que é dirigido pela alcobacense Sara Matos
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24mAIo2018
Via mãe da Sara Matos (Madalena Marques)
Provavelmente
alguns amigos já leram o texto de DESPEDIDA
da Directora do Atelier Museu Júlio Pomar, SARA ANTÓNIA MATOS,
publicado, ontem, em vários jornais, inclusive no J.Público. Parece-me um texto bem escrito, cheio de conteúdo que entendo poder partilhar convosco.
Começo com uma frase que dá conta da pluralidade de sentidos para a qual a obra de Júlio Pomar abre. «Não conheço obra mais paradoxal, mais contraditória em aparência, do que a de Júlio Pomar. […] Vi-o incessantemente mudar de estilo (se é que esta palavra ainda tem algum significado), renovar os temas e as técnicas, desiludir as expectativas […], recusar qualquer barreira, qualquer encerramento, ir mais além, largar as amarras, arriscar tudo, dar reviravoltas conceptuais, recomeçar do zero, pôr a vida em jogo na pintura e a pintura em jogo na vida, enfrentar sem descanso e por assim dizer só com as mãos, o “branco desassossego” da tela ou do papel.»
Esta frase exprime a potência que a obra de Júlio Pomar transporta, em alguns casos, influenciando determinantemente o curso da arte portuguesa e dos seus sucessores contemporâneos. Por isso, desde o momento que comecei a trabalhar com o pintor tornou-se mais desafiante descobrir o que une esta obra ao longo de sete décadas, do que as variações que inevitavelmente assumiu para se renovar. Aquilo que percorre a obra deste autor é uma procura vincada pelo movimento. Como disse noutra ocasião, o artista «movimenta-se a pintar e move espíritos a escrever. Pomar busca o movimento e este, como se lhe escapasse já ao controle, ganhando autonomia, avança das suas telas em direcção ao espaço do espectador. E a cor ganha espessura, impacto, recua e avança, nas suas tonalidades planas ou compostas. Os traços do desenho ganham vida como se mexessem sobre e no próprio papel.»
Umas vezes falando através da pintura, outras fazendo o uso da palavra, Pomar nunca perdeu a irreverência, a vontade e a necessidade de pôr o mundo do avesso e todas as convenções em questão. A inquietação terá estado na base da transformação contínua da sua obra, tendo-o feito mudar esteticamente, sem temer aceitações ou rejeições – o que, diga-se, paradoxalmente, o tornou um artista raro e excepcional.
Apreender as reviravoltas que perfazem a carreira de um artista é compreender, também, a história da arte e perceber que esta se faz do que foge à norma, daquilo que se apresenta controverso, ou não consensual. Neste âmbito, não é possível esquecer o percurso de Pomar, desde o neo-realismo, como uma figura da contestação e da crítica ao regime - problematização e sentido crítico que nas diversas fases soube alargar às próprias noções disciplinares, forjando colaborações que pareciam inconciliáveis, unindo polos antagónicos, aproximando cultura erudita e cultura popular. Foi esta amplitude que a equipa encontrou na sua obra, quando chegámos ao Atelier-Museu da CML para abrir as portas do museu ao público (5.04.2013). Aí foi depositada uma colecção de cerca de 400 obras pela sua Fundação, a qual correspondeu sempre, sem reservas, às solicitações do Atelier-Museu. Havia que perceber de que modo a obra deste artista, os conceitos e problemas a ela inerentes, se mantêm operativos no presente, nomeadamente na obra dos seus pares. Não se tratava portanto de olhar para trás, mas de fazer do museu um espaço pleno de ensaio e de atelier. Significa que revisitar a obra de um artista, compreendê-la por dentro e por fora, nos seus fundamentos e na sua produção concreta, reside num movimento de ida e volta, procura e investigação, uma ponte entre passado e presente, sempre com o intuito de perceber aquilo que a obra semeou e abriu no tempo posterior.
Este desafio, no qual revisitar a obra tem um sentido prospectivo e não retrospectivo ou melancólico, só foi possível com a cumplicidade do pintor, que acompanhando de perto o trabalho da equipa, atribuiu uma «carta-branca» ao trabalho do Atelier-Museu. Confiou como se fechasse os olhos e se entregasse ao movimento de uma dança da qual era protagonista e simultaneamente espectador. Foi assim que sorriu à chegada de cada nova exposição, mostrou curiosidade pelas novas gerações, revisitou a sua própria obra e espantava-se cada vez que uma pintura sua, que não via há meio século, chegava ao museu para ser exposta.
Digo muitas vezes que a maior lição, o maior ensinamento, que recebi de Júlio Pomar foi a capacidade de descer (até mim, até à equipa do museu), confiando inteiramente – com expectativa e entrega – nas propostas que o museu lhe ia apresentando, sem nelas interferir. Quero com isto dizer que só podem descer aqueles que já estão muito alto; só são capazes dessa generosidade aqueles que na partilha nada temem perder. Das sessões de trabalho regulares, estendidas por tardes e almoços em conversa, em que nos fazia sentir como se não estivéssemos a trabalhar, lembro os seus comentários e as frases lapidares, ditos no momento certo (nem um pouco antes nem tarde de mais), e que hoje sei que se revertem na conduta e no exercício do museu. Com ele aprendi que abrir as portas, abrir os braços, abrir possibilidades e potenciar colaborações é ganhar.
Foi assim que, passo a passo, se construiu o Atelier-Museu, espaço com o seu nome. Não o edifício. Refiro-me ao programa, ao lugar, ao espirito de entreajuda, de desafio, de abertura que para aí se desenhou com referência à obra e à figura de Júlio Pomar e onde entraram diferentes gerações, de diferentes áreas disciplinares, aí exercendo e pondo em prática o seu sentido crítico.
Concepcção, escolha de obras, montagens, inaugurações, conversas, gravações, seminários, cursos, publicações, atribuição de bolsas, debates, momentos de convívio, acções de serviço educativo, concertos: em tudo isso Júlio Pomar participou fazendo sentir aos convidados que o lugar, o museu, mais do que dedicado exclusivamente à sua obra, era deles também.
Com noventa e dois anos de idade e mais de setenta anos de carreira, Júlio Pomar trabalhou diariamente no seu atelier quase até à sua morte, tornando a arte presente na vida do dia-a-dia, o que é patente em várias obras publicas, e particularmente no Metro da Estação do Alto dos Moinhos, em Lisboa, e no passaporte dos cidadãos portugueses, onde Fernando Pessoa está representado pela mão deste artista.
É o único pintor português que, em vida, viu uma obra sua, o “Almoço do Trolha”, "Classificada" pelo Estado português (2015), como "bem móvel de interesse público", podendo dizer-se que Júlio Pomar: não só faz parte da História da Ate Portuguesa como a tem «construído» com ele.
Revisitar a obra de Júlio Pomar será sempre olhar para a frente e nunca para trás. De acordo com o desejo do pintor, esta manter-se-á a missão do Atelier-Museu.
De olhos brilhantes escrevo, recordando a curiosidade e o brilho inigualável dos de Júlio Pomar.
Sara Antónia Matos
*** da Directora do Atelier Museu Júlio Pomar, SARA ANTÓNIA MATOS,
publicado, ontem, em vários jornais, inclusive no J.Público. Parece-me um texto bem escrito, cheio de conteúdo que entendo poder partilhar convosco.
Começo com uma frase que dá conta da pluralidade de sentidos para a qual a obra de Júlio Pomar abre. «Não conheço obra mais paradoxal, mais contraditória em aparência, do que a de Júlio Pomar. […] Vi-o incessantemente mudar de estilo (se é que esta palavra ainda tem algum significado), renovar os temas e as técnicas, desiludir as expectativas […], recusar qualquer barreira, qualquer encerramento, ir mais além, largar as amarras, arriscar tudo, dar reviravoltas conceptuais, recomeçar do zero, pôr a vida em jogo na pintura e a pintura em jogo na vida, enfrentar sem descanso e por assim dizer só com as mãos, o “branco desassossego” da tela ou do papel.»
Esta frase exprime a potência que a obra de Júlio Pomar transporta, em alguns casos, influenciando determinantemente o curso da arte portuguesa e dos seus sucessores contemporâneos. Por isso, desde o momento que comecei a trabalhar com o pintor tornou-se mais desafiante descobrir o que une esta obra ao longo de sete décadas, do que as variações que inevitavelmente assumiu para se renovar. Aquilo que percorre a obra deste autor é uma procura vincada pelo movimento. Como disse noutra ocasião, o artista «movimenta-se a pintar e move espíritos a escrever. Pomar busca o movimento e este, como se lhe escapasse já ao controle, ganhando autonomia, avança das suas telas em direcção ao espaço do espectador. E a cor ganha espessura, impacto, recua e avança, nas suas tonalidades planas ou compostas. Os traços do desenho ganham vida como se mexessem sobre e no próprio papel.»
Umas vezes falando através da pintura, outras fazendo o uso da palavra, Pomar nunca perdeu a irreverência, a vontade e a necessidade de pôr o mundo do avesso e todas as convenções em questão. A inquietação terá estado na base da transformação contínua da sua obra, tendo-o feito mudar esteticamente, sem temer aceitações ou rejeições – o que, diga-se, paradoxalmente, o tornou um artista raro e excepcional.
Apreender as reviravoltas que perfazem a carreira de um artista é compreender, também, a história da arte e perceber que esta se faz do que foge à norma, daquilo que se apresenta controverso, ou não consensual. Neste âmbito, não é possível esquecer o percurso de Pomar, desde o neo-realismo, como uma figura da contestação e da crítica ao regime - problematização e sentido crítico que nas diversas fases soube alargar às próprias noções disciplinares, forjando colaborações que pareciam inconciliáveis, unindo polos antagónicos, aproximando cultura erudita e cultura popular. Foi esta amplitude que a equipa encontrou na sua obra, quando chegámos ao Atelier-Museu da CML para abrir as portas do museu ao público (5.04.2013). Aí foi depositada uma colecção de cerca de 400 obras pela sua Fundação, a qual correspondeu sempre, sem reservas, às solicitações do Atelier-Museu. Havia que perceber de que modo a obra deste artista, os conceitos e problemas a ela inerentes, se mantêm operativos no presente, nomeadamente na obra dos seus pares. Não se tratava portanto de olhar para trás, mas de fazer do museu um espaço pleno de ensaio e de atelier. Significa que revisitar a obra de um artista, compreendê-la por dentro e por fora, nos seus fundamentos e na sua produção concreta, reside num movimento de ida e volta, procura e investigação, uma ponte entre passado e presente, sempre com o intuito de perceber aquilo que a obra semeou e abriu no tempo posterior.
Este desafio, no qual revisitar a obra tem um sentido prospectivo e não retrospectivo ou melancólico, só foi possível com a cumplicidade do pintor, que acompanhando de perto o trabalho da equipa, atribuiu uma «carta-branca» ao trabalho do Atelier-Museu. Confiou como se fechasse os olhos e se entregasse ao movimento de uma dança da qual era protagonista e simultaneamente espectador. Foi assim que sorriu à chegada de cada nova exposição, mostrou curiosidade pelas novas gerações, revisitou a sua própria obra e espantava-se cada vez que uma pintura sua, que não via há meio século, chegava ao museu para ser exposta.
Digo muitas vezes que a maior lição, o maior ensinamento, que recebi de Júlio Pomar foi a capacidade de descer (até mim, até à equipa do museu), confiando inteiramente – com expectativa e entrega – nas propostas que o museu lhe ia apresentando, sem nelas interferir. Quero com isto dizer que só podem descer aqueles que já estão muito alto; só são capazes dessa generosidade aqueles que na partilha nada temem perder. Das sessões de trabalho regulares, estendidas por tardes e almoços em conversa, em que nos fazia sentir como se não estivéssemos a trabalhar, lembro os seus comentários e as frases lapidares, ditos no momento certo (nem um pouco antes nem tarde de mais), e que hoje sei que se revertem na conduta e no exercício do museu. Com ele aprendi que abrir as portas, abrir os braços, abrir possibilidades e potenciar colaborações é ganhar.
Foi assim que, passo a passo, se construiu o Atelier-Museu, espaço com o seu nome. Não o edifício. Refiro-me ao programa, ao lugar, ao espirito de entreajuda, de desafio, de abertura que para aí se desenhou com referência à obra e à figura de Júlio Pomar e onde entraram diferentes gerações, de diferentes áreas disciplinares, aí exercendo e pondo em prática o seu sentido crítico.
Concepcção, escolha de obras, montagens, inaugurações, conversas, gravações, seminários, cursos, publicações, atribuição de bolsas, debates, momentos de convívio, acções de serviço educativo, concertos: em tudo isso Júlio Pomar participou fazendo sentir aos convidados que o lugar, o museu, mais do que dedicado exclusivamente à sua obra, era deles também.
Com noventa e dois anos de idade e mais de setenta anos de carreira, Júlio Pomar trabalhou diariamente no seu atelier quase até à sua morte, tornando a arte presente na vida do dia-a-dia, o que é patente em várias obras publicas, e particularmente no Metro da Estação do Alto dos Moinhos, em Lisboa, e no passaporte dos cidadãos portugueses, onde Fernando Pessoa está representado pela mão deste artista.
É o único pintor português que, em vida, viu uma obra sua, o “Almoço do Trolha”, "Classificada" pelo Estado português (2015), como "bem móvel de interesse público", podendo dizer-se que Júlio Pomar: não só faz parte da História da Ate Portuguesa como a tem «construído» com ele.
Revisitar a obra de Júlio Pomar será sempre olhar para a frente e nunca para trás. De acordo com o desejo do pintor, esta manter-se-á a missão do Atelier-Museu.
De olhos brilhantes escrevo, recordando a curiosidade e o brilho inigualável dos de Júlio Pomar.
Sara Antónia Matos
Via DN
A arte multiplicada de Júlio Pomar em mais de cem obras
por Lina Santos21 outubro 2014

http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4192288&seccao=Artes+Pl%E1sticas
O Ateliê-Museu mostra as obras que sustentaram o pintor em tempos difíceis, mais acessíveis a compradores com carteiras menos abonadas. Das varinas e dos touros até aos nus do século XXI.
As ilustrações usadas em três volumes do romance Guerra e Paz, de Lev Tolstoi", editado em 1956, e o volume gordo de O Romance de Camilo, de Aquilino Ribeiro, do espólio documental de Júlio Pomar, estão patentes a partir de quinta--feira na exposição do ateliê-museu do artista, em Lisboa. "Estas encomendas, que muitas artistas hoje rejeitam, são assumidas por Pomar e foram importantíssimas.
Nessa altura são o seu seguro, a única forma de receberem dinheiro", refere Sara Antónia Matos, a comissária da exposição e diretora do museu. "Ele mesmo diz que não podia pensar em recusar." Edição e Utopia é o título desta abordagem da obra do pintor português, a partir dos trabalhos reproduzíveis (serigrafias, gravuras, xilogravuras, litografias, desenhos).
Para lá da oportunidade de mostrar novos trabalhos do artista, um mês depois de ter sido assinada a escritura que cedia 400 peças do espólio ao ateliê por parte da Fundação Júlio Pomar, a exposição tem como objetivo lançar perguntas ao espectador de arte. "Havia a ilusão nos anos 60, quando se começa a multiplicar, de que haveria uma democratização da arte, o que não é verdade", começa por dizer Sara António Matos.
Leia mais no e-paper do DN
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23mar2013
+1 talento d' alcobaça que vos abRRaça...Sara Matos vai ser directora do atelier-museu de JÚLIO POMAR...inauguração a 5 abril.
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23mar2013
+1 talento d' alcobaça que vos abRRaça...Sara Matos vai ser directora do atelier-museu de JÚLIO POMAR...inauguração a 5 abril.
1 vivaaaaaaaa à Sara Antónia Matos...
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via sol.lusa
Atelier-Museu Júlio Pomar inaugura a 5 de Abril
22 de Março, 2013
22 de Março, 2013
O
Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa, vai ser inaugurado a 5 de Abril
com uma exposição de 100 obras do acervo que percorrem várias fases da
obra do artista, revelou hoje à agência Lusa fonte daquela entidade.De
acordo com Graça Rodrigues, responsável pela produção e comunicação do
atelier, localizado na rua do Vale, em Lisboa, o espaço já tem a
inauguração oficial marcada para as 11:30 de 05 de Abril, com a presença
do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e Júlio
Pomar.
O atelier está inserido no conjunto de equipamentos culturais do município e foi criado para conservar e divulgar a obra do artista plástico português que completou em Janeiro 87 anos.
O imóvel, um antigo armazém do século XVII, próximo da Igreja de Nossa Senhora de Jesus, às Mercês, tinha sido adquirido pela Câmara Municipal de Lisboa em 2000, com o objectivo de o recuperar para ali instalar o atelier.
O projecto de recuperação do edifício, da autoria do arquitecto Álvaro Siza Vieira, tinha sido adjudicado em 2006 e as obras arrancaram, mas sofreram sucessivas paragens.
Contactada pela agência Lusa, Graça Rodrigues indicou que o dia da inauguração, depois da sessão oficial, será de celebração e abertura ao público durante a tarde, culminando com uma visita guiada por Júlio Pomar e pela directora do Atelier-Museu, Sara Antónia Matos.
A exposição intitula-se "Em torno do Acervo" e reunirá uma centena de obras provenientes desse conjunto e outras cedidas pela família do artista e algumas instituições como a Caixa Geral de Depósitos e a Fundação Calouste Gulbenkian.
Pintor e escultor nascido em Lisboa, em 1926, Júlio Pomar é um dos criadores de referência da arte moderna e contemporânea do país.
A criação do atelier-museu é da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e da Fundação Júlio Pomar, que pretendem fazer dele um espaço de discussão crítica e receber outros criadores e pensadores.
A obra de requalificação prolongou-se por vários anos e, em 2010, foi decidido, em conjunto com o artista, transformar o edifício num museu, passando a integrar a rede de estruturas museológicas do município, recordou Graça Rodrigues.
O Atelier-Museu possui um acervo de várias centenas de obras, doadas pelo artista à Fundação Júlio Pomar, com pintura, escultura, desenho, gravura, cerâmica, colagens e assemblage.
O edifício, composto por dois pisos, apresenta um corpo central de área expositiva, duas reservas, zonas de serviço, escritório e recepção, escondendo um pátio exterior em seu redor, por onde é feito o acesso dos visitantes.
Possui ainda um conjunto de equipamentos, como auditório, com meios audiovisuais e capacidade de 60 lugares sentados para conferências, lançamento de livros/catálogos ou outros eventos.
Lusa/SOL
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Sara Matos é +1 talento d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
http://ateliermuseujuliopomar.pt/museu/equipa/equipa.html

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11jan2017
Sara Matos, curadora, directora das galerias municipais de Lisboa, em grande destaque na 1.ª Agenda Cultural de Lisboa, de 2017...d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
https://www.facebook.com/ateliermuseujuliopomar/photos/pcb.1305584746174229/1305583096174394/?type=3&theater
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maio2016
ARCOLISBOA e a curadora Sara Matos d' ALCOBAÇA que vos abRRaça

https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-arcolisboa-e-capaz-de-vingar-e-ate-de-crescer-1733171
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16jul2012
O atelier está inserido no conjunto de equipamentos culturais do município e foi criado para conservar e divulgar a obra do artista plástico português que completou em Janeiro 87 anos.
O imóvel, um antigo armazém do século XVII, próximo da Igreja de Nossa Senhora de Jesus, às Mercês, tinha sido adquirido pela Câmara Municipal de Lisboa em 2000, com o objectivo de o recuperar para ali instalar o atelier.
O projecto de recuperação do edifício, da autoria do arquitecto Álvaro Siza Vieira, tinha sido adjudicado em 2006 e as obras arrancaram, mas sofreram sucessivas paragens.
Contactada pela agência Lusa, Graça Rodrigues indicou que o dia da inauguração, depois da sessão oficial, será de celebração e abertura ao público durante a tarde, culminando com uma visita guiada por Júlio Pomar e pela directora do Atelier-Museu, Sara Antónia Matos.
A exposição intitula-se "Em torno do Acervo" e reunirá uma centena de obras provenientes desse conjunto e outras cedidas pela família do artista e algumas instituições como a Caixa Geral de Depósitos e a Fundação Calouste Gulbenkian.
Pintor e escultor nascido em Lisboa, em 1926, Júlio Pomar é um dos criadores de referência da arte moderna e contemporânea do país.
A criação do atelier-museu é da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e da Fundação Júlio Pomar, que pretendem fazer dele um espaço de discussão crítica e receber outros criadores e pensadores.
A obra de requalificação prolongou-se por vários anos e, em 2010, foi decidido, em conjunto com o artista, transformar o edifício num museu, passando a integrar a rede de estruturas museológicas do município, recordou Graça Rodrigues.
O Atelier-Museu possui um acervo de várias centenas de obras, doadas pelo artista à Fundação Júlio Pomar, com pintura, escultura, desenho, gravura, cerâmica, colagens e assemblage.
O edifício, composto por dois pisos, apresenta um corpo central de área expositiva, duas reservas, zonas de serviço, escritório e recepção, escondendo um pátio exterior em seu redor, por onde é feito o acesso dos visitantes.
Possui ainda um conjunto de equipamentos, como auditório, com meios audiovisuais e capacidade de 60 lugares sentados para conferências, lançamento de livros/catálogos ou outros eventos.
Lusa/SOL
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Sara Matos é +1 talento d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
http://ateliermuseujuliopomar.pt/museu/equipa/equipa.html
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11jan2017
Sara Matos, curadora, directora das galerias municipais de Lisboa, em grande destaque na 1.ª Agenda Cultural de Lisboa, de 2017...d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
https://www.facebook.com/ateliermuseujuliopomar/photos/pcb.1305584746174229/1305583096174394/?type=3&theater
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maio2016
ARCOLISBOA e a curadora Sara Matos d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-arcolisboa-e-capaz-de-vingar-e-ate-de-crescer-1733171
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16jul2012
Sara Matos, curadora e escultora alcobacense, apresenta CALEIRAS na exposição da câmara de Almada...
