataque privilegiado deste governo com a sua
anunciada intenção de aprofundar a já iniciada contra-reforma da
Segurança Social e do Sistema de Pensões, tornando não só permanentes os
cortes das reformas, mas a continuação da sua política de
desvalorização de todo o sistema de protecção social, tornando-o
residual!
Um
vasto conjunto de medidas e de projectos que estão em carteira para
gerir de acordo com o calendário eleitoral, tendo no horizonte 2015,
como já o indicia o semear das ilusões e expectativas, nomeadamente de
uma redução de impostos a prazo e reposição total dos salários, levando
ao engano muitos milhares de portugueses, como o fizeram no passado.
Um
vasto programa que visa eternizar a política de austeridade e confisco
dos rendimentos das classes e camadas populares que acentuará a
tendência de estagnação da economia e ao sistemático estrangulamento da
actividade dos pequenos e médios empresários e agricultores.
Um programa de alienação da capacidade produtiva nacional suicida, com o seu plano de privatizações e transferência para o grande capital nacional e transnacional de novas empresas e sectores estratégicos.
Um programa de alienação da capacidade produtiva nacional suicida, com o seu plano de privatizações e transferência para o grande capital nacional e transnacional de novas empresas e sectores estratégicos.
O País não pode continuar este caminho de degradação acelerada das condições de vida dos portugueses.
É necessário e urgente romper com esta trajectória de retrocesso nacional!
Por
isso, os próximos tempos são de uma grande exigência para todos os que
aspiram a um novo rumo para o País. Serão tempos de luta, mas igualmente
de decidido combate político e denúncia de todas as manobras de
salvação da política de direita.
Tempos de luta em todas as frentes!
O
desenvolvimento, alargamento e intensificação da luta dos trabalhadores
em torno das suas reivindicações, da acção reivindicativa nas empresas,
locais de trabalho e sectores é um elemento decisivo. A luta pela
defesa dos serviços públicos, do serviço nacional de saúde, da escola
pública, da segurança social e contra as privatizações é indispensável. A
convergência da luta dos trabalhadores, das várias camadas e sectores
sociais, assentando nos seus objectivos e reivindicações específicos, é
determinante para a derrota do Governo e para abrir caminho para a
concretização de uma alternativa patriótica e de esquerda.
A
derrota deste governo do PSD/CDS e da política de direita com a luta e
com o voto é a tarefa das tarefas que se apresenta para o futuro
imediato a todos os que não se conformam com o rumo de descalabro
económico, social e nacional que está em curso!
Caminhamos
para o último ano da actual legislatura. Derrotar este governo e esta
política antecipando essa derrota, encurtando-lhe a sua existência, é um
serviço que se presta ao nosso povo e ao País, uma necessidade
imperiosa, um imperativo nacional!
Se
perante um governo em que cada dia e cada semana a mais de vida
representa um dia e uma semana a mais no comprometimento do futuro do
País, a luta pela sua demissão é uma necessidade inadiável, é preciso
afirmar com toda a clareza que tão importante quanto demitir este
governo, é garantir a derrota da política de direita, romper com o ciclo
de rotativismo que tem permitido que PSD e PS, por turnos, com ou sem
CDS à ilharga, imponham, ano após ano – e já lá vão 38 longos e penosos
anos!
É
por isso que emerge com mais actualidade o alerta que temos feito para
os portugueses não tomarem a forma pelo conteúdo, de distinguirem entre
caras e políticas, de concluírem por experiência própria (uma
experiência feita de tantos e amargos sacrifícios) que a opção que têm
que fazer é a de contribuírem com a sua decisão e a sua vontade para
romper com a política de direita e exigirem, adoptarem e construírem uma
política alternativa, patriótica e de esquerda ao serviço do povo e do
País.
É
esse o objectivo e a prioridade que tomamos em mão. É essa aspiração
mais profunda – a de ver emergir como possibilidade real uma política
alternativa – que os portugueses anseiam. Não este jogo de disputas
pessoais para fingir diferenças onde tudo é gémeo, não esta farsa sobre
inventados futuros primeiro-ministros como se houvesse eleições para a
função, não este embuste monumental de querer transpor para o País as
falsas alternativas que se vão cozinhando.
«A
Força do Povo, por um Portugal com futuro – uma política e um governo
patrióticos e de esquerda» é este o lema de uma acção de afirmação
política que o PCP lançará já a partir deste mês de Setembro.
Um
acção nacional que nos próximos meses identificará os eixos, os
objectivos e as prioridades nucleares de uma política alternativa,
patriótica e de esquerda que rompa com o caminho para o abismo económico
e social para o qual o País está a ser conduzido.
Uma
acção nacional que estabelecerá os conteúdos, um programa e um projecto
para a inadiável política alternativa que assegure, viabilize e
concretize a construção de um Portugal com futuro.
Uma
acção nacional que afirma com confiança que reside no povo a soberania
de decisão, que com a força do Povo, a sua luta e intervenção mas também
as suas opções e escolhas é possível romper com décadas de política de
direita e abrir caminho a uma política vinculada aos valores de Abril.
Uma
acção nacional construída para que mais portugueses se revejam na
imperiosa necessidade daqueles que são os vectores essenciais de uma
política patriótica e de esquerda: renegociar a dívida; recuperar para o
controlo público os sectores e empresas estratégicas, designadamente do
sector financeiro; promover e valorizar a produção nacional articulada
com a valorização dos salários e rendimentos dos trabalhadores e do povo
e o respeito pelos direitos; a defesa dos serviços públicos e das
funções sociais do Estado; adoptar uma política fiscal que desagrave a
carga sobre os rendimentos dos trabalhadores e das pequenas e médias
empresas, que tribute fortemente os rendimentos do grande capital, os
lucros e dividendos, a especulação financeira; rejeitar a submissão às
imposições do Euro e da União Europeia.
A
ruptura com a política de direita e a construção de uma política
alternativa que assegure um País mais próspero, justo e desenvolvido é
inseparável da luta pela ruptura com a submissão ao Euro e a uma dívida
insustentável e pela recuperação por Portugal dos instrumentos
essenciais que assegurem a sua soberania económica, orçamental, cambial e
monetária.
Portugal
tem de se libertar de três constrangimentos que entravam a recuperação
económica e justificam o processo de retrocesso social – a dimensão
insustentável da dívida pública e da dívida externa, a integração
monetária no Euro e a dominação financeira da banca privada.
O
PCP assume as suas responsabilidades de grande Partido da Soberania e
Independência Nacional, anunciando um programa integrado de acção
política para renegociar a dívida, preparar o País para a saída do Euro,
retomar o controlo público do sector financeiro, aspectos que
constituem um imperativo nacional e uma exigência patriótica.
Um programa que se desenvolverá de imediato com:
A
realização da iniciativa de abertura da acção “A força do Povo por um
Portugal com futuro” no próximo dia 28 de Setembro centrada na Dívida,
no Euro e nos interesses nacionais onde se afirmarão e apresentarão
elementos essenciais que conduzam à libertação de Portugal dos
constrangimentos a que está sujeito e recupere para o País alavancas
essenciais para o seu desenvolvimento;
A
apresentação na AR no início da sessão legislativa de um projecto de
resolução que estabeleça um programa para resgatar o País da dependência
e do declínio que vise fixar os calendários, condições e opções da
política nacional com vista: a renegociar a dívida compatibilizando-a
com o direito ao desenvolvimento; à criação de estruturas nos órgãos de
soberania que estudem e preparem o País para a saída do Euro conduzida
para a salvaguarda dos interesses e condições de vida dos trabalhadores e
do povo; adoptar as decisões que conduzam a um efectivo controlo
público do sector financeiro colocando-o ao serviço do interesse do País
e dos portugueses e não da especulação.
O
desenvolvimento pelo Estado Português de propostas fundamentadas para a
realização de uma Conferência Intergovernamental para a revogação e
suspensão imediata do Tratado Orçamental, a revogação da União Bancária,
medidas visando o papel do BCE, a abordagem do processo de dissolução
da União Económica e Monetária e a extinção do Pacto de Estabilidade e a
criação de um programa de apoio aos países cuja permanência no Euro se
tenha revelado insustentável bem como a rejeição do Tratado
Transatlântico de Comércio e Investimentos UE/EUA, acções já anunciadas
pelos deputados do PCP no Parlamento Europeu.
O PCP anuncia assim a acção em todas as frentes na defesa da soberania e da independência, na defesa dos interesses nacionais.
Uma
acção que se articula com o lançamento e apresentação de outro conjunto
de propostas dirigidas à imediata elevação do poder de compra dos
trabalhadores, dos reformados, dos desempregados e de reposição dos
rendimentos e direitos roubados. Propostas de valorização dos salários e
pensões, nomeadamente a do inadiável aumento do salário mínimo nacional
que deveria ter sido já actualizado, em Junho, para 515 Euros, bem como
o estabelecimento de um calendário que garanta no curto prazo a sua
elevação para 600 Euros!
O
PCP apela à convergência de todos os democratas, patriotas e homens e
mulheres, que sentem que a sua unidade para um programa claro de ruptura
com a política de direita e uma política alternativa, patriótica e de
esquerda, é um caminho em construção. Um caminho que não resultará de
exibidos protagonismos, inventadas dificuldades de diálogo, oportunistas
apelos à unidade, mas da convergência sem preconceitos ou
marginalizações, de forças sociais e políticas, de cidadãos
independentes, de patriotas, dinamizada e suportada pelo decisivo
desenvolvimento da luta dos trabalhadores e do nosso povo.
Ampliar
o debate sobre a política alternativa, alargar à contribuição de muitos
outros democratas e patriotas o debate sobre os eixos essenciais dessa
política, elevar a consciência em muitos milhares de portugueses não
apenas sobre as razões e consequências da política de direita, mas
sobretudo com a demonstração de que há alternativa – são estes os mais
importantes e decisivos objectivos desta acção.
Uma
proposta e um projecto de política alternativa que retire Portugal do
atoleiro imposto pelo rotativismo de PS e PSD, sempre na promessa de
novas caras, sempre recolocando o conta quilómetros a zero, sempre
procurando cobrar na desilusão que alternadamente vão alimentando a
reprodução de novas desilusões, desistência e descrença tão do interesse
da política de direita e dos seus objectivos.
Não,
o País não precisa de mais pactos de regime sejam para uma década ou
para um ano, o País não precisa de leituras mais ou menos inteligentes
do Pacto de Agressão ou do Tratado Orçamental, o País não precisa de
operações de engenharia das leis eleitorais para favorecer
artificialmente os partidos de turno à política de direita.
O
que o País precisa é de romper com a política ao serviço dos grupos
económicos e da especulação financeira, de se pôr de pé e rejeitar as
ordens da União Europeia e da senhora Merkel, de ver devolvidos aos
trabalhadores e aos reformados os rendimentos e direitos roubados, de
repor na vida política nacional o respeito pela Constituição da
República e pelos valores de Abril.
O
que o País precisa é de uma política alternativa, patriótica e de
esquerda que dê expressão à aspiração dos trabalhadores e do povo, dos
democratas e patriotas genuinamente empenhados em assegurar para
Portugal uma vida digna num País desenvolvido e soberano.
Nestes
tempos difíceis, exigentes, perigosos o PCP intervém decididamente,
enfrenta dificuldades e obstáculos, dinamiza a resistência e promove a
ruptura, é a grande força da oposição à política de direita, a grande
força dinamizadora da luta de massas, a grande força da alternativa, é o
partido com que os trabalhadores e o povo contam e podem contar.
Um
Partido que se afirma e reforça em todas as frentes, no plano social,
político e eleitoral e da organização partidária. Que se afirma, reforça
e age com a acção dedicada e decidida dos seus militantes nas empresas e
nas ruas, nas lutas dos trabalhadores, das classes e camadas
anti-monopolistas. Que se afirma e se distingue pelo seu trabalho na
Assembleia da República, nas Assembleias Legislativas das Regiões
Autónomas, no Parlamento Europeu, no Poder Local. Que se afirma e
reforça no plano eleitoral. Desde a última Festa travámos duas
importantes batalhas eleitorais - para as autarquias locais e para o
Parlamento Europeu. Duas importantes batalhas que se saldaram por
expressivos êxitos do PCP, da CDU - a força política que cresce em
votos, percentagem e mandatos.
A
vida deu-nos e dá-nos razão, as nossas propostas e projecto
correspondem inteiramente às necessidades, a nossa luta é a base de
construção do futuro no caminho de Abril.
Por isso é preciso continuar a assegurar o reforço geral do Partido!
«Mais
organização, mais intervenção, maior influência – Um PCP mais forte» é o
lema da acção geral em curso para o reforço do Partido. Reforço que se
traduz na acção de contacto com os membros do Partido para a elevação da
militância, entrega do novo cartão e actualização de dados.
Reforço
que significa o recrutamento de novos militantes concretizando a
campanha de adesão ao Partido “Os Valores de Abril no futuro de
Portugal”. Uma campanha que avança bem. É com grande satisfação que
podemos hoje informar que desde o início deste ano já se juntaram ao PCP
1 100 novos camaradas, mais de metade com menos de quarenta anos e um
grande e significativo número de mulheres, 37% do total!
Reforço que exige o aumento da capacidade de direcção, para dar mais força à luta de massas, à intervenção política, estruturar a organização e melhorar o seu funcionamento em várias áreas dando prioridade à organização e intervenção do Partido junto da classe operária e dos trabalhadores, nas empresas e locais de trabalho.
Reforço que exige o aumento da capacidade de direcção, para dar mais força à luta de massas, à intervenção política, estruturar a organização e melhorar o seu funcionamento em várias áreas dando prioridade à organização e intervenção do Partido junto da classe operária e dos trabalhadores, nas empresas e locais de trabalho.
Reforço dos meios de acção e intervenção quanto à imprensa partidária, à informação e à propaganda.
Reforço
que exige a defesa e afirmação da independência financeira do Partido.
Sim, sabemos que a independência política e ideológica do Partido,
assenta nos seus princípios e linha política própria, mas sabemos também
que essa independência política e ideológica exige uma organização
própria e a garantia de meios financeiros, equipamentos, instalações que
sejam o suporte da acção política do Partido.
Essa é uma necessidade e uma tarefa permanente.
É
também por isso do maior significado que 25 anos passados sobre o dia
em que a Festa do «Avante!» passou a ter o seu terreno, este magnífico
espaço, se possa afirmar neste nosso comício que no futuro, à Quinta da
Atalaia se vai juntar o espaço da Quinta do Cabo, criando condições para
a expansão da Festa, para a reorganização dos seus espaços, para mais e
melhor Festa do «Avante!».
Esta
decisão, correspondendo a uma grande aspiração do colectivo partidário e
dos visitantes da Festa, vai ser concretizada através de uma campanha
nacional de fundos com esse objectivo.
Neste
tempo de dificuldades esta decisão significa confiança, confiança numa
Festa do «Avante!» ainda maior e melhor e significa acima de tudo
confiança do Partido em si próprio, confiança nos trabalhadores, na
juventude, no povo, confiança na luta para romper com o rumo de desastre
nacional e construir um Portugal com futuro.
Uma confiança indissociável do percurso e dos objectivos do nosso Partido, da sua diferença no plano político nacional.
O
Partido Comunista Português, o partido da heróica resistência
anti-fascista, o partido de Abril, da Revolução, das conquistas e dos
valores de Abril, o partido da luta de resistência à política de
recuperação capitalista, o partido da soberania e da independência
nacionais, o partido dos combates de hoje pela ruptura com a política de
direita, por uma política patriótica e de esquerda, pela democracia
avançada com os valores de Abril no futuro de Portugal, tendo no
horizonte uma sociedade nova.
Um
partido em que a história, a luta actual e o seu papel futuro se funda
na identidade comunista que assume com honra e convicção. Assume a sua
natureza de Partido da classe operária e de todos os trabalhadores,
aquele que melhor defende os interesses das classes e camadas
antimonopolistas.
Assume
os seus princípios de funcionamento decorrentes do desenvolvimento
criativo do centralismo democrático, assentes numa profunda democracia
interna, numa única orientação geral e numa única direcção central.
Assume a sua base teórica o marxismo-leninismo, o seu carácter de
partido patriótico e internacionalista e o seu objectivo de construção
de uma sociedade nova – o socialismo e o comunismo.
Num
tempo em que o poder dominante e a ideologia dominante procuram quebrar
a resistência e a esperança, desvalorizar a luta, aumentar a exploração
e as injustiças, retirar ao povo o seu direito inalienável de ser o
actor colectivo na construção de um futuro melhor da sua pátria
soberana, nós reafirmamos a nossa confiança na luta dos trabalhadores,
na luta da juventude, na luta do povo português, que sim é possível
outro rumo que integre os valores de Abril num Portugal com futuro.
http://www.festadoavante.pcp.pt/2014/inicio
*
http://www.festadoavante.pcp.pt/2014/noticias/avante-mais-espa%C3%A7o-mais-festa-futuro-com-abril
*
http://www.festadoavante.pcp.pt/2014/noticias/est%C3%A1-aberta-38%C2%AA-edi%C3%A7%C3%A3o-da-festa-do-%C2%ABavante%C2%BB
Está aberta a 38ª edição da Festa do «Avante!»!
Sábado, 6 de Setembro de 2014
Neste
acto de abertura da 38ª edição da Festa do Avante!, queremos saudar
todos os visitantes, todos os convidados, em particular as delegações
estrangeiras que nos honram com a sua presença solidária, todos os
amigos e militantes do Partido, sublinhando o papel, o trabalho, a
organização dos construtores da nossa Festa, nessa experiência ímpar que
junta aprendizes e mestres de saberes para edificar esta obra
colectiva, temperando e elevando a militância neste Partido diferente
pelo seu projecto e ideal transformador composto por homens e mulheres
livres que trabalham, participam e lutam por opção por uma vida melhor,
por um Partido mais forte ao serviço dos trabalhadores, do povo e do
país.
Nesta
38ª edição da Festa vamos celebrar os 40 anos da Revolução de Abril,
dos seus valores, que comportam revolução, transformação, conquista,
participação, essa revolução que é inseparável das características, da
forma de construir, de estar, de participar na Festa do «Avante!». Por
isso também a consideramos a Festa de Abril.
Quando alguns amigos e delegações estrangeiras nos perguntam como é possível fazer uma Festa destas afirmamos:
Pelo Partido que temos e o Partido que somos, mas também porque em Portugal houve uma revolução, a revolução de Abril, onde muitas das suas conquistas económicas e sociais foram destruídas, o regime democrático mutilado e empobrecido, o poder do grande capital recuperado e restaurado, mas um Abril nunca liquidado nos seus valores que permanecem no coração e na consciência dos democratas e patriotas, do povo português e se projectam no futuro de Portugal.
Pelo Partido que temos e o Partido que somos, mas também porque em Portugal houve uma revolução, a revolução de Abril, onde muitas das suas conquistas económicas e sociais foram destruídas, o regime democrático mutilado e empobrecido, o poder do grande capital recuperado e restaurado, mas um Abril nunca liquidado nos seus valores que permanecem no coração e na consciência dos democratas e patriotas, do povo português e se projectam no futuro de Portugal.
Realizamos
a nossa Festa do Avante numa situação caracterizada pelo período mais
sombrio desde o fascismo, num mundo carregado de perigos e ameaças que
convivem com possibilidades e potencialidades que resultam da luta de
resistência dos trabalhadores e dos povos.
No
país terminou a data (só a data) da intervenção estrangeira, com esse
pacto de agressão executado pelo governo mas onde não pode ser apagada a
responsabilidade do PS.
3
anos a cortar nos salários, nas pensões e nas reformas, a cortar na
educação, na saúde, na protecção social, a aumentar os impostos sobre
quem trabalha ou trabalhou, a liquidar centenas de milhar de empresas, a
aumentar a pobreza e o número de pobres, a provocar uma sangria com um
surto de emigração de portugueses sem saída para as suas vidas e
qualificações adquiridas.
3
anos em que o país assistiu aos escândalos e buracos sucessivos da
banca com um governo directa ou indirectamente a correr e a injectar
milhares de milhões sacados à força aos trabalhadores e reformados.
O
empréstimo da troika nunca foi para salvar o país mas para salvar o
sistema financeiro viciado no jogo, no ganho fácil, com as costas
quentes pelos governos e entidades, enquanto simultaneamente
aproveitaram a maré para impor o aumento da exploração e do
empobrecimento dos portugueses, imposição que não foi mais longe porque
os trabalhadores e as populações lutaram, lutaram muito na defesa dos
seus interesses e direitos. Diz o Governo que só fez metade do caminho.
Se isto é só metade imaginemos o resto que pretendem.
Se
o aumento da dívida e do serviço da dívida se o desemprego e a
emigração, a pobreza, a destruição de tantas vidas, tanto roubo nos
salários, nas reformas e nas pensões, nos direitos, nos impostos, tanto
encerramento de unidades de saúde, de escolas, de tribunais, de serviços
públicos foi só metade do que querem fazer mais se justifica a luta
pela demissão do Governo encurtando-lhe o tempo de vida num mês que
seja, em 24 horas que seja, como primeira condição para travar este
caminho desastroso e doloroso e encetar a construção duma política
patriótica e de esquerda que não será feita com toques e retoques como
defende o PS, seja de Costa ou de Seguro, mas com ruptura com a política
de direita, pondo fim à alternância de 38 anos entre os mesmos do
costume.
E
isso é possível, com a luta e com o voto dos trabalhadores e do povo
português, com a convergência dos democratas e patriotas, com o reforço e
fortalecimento do PCP, que se tem vindo a verificar.
Camaradas e amigos:
A construção da Festa está feita, falta realizá-la.
Mas permitam-me que vos anuncie uma importante decisão que tomámos.
Há
25 anos, na abertura da décima terceira edição da Festa do «Avante!»,
em Loures, o camarada Álvaro Cunhal anunciou a aquisição da Quinta da
Atalaia e dizia que terminava assim «o jogo indigno de Governos e outras
entidades de cederem temporariamente terrenos abandonados, cheios de
mato e pedras com a esperança de nos verem afundar-nos neles».
Uma
outra aspiração se alimentou desde a primeira hora: o alargamento do
terreno da Festa. Prosseguiram-se esforços com esse objectivo ao longo
de 25 anos mas sem resultados. Surgiu finalmente a oportunidade, que não
podíamos desperdiçar, de concretizar essa aspiração. Adquirir a «Quinta
do Cabo da Marinha» um terreno contíguo à Quinta da Atalaia com um
enquadramento paisagístico de grande qualidade, arvoredo, espaço aberto,
que permitirá aumentar em mais um terço o espaço disponível da Festa e
alargar significativamente a sua ligação à Baía do Seixal. A Quinta do
Cabo permitirá uma ainda maior valorização da Festa, o seu alargamento, o
encontrar de melhores soluções para a reformulação dos seus espaços e
enriquecimento dos seus conteúdos, para a melhoria da sua preparação,
funcionamento e acolhimento dos visitantes.
É
uma decisão que corresponde a uma grande aspiração, do colectivo
partidário, dos visitantes da Festa, de todos os que a reconhecem como a
maior realização político-cultural do País.
É
uma decisão audaciosa porque se afirmamos a nossa independência e
autonomia em relação ao Estado e ao poder económico não será uma
aquisição por cedência, dádiva ou favor do Estado, por favor da banca ou
de qualquer grupo económico. É um empreendimento e um compromisso
nosso. Lançaremos uma campanha de fundos porque é preciso assegurar o
seu pagamento completo, dirigindo-nos aos militantes e amigos do
Partido, aos amigos da Festa do «Avante!», aos democratas e patriotas,
apelando para criar as condições para uma Festa do «Avante!» ainda maior
e melhor.
Há
25 anos, na situação difícil que então se vivia, numa fase de grande
brutalidade da política de direita, quando decorriam as derrotas do
socialismo, quando os inimigos do PCP, os desistentes, os que perderam a
esperança e a confiança, os comentadores da época, anunciavam o
declínio irreversível e até a morte do PCP, o Partido ciente das
dificuldades mas com aquela determinação, convicção e confiança em si
próprio, nos trabalhadores e no povo, lançou a campanha por um chão
nosso para aqui na Atalaia fazer a Festa do «Avante!».
Inspirados
nessa confiança e determinação, não subestimando nenhuma das
dificuldades actuais do Partido, dos trabalhadores, da juventude, do
nosso povo, havemos de alcançar um chão maior para uma festa maior e
melhor.
E somos assim, temos esta confiança, porque temos um ideal, um projecto que tem o objectivo transformador e avançado de uma sociedade mais justas onde o ser humano seja livre da exploração por outro homem, o ideal comunista, a luta pelo socialismo.
E somos assim, temos esta confiança, porque temos um ideal, um projecto que tem o objectivo transformador e avançado de uma sociedade mais justas onde o ser humano seja livre da exploração por outro homem, o ideal comunista, a luta pelo socialismo.
Está aberta a 38ª edição da Festa do «Avante!»!
***
tempo d'antena 2set2014
https://www.youtube.com/watch?v=1hmJGSyHVyg
***
foto da Fátima Rosa...31ag2014.
http://www.youblisher.com/p/928053-Jornal-Avante/
http://www.avante.pt/pt/2118/Festa_do_Avante/131090/
TUDO DA FAVANTE 2014 AQUI:
http://www.avante.pt/pt/2118/Festa_do_Avante/
***
http://www.festadoavante.pcp.pt/2014/concerto_para_cravo_orquestra.pdf
***
Paulo de Carvalho e Ivan Lins
https://www.youtube.com/watch?v=7sJg0UvEfsg
***
Jorge Palma com Sérgio Godinho
***
Sexualidade no Pavilhão da Ciência
«Sexualidade:
mecanismos e identidades. A vida continua». Estes serão o tema e lema
da exposição e actividades no Pavilhão da Ciência 2014. Do ponto de
vista científico, biológico e evolutivo, o surgimento da reprodução
sexuada é assunto central, pois é a partir desse novo modo de reprodução
surgido há 1200 milhões de anos que é possível a explosão da
biodiversidade, o maior salto qualitativo na evolução da vida na Terra.
Mas
«sexualidade» é também tema cultural, filosófico e político. A
repressão sexual, historicamente, é um dos vectores-chave do domínio
capitalista e da repressão dos trabalhadores. Nestes âmbitos aborda-se
temas como a sexualidade e a repressão, a sexualidade e a hegemonia, a
sexualidade e alienação, bem como a reprodução do domínio da burguesia
através da repressão sexual. Discute-se a emancipação e a liberdade
sexuais, a orientação, identidade e papeis sociais, a intolerância, a
marginalização, o tráfico humano e a exploração, os movimentos
feministas, a(s) revolução(ões) sexual(is).
A
questão sexual é ainda enquadrada do ponto de vista marxista, como
forma de produção de mais-valias, de lucro e de exploração. Por fim, as
conquistas e o ideário de Abril, da democracia, da liberdade na
sexualidade. Haverá, como é hábito, debates, artes e letras,
experiências e um espaço dedicado à criança.
O teatro na Festa
Um
filme de Sérgio Tréfaut que nos traz a Revolução Portuguesa (1974-75)
vista através dos olhares de fotógrafos e cineastas que a acompanharam;
um projecto musical que dá pelo nome de «Lavoisier» a relacionar ideias,
pessoas e músicas; Ary dos Santos revisitado com a orquestração dos
seus poemas; um projecto de Arte Pública inspirado na Terra em
«Circumambulação»; e peças de teatro para todos os gostos e para todas
as idades preenchem mais uma edição do Avanteatro. A companhia A Barraca
apresenta quatro peças – «Menino da sua Avó», «As Aventuras
Maravilhosas de Salta Pocinhas», «Fernão – Mentes?» e «Hoje é o Dia...
excertos da vida de um esfomeado» –, enquanto o TEatroensaio propõe o
monólogo «Imprecação a Teixeira de Pascoaes», Aberto Quaresma dá a
conhecer as «Cartas da Guerra – D'este viver aqui neste papel descripto»
e a Companhia de Teatro do Algarve apresenta «Cavalo Manco não Trota».
Na
programação não podia faltar «Marx na Baixa», uma comédia que põe Marx a
falar com os portugueses através de André Levy, ou ainda a «Vontade de
Ter Vontade», de Cláudia Dias, «O Estado Savaxe. Espanha 1931», de Pablo
Fidalgo Lareo, e a «Estrela de Seis Pontas», pelo Teatro de Animação de
Setúbal. E o que mais adiante se verá, a garantir que a qualidade –
como sempre – é a imagem de marca do Avanteatro.
(9out2014.7.17')
A compra da Quinta do Cabo...Hj é dia d' avante...
Via Avante
http://www.avante.pt/pt/2132
http://www.avante.pt/pt/2132
Campanha «Mais espaço, mais Festa»
arranca com comício e visita ao novo terreno
arranca com comício e visita ao novo terreno
Neste nosso chão
semeamos Abril
semeamos Abril
Iniciou-se com um comício na Quinta da Atalaia e uma visita à Quinta do Cabo a campanha de fundos «Mais espaço, mais Festa – Futuro com Abril», que o PCP lançou para a aquisição de um novo espaço que permite ampliar a maior iniciativa político-cultural realizada em Portugal – a Festa dos trabalhadores, do povo e da juventude que projecta e afirma os valores de Abril, sementes fecundas da nossa luta.
A inauguração da campanha que decorre até Abril de 2016 terminou com um acto que teve tanto de simbólico como de marcante para todos os que nele participaram: o hastear da bandeira do Partido Comunista Português na Quinta do Cabo, entre vivas ao PCP e à Festa do Avante!, punhos erguidos ao som de «Avante camarada» e da «Internacional», entre aplausos, foguetes e a constatação de que «assim se vê a força do PC».
Foguetes que se ouviram igualmente minutos antes, quando a multidão que havia lotado o comício realizado no Palco 1.º de Maio da Festa do Avante! deixou para trás o Lago da Quinta da Atalaia, percorreu alguns metros atrás dos bombos dos Tocá Rufar e irrompeu pelo novo terreno, contíguo àquele onde há 25 anos se realiza a Festa do Avante!.
Seguramente que no momento em que o último camarada transpôs a boca da cerca que dá para a Rua dos Operários – língua de alcatrão cravada entre a Quinta da Atalaia e a Baía do Seixal, sem no entanto as separar –, já a cabeça do desfile se aproximava do local da cerimónia, tantos foram os que quiseram pisar, pela primeira vez, aquele pedaço de chão que agora é nosso.
Quantos mil, é difícil ao repórter precisar, tanto mais que também ele foi contagiado pela irreprimível vontade de percorrer o maior número de metros daqueles sete hectares. Mas sobretudo porque a grossa fila que inicialmente seguia, ordeira, atrás da comitiva liderada pelo Secretário-Geral do Partido, pelos membros dos seus organismos executivos e por camaradas do secretariado da Festa do Avante!, rapidamente se desfez, transformando o terreno num pontilhado humano.
Pioneiros sozinhos ou aos cachos que galgaram os outeiros arenosos, identificaram árvores ou palpitaram sobre espécies de pertença, opinaram sobre a utilidade do escasso edificado que resistiu ao tempo e lançaram ideias para o seu aproveitamento, mediram as vistas desafogadas para o Tejo. Todos fazendo desaguar a curiosidade alimentada desde que Jerónimo de Sousa anunciou, no comício de abertura da 38.ª Festa do Avante!, a compra da Quinta do Cabo. Muitos, de facto, sussurrando «é nosso, é (mesmo) nosso» entre sorrisos e emoções incontidas.
Alguns, mais afoitos, fincaram os pés avaliando a tarefa. «Há aqui muito trabalhinho para fazer», atira um militante com ar experimentado nestas andanças de consolidar e construir Partido. E é disso mesmo que se trata: reforçar o Partido, pois como realçou o Secretário-Geral do PCP no comício que abriu a iniciativa, «agora, juntando a Quinta do Cabo à Quinta da Atalaia, damos novos passos em frente, com mais espaço para mais e melhor Festa, apontando com confiança os caminhos do futuro. A mesma confiança que nos abalança para os grandes desafios em defesa dos interesses dos trabalhadores, do nosso povo e do País.»
***
2011
http://www.pcp.pt/node/252061
http://www.pcp.pt/com%C3%ADcio-da-festa-do-%E2%80%9Cavante%E2%80%9D-0
***
no DN 6-9-2011
O que eu aprendi com a Festa do Avante!
por PEDRO TADEUHoje Diário de Notícias
Ao longo da vida, aprendi várias coisas com a Festa do Avante!, onde este fim-de-semana não fui. Comecei, na adolescência, por sentir como é emocionante ouvir música amplificada em milhares de watts eléctricos soprados ao ar livre, coisa então rara de se ouvir em Portugal. Descobri que havia muitas músicas, de muitas partes do mundo, a soar tão ou mais excitantes do que o rock que tocava no meu gira-discos. Entendi, assim, como era diverso o planeta.
Vi divertirem-se, juntos, velhos e novos, pais e filhos. Olhei, pela primeira vez, com atenção, para uma exposição de pintura. Bebi, desconfiado, um cocktail taino. Provei sopa de cação. Namorei deitado na relva. Foi ali que um tipo, que não conhecia e me chamava camarada, me convenceu a cortar o cabelo à escovinha na véspera de eu ir para a tropa.
Trabalhei alguns meses no gabinete de projecto da Festa do Avante!, comandado pelo engenheiro e recordista da resistência à tortura do sono, Fernando Vicente, e pelo grande artista plástico Rogério Ribeiro. Ali imaginei o que seria ser Deus antes do Génesis e soube como o desenho numa planta de arquitecto se transforma num painel, numa canalização, numa rede eléctrica, num balneário, num camarim, num jogo de bandeiras decorativas, numa exposição, num palco, numa tasquinha, num pequeno mundo complexo, num ecossistema de três dias preparado para receber meio milhão de pessoas.
E, depois, calhou trabalhar com Ruben de Carvalho, o homem mais impressionante que já conheci, pensador e produtor por 35 vezes do programa cultural deste festival, um recorde do mundo. Com ele aprendi ser sempre mais difícil decidir quem actua a meio da tarde do que escolher quem encerra a noite. Vi como era preciso ter coragem para dizer não a músicos ligados ao PCP, que caíam na tentação de querer transformar a festa de todos numa coutada exclusiva.
Aprendi como se fabricam as grandes ideias e as dezenas de horas de discussão redonda, esgotantes, que é preciso ter para lá chegar. Vi como surgiram os filões das músicas brasileiras, folk ou africana, sempre um pouco à frente das modas em que elas depois se transformaram, e registei como aconteceu a que agora é marca definitiva do evento: o grande concerto de música clássica.
Na Festa do Avante! ensinaram-me, como a muitos outros, o essencial do que me transformou num profissional bem-sucedido: é preciso entender o quadro geral de um problema e dar importância aos detalhes que fazem a diferença.
Ali aprendi, portanto, que a cultura, afinal, é mais importante do que a política... Não é, Ruben?
24jul
http://www.avante.pt/pt/1964/Festa_do_Avante/
http://www.pcp.pt/renegocia%C3%A7%C3%A3o-da-d%C3%ADvida-%C3%A9-o-caminho
***
2010
31aGOSTO
http://videos.sapo.pt/GqpsBo8WtSbCo7EBOO8c
*
JUL
Fiz a proposta há 5 meses na concelhia do meu Partido... A concelhia aprovou e fez chegar a proposta à DORLEI e à Comissão da festa.
A expectativa da direcção e dos elementos da Banda foi de grande satisfação pelo convite.
Só agora a organização da Festa me comunica que não, assim como mais 1 dezenas de outras propostas culturais, que não se conseguem enquadrar no programa...
Pessoalmente fiquei completamente arrasado com esta forma de tratar esta proposta e faço a minha autocrítica por ter dado como certo, o que afinal não estava confirmado pelos responsáveis pela Festa.
Percebo que todas as propostas não cabem no programa de 3 dias da Favante.
Mas confesso a minha desilusão e que me custou imenso comunicar esta situação ao Presidente da Direcção da SFPataiense: Engº Jorge Agostinho.
Tb me custou informar os camaradas da CDU que estão a mobilizar para 2 autocarros de pessoas de pataias que irão +1x à festa...
Do distrito de Leiria acabam por participar este ano 2 grupos culturais: de Ansiâo e de Óbidos.
Há 2 anos a OTCAlcobaça teve 1 actuação extraordinária no palco arraial.
A vida tem dias complicadíssimos...
.........................
no programa de sexta da festa no Palco Principal já sabemos, via http://www.avante.pt/
A Música Popular na Música Clássica
«Em todos os tempos, grandes compositores reconheceram a riqueza da verdadeira música popular, as suas virtudes por assim dizer tonificantes e a incorporaram, já directamente, já por processos de transposição e decantamento, nas suas geniais criações. Haydn, Beethoven, Chopin, Mussorgsky, Falla, Ravel, Stravinsky, Bela Bartók, para não citar senão exemplos dos mais ilustres, não o desdenharam fazer, e é justamente às fontes inesgotáveis da canção e da dança populares que a sua arte vai beber uma boa parte da sua vitalidade irradiante, do seu poder de comunicação, da sua generosidade humana.»
(Fernando Lopes Graça in «Sobre o Conceito de Popular na Música»; Évora,1947)
Há um quarto de século, o PCP foi ao imenso património de criação de beleza do povo português e escolheu um tema musical que hoje é dele inseparável. Não foi apenas o reconhecimento de um legado e de uma História; foi antes a sua continuação. Porque, em sons e em vida, na alegria livre conquistada no 25 de Abril o povo português continuava a construir-se, a construir, a criar, a resistir, a viver. E houve uma outra «Carvalhesa».
Que portugueses (e não só!) de tão diferentes séculos construíram e é hoje uma poderosa realidade cultural, presente em encontros e alegrias, festas e lutas, um som em si próprio harmonia e fraternidade.
Não é o primeiro tema musical que o consegue. O génio de criadores somada à vida do povo deu sons que o não são apenas, antes se transformam nessa parcela de beleza de que a Humanidade e a sua vida também são feitas.
O Concerto da sexta-feira da Festa, nestes 25 anos da «Carvalhesa», é inteiramente dedicado a muitos dos que, nas estepes e nas pradarias, em tambores e violinos, nas searas e no amor, na cor de um quadro ou nas chamas de um fogo ou de um corpo encontraram acordes que fraternamente nos irão unir nas margens do Tejo. E muito mais longe.
Programa
Luís de Freitas Branco
Suite Alentejana N.º 1
Finale
Nikolai Rimsky-Korsakov
Dubinuschka, op. 62
George Gershwin
Rapsódia em Blue
Piano: Mário Laginha
Ralph Vaughan-Williams
Fantasia sobre
«Greensleeves»
Manuel de Falla
Dança Ritual do Fogo
De: El Amor Brujo, N. 8
Aaron Copland
Hoedown
De: Four Dance Episodes
From Rodeo, N. 4
Sergei Rachmaninoff
Concerto n.º 2 em dó Menor
Op.18
3º andamento
Piano: António Rosado
Johan Brahms
Dança Húngara N.º 5
em sol Menor
Modest Mussorgsky
A Grande Porta de Kiev
De: Quadros de uma
Exposição. N. 10
Orquestração de Maurice Ravel
Igor Stravinsky
Greeting Prelude
António Victorino D’Almeida
Abertura Clássica, op. 87
«Carvalhesa»
*
Orquestra Sinfonietta de Lisboa
Maestro: Vasco Azevedo
Solistas
António Rosado
Mário Laginha
..
entretanto foi anunciado o programa da Favante:
http://www.pcp.pt/apresenta%C3%A7%C3%A3o-da-34%C2%AA-edi%C3%A7%C3%A3o-da-festa-do-%C2%ABavante%C2%BB
***
2009
13SEtemBRO2009
Avante: uma festa para todos Pelo 4º ano consecutivo, realizou-se nos dias 5 e 6 Setembro uma excursão à festa do Avante, partindo de Pataias directamente ao Seixal. Iludiram-se aqueles que nos destruíram publicidade e que nos criticaram, pois este ano, a mesma excursão teve uma particularidade: autocarro (60 pessoas) com lotação esgotada. Para muitos uma repetição, para outros uma novidade. E assim, partimos rumo à Festa convicto de que a todos irá agradar os dois dias de convívio, de cultura, de amizade, de solidariedade, de alegria e que, sairemos Domingo, com pena que a Festa tenha chegado ao fim, mas com vontade de vontade de voltar para o ano.
Festa essa, uma impressionante manifestação de massas, um espaço de debate amplo e aberto em torno das grandes questões da situação política nacional e internacional. A Festa deste ano realizou-se no quadro de um intenso ciclo eleitoral. O trabalho voluntário e a camaradagem de todos ajudaram a alertar para a participação ao voto nas próximas legislativas e autárquicas.
Mas, a maior festa político-cultural da Europa, não é só de cariz político. É um grande espaço de espectáculos ao ar livre. Grande pela quantidade de assistentes e pela qualidade dos intérpretes. Há uma animação diferente em cada cantinho. Uma singular manifestação de arte e cultura proporcionando a todos nós o contacto com realidades, para a maioria de nós, até aí desconhecidas. Uma multiplicidade de iniciativas desportivas, uma festa de gastronomia com representação de todo o mundo. O artesanato, o livro, o disco, a dança, o teatro, a expressão plástica, tudo está presente na festa. Um espaço de confraternização, de convívio, de camaradagem, de amizade, de amor, onde se convive fraternalmente com jovens, adultos e crianças. Espaços esses criados sempre por voluntários, militantes ou, simplesmente amigos, que, com alegria constroem em muitos meses, o espaço com maior índice de fraternidade por metro quadrado em Portugal.
As organizações regionais do partido levaram à Quinta da Atalaia, nos 3 dias de festa, uma pequena mostra do nosso país, onde a par do folclore e da gastronomia, foram apresentadas as listas dos candidatos da CDU às eleições legislativas e às autárquicas de 11 Outubro.
A organização regional de Leiria deu destaque à exposição “Por um PCP mais forte” e apresentou as principais propostas para o distrito e valorizou o trabalho autárquico da CDU e dos eleitos em maioria e em minoria.
Bertold Brecht disse um dia:
“-um sonho sonhado sozinho é um sonho, um sonho sonhado junto é uma realidade”.
A presença destas 60 pessoas, oriundas de toda a freguesia da Pataias, na Festa do Avante, não deixa de ser a realização de um sonho e de um objectivo pessoal. É a prova que com esforço e dedicação, pouco a pouco, todos os preconceitos existentes em relação ao partido, vão desaparecendo e as mentalidades abrem-se a novas ideias. A maior prova disso é olhar para os rostos das pessoas à saída da festa e ver um sorriso estampado no mesmo.
No caminho de regresso trocam-se experiências, trocam-se ideias, contam-se histórias. “ O primeiro de muitos Avante”diz o João Diogo, 18 anos. “ Arrependida de só agora ter conhecido a festa” diz a Maria, 52 anos! Prova também que a festa é para todas as idades.
Foi anunciado também no autocarro a vinda do secretário-geral do PCP a Alcobaça, nomeadamente ao norte do concelho. Expectativa e entusiasmo notou-se em todos os presentes, que responderam em massa, ao convite para o jantar/comício na Martingança.
Assim, passámos 2 dias, para muitos, os melhores de que se lembram e, para todos, a certeza que a Festa, essa, continuará e nós dizemos com serenidade e firmeza que, se depender de nós, fica a promessa de para o ano voltar.
Obrigado a todos.
Viva a Festa do Avante!!!
Abílio Filipe, Organizador da excursão,
Candidato à Assembleia Freguesia de Pataias
e Nº2 à Assembleia Municipal Alcobaça, pela CDU
**
abertura da festa 2009
http://videos.sapo.pt/zHlwbjmP7VMVWmVt5AJj
as caras
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1016130.html
**
Este ano a festa do avante é 4, 5 e 6 Set 2009
Temos que saber levar mais alcobacenses...
A carvalhesa e a nossa fest'avante
http://www.youtube.com/watch?v=op4-0FK0LHQ
*
15JUL2009
O Abílio (917 407 145) e o Luís (967 226 093) combinam,
O preço é 38,5€
favante 2008
http://www.youtube.com/watch?v=UAIQvFND1oE
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Foguetes que se ouviram igualmente minutos antes, quando a multidão que havia lotado o comício realizado no Palco 1.º de Maio da Festa do Avante! deixou para trás o Lago da Quinta da Atalaia, percorreu alguns metros atrás dos bombos dos Tocá Rufar e irrompeu pelo novo terreno, contíguo àquele onde há 25 anos se realiza a Festa do Avante!.
Seguramente que no momento em que o último camarada transpôs a boca da cerca que dá para a Rua dos Operários – língua de alcatrão cravada entre a Quinta da Atalaia e a Baía do Seixal, sem no entanto as separar –, já a cabeça do desfile se aproximava do local da cerimónia, tantos foram os que quiseram pisar, pela primeira vez, aquele pedaço de chão que agora é nosso.
Quantos mil, é difícil ao repórter precisar, tanto mais que também ele foi contagiado pela irreprimível vontade de percorrer o maior número de metros daqueles sete hectares. Mas sobretudo porque a grossa fila que inicialmente seguia, ordeira, atrás da comitiva liderada pelo Secretário-Geral do Partido, pelos membros dos seus organismos executivos e por camaradas do secretariado da Festa do Avante!, rapidamente se desfez, transformando o terreno num pontilhado humano.
Pioneiros sozinhos ou aos cachos que galgaram os outeiros arenosos, identificaram árvores ou palpitaram sobre espécies de pertença, opinaram sobre a utilidade do escasso edificado que resistiu ao tempo e lançaram ideias para o seu aproveitamento, mediram as vistas desafogadas para o Tejo. Todos fazendo desaguar a curiosidade alimentada desde que Jerónimo de Sousa anunciou, no comício de abertura da 38.ª Festa do Avante!, a compra da Quinta do Cabo. Muitos, de facto, sussurrando «é nosso, é (mesmo) nosso» entre sorrisos e emoções incontidas.
Alguns, mais afoitos, fincaram os pés avaliando a tarefa. «Há aqui muito trabalhinho para fazer», atira um militante com ar experimentado nestas andanças de consolidar e construir Partido. E é disso mesmo que se trata: reforçar o Partido, pois como realçou o Secretário-Geral do PCP no comício que abriu a iniciativa, «agora, juntando a Quinta do Cabo à Quinta da Atalaia, damos novos passos em frente, com mais espaço para mais e melhor Festa, apontando com confiança os caminhos do futuro. A mesma confiança que nos abalança para os grandes desafios em defesa dos interesses dos trabalhadores, do nosso povo e do País.»
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2011
http://www.pcp.pt/node/252061
http://www.pcp.pt/com%C3%ADcio-da-festa-do-%E2%80%9Cavante%E2%80%9D-0
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no DN 6-9-2011
O que eu aprendi com a Festa do Avante!
por PEDRO TADEUHoje Diário de Notícias
Ao longo da vida, aprendi várias coisas com a Festa do Avante!, onde este fim-de-semana não fui. Comecei, na adolescência, por sentir como é emocionante ouvir música amplificada em milhares de watts eléctricos soprados ao ar livre, coisa então rara de se ouvir em Portugal. Descobri que havia muitas músicas, de muitas partes do mundo, a soar tão ou mais excitantes do que o rock que tocava no meu gira-discos. Entendi, assim, como era diverso o planeta.
Vi divertirem-se, juntos, velhos e novos, pais e filhos. Olhei, pela primeira vez, com atenção, para uma exposição de pintura. Bebi, desconfiado, um cocktail taino. Provei sopa de cação. Namorei deitado na relva. Foi ali que um tipo, que não conhecia e me chamava camarada, me convenceu a cortar o cabelo à escovinha na véspera de eu ir para a tropa.
Trabalhei alguns meses no gabinete de projecto da Festa do Avante!, comandado pelo engenheiro e recordista da resistência à tortura do sono, Fernando Vicente, e pelo grande artista plástico Rogério Ribeiro. Ali imaginei o que seria ser Deus antes do Génesis e soube como o desenho numa planta de arquitecto se transforma num painel, numa canalização, numa rede eléctrica, num balneário, num camarim, num jogo de bandeiras decorativas, numa exposição, num palco, numa tasquinha, num pequeno mundo complexo, num ecossistema de três dias preparado para receber meio milhão de pessoas.
E, depois, calhou trabalhar com Ruben de Carvalho, o homem mais impressionante que já conheci, pensador e produtor por 35 vezes do programa cultural deste festival, um recorde do mundo. Com ele aprendi ser sempre mais difícil decidir quem actua a meio da tarde do que escolher quem encerra a noite. Vi como era preciso ter coragem para dizer não a músicos ligados ao PCP, que caíam na tentação de querer transformar a festa de todos numa coutada exclusiva.
Aprendi como se fabricam as grandes ideias e as dezenas de horas de discussão redonda, esgotantes, que é preciso ter para lá chegar. Vi como surgiram os filões das músicas brasileiras, folk ou africana, sempre um pouco à frente das modas em que elas depois se transformaram, e registei como aconteceu a que agora é marca definitiva do evento: o grande concerto de música clássica.
Na Festa do Avante! ensinaram-me, como a muitos outros, o essencial do que me transformou num profissional bem-sucedido: é preciso entender o quadro geral de um problema e dar importância aos detalhes que fazem a diferença.
Ali aprendi, portanto, que a cultura, afinal, é mais importante do que a política... Não é, Ruben?
24jul
http://www.avante.pt/pt/1964/Festa_do_Avante/
http://www.pcp.pt/renegocia%C3%A7%C3%A3o-da-d%C3%ADvida-%C3%A9-o-caminho
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2010
31aGOSTO
http://videos.sapo.pt/GqpsBo8WtSbCo7EBOO8c
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JUL
Fiz a proposta há 5 meses na concelhia do meu Partido... A concelhia aprovou e fez chegar a proposta à DORLEI e à Comissão da festa.
A expectativa da direcção e dos elementos da Banda foi de grande satisfação pelo convite.
Só agora a organização da Festa me comunica que não, assim como mais 1 dezenas de outras propostas culturais, que não se conseguem enquadrar no programa...
Pessoalmente fiquei completamente arrasado com esta forma de tratar esta proposta e faço a minha autocrítica por ter dado como certo, o que afinal não estava confirmado pelos responsáveis pela Festa.
Percebo que todas as propostas não cabem no programa de 3 dias da Favante.
Mas confesso a minha desilusão e que me custou imenso comunicar esta situação ao Presidente da Direcção da SFPataiense: Engº Jorge Agostinho.
Tb me custou informar os camaradas da CDU que estão a mobilizar para 2 autocarros de pessoas de pataias que irão +1x à festa...
Do distrito de Leiria acabam por participar este ano 2 grupos culturais: de Ansiâo e de Óbidos.
Há 2 anos a OTCAlcobaça teve 1 actuação extraordinária no palco arraial.
A vida tem dias complicadíssimos...
.........................
no programa de sexta da festa no Palco Principal já sabemos, via http://www.avante.pt/
A Música Popular na Música Clássica
«Em todos os tempos, grandes compositores reconheceram a riqueza da verdadeira música popular, as suas virtudes por assim dizer tonificantes e a incorporaram, já directamente, já por processos de transposição e decantamento, nas suas geniais criações. Haydn, Beethoven, Chopin, Mussorgsky, Falla, Ravel, Stravinsky, Bela Bartók, para não citar senão exemplos dos mais ilustres, não o desdenharam fazer, e é justamente às fontes inesgotáveis da canção e da dança populares que a sua arte vai beber uma boa parte da sua vitalidade irradiante, do seu poder de comunicação, da sua generosidade humana.»
(Fernando Lopes Graça in «Sobre o Conceito de Popular na Música»; Évora,1947)
Há um quarto de século, o PCP foi ao imenso património de criação de beleza do povo português e escolheu um tema musical que hoje é dele inseparável. Não foi apenas o reconhecimento de um legado e de uma História; foi antes a sua continuação. Porque, em sons e em vida, na alegria livre conquistada no 25 de Abril o povo português continuava a construir-se, a construir, a criar, a resistir, a viver. E houve uma outra «Carvalhesa».
Que portugueses (e não só!) de tão diferentes séculos construíram e é hoje uma poderosa realidade cultural, presente em encontros e alegrias, festas e lutas, um som em si próprio harmonia e fraternidade.
Não é o primeiro tema musical que o consegue. O génio de criadores somada à vida do povo deu sons que o não são apenas, antes se transformam nessa parcela de beleza de que a Humanidade e a sua vida também são feitas.
O Concerto da sexta-feira da Festa, nestes 25 anos da «Carvalhesa», é inteiramente dedicado a muitos dos que, nas estepes e nas pradarias, em tambores e violinos, nas searas e no amor, na cor de um quadro ou nas chamas de um fogo ou de um corpo encontraram acordes que fraternamente nos irão unir nas margens do Tejo. E muito mais longe.
Programa
Luís de Freitas Branco
Suite Alentejana N.º 1
Finale
Nikolai Rimsky-Korsakov
Dubinuschka, op. 62
George Gershwin
Rapsódia em Blue
Piano: Mário Laginha
Ralph Vaughan-Williams
Fantasia sobre
«Greensleeves»
Manuel de Falla
Dança Ritual do Fogo
De: El Amor Brujo, N. 8
Aaron Copland
Hoedown
De: Four Dance Episodes
From Rodeo, N. 4
Sergei Rachmaninoff
Concerto n.º 2 em dó Menor
Op.18
3º andamento
Piano: António Rosado
Johan Brahms
Dança Húngara N.º 5
em sol Menor
Modest Mussorgsky
A Grande Porta de Kiev
De: Quadros de uma
Exposição. N. 10
Orquestração de Maurice Ravel
Igor Stravinsky
Greeting Prelude
António Victorino D’Almeida
Abertura Clássica, op. 87
«Carvalhesa»
*
Orquestra Sinfonietta de Lisboa
Maestro: Vasco Azevedo
Solistas
António Rosado
Mário Laginha
..
entretanto foi anunciado o programa da Favante:
http://www.pcp.pt/apresenta%C3%A7%C3%A3o-da-34%C2%AA-edi%C3%A7%C3%A3o-da-festa-do-%C2%ABavante%C2%BB
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2009
13SEtemBRO2009
Avante: uma festa para todos Pelo 4º ano consecutivo, realizou-se nos dias 5 e 6 Setembro uma excursão à festa do Avante, partindo de Pataias directamente ao Seixal. Iludiram-se aqueles que nos destruíram publicidade e que nos criticaram, pois este ano, a mesma excursão teve uma particularidade: autocarro (60 pessoas) com lotação esgotada. Para muitos uma repetição, para outros uma novidade. E assim, partimos rumo à Festa convicto de que a todos irá agradar os dois dias de convívio, de cultura, de amizade, de solidariedade, de alegria e que, sairemos Domingo, com pena que a Festa tenha chegado ao fim, mas com vontade de vontade de voltar para o ano.
Festa essa, uma impressionante manifestação de massas, um espaço de debate amplo e aberto em torno das grandes questões da situação política nacional e internacional. A Festa deste ano realizou-se no quadro de um intenso ciclo eleitoral. O trabalho voluntário e a camaradagem de todos ajudaram a alertar para a participação ao voto nas próximas legislativas e autárquicas.
Mas, a maior festa político-cultural da Europa, não é só de cariz político. É um grande espaço de espectáculos ao ar livre. Grande pela quantidade de assistentes e pela qualidade dos intérpretes. Há uma animação diferente em cada cantinho. Uma singular manifestação de arte e cultura proporcionando a todos nós o contacto com realidades, para a maioria de nós, até aí desconhecidas. Uma multiplicidade de iniciativas desportivas, uma festa de gastronomia com representação de todo o mundo. O artesanato, o livro, o disco, a dança, o teatro, a expressão plástica, tudo está presente na festa. Um espaço de confraternização, de convívio, de camaradagem, de amizade, de amor, onde se convive fraternalmente com jovens, adultos e crianças. Espaços esses criados sempre por voluntários, militantes ou, simplesmente amigos, que, com alegria constroem em muitos meses, o espaço com maior índice de fraternidade por metro quadrado em Portugal.
As organizações regionais do partido levaram à Quinta da Atalaia, nos 3 dias de festa, uma pequena mostra do nosso país, onde a par do folclore e da gastronomia, foram apresentadas as listas dos candidatos da CDU às eleições legislativas e às autárquicas de 11 Outubro.
A organização regional de Leiria deu destaque à exposição “Por um PCP mais forte” e apresentou as principais propostas para o distrito e valorizou o trabalho autárquico da CDU e dos eleitos em maioria e em minoria.
Bertold Brecht disse um dia:
“-um sonho sonhado sozinho é um sonho, um sonho sonhado junto é uma realidade”.
A presença destas 60 pessoas, oriundas de toda a freguesia da Pataias, na Festa do Avante, não deixa de ser a realização de um sonho e de um objectivo pessoal. É a prova que com esforço e dedicação, pouco a pouco, todos os preconceitos existentes em relação ao partido, vão desaparecendo e as mentalidades abrem-se a novas ideias. A maior prova disso é olhar para os rostos das pessoas à saída da festa e ver um sorriso estampado no mesmo.
No caminho de regresso trocam-se experiências, trocam-se ideias, contam-se histórias. “ O primeiro de muitos Avante”diz o João Diogo, 18 anos. “ Arrependida de só agora ter conhecido a festa” diz a Maria, 52 anos! Prova também que a festa é para todas as idades.
Foi anunciado também no autocarro a vinda do secretário-geral do PCP a Alcobaça, nomeadamente ao norte do concelho. Expectativa e entusiasmo notou-se em todos os presentes, que responderam em massa, ao convite para o jantar/comício na Martingança.
Assim, passámos 2 dias, para muitos, os melhores de que se lembram e, para todos, a certeza que a Festa, essa, continuará e nós dizemos com serenidade e firmeza que, se depender de nós, fica a promessa de para o ano voltar.
Obrigado a todos.
Viva a Festa do Avante!!!
Abílio Filipe, Organizador da excursão,
Candidato à Assembleia Freguesia de Pataias
e Nº2 à Assembleia Municipal Alcobaça, pela CDU
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6set
http://videos.sapo.pt/M32o0C1N1Um3i89daAzI
6SEtemBRO
retirei de http://www.jn.pt/
PCP: "Não seremos governo a qualquer preço"
20h14m
O líder comunista Jerónimo de Sousa reiterou, hoje, domingo, que o PCP está disponível para cooperar com outras forças para a "ruptura com a política de direita".
Num discurso que durou cerca de 50 minutos, no comício de encerramento da Festa do Avante!, na Quinta da Atalaia, Seixal, Jerónimo de Sousa reiterou que o PCP será governo "se e quando o povo português quiser e quando a ruptura e a mudança forem impostas pela vontade popular". Mas, sublinhou, os comunistas não têm "qualquer pretensão ao exercício exclusivo da governação" e mantêm a sua "disponibilidade e empenhamento para a cooperação com todos os que de forma séria e convictamente estejam empenhados numa ruptura com a política de direita". "Não seremos governo a qualquer preço, por meros arranjos e acordos artificiais a pensar mais nas postas e nas pastas que na política a concretizar", destacou Jerónimo de Sousa. Uma ideia em que insistiu: "Não queremos de facto lugares no poder. Queremos de facto é mudar de política para um vida melhor, romper com esta, fazer a mudança, fazer uma nova política. Assim não, não nos peçam que enganemos o povo como eles fazem. Não temos duas caras, não temos duas verdades", salientou. "Não podem contar com este Partido Comunista Português para concretizar a mesma política que tem sido seguida nestes anos", disse o líder comunista, para quem "as condições para o surgimento de uma alternativa de esquerda verdadeiramente digna desse nome" dependem "do povo e do seu voto" e não da "boa vontade de nenhum directório partidário dos partidos que têm governado o país". Jerónimo de Sousa apela por isso ao reforço do voto na CDU, e apela aos eleitores do PS que se sentem defraudados. "Não há mudança sem o reforço daqueles que convictamente lutam" por uma alternativa de esquerda - o PCP e a CDU, afirmou. Um reforço para que podem contribuir "aqueles que votaram no PS e que foram enganados nas suas aspirações e interesses por um governo que fez o contrário do que anunciou".
Jerónimo alerta contra apelos ao voto útil e ideia de país ingovernável sem maioria absoluta
21h10m
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, apelidou hoje, domingo, de "chantagem" o apelo ao voto útil no PS e rejeitou a "patranha" de que o país é ingovernável sem uma maioria absoluta.
Os socialistas "insinuam, quando não o dizem, que quem não está com o PS está com a direita", o que Jerónimo de Sousa disse ser "uma espécie de chantagem" recorrente "para perpetuar a bipolarização política e atrair o chamado voto útil, esse voto que o PS torna inútil logo que se apanha no poder". O líder comunista, que falava no comício do encerramento da Festa do Avante!, na Quinta da Atalaia, Seixal, perante milhares de pessoas que agitavam bandeiras coloridas da CDU e do PCP, acusou o PS de "abrir as portas do poder à direita". Para Jerónimo de Sousa, "se o PS não quisesse a direita no poder, não afirmava" que a alternativa é votar no PS ou "regressar a um governo de direita, excluindo toda e qualquer solução que não seja garantir as suas pretensões hegemónicas e bipolarizantes e deixar sempre abertas as portas do poder à direita". Outra "mistificação" que o dirigente comunista apontou é a ideia de que as legislativas são para escolher o primeiro-ministro, "à margem das maiorias que se formam no Parlamento". "É essa lógica da patranha que vende o ideal de um país ingovernável sem maiorias absolutas do PS ou do PSD. O pior é se o povo lhes pergunta o que é que vocês fizeram quando tinham maioria absoluta. Vocês, PS, vocês, PSD, conseguiram a instabilidade social, a estabilidade para o grande capital, para os vossos lugares e para o vosso poder", acrescentou Jerónimo de Sousa. Na sua intervenção, o líder do PCP voltou a tecer duras críticas ao governo socialista e, em particular, ao primeiro-ministro, José Sócrates, que acusou de querer "branquear a realidade" do país. "José Sócrates, sempre tão arrogante, anda agora a distribuir sorrisos e simpatias em inaugurações programadas ao jeitos dos seus interesses eleitorais", disse Jerónimo, referindo ainda que o chefe de Governo "afivelou uma falsa máscara de humildade" e fez "uma espécie de acto de contrição com os professores". O secretário-geral comunista pediu ainda para que se desconfie do silêncio do PS e do PSD sobre o combate ao défice. "Não acredite o nosso povo, para não se sentir enganado outra vez. Eles têm uma agenda escondida e um segredo bem guardado: prosseguir a ofensiva contra os salários, as pensões e os serviços públicos e impor novos e mais agravados sacrifícios", sublinhou. Às eleições de 27 de Setembro, a CDU apresenta-se com um "programa de ruptura, patriótico e de esquerda", que tem como principais linhas "o desenvolvimento económico e a criação de emprego, a redistribuição do rendimento e a justiça social, o aprofundamento da democracia e a afirmação da independência e soberania nacionais".
http://videos.sapo.pt/oA8YLNG2ThnanCv9LflU
põe toda a gente a dançar,
e Lopes Graça...
arranque 4 set
http://videos.sapo.pt/9O3iBfoC4ZC3mj5mBVzS
**http://videos.sapo.pt/M32o0C1N1Um3i89daAzI
6SEtemBRO
retirei de http://www.jn.pt/
PCP: "Não seremos governo a qualquer preço"
20h14m
O líder comunista Jerónimo de Sousa reiterou, hoje, domingo, que o PCP está disponível para cooperar com outras forças para a "ruptura com a política de direita".
Num discurso que durou cerca de 50 minutos, no comício de encerramento da Festa do Avante!, na Quinta da Atalaia, Seixal, Jerónimo de Sousa reiterou que o PCP será governo "se e quando o povo português quiser e quando a ruptura e a mudança forem impostas pela vontade popular". Mas, sublinhou, os comunistas não têm "qualquer pretensão ao exercício exclusivo da governação" e mantêm a sua "disponibilidade e empenhamento para a cooperação com todos os que de forma séria e convictamente estejam empenhados numa ruptura com a política de direita". "Não seremos governo a qualquer preço, por meros arranjos e acordos artificiais a pensar mais nas postas e nas pastas que na política a concretizar", destacou Jerónimo de Sousa. Uma ideia em que insistiu: "Não queremos de facto lugares no poder. Queremos de facto é mudar de política para um vida melhor, romper com esta, fazer a mudança, fazer uma nova política. Assim não, não nos peçam que enganemos o povo como eles fazem. Não temos duas caras, não temos duas verdades", salientou. "Não podem contar com este Partido Comunista Português para concretizar a mesma política que tem sido seguida nestes anos", disse o líder comunista, para quem "as condições para o surgimento de uma alternativa de esquerda verdadeiramente digna desse nome" dependem "do povo e do seu voto" e não da "boa vontade de nenhum directório partidário dos partidos que têm governado o país". Jerónimo de Sousa apela por isso ao reforço do voto na CDU, e apela aos eleitores do PS que se sentem defraudados. "Não há mudança sem o reforço daqueles que convictamente lutam" por uma alternativa de esquerda - o PCP e a CDU, afirmou. Um reforço para que podem contribuir "aqueles que votaram no PS e que foram enganados nas suas aspirações e interesses por um governo que fez o contrário do que anunciou".
Jerónimo alerta contra apelos ao voto útil e ideia de país ingovernável sem maioria absoluta
21h10m
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, apelidou hoje, domingo, de "chantagem" o apelo ao voto útil no PS e rejeitou a "patranha" de que o país é ingovernável sem uma maioria absoluta.
Os socialistas "insinuam, quando não o dizem, que quem não está com o PS está com a direita", o que Jerónimo de Sousa disse ser "uma espécie de chantagem" recorrente "para perpetuar a bipolarização política e atrair o chamado voto útil, esse voto que o PS torna inútil logo que se apanha no poder". O líder comunista, que falava no comício do encerramento da Festa do Avante!, na Quinta da Atalaia, Seixal, perante milhares de pessoas que agitavam bandeiras coloridas da CDU e do PCP, acusou o PS de "abrir as portas do poder à direita". Para Jerónimo de Sousa, "se o PS não quisesse a direita no poder, não afirmava" que a alternativa é votar no PS ou "regressar a um governo de direita, excluindo toda e qualquer solução que não seja garantir as suas pretensões hegemónicas e bipolarizantes e deixar sempre abertas as portas do poder à direita". Outra "mistificação" que o dirigente comunista apontou é a ideia de que as legislativas são para escolher o primeiro-ministro, "à margem das maiorias que se formam no Parlamento". "É essa lógica da patranha que vende o ideal de um país ingovernável sem maiorias absolutas do PS ou do PSD. O pior é se o povo lhes pergunta o que é que vocês fizeram quando tinham maioria absoluta. Vocês, PS, vocês, PSD, conseguiram a instabilidade social, a estabilidade para o grande capital, para os vossos lugares e para o vosso poder", acrescentou Jerónimo de Sousa. Na sua intervenção, o líder do PCP voltou a tecer duras críticas ao governo socialista e, em particular, ao primeiro-ministro, José Sócrates, que acusou de querer "branquear a realidade" do país. "José Sócrates, sempre tão arrogante, anda agora a distribuir sorrisos e simpatias em inaugurações programadas ao jeitos dos seus interesses eleitorais", disse Jerónimo, referindo ainda que o chefe de Governo "afivelou uma falsa máscara de humildade" e fez "uma espécie de acto de contrição com os professores". O secretário-geral comunista pediu ainda para que se desconfie do silêncio do PS e do PSD sobre o combate ao défice. "Não acredite o nosso povo, para não se sentir enganado outra vez. Eles têm uma agenda escondida e um segredo bem guardado: prosseguir a ofensiva contra os salários, as pensões e os serviços públicos e impor novos e mais agravados sacrifícios", sublinhou. Às eleições de 27 de Setembro, a CDU apresenta-se com um "programa de ruptura, patriótico e de esquerda", que tem como principais linhas "o desenvolvimento económico e a criação de emprego, a redistribuição do rendimento e a justiça social, o aprofundamento da democracia e a afirmação da independência e soberania nacionais".
e no
O
secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, apelidou hoje de
"chantagem" o apelo ao voto útil no PS e rejeitou a "patranha" de que o
país é ingovernável sem uma maioria absoluta.
Os socialistas "insinuam, quando não o dizem, que quem não está com o PS está com a direita", o que Jerónimo de Sousa disse ser "uma espécie de chantagem" recorrente "para perpetuar a bipolarização política e atrair o chamado voto útil, esse voto que o PS torna inútil logo que se apanha no poder".
O líder comunista, que falava no comício do encerramento da Festa do Avante!, na Quinta da Atalaia, Seixal, perante milhares de pessoas que agitavam bandeiras coloridas da CDU e do PCP, acusou o PS de "abrir as portas do poder à direita".
Para Jerónimo de Sousa, "se o PS não quisesse a direita no poder, não afirmava" que a alternativa é votar no PS ou "regressar a um governo de direita, excluindo toda e qualquer solução que não seja garantir as suas pretensões hegemónicas e bipolarizantes e deixar sempre abertas as portas do poder à direita".
Outra "mistificação" que o dirigente comunista apontou é a ideia de que as legislativas são para escolher o primeiro-ministro, "à margem das maiorias que se formam no Parlamento".
"É essa lógica da patranha que vende o ideal de um país ingovernável sem maiorias absolutas do PS ou do PSD. O pior é se o povo lhes pergunta o que é que vocês fizeram quando tinham maioria absoluta. Vocês, PS, vocês, PSD, conseguiram a instabilidade social, a estabilidade para o grande capital, para os vossos lugares e para o vosso poder", acrescentou Jerónimo de Sousa.
Na sua intervenção, o líder do PCP voltou a tecer duras críticas ao governo socialista e, em particular, ao primeiro-ministro, José Sócrates, que acusou de querer "branquear a realidade" do país.
"José Sócrates, sempre tão arrogante, anda agora a distribuir sorrisos e simpatias em inaugurações programadas ao jeitos dos seus interesses eleitorais", disse Jerónimo, referindo ainda que o chefe de Governo "afivelou uma falsa máscara de humildade" e fez "uma espécie de acto de contrição com os professores".
O secretário-geral comunista pediu ainda para que se desconfie do silêncio do PS e do PSD sobre o combate ao défice.
"Não acredite o nosso povo, para não se sentir enganado outra vez. Eles têm uma agenda escondida e um segredo bem guardado: prosseguir a ofensiva contra os salários, as pensões e os serviços públicos e impor novos e mais agravados sacrifícios", sublinhou.
"s eleições de 27 de Setembro, a CDU apresenta-se com um "programa de ruptura, patriótico e de esquerda", que tem como principais linhas "o desenvolvimento económico e a criação de emprego, a redistribuição do rendimento e a justiça social, o aprofundamento da democracia e a afirmação da independência e soberania nacionais".
sábadoOs socialistas "insinuam, quando não o dizem, que quem não está com o PS está com a direita", o que Jerónimo de Sousa disse ser "uma espécie de chantagem" recorrente "para perpetuar a bipolarização política e atrair o chamado voto útil, esse voto que o PS torna inútil logo que se apanha no poder".
O líder comunista, que falava no comício do encerramento da Festa do Avante!, na Quinta da Atalaia, Seixal, perante milhares de pessoas que agitavam bandeiras coloridas da CDU e do PCP, acusou o PS de "abrir as portas do poder à direita".
Para Jerónimo de Sousa, "se o PS não quisesse a direita no poder, não afirmava" que a alternativa é votar no PS ou "regressar a um governo de direita, excluindo toda e qualquer solução que não seja garantir as suas pretensões hegemónicas e bipolarizantes e deixar sempre abertas as portas do poder à direita".
Outra "mistificação" que o dirigente comunista apontou é a ideia de que as legislativas são para escolher o primeiro-ministro, "à margem das maiorias que se formam no Parlamento".
"É essa lógica da patranha que vende o ideal de um país ingovernável sem maiorias absolutas do PS ou do PSD. O pior é se o povo lhes pergunta o que é que vocês fizeram quando tinham maioria absoluta. Vocês, PS, vocês, PSD, conseguiram a instabilidade social, a estabilidade para o grande capital, para os vossos lugares e para o vosso poder", acrescentou Jerónimo de Sousa.
Na sua intervenção, o líder do PCP voltou a tecer duras críticas ao governo socialista e, em particular, ao primeiro-ministro, José Sócrates, que acusou de querer "branquear a realidade" do país.
"José Sócrates, sempre tão arrogante, anda agora a distribuir sorrisos e simpatias em inaugurações programadas ao jeitos dos seus interesses eleitorais", disse Jerónimo, referindo ainda que o chefe de Governo "afivelou uma falsa máscara de humildade" e fez "uma espécie de acto de contrição com os professores".
O secretário-geral comunista pediu ainda para que se desconfie do silêncio do PS e do PSD sobre o combate ao défice.
"Não acredite o nosso povo, para não se sentir enganado outra vez. Eles têm uma agenda escondida e um segredo bem guardado: prosseguir a ofensiva contra os salários, as pensões e os serviços públicos e impor novos e mais agravados sacrifícios", sublinhou.
"s eleições de 27 de Setembro, a CDU apresenta-se com um "programa de ruptura, patriótico e de esquerda", que tem como principais linhas "o desenvolvimento económico e a criação de emprego, a redistribuição do rendimento e a justiça social, o aprofundamento da democracia e a afirmação da independência e soberania nacionais".
http://videos.sapo.pt/oA8YLNG2ThnanCv9LflU
põe toda a gente a dançar,
feliz, aos pulos,
principalmente a juventude
um mar imenso
impressionante condão...
e Lopes Graça...
e Fausto, Júlio Pereira...
arranque 4 set
http://videos.sapo.pt/9O3iBfoC4ZC3mj5mBVzS
abertura da festa 2009
http://videos.sapo.pt/zHlwbjmP7VMVWmVt5AJj
as caras
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1016130.html
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Este ano a festa do avante é 4, 5 e 6 Set 2009
Temos que saber levar mais alcobacenses...
A carvalhesa e a nossa fest'avante
http://www.youtube.com/watch?v=op4-0FK0LHQ
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15JUL2009
O Abílio (917 407 145) e o Luís (967 226 093) combinam,
com quem ler esta mensagem
e queira ir num grande grupo,
bem animado.
O preço é 38,5€
para a viagem (com seguro)
e Entrada Permanente para os 2 dias!
Partem às 7h de sábado dia 5
(em frente aos CTT de Pataias)
e regressam às 22h do dia 6!
Reserva já o teu lugar!!!
***favante 2008
http://www.youtube.com/watch?v=UAIQvFND1oE
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