03/11/2014

9.009.(3nov2014.7.33') Hotel no claustro do Rachadouro...Houve pouco debate público com as forças vivas de Alcobaça...

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8jul2019...Voltei a partilhar
 há 2 anos...Reivindicámos a Magna Carta para o Mosteiro...Continua sem haver debate público sobre as acessibilidades ao Hotel, no Claustro do rachadouro...Quanto vai custar ao erário municipal?...
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7.7.2017...porta d' acesso à biblioteca do claustro do Rachadouro/biblioteca...nas palestras sobre os manuscritos tive boas notícias de que em breve teremos acesso a algumas obras que estiveram nesta extraordinária biblioteca...mas...o que falta investigar e que está na Biblioteca Nacional e na Torre do Tombo...e o que foi roubado???
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15jun2019
dos jornais percebi que a câmara vai ter responsabilidade nos projectos da envolvente? Em que termos?
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1jun2019
Estive na conferência sobre Manuscritos
e aproveitei para ver a vergonha do Claustro do Cardeal
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11mAIo2019 
a obra em curso está com custos de 20 M€
e tem apoio da UEuropeia de 9M€
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A Visabeiras tem uma imensa dívida aos bancos!
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8abril2018
Empreendimentos Turísticos Monte belo Sociedade Turística e Recreio SA
aprovado o licenciamento da obra em reunião de câmara...
Pelas notícias nos jornais
as acessibilidades é para outra reunião...
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Via cister.fm:

O futuro hotel de luxo, que vai nascer no Claustro do Rachadouro do mosteiro de Alcobaça! Terá 81 quartos, restaurante, spa, piscina interior, espaço comercial e salas multiusos. O investimento ronda 15 milhões de euros ,!
As obras vão finalmente começar, agora que a Câmara Municipal aprovou em assembleia o licenciamento, na passada segunda-feira.
Aos microfones da Cister FM, Paulo Inácio , presidente da autarquia, disse esperar que os trabalhos comecem em breve.
https://cister.fm/cister/noticias/hotel-de-luxo-obras-vao-finalmente-comecar/
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26feVER2018
Via vereação PS
Foto de Vereação PS 2017-2021.
Hoje apreciamos o projecto final do Hotel do Mosteiro de Alcobaça 

O promotor já entregou todas as peças e especialidades do projecto arquitetônico.

Num projeto de 15 milhões e com assinatura do arquiteto Souto de Moura, o grupo Visabeira pretende construir uma unidade hoteleira de cinco estrelas, em três pisos, com 81 quartos e nove suites, uma ampla zona de serviço, spa, ginásio, para além de espaços multifacetados para a organização de congressos e eventos diversos.

https://www.facebook.com/VereadoresPSAlcobaca/photos/a.1094525687346309.1073741828.1094502310681980/1225216477610562/?type=3&theater
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21noVEM2017
Requerimento de Informação sobre os acessos e toda a envolvente ao futuro Hotel no Claustro do Rachadouro

A concessão por parte do Estado do Claustro do Rachadouro, do nosso Mosteiro à VISABEIRA, para conversão em Hotel requereu, da parte da Câmara Municipal de Alcobaça, muito mais que a simples autorização para a dita adaptação e exploração.
Alegadamente, a VISABEIRA exigiu a criação de condições para construir acessibilidades ao parque de estacionamento para suprir as necessidades da futura unidade hoteleira. Para tal, a Câmara ver-se-á “obrigada” a adquirir propriedades/imóveis contíguas ao Mosteiro, para esse fim.
O envolvimento global do Estado no projecto do Hotel tem de ser explicitado, nomeadamente: no enquadramento desta nova praça de Alcobaça (no ex-terreno da serração), o Jardim do Obelisco e o Claustro do Cardeal.
Porém, além disso, a câmara terá de responder com o abastecimento de água e as condutas do saneamento adequadas e na envolvente entre a Rua D. Pedro V e o rio Alcoa.
A CDU tem afirmado que estas importantes decisões carecem duma magna carta, reivindicando do Estado respostas globais, que façam deste projecto uma oportunidade para fazer do centro de Alcobaça, um centro-vivo, do mundo de Cister: uma cidade europeia de alta qualidade.

Solicitamos assim,
ao abrigo da alínea f) do n.º 1 do art. 53.º do dec.lei. 169/99, com a actual redacção na Lei 5-A/2002 de 11 janeiro a informação seguinte:

- detalhes actualizados das questões consideradas com plantas/projectos da Visabeira ou do estado;
- sobre a aquisição de quais imóveis e que quantias?
- os SM não tinham outro terreno alternativo?
- a câmara envolveu o Estado para a magna carta referida?
- as propriedades em ruína entre a R.D. Pedro V e o rio Alcoa vão ter desenvolvimento de aquisição/expropriação? O que há de novo e de concreto?

Pel’ Os Eleitos da CDU


Luís Crisóstomo
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7jul2017
Comunicado da CDU
NOTA DE IMPRENSA SOBRE A MAGNA CARTA com reivindicações de Alcobaça ao Estado para a envolvente ao Hotel Rachadouro…10 anos da eleição do Mosteiro de Alcobaça com primeira Maravilha de Portugal.

À Comunicação Social
Aos e às Alcobacenses


A CDU há muito que reclama uma magna carta reivindicativa de Alcobaça perante o Estado. Nós sempre estivemos a favor do investimento público no Mosteiro. Só aceitámos o Hotel no Rachadouro, com concessão privada à Visabeiras, na condição do Estado assumir as suas responsabilidades, no Claustro do Cardeal (daqui a 3 anos não pode estar em ruína vergonhosa), do Jardim do Obelisco e fontanários, rede hidráulica na envolvente e dentro do Mosteiro, no antigo pomar, na envolvente à Capela do Desterro e Celeiro…Se o Estado não soube negociar a concessão para Hotel no Rachadouro, não pode ser Alcobaça a perder.
A CDU não aceita que o município assuma investimentos de milhões sem contrapartidas, claras, por parte do Estado Português, e exige um compromisso solene em visita de 1.º ministro, do Chefe do Governo, e com preciso calendário de execução.
A CDU entende que esses grandes objectivos para a cidade e para o Mosteiro não podem ficar na Câmara, na directoria do mosteiro ou na DGPCultural, devem ser debatidos por todos os alcobacenses, que se interessam pelo seu concelho.

Hoje faz 10 anos que o Mosteiro foi eleito 1ª Maravilha de Portugal. Nunca é demais valorizar, igualmente, a importância de Alcobaça na fundação da nossa nacionalidade, na visibilidade da nossa cultura, da arquitectura e da nossa identidade. 
Lembramos, a propósito, o nosso comunicado de 8 de Fevereiro de 2016
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7.7.2017
15h
Arq. Souto Moura guia-nos nas obras do Rachadouro
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10.33.01"...Estado concessionou à Visabeiras o Claustro do Rachadouro para Hotel...E a envolvente?...Estado não soube fazer a concessão...Bem alertámos a maioria PSD da câmara...Olha o Claustro do Cardeal...Olha a ex-serração e acessos...Olha o jardim do obelisco...Olha o ex-pomar...Olha a capela do desterro..olha a envolvente ao celeiro...Depois há 15 anos que a CDU alerta para a gestão danosa da propriedade da empresa Raimundo&Maia...A vergonha...A hesitação na expropriação...A indemnização...Agora a maioria PSD vem pequenina tratar de resolver problemas do Estado/visabeiras com custos para o município???

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10212179949965410&set=a.10210772205372675.1073741829.1576428905&type=3&theater
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9.0.9"...há 10 anos Mosteiro de Alcobaça que vos abRRaça foi eleito a primeira MARavILHA de Portugal...hj vai haver novidades???...Há muito que defendemos um plano global para o mosteiro e a sua envolvente...+1x PSD vive para o imediato e não vai defender os interesses dos alcobacenses?
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10212179949885408&set=a.10210772205372675.1073741829.1576428905&type=3&theater
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7.7.2017
Arq. Margarida e Arqueólogos presentes informaram que o achado dos sinos e dos fornos obrigaram já à decisão de mudar o sítio da piscina
que estava previsto para ali:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10212190666913327&set=pb.1576428905.-2207520000.1499867782.&type=3&theater
Pe Duarte Nuno Morgado Aqui se fundiriam os sinos de bronze no mosteiro, não?

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Responder9/7 às 1:38
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Rogério Manuel Madeira RaimundoDisseram que sim: fundição de sinos mas tb disseram que os da torre do mosteiro vieram de Braga...
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Rogério Manuel Madeira Raimundo É 1 do que deve ser investigado
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Pe Duarte Nuno Morgado O arranjo em Braga sim. Mas a fundição dos antigos será do mosteiro.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10212190666673321&set=pb.1576428905.-2207520000.1499867782.&type=3&theater

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10212190667113332&set=pb.1576428905.-2207520000.1499867782.&type=3&theater
Responsável da DGPC pareceu-me que não vê grande importância e que se tape...
Insistir em reunião de câmara
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10212190667193334&set=pb.1576428905.-2207520000.1499867782.&type=3&theater
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Comunicado da CDU sobre os ACHADOS ARQUEOLóGICOS
22maio2017


NOTA DE IMPRENSA SOBRE  Achados Arqueológicos

À Comunicação Social
Aos e às Alcobacenses
Sobre os Achados Arqueológicos na obra do parque verde a CDU entende que a Câmara tem actuado bem, depois de ter sido alertada, nomeadamente pela CDU:
vai deixar mais alguns dias para reunir mais pareceres sobre o que o achado poderá ser;
aceitou a proposta da CDU para convidar a Arqueóloga, que está em obra, para vir a uma próxima reunião de câmara;
vai dar prioridade à investigação destes achados e integrará, para valorizar, este espaço de fruição pública…
A CDU também defendeu que, em breve, a câmara deve explicitar publicamente quais são as suas prioridades de investigação de outros achados da responsabilidade do município, tapados e protegidos há demasiado tempo…
A CDU também defende que deve haver envolvimento de outras instituições e personalidades alcobacenses, como é o caso da ADEPA, que têm espólios valiosos e encontrar formas de os tratar, expor e divulgar.

Finalmente a CDU reclamou que os achados da responsabilidade do Estado (no Mosteiro, do insigne alcobacense Manuel Vieira Natividade, espólio doado pela família…) também tivessem esse tratamento, conjunto do Estado com a Câmara Municipal…
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8fev2016
8fev2016
Alcobaça tem de ser o centro do mundo de Cister.
Mosteiro tem muito mais que o Rachadouro para Hotel.
Terra d’ Arte e d’ Artistas.
A fundação da nacionalidade.


A propósito da vinda do Ministro da Cultura a Alcobaça, a CDU renovou as traves mestras do que devemos defender em Alcobaça para o vector estratégico da Cultura.

Tem de ser o Centro do Mundo de Cister. Os Mosteiros de Alcobaça e de Cós só por si revelam essa potencialidade. Falta a estrutura humana competente e motivada para o concretizar.

A Câmara tem de reactivar a Associação de Municípios Portugueses de Cister.

A Câmara pagou um estudo para se poder abrir um concurso para um hotel neste Claustro. Há muito que reclamamos o ABRIR. UNIR.CONSTRUIR. Pressionámos a Câmara a abrir ao debate a estratégia que queremos para Alcobaça e em que o Mosteiro tem um dos papéis mais importantes e agregadores. Não gostámos que os representantes do Estado não reconhecessem o autor do estudo nem quem o pagou. Não queremos é que sejam só anúncios eleitoralistas. A CDU defende e quer obra e iniciativa.

O mosteiro não tem só o Claustro do Rachadouro/Biblioteca em ruínas. Não podemos ignorar o Claustro do Cardeal, a ex-zona do pomar, o jardim do Obelisco, o terreno da ex-serração. Preferimos que o Mosteiro esteja vivo e bem ocupado. A CDU fez propostas para os claustros em ruína e para outras propriedades do Estado que estão abandonadas. A Câmara tem de ser mais exemplar no seu território qualificando-o ao pormenor.

A CDU lembra a importância de se identificar todo o valioso espólio levado do Mosteiro de Alcobaça e de alguma forma, progressivamente, ser trazido para Alcobaça, recreando, copiando, digitalizando e tornando a sua consulta e fácil a sua observação e análise. Legitimar Alcobaça como centro do mundo de Cister.

Temos a Academia de Música e de Dança, temos o Cistermúsica com muita “prata da casa” em músicos e dançarinos.  Temos um movimento associativo forte com 5 bandas filarmónicas, várias orquestras e escolas de música.  Temos várias colectividades de cultura e recreio. Temos 12 ranchos folclóricos. Temos extraordinários músicos e compositores. Temos os The Gift. Temos a ADEPA para o património.  Temos a SAMarionetas. Temos escultores, pintores, designers, fotógrafos e criadores em todas as frentes. Temos escritores, poetas, Feiras do Livro, a bienal de todas as artes Rabiscuits, o Books and Movies, o Alcreative, Casas de Cultura, tertúlias, círculos de leitura e os Amigos das Letras. Temos toda a razão e condições para fazer d’ ALCOBAÇA Terra d’ Arte e d’ Artistas.
Temos que reabrir o extraordinário Armazém das Artes.

A importância de Alcobaça na fundação da nacionalidade também tem de ser evidenciada e trazida, muito mais e  outra acutilância, à colação. A CDU, há muito, que propôs que, por exemplo, o 10 de Junho fosse comemorado em Alcobaça.



Aqui temos um conjunto de questões centrais que devem unir todos os alcobacenses, de forma a termos desenvolvimento estruturado e sustentável na nossa história, no nosso Património, fazendo do nosso concelho cada vez mais desenvolvido em todas as frentes, com a Cultura a cumprir o seu papel.

Pel’ A Coordenadora da CDU – Alcobaça
Clementina Henriques - 917 287 798
Rogério Raimundo – 966 938 402

Aqui poderão encontrar as linhas gerais da governação CDU e as medidas alternativas ao PSD:
 
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2017/02/35755fev201788-29-frentes.html
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20jan2017

Aprovado arranque do estudo de arqueologia para hotel no Mosteiro


http://www.regiaodecister.pt/noticias/dgpc-aprova-arranque-estudo-de-arqueologia-para-hotel-no-mosteiro
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Queremos que esta área.volume tenha vida
e sirva Alcobaça
região
país
e o mundo
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Foto respigada do Facebook
do JERO, que comentou assim
"Como recordar é viver partilho hoje uma "vista" de Alcobaça na década de 40. Em primeiro plano o Mosteiro, onde decorriam obras de restauro, e ao fundo a Quinta da Gafa. São visíveis o Cine-Teatro(inaugurado em 1944) e o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira (à direita).Bom dia gente boa da minha terra. Bora viver. São 8h22."
os 2 claustros (Cardeal e Rachadouro) estão, de novo, abandonados pelo Estado, tal como há 70 anos!!!
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8fev2017
o que urge fazer nos claustros do Rachadouro e Cardeal está bem à vista nesta fotogravAÇÃO do mosteiro d' ALCOBAÇA que vos abRRaça by BRUNO JANUÁRIO

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10209669722153359&set=a.1927280935240.2109760.1038667982&type=3&theater

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10209673446646469&set=gm.1245554668856329&type=3&theater


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10209679353394134&set=a.1927280935240.2109760.1038667982&type=3&theater
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11jun2016
José Couto Nogueira
12/6
Vale a pena pensar nisto:
O grupo Visabeira ganhou um concurso público para a criação de um hotel no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, o que tem levantado um coro de críticas, principalmente de quem não conhece minimamente este mosteiro. Na verdade, 99,9999% das pessoas apenas conhecerão o espaço visitável que constituiu uns 10% de todo o complexo monástico. Uma ou outra pessoa mais conhecerá a Ala Sul, onde se realizam exposições temporárias, e/ou a Ala Norte, parcialmente ocupada pelos serviços administrativos. Contudo, o mosteiro é muitíssimo mais do que isso. Existem mais dois enormes claustros para trás, com edifícios de quatro e cinco pisos que na totalidade atingem quatro hectares e meio de área coberta (sensivelmente a área do Centro Cultural de Belém) e um enorme terreno envolvente, onde existia um grandioso jardim, do qual restam um lago com um obelisco e as suas esculturas (deslocadas). É uma área completamente desconhecida para a maioria das pessoas, principalmente dos opinadores de serviço.
A questão teórica da instalação de um hotel num monumento pode naturalmente ser discutida, mas mesmo assim é muito difícil neste caso sem se conhecer este colosso degradado.
Com a extinção das ordens religiosas, todo este espaço foi ocupado pelo Regimento de Cavalaria 11 e pelo Asilo de Mendicidade de Lisboa, enquanto o restante foi ocupado por um teatro, Correios, Câmara Municipal de Alcobaça, prisão, finanças, tribunal, habitações particulares, etc. Todo o mosteiro foi "ocupado pela cidade". Estas utilizações destruíram muitíssimo o mosteiro. Pouco a pouco, também com as intervenções da DGEMN a cidade foi abandonando o mosteiro, mas deixando um rasto de destruíção e abandono. Os últimos a desocuparem o mosteiro foram precisamente o regimento e o asilo que chegou a ter mais de mil pessoas a seu cargo.
Aquelas alas, dos antigos dormitórios, já dos séculos XVIII e XIX, estão muito alteradas, parte sem paredes, celas destruídas, casas de banho por todo o lado e tudo em péssimo estado de preservação. Para além dos corredores monumentais, com interesse arquitectónico existe a escadaria principal, a biblioteca, uma sala abobadada (que já me esqueci o que era) e uma ou outra sala.
A questão principal é: o que fazer com um colosso daqueles, numa
mini-cidade sem vida e sem gentes. Alcobaça não tem praticamente mais nada, para além do mosteiro. Depois das oito da noite, está tudo fechado e não se vê ninguém na rua. Pelo menos, era assim, quando trabalhei lá Durante quatro anos. Não acontecia nada!
Há dez anos, já se falava no hotel. O espaço é tão grande que alberga tudo o que se pretenda. Aquilo é enorme. Várias soluções foram pensadas, algumas completamente surreais.
O hotel é uma solução interessante, porque é a que mais se aproxima à função original destes dormitórios que serviam para os monges dormirem. Convém explicar que um dormitório de um mosteiro servia para os monges dormirem! Por muitas obras de adaptação que tenham que ser feitas, nunca serão tão intrusivas como se fosse para ali instalar outra coisa qualquer.
A questão principal não me parece ser a nova utilização, mas sim as obras necessárias, o que em Portugal costuma ser um desastre, uma vez que a esmagadora maioria dos arquitectos portugueses não percebem absolutamente nada de património e raramente aceitam a superioridade do Património Cultural. Aqui sim, estará a questão principal.
O arquitecto convidado será o Souto Moura que tem sido um arquitecto diferente, um dos raros arquitectos que entende a essência do Tempo e a sua materialização. Tem bons exemplos, como Santa Maria do Bouro e Tibães, mas mesmo assim há que estarmos atentos.
Muitos reclamam que o património cultural deve ser público e com acesso a todas as pessoas. Em primeiro lugal, a maior parte do património é e sempre foi privado, ao longo de séculos, tanto da Igreja Católica Portuguesa como de pessoas individuais. Ao longo da história, houve várias e controversas nacionalizações. Vamos agora nacionalizar todo o património, incluindo os bens móveis? Será que agora toda a gente agora só poderá morar em Telheiras e ter mobílias da Conforama? Isso é um disparate completo de suburbanos desenraizados. Em termos de acesso, esta solução é que está a dar acesso a um património que nunca foi usufruído pela população, que há dois séculos estava ocupado por um quartel e um asilo e há quinze totalmente encerrado. Se 99,99999999% dos portugueses não o conhecem, agora sim, todos o poderão conhecer.
O hotel terá oitenta e um quartos e nove suites, um SPA, ginásio, espaços multiusos, para a organização de congressos e evetos. O jardim será recuperado e usufruído por todos.
Eu não sei se será uma boa solução, mas eu que conheço muito bem toda aquela área não encontro melhor.
André Varela Remígio
FB 11 Junho 2016
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15jun2016
https://www.facebook.com/amelia.vieira.100/posts/474805829393665?theater
camarada Guilherme Antunes coloca no face: 
APRESENTANDO DESCULPAS COM HUMILDADE DEMOCRÁTICA (mas…)
Ouvi falar sobre um suposto hotel a construir “no claustro do mosteiro de Alcobaça” há dois dias atrás, por intermédio da minha querida comadre e amiga. Nunca tinha ouvido tal dislate e, categórico, desmenti-o frontalmente. Em seguida, por ter visto a mesma notícia noutros locais e com a mesma observação territorial para construção, reagi com dureza a outros, ao que apelidei de marketing da empresa em causa para se fazer notar.
Apresento as minhas mais sinceras desculpas pela defesa que fiz da inexistência séria do projecto, que vem do anterior governo, mas que é encarado como possível realidade por este em funções, com o apoio inequívoco de João Soares.
A notícia como é apresentada é mistificadora, é alarmista e propositadamente serve de arremesso para a actualidade. Nada desculpa, todavia, tudo o resto.
Nada será construído no que está hoje alardeado como parte objectiva da monumentalidade de Alcobaça. O magnificente edifício do Gótico português não será abalroado pelo neo-liberalismo financeiro de mãos dadas com a governação do P”S”. O que é do projecto é um claustro (dito do Rachadouro) abandonado há muito, arruinado, antigo dormitório de monges e ex-armazém de soldados.
A notícia está, pois, sujeita a alguma veracidade. O governo do laranjismo fascista deu luz verde à coisa e este do P"S", ao que parece, acolhe a ideia como boa. O projecto foi, entretanto, aprovado pela CM de Alcobaça, por unanimidade.
Esta unanimidade é, para mim, muito preocupante, já que envolve a aquiescência comprometida do PCP local…pelo menos.
Deixo uma sugestão final à unanimidade alcobacense: porque não alcandorarmo-nos à venda de mar da ZEE (zona exclusiva económica)?
A empresa privada ficará obrigada a pagar ao Estado a renda mensal de um pouco mais de 500€.
Seguramente que voltarei ao assunto
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14jun2016
Tenho de dizer isto...
Esta conversa toda do hotel de charme para o Mosteiro de Alcobaça não é a solução de que Alcobaça precisa enquanto cidade nem será a resolução de muitos problemas que envolvem a manutenção e o destino deste imóvel e da sua área circundante. Desculpem lá os que discordarem comigo mas não posso aceitar ao final de tantos anos e de tanta conversa política e privada que o mosteiro vá passar assim levemente e airosamente para uma espécie de moda que alastra em Portugal.
Há mais de cem anos que sabemos que o turismo da dinheiro. Se quisermos há centenas de anos (as visitas feitas por estrangeiros a este espaço não começaram ontem). O mosteiro de Alcobaça não é o Parténon mas é uma jóia do protogótico português e é a afirmação da criação de um país que se desenvolveu durante séculos também através da vida que nele se desenvolveu. Foi palco político, religioso, artístico e turístico como ainda hoje é... No entanto neste tempo que nos é dado a viver não creio que seja mais um hotel numa região onde as unidades hoteleiras não estão lotadas nem sobrelotadas durante o ano que trará riqueza a Alcobaça. Não é a Visabeira que precisa de dinheiro... É Alcobaça que precisa!!! Precisamos de perceber que a estratégia não está bem definida. Acham que fechar pessoas em quatro paredes requintadas irá trazer economia local? Quem serão as empresas contratadas locais para a intervenção e para a manutenção? Quantos postos de trabalhos vão surgir efectivamente? Que abertura haverá à comunidade local sobre o acesso a este património classificado desde 1989 pela UNESCO?
Desistimos todos de ver naquele espaço tudo o resto? Não se pode tratar apenas de dinheiro. Aqui nesta e em muitas outras situações, mesmo fora da culpa do Estado, não há horizontes. Há interesses. Não vejo projectos que desenvolvam e atraiam.
Alcobaça não é nem pode ser só o mosteiro. Tem muitas coisas pendentes. Alguém fala das colecções de arte suspensas sem espaço para expor permanentemente em Alcobaça? Alguém fala das promessas particulares sobre a restituição ao mosteiro de colecções de livros que estão em posse particular e que pertenceram à Biblioteca ou à Livraria do Mosteiro? Devolvam o Mosteiro à comunidade local e turística, mas pensem nele. Não são precisos génios, mas parecerias, protocolos de cooperação, muito trabalho político sem visibilidade nem ruído... Já agora... O Estado Português vou ser urgente fazer o medonho é inútil Museu dos Coches e não faz o Museu de Alcobaça idealizado desde 1976 e confirmado enquanto desejo de realização ao longo do tempo e que permitiria o regresso de muita coisa que circula privadamente e publicamente por aí ao seu lugar?
Etc...
e deu mt debate:
Alexandre Matos Os tentaculos do Polvo já apanharam Alcobaça e a sua pérola!
A Cosa Nostra tá em força e agora já é tarde demais!
Só me faz vir á ideia o parque em Sintra k fizeram com k passase para as mãos de privados afirmando sempre k dava prejuizo pois dava nas m
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GostoResponder2Ontem às 2:48Editado
André Capinha Alcobaça não é nem pode ser só o Mosteiro mas tem de ser com o Mosteiro. E eu, que nem sou de Alcobaça mas gosto da cidade e do Mosteiro e tenho aí bons amigos (contando contigo, claro), desconfio se isto do hotel não pode ser o princípio do fim do Mos...Ver mais
Pe Duarte Nuno Morgado Pois nem mais.
Rogério Manuel Madeira Raimundo

Escreve uma resposta...
Orlando De Carvalho Há uns anos, tive a informação que o Convento de Odivelas já estava negociado pelo ministro, em segredo ou particularmente, com uma entidade privada. Negócio do ministro. De facto, o planeamento governamental posterior incluiu o negócio.
Em Loures, a V
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Maria Ermelinda Marvao Estou de acordo padre Duarte. As coisas não correm bem geridas pelo estado porque quem vai para locais são gente das J s que vão as novas oportunidades arranjar um canudo e através dos partidos arranja um " tacho " São incompetêntes e desconhecedores ...Ver mais
Rogério Manuel Madeira Raimundo DISCORDAMOS...dá 1 bELO debate ao vivo...Houve pouca discussão pública, mas houve...A CDU defendeu desde 1998 que o Estado devia...Que a câmara devia...Propõs várias soluções de ocupações...http://uniralcobaca.blogspot.pt/.../90093nov2014733...

UNIRALCOBACA.BLOGSPOT.COM|DE ROGÉRIO MANUEL MADEIRA RAIMUNDO
José Pereira Neves Muito bem! Um abraço pela Verdade tão necessária!
Anunciação Ferreira Concordo permanente consigo Padre Duarte isso é arte não é para transformar em dormitório de luxo
Aurora Flores Que tristeza e que raiva ! Infelizmente este caso recorda-me de um outro que vivi bem de perto e senti na pele: o encerramento do Instituto de Odivelas, escola de Excelência , que formou em 116 anos várias gerações de "Meninas de Odivelas". O Instituto...Ver mais
GostoResponder1Ontem às 11:06Editado
Maria Ermelinda Marvao A minha mãe foi lá aluna . Uma pena
Rogério Manuel Madeira Raimundo

Escreve uma resposta...
Merc Alcobaça Finalmente alguém com o mesmo pensamento que eu! E a rua Frei António Brandao? Era a principal rua de Alcobaça, e agora está completamente esquecida por quase todos! Daí ver_me obrigada a fechar a porta. Infelizmente para muitos Alcobaça é so o Mosteiro! Infelizmente!!
Rogério Manuel Madeira Raimundo qual é a tua solução?
Merc Alcobaça Tua?? Trazerem pelo menos o turismo a esta rua! Porque o que se vê é sairem dos autocarros, enfiarem se no mosteiro tipo"cordeirinhos" e irem embora a correr! Esta rua tem comércio! Esta rua existe!
Rogério Manuel Madeira Raimundo
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Teresa Arinto Ver para crer, como há dias comentei...🤔!
Diamantino Cruz Assino por baixo sr Pe Duarte Nuno Morgado, nesta mui nobre e sempre leal cidade Alcobaça é imoral o que estão a fazer a este património que a todos pertense, é lamentável que não perservem esta herânça do passado e o trasmitam ás gerações vindouras, abraço e boa semana.
Rogério Manuel Madeira Raimundo qual é a tua solução?
Diamantino Cruz Não sou eu que tem de ter soluções, mas sim quem se submeteu a sufrágio para diregir este municipio e defender todo o seu património onde é que está o debate publico.
Rogério Manuel Madeira Raimundo
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Rogério Manuel Madeira Raimundo Pe Duarte Nuno Morgado: concretiza a alternativa que tinhas para investimentos que rondam pelo menos 15M€ só no Claustro do Rachadouro? Que ficará tds os dias com possibilidades de fruição pública a acumular com jardim do obelisco, ex-serração, fontanários, escadaria da Capela do desterro...
Pe Duarte Nuno Morgado Apresentei há poucos anos atrás o projecto que conseguiria fazer com que tudo isto não fosse apenas um negócio de alguns. Penso muitas vezes que o projecto apresentado no Palácio da Ajuda com a possibilidade do regresso de uma comunidade monástica, com...Ver mais
Rogério Manuel Madeira Raimundo Dá 1 bELO debate ao vivo...Tens estado muito distraído...Há + de 10 anos que há esta proposta de Hotel...Os Amigos do Mosteiro defenderam-na...Abaixo-assinado da população a defenderem-na...Se leres o meu blogue: a CDU discutiu, ouviu opinião, fez prop...Ver mais
Rogério Manuel Madeira Raimundo
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Vitória Freire Rev. Senhor Padre embora não seja de Alcobaça concordo com que diz, São Bernardo de Claraval, ofereceu um Báculo a S.Teotónio, segundo li na biografia do Santo, escrita por um discípulo anônimo. Fui ao Mosteiro, informar-me numa altura em que fiz uma p...Ver mais
Ana Eloisa Paulino Padre Pe Duarte Nuno Morgado tenho a disser que estive em AlcobAca a cerca de um mes fomos comer ao hotel D Ines deCastro em hotel era .muito limpo mas em comida. Nao valia nada muito mal servido
Paula Maria Reis Inacio Só tenho a dizer que quem pensa só em LUCRO (Dinheiro) Não consegue "pensar" nem "Ver",para além disso.Sinto muito por Alcobaça.
Paula Maria Reis Inacio É a ditadura moderna que temos.
Rogério Manuel Madeira Raimundo

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Vitor Cantinho Um dos mais importantes Monumentos de Portugal não precisa de dar rendimento economicista. É por si, um valor primordial para a região.
Petita Castel-Branco Sommer Concordo !! São uns ignorantes ....
João da Bernarda Partilho a opinião mas quero também afirmar que pela base dos factos ao longo dos tempos nunca foi intenção por parte do poder central ou mesmo por parte de quem gere o património dar alguma coisa a Alcobaça. Penso mesmo que com um hotel desta categori...Ver mais
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Pedro Cintra Arq Quase EXCLUSIVAMENTE pela existência do Mosteiro, Alcobaça sempre foi terra de Cultura, Arte e Saber. Por iniciativa de alguns visionários veio a tornar-se "Terra de Paixão"... Ou seja, temos cá bons enquadramentos para fotografias de casamento. E pouco mais.
André Varela Remígio Pe Duarte Nuno Morgado, Sim, e soluções alterativas?
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Pe Duarte Nuno Morgado Acho que já me cansei disto...
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André Varela Remígio Pe Duarte Nuno Morgado , cansou-se em 22h? Cansa-se muito rapidamente!
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Pe Duarte Nuno Morgado André eu nasci em Alcobaca e conheço bastante bem o mosteiro. Dos interiores dos telhados que cobrem o mosteiro aos referidos claustros que se referem neste projecto. Em 2010 fui ao PNA ao Dr. Goncalo Couceiro apresentar uma proposta que se detinha com a possibilidade de uma comunidade monástica cisterciense vir para Alcobaca. Comigo estava o Abade de Oseira, D. Juan Xavier, o Frei Luis e outras pessoas com quem fomos delineando a proposta. Tudo correu bem na conversa até perceber que a política e os interesses financeiros ganham sempre. Tal como nesse projeto tb estive ligado a um outro ao qual me quis associar julgando que eu pudesse ser útil de algum modo - o órgão de tubos de Alcobaca, com o representante holandês dos Vershueren. Enfim, há mais coisas, mas em qql situação há algo acima de tudo - a opinião e a vontade de quem está no poder. Não estou cansado de 22h, mas cansado da idiotice que é ver que os argumentos utilizados em torno deste hotel são os de sempre sem olhar a terra em si. Não viver Alcobaca no seu dia a dia faz falta a muita gente. Nomeadamente a quem ali tem feito coisas para entreter. Desde a "terra de paixão" a isto... Tudo tem revelado aquilo que Gerard Leroux dizia: "Alcobaca ainda tem muito para estudar". Quanto mais se estudar e comparar com outros casos nacionais e internacionais mais se poderá olhar para este complexo de forma integral que não passe pelo argumento "Alcobaca precisa de camas para o turismo" como foi o que em 2010 o Dr. Couceiro me disse e ao qual respondi que há mais de mil anos a vida monástica compreende a existência de hospedarias...sem o charme e sem os preços do charme. Tb gosto do retro vintage e da relação entre antigo e novo e etc... Mas acho que este mosteiro tem em si uma carga simbólica que se tem vindo a desaparecer e a diluir-se num mero e obtuso mercado. O mosteiro é apenas um produto financeiro turístico que é preciso potenciar. É isto. Que pena...
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Pe Duarte Nuno Morgado Quando disse que estou cansado é porque ir à Ajuda apresentar ideias não é de meninos apenas. Fui lá e não precisei que fossem por mim. E cansa estar sempre a falar disto sabendo que tb nesta situação nada sou contra a questão financeira.
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André Varela Remígio Os argumentos a favor de um hotel podem ser para si uma idiotice, como os seus a favor dos monges. Cada um tem a sua opinião e todas devem ser respeitadas. Não sei se já foi a Osseira, mas os próprios monges construíram um hotel numa das alas, para sustentar o mosteiro. O espaço é tão grande que todos cabem, mesmo os monges. qual era concretamente a sua proposta. Que área ocupariam os monges?
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Pe Duarte Nuno Morgado André Varela Remígio porque conheço Oseira é que sei do que falo. Não tem que concordar comigo. Não era hotel quando lá estive. Era hospedaria. Conceitos diferentes e consequências diferentes. Assim como princípios essenciais diferentes. A palavra idio...Ver mais
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André Varela Remígio Pe Duarte Nuno Morgado , eu queria apenas entender a sua opinião e dirigi-me a si sempre com educação. Lamento a sua posição e postura. Boa noite.
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Pe Duarte Nuno Morgado André Varela Remígio não leve nada a mal. Como disse tb é idiotice para outros a minha opinião. Acho que se brinca facilmente com espaços públicos como este que tem identidade e história e nao apenas salas e mais salas. É isto que Portugal vê agora nos seus monumentos? Hotéis? Compreende a postura neste tema, sendo de alguém natural de lá que assiste a uma constante roupagem política e econômica que nem pensa muitas vezes que as sucessivas intervenções têm feito do mosteiro tudo aquilo que ele não era. Espero que tenha compreendido. Nada teve que ver com educação. Conhece-me. Não creio que o tenha insultado.
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Pe Duarte Nuno Morgado André conhece mais património que eu e soluções péssimas para espaços que traziam consigo identidades específicas e que se viram alterados na sua essência por razões económicas. Ora eu sou dali. Conheço o mosteiro como se estivesse em casa. Brincava lá em miudo. Cresci ali é sempre estranhei que mesmo a igreja e os claustros fossem apenas museu. Aquele espaço tem qql coisa mais. Aqueles grandes claustros, o exterior do Jardim, a Biblioteca, tudo isso carece de respostas mas pergunto se ao final de tantos anos a única possibilidade sólida e viável é um hotel de charme que vem dar outra identidade e fazer perder num mosteiro classificado pela UNESCO pela sua, volto a repetir, identidade memorial de Cister. Se aquele lugar tem valor é porque tem essa idiossincrasia. E sobre Cister que há feito em Alcobaca? Que outras coisas atraem em Alcobaca que faça com que as pessoas queiram ir lá? Um hotel de charme fechado numa antiga abadia que foi única e que agora é apenas um esqueleto patrimonial onde se pode fazer tudo? Não bastou tanta ocupação que a foi desgastando? Compreende por que falo assim? Porque também estive lá na Ajuda com o tal projecto e talvez tenha sido visto como idiotice também. Mas não foi só este projecto que não pegou. Foi o Museu de Alcobaca também. Não o temos nem nunca tivemos. Sim, haverá espaço para tudo mas mais cedo em décadas se faz o hotel que alguma vez se olhou para o espado e se estudou a sua polivalência. Se no Santuário da Nazaré lhe mexessem na personalidade do espaço gostava de ver a sua atitude e postura:) (falo a sério!) e não me leve a mal. Fico chateado com este assunto.
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Amélia Vieira escreve:
.................Não tarda deitam o Mosteira abaixo. O que é isto? Que pantominice é esta? Chegou a hora de pegar em armas ou eles levam as pedras antigas. Esganados!!! Anda tudo a ver se trinca o país até ao vómito.
Metem-se por todos os lados, parecem pragas, vão a todas, ainda fazem do Mosteiro uma casa de putas. Também não sei o que faz o meu querido amigo da C.D.U nesta paragem...deu em católico, às tantas.
Um grupo armado e começar a deitar bombas! Mas atenção com a Herança histórica!!!! Bombas a estas bestas..... Pedir reforços ao Otelo Saraiva de Carvalho que pode ir em cadeira de rodas dar ordens para fazer explodir alguns.

Se se pode copular na cama do Fernando Pessoa por setenta e cinco euros, por que não se pode fazer do Património uma monumental casa de putas? Copulem muito mas vão para as enxergas uns dos outros, grandes porcos, e não profanem a cama dos poetas.
e partILHA:
sem nome.png
http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/digam-me-que-hoje-e-o-1o-de-abril-por-8507591
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11jun2016

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10208217655111530&set=a.1033158961689.6647.1606871693&type=1&theater
André Varela Remígio:
O grupo Visabeira ganhou um concurso público para a criação de um hotel no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, o que tem levantado um coro de críticas, principalmente de quem não conhece minimamente este mosteiro. Na verdade, 99,9999% das pessoas apenas conhecerão o espaço visitável que constituiu uns 10% de todo o complexo monástico. Uma ou outra pessoa mais conhecerá a Ala Sul, onde se realizam exposições temporárias, e/ou a Ala Norte, parcialmente ocupada pelos serviços administrativos. Contudo, o mosteiro é muitíssimo mais do que isso. Existem mais dois enormes claustros para trás, com edifícios de quatro e cinco pisos que na totalidade atingem quatro hectares e meio de área coberta (sensivelmente a área do Centro Cultural de Belém) e um enorme terreno envolvente, onde existia um grandioso jardim, do qual restam um lago com um obelisco e as suas esculturas (deslocadas). É uma área completamente desconhecida para a maioria das pessoas, principalmente dos opinadores de serviço.

A questão teórica da instalação de um hotel num monumento pode naturalmente ser discutida, mas mesmo assim é muito difícil neste caso sem se conhecer este colosso degradado.
Com a extinção das ordens religiosas, todo este espaço foi ocupado pelo Regimento de Cavalaria 11 e pelo Asilo de Mendicidade de Lisboa, enquanto o restante foi ocupado por um teatro, Correios, Câmara Municipal de Alcobaça, prisão, finanças, tribunal, habitações particulares, etc. Todo o mosteiro foi "ocupado pela cidade". Estas utilizações destruíram muitíssimo o mosteiro. Pouco a pouco, também com as intervenções da DGEMN a cidade foi abandonando o mosteiro, mas deixando um rasto de destruíção e abandono. Os últimos a desocuparem o mosteiro foram precisamente o regimento e o asilo que chegou a ter mais de mil pessoas a seu cargo.
Aquelas alas, dos antigos dormitórios, já dos séculos XVIII e XIX, estão muito alteradas, parte sem paredes, celas destruídas, casas de banho por todo o lado e tudo em péssimo estado de preservação. Para além dos corredores monumentais, com interesse arquitectónico existe a escadaria principal, a biblioteca, uma sala abobadada (que já me esqueci o que era) e uma ou outra sala.
A questão principal é: o que fazer com um colosso daqueles, numa
mini-cidade sem vida e sem gentes. Alcobaça não tem praticamente mais nada, para além do mosteiro. Depois das oito da noite, está tudo fechado e não se vê ninguém na rua. Pelo menos, era assim, quando trabalhei lá Durante quatro anos. Não acontecia nada!
Há dez anos, já se falava no hotel. O espaço é tão grande que alberga tudo o que se pretenda. Aquilo é enorme. Várias soluções foram pensadas, algumas completamente surreais.
O hotel é uma solução interessante, porque é a que mais se aproxima à função original destes dormitórios que serviam para os monges dormirem. Convém explicar que um dormitório de um mosteiro servia para os monges dormirem! Por muitas obras de adaptação que tenham que ser feitas, nunca serão tão intrusivas como se fosse para ali instalar outra coisa qualquer.
A questão principal não me parece ser a nova utilização, mas sim as obras necessárias, o que em Portugal costuma ser um desastre, uma vez que a esmagadora maioria dos arquitectos portugueses não percebem absolutamente nada de património e raramente aceitam a superioridade do Património Cultural. Aqui sim, estará a questão principal.
O arquitecto convidado será o Souto Moura que tem sido um arquitecto diferente, um dos raros arquitectos que entende a essência do Tempo e a sua materialização. Tem bons exemplos, como Santa Maria do Bouro e Tibães, mas mesmo assim há que estarmos atentos.
Muitos reclamam que o património cultural deve ser público e com acesso a todas as pessoas. Em primeiro lugal, a maior parte do património é e sempre foi privado, ao longo de séculos, tanto da Igreja Católica Portuguesa como de pessoas individuais. Ao longo da história, houve várias e controversas nacionalizações. Vamos agora nacionalizar todo o património, incluindo os bens móveis? Será que agora toda a gente agora só poderá morar em Telheiras e ter mobílias da Conforama? Isso é um disparate completo de suburbanos desenraizados. Em termos de acesso, esta solução é que está a dar acesso a um património que nunca foi usufruído pela população, que há dois séculos estava ocupado por um quartel e um asilo e há quinze totalmente encerrado. Se 99,99999999% dos portugueses não o conhecem, agora sim, todos o poderão conhecer.
O hotel terá oitenta e um quartos e nove suites, um SPA, ginásio, espaços multiusos, para a organização de congressos e evetos. O jardim será recuperado e usufruído por todos.
Eu não sei se será uma boa solução, mas eu que conheço muito bem toda aquela área não encontro melhor.
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8jun2016
dinheiro vivo
Mosteiro de Alcobaça, Alcobaça
https://www.dinheirovivo.pt/economia/visabeira-investe-15-milhoes-para-criar-hotel-no-mosteiro-de-alcobaca/
O grupo Visabeira vai investir 15 milhões de euros para instalar um hotel no Mosteiro de Alcobaça. O grupo português vai pagar ao Estado uma renda anual de 5 mil euros, mais IVA, noticia o Diário Notícias. A Visabeira assinou ontem com a Direção-Geral do Património Cultural um contrato de concessão do Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça, válido por 50 anos. O acordo vai permitir ao grupo a construção de um hotel de cinco estrelas, de três pisos, 81 quartos e nove suites, SPA, ginásio, para além de espaços para organização de congressos e eventos. O espaço foi atribuído depois de um concurso público internacional. A abertura do hotel está prevista para 2019. - Veja mais em: https://www.dinheirovivo.pt/economia/visabeira-investe-15-milhoes-para-criar-hotel-no-mosteiro-de-alcobaca/#sthash.F7T7Wthq.dpuf
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9jun2016
dn

http://www.dn.pt/artes/interior/visabeira-paga-cinco-mil-eurosano-por-hotel-no-mosteiro-de-alcobaca-5216513.html
Num projeto de 15 milhões e com assinatura do arquiteto Souto de Moura, o grupo Visabeira vai recuperar o claustro do Rachadouro, sem utilização há 15 anos, desde que dali saiu um asilo
"Está a ver esta janela? Praticamente cabe aqui um chuveiro!" O arquiteto Eduardo de Souto Moura apontava assim, ontem de manhã, para um dos exemplos que vão tornar possível a transformação de uma parte do Mosteiro de Alcobaça num hotel de charme, a inaugurar em 2019, "alterando o menos possível no edifício".
Souto Moura falava no final da assinatura do contrato de concessão do Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça, entre a Direção-Geral do Património Cultural e o grupo Visabeira, testemunhado pelo ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes. Válido por 50 anos, o contrato permitirá àquele grupo económico construir ali uma unidade hoteleira de cinco estrelas, em três pisos, com 81 quartos e nove suites, uma ampla zona de serviço, spa, ginásio, para além de espaços multifacetados para a organização de congressos e eventos diversos.
Depois de vencer um concurso público internacional, a Visabeira propõe-se fazer ali um investimento na ordem dos 15 milhões de euros, pagando ao Estado uma renda anual de apenas cinco mil euros, mais IVA. Na manhã de ontem, depois de visitar o edifício - cuja degradação se acentuou nos últimos 15 anos, desde que ali deixou de funcionar um asilo - o arquiteto quis aproveitar a oportunidade "de ter aqui um conjunto de pessoas que não se encontra todos os dias juntos para lhes dizer que preciso de ajuda". Na verdade, apesar de prever apenas a mudança de seis portas em todo o Mosteiro, sem demolir qualquer parede mestra, Souto Moura mostrou-se preocupado com os acessos, tendo em conta que "não estamos numa zona urbana como Lisboa ou Porto, em que as pessoas têm transportes públicos para lá chegar".
"Antes de fazer o projeto final, vamos construir um inventário de questões. Por exemplo, ainda não se sabe bem onde é a entrada. Tem de haver acessibilidades para carros e autocarros, estacionamento e tratamento de arranjos exteriores", disse, embora logo o presidente da Câmara de Alcobaça o tenha descansado: "Estamos altamente empenhados em resolver todas as questões urbanísticas na envolvente do hotel e continuará o seu trabalho até que todos os obstáculos sejam ultrapassados." Paulo Inácio, que se bateu desde o início pela ideia do hotel no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, lançada pela DGPC, acredita que o monumento (Património da Humanidade) "pode e deve ser uma âncora de desenvolvimento, um polo gerador de riqueza e de emprego, ao serviço da comunidade". A recuperação dos jardins do Obelisco, bem como a integração de uma zona comercial no projeto, permitirão ao público em geral usufruir do espaço.
Abaixo o ar condicionado
Lá dentro, o desafio de Souto Moura (apoiado pelos arquitetos e projetistas do grupo Visabeira, liderado por Margarida Mesquita) é "alterar o menos possível". "Em relação a outros edifícios que fiz, há uma questão que consegui ultrapassar aqui: não usar ar condicionado. Dá cabo dos edifícios todos e não é preciso para nada. Olhando para estas paredes, que têm dois metros de espessura, não é preciso fazer frio, apenas aquecer." Depois, "há os espaços coletivos, onde temos de fazer a renovação. No fundo são as infraestruturas, acessibilidades verticais, elevadores", sem esquecer a magnífica sala da Biblioteca, onde decorreu a cerimónia, e para a qual "é preciso arranjar livros".
Se é verdade que "cada caso é um caso", o arquiteto não consegue estabelecer comparação entre aquele claustro do Rachadouro e outros edifícios já por si modificados. " Acho graça aos congressos sobre restauro e património, que são uma espécie de pantagruel da arquitetura em que se fazem as receitas. Cada caso tem as suas especificidades". Feita a primeira parte do projeto, "agora o resto deve demorar uns nove meses. É uma criança", conclui, certo de que as obras poderão avançar no início do próximo ano, de modo a estarem concluídas em 2019, como é vontade coletiva.
Paula Silva, que tutela a DGPC, adiantou ao DN outros projetos para o Mosteiro, a candidatar ao programa Portugal 2020. Um deles é a mudança da entrada, "que deixa de ser pela Igreja e vai passar a fazer-se por uma entrada própria, à esquerda, quando de frente para o mosteiro".
O ministro Luís Filipe de Castro Mendes apanhou o processo já em andamento. Em fevereiro, quando a comitiva esteve no local, era ainda João Soares quem tutelava a Cultura. Mas o projeto merece-lhe toda a atenção, até porque considera o Mosteiro de Alcobaça "uma das principais joias do património português". Acresce que essa reabilitação vai fazer-se através do envolvimento "da sociedade civil, de um parceiro privado, e da Câmara Municipal de Alcobaça, que sempre se empenhou nesta solução. Ora, esse é o tipo de parceria, que eu não hesito em qualificar de estratégica, que é verdadeiramente modelar". Castro Mendes acredita que é esse o caminho. "E é também uma boa ocasião para voltar a apelar à mobilização dos privados e do poder local para, ao lado do Estado central, podermos ser criativos na formulação de parcerias em prol não apenas da recuperação patrimonial, mas também em todos os outros domínios da nossa vida cultural", considera.
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tive direito a 1.ª página no Região de Cister:
capa.jpg
http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/destaques-da-edicao-de-9-de-junho
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ministro foi meu colega de liceu em 1967/68
48 anos depois...
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7jun2016
by concelho de alcobaça

https://www.facebook.com/municipioalcobaca/photos/a.1045769568838937.1073741962.136327826449787/1045770198838874/?type=3&theater
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https://www.facebook.com/municipioalcobaca/photos/a.1045769568838937.1073741962.136327826449787/1045770205505540/?type=3&theater
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https://www.facebook.com/municipioalcobaca/photos/?tab=album&album_id=1045769568838937
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https://www.facebook.com/municipioalcobaca/photos/?tab=album&album_id=1045769568838937
by Pedro Guerra

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1689449017983569&set=a.1509447065983766.1073741827.100007554616260&type=3&theater

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10.45
assinatura da concessão com o Ministro da Cultura
que foi meu colega de liceu-finalista...1967.1968
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26fev2016
reunião extraordinária para analisar o estudo prévio para o Hotel no Rachadouro...
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No dia 22fev2016
A CDU reforçou a necessidade de não deixar aos ratos o Claustro do Cardeal, R. D. Pedro V, ex-pomar...
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CDU tomou posição pública a propósito da visita do Ministro da Cultura
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João Soares visitou Património de Alcobaça
    Ministro apoia requalificação dos Mosteiros
    de Alcobaça e Cós e do Museu do Vinho
    7junho2016...Data prevista para a assinatura da concessão...Com a presença do novo Ministro da Cultura
    ***
    ABRIL 2016
    finalmente houve informação em reunião de câmara
    arq. Matias explanou...
    houve debate.
    trouxe documentação para debater na reunião da CDU
       ***


              Paulo Inácio, João Soares, Luís Félix Castelhano
                                          e Eugénia Rodrigues
    ***
    O ministro da Cultura realizou, no dia 8 de fevereiro, uma visita a Alcobaça, para se inteirar de três dossiês: a futura requalificação do Museu do Vinho, o projeto para a instalação de um hotel de cinco estrelas no Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça e a entrega da candidatura do Mosteiro de Cós a Património Nacional. João Soares revelou-se um grande conhecedor do concelho, que visita desde a sua meninice, e não se cansou de elogiar o rico Património e sabores locais, da Macã de Alcobaça aos pastéis da Padeira, da Ginja de Alcobaça ao Pão-de-ló de Alfeizerão.

       A visita começou nos Paços do Concelho, com Paulo Inácio a recordar os motivos da visita ministerial, realizada a seu pedido, a que acrescentou a questão do encerramento do Armazém das Artes, do escultor José Aurélio, há vários anos, segundo o autarca, por a Fundação Armazém das Artes não estar legalmente reconhecida.

       Por sua vez, João Soares revelou um episódio familiar que o liga a Alcobaça, uma vez que o seu avô começou por ser padre nesta região, mas acabou por ser pai também, tendo posteriormente feito o pedido à Santa Sé para se desligar das obrigações sacerdotais, o que viria a conseguir e permitir que pudesse contrair matrimónio. Mais recentemente, são os laços de amizade com a sua ex-assessora na Câmara Municipal de Lisboa, Susana Santos, que também marcou presença nesta comitiva, que o fazem regressar com frequência ao concelho.

       João Soares recordou a importância do Património Cultural na identidade nacional, nomeadamente o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça e o legado cisterciense, destacando, pela sua originalidade, a arte tumular presente nos túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro e a passagem da levada do Rio Alcoa pelo interior da Cozinha do Mosteiro.

       O projeto do hotel de 5 estrelas no Mosteiro de Alcobaça

       
    Paulo Inácio, João Soares e Souto Moura no Museu do Vinho
    A apresentação do projeto do hotel de 5 estrelas no Mosteiro de Alcobaça, inicialmente prevista para as 15 horas, na Livraria do Claustro do Rachadouro, acabou por se realizar no Museu do Vinho de Alcobaça, cerca das 16 horas, dado o atraso no programa da visita e a circunstância do arquiteto Souto Moura ter marcada outra apresentação de projetos neste mesmo dia. A apresentação na antiga Livraria acabou por se realizar, mas a cargo da Arquiteta Margarida Henriques, do gabinete de arquitetura de Souto Moura.

       Estiveram presente, o Engº Fernando Nunes, presidente do Conselho de Administração da Visabeira, o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, a diretora-geral do Património Cultural, Paula Silva, a representante do Programa Mais Centro , Isabel Damasceno, o responsável financeiro do Ministério da Cultura, Henrique Parente, e a diretora do Mosteiro de Alcobaça, Ana Pagará, entre outros.

       Souto Moura congratulou-se por não ser necessário instalar ar condicionado no novo hotel, uma vez que a espessura das paredes do Monumento (cerca de 1,5 metros) dispensa o arrefecimento artificial do interior, bastando instalar aquecedores para garantir o conforto térmico na unidade hoteleira ao longo do ano. Esta opção não é um pormenor, realçou o consagrado arquiteto portuense, uma vez que evita que muitas paredes tenham de ser partidas para deixar passar as condutas de ar condicionado.

       O parque de estacionamento ficará localizado no terreno anexo ao rio Alcoa, com a particularidade de ser ajardinado. Em frente à entrada do hotel será criada uma praça, de forma a melhor permitir a circulação automóvel.

       
             Arquiteta Margarida Henriques apresentou o projeto
                 do hotel de 5 estrelas no Claustro do Rachadouro 
    Relativamente ao hotel propriamente dito, o restaurante ficará aberto para o jardim do Obelisco, devendo ser criada uma esplanada no exterior. O SPA e o bar ficarão localizados no piso térreo. A sala de espera ficará localizada no 1º andar e os 80 quartos ficarão repartidos entre o primeiro e o segundo andar. No lado norte (Rua D. PedroV), ficará a zona comercial, onde deverão ser criadas lojas para venda dos produtos do grupo Visabeira, nomeadamente, porcelanas Vista Alegre, cristais Atlantis e cerâmica Bordalo Pinheiro. Os espaços de serviços do hotel ficarão também localizados no lado norte.

       Souto Moura garantiu estar a estudar a possibilidade do interior do Claustro do Rachadouro ser de fruição pública, devendo os visitantes não afetos ao hotel entrar por uma porta direta, a partir da Rua D. Pedro V. O espaço será fechado para fruição exclusiva dos clientes do hotel apenas algumas horas do dia ou quando ocorram eventos especiais, como casamentos ou congressos. A este propósito, a antiga Livraria irá servir como espaço multiusos, nomeadamente, para a realização de congressos.

       O estudo prévio para a construção de um hotel no Mosteiro de Alcobaça será apresentado até ao final da semana à Direção Geral do Património, de acordo com o caderno de encargos do concurso público que atribuiu a concessão do hotel ao Grupo Visabeira pelo período de 50 anos. O concurso terá ainda de ser validado pelo Tribunal de Contas devendo a abertura do novo hotel de cinco estrelas ocorrer em 2019.

       Para já, certa é a ementa do almoço comemorativo da conclusão do hotel: enguias, um dos pratos prediletos de João Soares, que partilha com o presidente do Grupo Visabeira.

       A candidatura do Mosteiro de Cós a Património Nacional

       
              Professor Saul António Gomes elucidou o Ministro
                         sobre o historial do Mosteiro de Cós
    A visita de João Soares terminou no Mosteiro de Cós, sendo recebido ao som do canto lírico de Luís Peças e João Paulo Ferreira. O ministro da Cultura recebeu depois, das mãos de Paulo Inácio, o dossiê de candidatura do Mosteiro de Cós a Património Nacional. O autarca explicou que a classificação permitirá a mudança de tutela do Monumento do Ministério das Finanças para o Ministério da Cultura, bem como promover candidaturas a fundos comunitários para reabilitação do edifício cisterciense.
               
       Coube ao Professor Saul António Gomes apresentar o Mosteiro de Cós ao ministro da Cultura, lembrando que este edifício do ramo feminino da Ordem de Cister, cuja construção teve início no século XIII, mas que só foi concluído no século XVIII, chegou a albergar 170 monjas nos tempos áureos.

       
            Ministro da Cultura recebeu  o dossiê da candidatura
                     do Mosteiro de Cós a Património Naciona
    l
    João Soares justificou a sua presença em Alcobaça com a política de proximidade que o Ministério da Cultura pretende promover junto das populações e das autarquias. “Não queremos que as pessoas venham ao Ministério da Cultura com um monte de papéis”, contrapondo que a sua equipa prefere ir ao terreno conhecer as realidades locais, o que tem feito já em vários locais do País, em municípios de várias cores políticas.

       Sem se comprometer com resultados imediatos, João Soares prometeu apenas trabalho e garantiu que o seu papel é o de facilitar a resolução dos problemas, neste caso, de preservação do Património e da nossa memória histórica, no contexto da afirmação das mais-valias portuguesas, que irá valorizar toda a região.

       Mário Lopes
    09-02-2016

    Via Alcoa
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    https://www.facebook.com/oalcoa/photos/pcb.1122156101136177/1122155261136261/?type=3&theater
    O Ministro da Cultura, João Soares está hoje, dia 8 de fevereiro a visitar Alcobaça, estando programado passar pelo Museu do Vinho e pelos mosteiros de Alcobaça e Coz.
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    via JERO

    https://www.facebook.com/bomdiaalcobaca/photos/a.296396247237395.1073741828.296377900572563/454646691412349/?type=3&theater
    Mosteiro de Alcobaça vai ter hotel de cinco estrelas em 2019
    O estudo prévio para a construção de um hotel no Mosteiro de Alcobaça, que deverá estar concluído em 2019, será apresentado até ao final da semana à Direcção Geral do Património, divulgou ontem a autarquia durante uma visita do ministro da Cultura ao monumento. “O concurso público determina que o estudo prévio seja entregue à Direcção Geral do Património e Cultura (DGPC) até ao final desta semana, para ser avaliado e submeter ao Tribunal de Contas esta concessão [do claustro do Rachadouro] por 50 anos ao Grupo Visabeira”, afirmou o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, anfitrião da visita.

    (in "Diário de Leiria).
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    8fev2016
    via região de cister
    joao-soares_alcobaca.jpg
    http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/ministro-da-cultura-garante-apoio-armazem-das-artes

    O ministro da Cultura João Soares manifestou, esta segunda-feira, o apoio à reabertura do Armazém das Artes, mostrando-se disponível para ajudar a fundação criada por José Aurélio "sem qualquer tipo de embaraço burocrático".
    Em visita oficial, o detentor da pasta da Cultura está em Alcobaça a convite do município para se inteirar dos problemas que o Museu do Vinho atravessa, bem como o desenvolvimento do projeto do hotel de luxo no Mosteiro, além da intenção da autarquia em ver o Mosteiro de Coz elevado à classificação de património nacional.
    "É uma honra e um prazer estar em Alcobaça", confessou João Soares, ao início da tarde, nos Paços do Concelho, acrescentando que está na cidade "para promover o património cultural" da região. O socialista teve a honra de escrever a última página do Livro de Honra do Município, garantindo que será sempre "fiel a Alcobaça".
    A visita ao concelho prossegue durante a tarde desta segunda-feira, com o almoço no Museu do Vinho e presenças nos Mosteiros de Alcobaça e de Coz.
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    3jan2015
     1 enquadramento de ruínas sobrepostas: passeio pedonal que demora a reabrir (municipal) ruínas privadas e com ameaça de expropriação protelada ruínas de 2 claustros (Estado)1 enquadramento de ruínas sobrepostas:
    passeio pedonal que demora a reabrir (municipal)
    ruínas privadas e com ameaça de expropriação protelada
    ruínas de 2 claustros (Estado)
    Foto de José Eduardo Oliveira
    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202428482107959&set=a.1029365188983.3914.1670949754&type=1&theater
    ***
    14set2015
    PCâmara informou, NA REUNIÃO PÚBLICA, que restou 1 único candidato para construir o hotel no Rachadouro: VISABEIRA!
    *
    7out2015
    Via Jornal de negócios

    http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/turismo___lazer/detalhe/visabeira_vai_abrir_hotel_no_mosteiro_de_alcobaca.html
    A empresa de Viseu é a única pré-qualificada no concurso para 
    a criação de uma unidade hoteleira que vai exigir um investimento 
    de 15 milhões de euros, noticia o Diário Económico.
    A Visabeira Turismo poderá em breve vir a responder por um hotel no Claustro do Rachadouro no Mosteiro de Alcobaça, avança esta quarta-feira, 7 de Outubro, o Diário Económico, dando conta que a empresa de Viseu foi a única candidata ao concurso lançado pelo Governo no final de Maio.

    O grupo de Fernando Nunes (na foto) tem agora até meados de Dezembro para apresentar uma proposta para a concretização do investimento.

    Ao jornal, a Visabeira confirmou ter sido admitida ao concurso para a concessão daquele espaço para a instalação de um estabelecimento hoteleiro, mas escusou-se a avançar mais pormenores sobre o projecto.

    A concessão do Claustro do Rachadouro, na ala nascente do Mosteiro, tem a duração de 50 anos, prevê um investimento na ordem dos 15 milhões de euros e a criação de um hotel com quatro ou mais estrelas com cerca de 80 quartos. Prevista está também a criação de 70 postos de trabalho.
    *
    17set2015
    Via Alcoa:
    http://www.oalcoa.com/visabeira-ganha-hotel/
    O grupo Visabeira, sediado em Viseu, com atividade ligada essencialmente aos setores de infraestruturas de telecomunicações, eletricidade, gás e construção civil foi o vencedor do concurso lançado pela Direção-Geral do Património Cultural para a instalação de um hotel no Mosteiro de Alcobaça. Segundo Paulo Inácio, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, “esta é uma candidatura real” e agora “a empresa aceite terá três meses para apresentar o projeto, que depois de aprovado, oficializa a Visabeira com como empresa concecionária do hotel no Mosteiro”.
    O grupo Visabeira tem como objetivo “ser um grupo económico multinacional, procurando a liderança em todos os setores e mercados onde atua, através de conceitos diferenciadores e soluções integradas que criam valor para clientes e acionistas”, lê-se no site da empresa que tem Fernando Nunes como presidente do Conselho de Administração.
    O secretário de Estado Jorge Barreto Xavier apresentou o concurso público para a concessão de uma unidade hoteleira no Mosteiros de Alcobaça, a 31 de maio, no claustro do Rachadouro, onde o hotel deverá vir a ser criado, implicando um investimento de cerca de 15 milhões de euros.
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    http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/visabeira-passa-segunda-fase-do-concurso-para-o-hotel-no-mosteiro
    A Visabeira foi o único candidato a passar à fase seguinte do concurso público para a instalação do hotel de luxo no Mosteiro de Alcobaça. 
    A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), entidade a quem coube qualificar as candidaturas, admitiu o grupo como o único concorrente válido, cumprindo os requisitos mínimos de capacidade financeira e técnica, de acordo com o programa de concurso, publicado a 3 de julho. Segundo o procedimento, o grupo de Viseu é agora convidado a apresentar as propostas no prazo de 90 dias. 
    A concessão do Claustro do Rachadouro, definida neste concurso público internacional, terá a duração de 50 anos e implica um investimento de cerca de 15 milhões de euros.
    O concurso prevê a criação de uma unidade hoteleira de quatro ou mais estrelas com 80 quartos. A DGPC acredita que “no início de 2016 se esteja em condições de assinar contrato” com os potenciais investidores do projeto que deverá criar cerca de 70 postos de trabalho diretos. 
    A operar há 35 anos, o grupo Visabeira é uma multinacional portuguesa, com sede em Viseu, com negócios em ramos como o do turismo, indústria e imobiliária. Nos últimos anos, o grupo tem inaugurado diversos empreendimentos turísticos no País.
    ***
    9.9.2015
    CDU reuniu com a Directora do Mosteiro, Ana Pagará.
    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=952504881439683&set=a.820444801312359.1073741826.100000405416918&type=1&theater
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    2015...memórias deste dia 5jul2015:
    Tinta Fresca releva a posição da CDU...sobre o futuro Hotel no Rachadouro
    http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=4c378e2f-1fb6-4769-878a-da5b915483bb&edition=176
    ***
    Sem nenhum debate público 
    como a CDU reclamou
    no sábado 30 maio2015 às 16h30'
    é anunciado o concurso de Concessão do Claustro do Rachadouro...
    O estado português (PS.PSD.CDS) tem tratado pessimamente ALCOBAÇA que vos abRRaça
    No último sábado 
    NA APRESENTAÇÃO DO CONCURSO PÚBLICO para concessão do Claustro do Rachadouro, para 1 futuro hotel
    fiquei indignado com os cucos do governo 
    ao não assumirem que foi a Câmara que pagou o estudo que ali vieram exibir!!!
    E mais grave...
    Responsáveis da Cultura ignorarem o(s) autor(es) do que vieram apresentar!!!

    ***
    28maio2015
    Com a presença do secretário de Estado da Cultura
      Concurso para a instalação de hotel de luxo no Mosteiro de Alcobaça apresentado sábado
         
      Jorge Barreto com Paulo Inácio no Claustro do Rachadouro
      O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, virá a Alcobaça, no próximo sábado, 30 de maio, para apresentar publicamente, pelas 16h30, a abertura do Concurso de Concessão do Claustro do Rachadouro no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça para a instalação de um estabelecimento hoteleiro.

         De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça (CMA), Paulo Inácio, o concurso prevê a concessão de todo o Claustro do Rachadouro, ficando a unidade hoteleira colocada no piso superior, enquanto o espaço térreo ficará afeto a diversas atividades comerciais, nomeadamente a restauração, lojas e um SPA, num investimento que deverá rondar os 15 milhões de euros.

         A cerimónia acontecerá no próprio Claustro do Rachadouro (que faz ligação às ruas D Pedro V e Silvério Raposo) e nela também estarão presentes representantes da Direção Geral do Património Cultural (DGPC), CCDR, Regiões de Turismo e presidentes de Câmara.

         Após a sua apresentação, o concurso de concessão será remetido para publicação no Diário da República, dando assim um passo que Paulo Inácio considera ser “histórico para Alcobaça”.

         
         Fachada do Claustro do Rachadouro
      Sem dar garantias específicas, o autarca mostrou-se convencido que a instalação de um hotel no Mosteiro de Alcobaça irá também permitir resolver os problemas urbanísticos da Rua D. Pedro V. O mesmo deverá acontecer com parte da Rua Silvério Raposo. Para tal, as várias atividades económicas que aí se encontram instaladas deverão ser deslocalizadas, tendo já sido iniciadas, por parte da CMA, as negociações com os proprietários desses imóveis.

         Para Paulo Inácio, o projeto de instalação de uma unidade hoteleira ajudará, igualmente, a “convencer” a DGPC a requalificar o jardim do Obelisco, área do mosteiro cisterciense que o executivo camarário pretende ligar ao futuro Parque Verde de Alcobaça.

         Após a cerimónia, proceder-se-á a uma visita ao Jardim do Obelisco, recentemente sujeito a uma intervenção por parte da Direção Geral do Património Cultural. Trata-se da primeira oportunidade que a população dispõe para disfrutar daquele espaço.

         Seguir-se-á, às 17h30, a inauguração da pedonalização da Levada, um braço do Rio Alcoa que foi desviado pelos monges cistercienses por forma a passar pelo interior do Mosteiro de Alcobaça e fazer funcionar as rodas dos moinhos e outros equipamentos. A Levada faz parte do histórico sistema hidráulico cisterciense tendo sido recentemente requalificada na zona envolvente do Mosteiro de Alcobaça conhecida como Lameirão.

         Pedro Nuno Marques
         (Com GRPP|CMA)
      27-05-2015
      ***
      ainda ontem ouvi falar 
       engº Pedro Tavares:
       - do extraordinário abatimento de 2,6m...
      - da extraordinária hidráulica cisterciense
      - da ocupação do mosteiro, pelos alcobacenses, evitou o que se passou na grande maioria dos mosteiros cistercienses: a sua destruição!
      ***

      https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202552817216259&set=pcb.10202552819176308&type=1&theater
      FOTO DO JOSÉ EDUARDO OLIVEIRA
      ***
      foto de Manuel Sampaio
      Arq. Byrne e falcão Campos
      propõem TERRAÇOS CISTERCIENCES
      esta zona de barracões em ruínas entre a R. D. Pedro V e o Rio Alcoa
      ***
      https://www.facebook.com/bomdiaalcobaca/photos/a.296396247237395.1073741828.296377900572563/303516333192053/?type=1&theater
      Foto do José Eduardo Oliveira na página BOM DIA ALCOBAÇA
      ***

      https://www.facebook.com/brunojanuario.photo/photos/a.318386958343951.1073741829.318381168344530/322673204581993/?type=1&theater
      Foto de Bruno Januário
      ***
      A Vereadora Vanda Furtado Marques recebeu a indicação
      na última reunião de câmara a 27out2014
       de que vai haver um encontro com as "forças vivas" de Alcobaça
      11nov.2014
      no cineteatro de Alcobaça
      sobre como deve ser o Concurso para um futuro Hotel no Claustro do Rachadouro
      ***
      Título do documento recebido:
      Avaliação técnica, económica e financeira de um estabelecimento hoteleiro a instalar no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça
      Fase 1 - Diagnóstico
      setembro 2014
      ***
      Empresa contratada pela Câmara
      com indicação da DGPC - Direção geral de Património Cultural
      IDEIAS Maiores, concepção e produção de projectos, Lda
      ***
      Arq. Gonçalo Byrne
      e Ar. Falcão campos
      estão nos esboços do diagnóstico
      ***
      P1
      Índice
      1- Introdução
      2 - Área de Intervenção (premissas)
      3 - Zonamento (proposta preliminar)
      4 - Esboço de Programa Funcional
      5 - Análise SWOT
      ***
      P2
      "...Estudaram-se, assim, os possíveis limites espaciais para este equipamento e numa fase subsequente analisar-se-ão o perfil de custo de intervenção e os potenciais apoios públicos existentes, designadamente via fundos comunitários.(...)
      ***
      P3
      "Com base no decreto-lei nº 15/2014 (regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos)(...)
      estabelecimento hoteleiro(...) "proporcionar alojamento temporário e outros serviços acessórios ou de apoio, com ou sem fornecimento de refeições, e vocacionados a uma locação diária".
      (...) pode ser  classificado como hotel ou pousada, dependendo das suas características funcionais e de exploração.
      (...) unidade de alojamento ...(...) " espaço delimitado destinado ao exclusivo e privativo do utente do empreendimento turístico"(..)
      modificar o título deste estudo (...)  estabelecimento hoteleiro.

      2 - Área de Intervenção (premissas)
      (...) da DGPC situa-se a criação de uma"área de reserva" nas alas envolventes ao Claustro do Cardeal, eventualmente para instalação de uma comunidade monástica.(...)
      ??? e a Câmara não quer nada???
      ***
      P4
      (...)
      A planta seguinte sistematiza as premissas colocadas pela DGPC:
      (...)
      além do Claustro do Rachadouro...
      reserva todo o território entre o rio Alcoa e a R.D.Pedro V
      e uma parte do terreno da ex-serração
       para "áreas de apoio ao estabelecimento hoteleiro"
      ???a Câmara tem uma expropriação inacabada
      e tem um processo de indemnização por causa das obras da R.D.Pedro V...
      ***
      P5, 6 e 7
      3 - Zonamento (proposta preliminar)
      - entradas
      - dimensionamento do nº de quartos
      80 quartos
      na fase seguinte se ensaiem 2 soluções (entre 70 e 90 quartos)
      - acolhimento e receção
      - cozinha, áreas técnicas, lavandaria, inst. para funcionários
      - restauração
      - espaços para eventos
      - áreas de lazer
      - espaços a concessionar

      ***
      P8 e 9
      4 - Esboço de Programa Funcional
      ***
      P10 e 11
      5 - Análise SWOT
      Pontos fracos:
      - Constrangimentos no processo de reabilitação física e funcional dos espaços, fruto das condicionantes impostas pela classificação como Monumento Nacional e Património Mundial
      - Constrangimentos ambientais e urbanísticos na envolvente dos espaços edificados (cerca), fruto da presença duma rede hidrográfica extensa e da classificação como REN
      - Grandes áreas de circulação, nas diversas Alas do Mosteiro que as condicionantes arquitectónicas obrigam a respeitar
      - Alguns constrangimentos nos acessos logísticos a criar, fruto da localização equipamento no centro Histórico e das limitações arquitectónicas do edifício
      - Custo da intervenção de reabilitação, dada a grande área de espaços de circulação
      - Custo de manutenção do equipamento, com gastos significativos em termos de aquecimento e arrefecimento

      AMEAÇAS
      - Concorrência ao nível de preço de outras unidades hoteleiras na região
      - Crise económica do país que afeta o consumo interno e bem como a estagnação dos países europeus nossos principais emissores turísticos
      - Funcionamento como um estabelecimento hoteleiro isolado e vivendo apenas dos fluxos gerados pelo Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça
      ***
      2 plantas
      Planta do Piso 0
      e do Piso 1
      ***
      Via região de cister
      15nov2014:
      mosteiro_hotel.jpg
      http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/saiba-o-que-vai-mudar-com-o-hotel-no-mosteiro
      Nunca o sonho de alguns alcobacenses de ver instalado um hotel de luxo no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça pareceu tão perto de concretizar-se. No próximo ano, deverá ser aberto o concurso público para determinar o concessionário, que deverá gerir o espaço durante 50 anos.
      Consciente do impacto económico da instalação do hotel no monumento para o concelho, a Câmara de Alcobaça encomendou um estudo à empresa Ideias Maiores. Nesse trabalho, a que o REGIÃO DE CISTER teve acesso, foi feita uma avaliação técnica, económica e financeira de um estabelecimento hoteleiro na envolvente ao Claustro do Rachadouro.
      Neste primeiro relatório, o foco do estudo baseou-se na definição das áreas a ocupar pelo hotel, resultando desta valiação uma divisão de espaços que permitem perspetivar o programa funcional do equipamento turístico. O trabalho, pode ler-se no documento, foi feito em “estreita articulação com a Direção Geral do Património Cultural (DGPC), entidade gestora do conjunto monumental”. Só numa segunda fase se irá analisar os custos de intervenção e os potenciais apoios públicos existentes (fundos comunitários).
      A principal entrada para o hotel deverá ser efetuada pela Rua Silvério Raposo, tendo como apoio o parque de estacionamento a criar. Além desta, prevê-se outra entrada pela Rua D. Pedro V, esta pedonal, condicionada a um horário a definir entre o concessionário e a DGPC (ver infografia).
      Como já se tornou público, o estabelecimento hoteleiro terá capacidade para cerca de 80 quartos. Número que atingirá os níveis de rentabilidade económica compatíveis com os investimento exigíveis. Numa segunda fase, a Ideias Maiores propõe que se ensaiem duas soluções. As experiências deveriam situar-se nos 1.º e 2.º pisos das alas Norte e Nascente e no 2.º piso da Ala Poente. O acolhimento e receção estão previstos para o rés do chão da Ala Nascente.
      Face à inviabilidade da localização da cozinha, áreas técnicas, lavandaria e instalações para funcionários fora do Mosteiro, junto à zona de estacionamento, aponta-se o rés do chão da Ala Poente (entre Claustros) para estas funções. A área de restauração deverá ocupar três espaços na Ala Sul (rés do chão e 1.º piso), com fácil ligação às cozinhas.
      O perfil deste hotel exige a criação de espaços polivalentes vocacionados para a realização de conferências, congressos, reuniões, workshops, apresentação de produtos e jantares. A empresa aponta para estas funções três espaços na Ala Sul e um na Ala Poente como preferenciais “candidatos”.
      Um estabelecimento hoteleiro de perfil elevado tem de ter obrigatoriamente áreas de lazer. Assim, o Jardim do Obelisco, que ultimamente tem sido discutido, assume protagonismo. Este deverá ser usufruído não só pelos hóspedes como pelos turistas que visitam o Mosteiro. Não menos importantes são os Terraços de origem cistercienes, que deverão acolher uma piscina coberta e spa, podendo manter-se como espaço nde usufruto e estadia aberto ao público.
      No rés do chão da Ala Norte, adjacente à rua D. Pedro V, deverão ser instaladas atividades concessionadas que se adequem ao perfil do monumento e do estabelecimento comercial, como lojas, cafés e livraria.
      A Câmara de Alcobaça acredita que com este estudo e a abertura do concurso público o processo público se desenrole mais rapidamente.
      ***
      DEMOROU UM ANO!!!
      *
      ***

      19dez2013

       Mais um episódio da saga do Hotel no Rachadouro...Reunião de câmara de 17dez2013

      O que se passou na reunião de câmara de 17 dez 2013:

      (DIVERSOS) 21.
      ------ INSTALAÇÃO DE UMA UNIDADE DE HOTELARIA NO CLAUSTRO DO
      RACHADOURO DO MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE ALCOBAÇA –
      PROPOSTA - APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO -aprovado..Presidente Paulo Inácio apresentou uma proposta em que coloca várias questões para este processo ao SECultura....Renova Jardim do Obelisco e estacionamento...Algumas novidades ficam agora a escrito: nos contactos que teve com possíveis investidores só com mais de 65 quartos pode...; o rés do chão do Claustro deve ser para fruição pública com lojas...Reforça que antes de lançamento do concurso a SEC deve enviar os parâmetros para apreciação técnica (acrescentei: e política) da câmara.......
      Dei opinião que: 
      Atendendo a que deve ser uma causa em que a grande maioria dos alcobacenses se devia rever... seria avisado a Câmara promover um encontro.debate, num sábado de janeiro2014, envolvendo a população, autarcas, instituições, personalidades, trabalhadores do município...Aí, nesse encontro.debate devia resumir-se o que a SaeR escreveu e o que diz o PEstratégico para o Mosteiro de Augusto Mateus...
      ***
      via tintafresca.net


      Depois da confirmação do Secretário de Estado da Cultura
        Município aprova moção de regozijo pela instalação de hotel no Mosteiro de Alcobaça
           
                  Claustro do Rachadouro
        O Município de Alcobaça aprovou por unanimidade no dia 17 de dezembro uma moção de regozijo pela instalação de hotel no Mosteiro de Alcobaça. Recorde-se que o anúncio foi feito no dia 13 de novembro aquando a inauguração da Mostra de Doces e Licores Conventuais, pelo Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier. Na ocasião foi anunciado que “o projeto para implantação de uma unidade hoteleira de cinco estrelas no Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça foi considerado viável pela tutela e que estão a ser estudados os parâmetros para o lançamento de um concurso público aberto a possíveis investidores”.
           Assim, o Município de Alcobaça decidiu “aprovar um voto de congratulação pelo referido anúncio do Secretário de Estado da Cultura”, bem como “manifestar o entendimento de que é insuficiente o número avançado, de 65 quartos para a unidade hoteleira a instalar, mantendo a autarquia a expetativa de que esse número, venha a ser aumentado de forma a ir de encontro aos desejos de potenciais investidores”.
           A moção refere ainda que “as peças de procedimento concursal a lançar deverão prever expressamente a recuperação do Jardim do Obelisco e a fruição pública deste espaço” e que “o rés-do-chão do Claustro do Rachadouro (galerias) deverá igualmente ser um espaço de fruição pública, com acesso pela Rua D. Pedro V, a afetar ao desenvolvimento de atividades culturais e ao comércio de produtos regionais de excelência e referência (designadamente galeria de arte, livraria e venda de produtos gourmet e doçaria conventual)”.

           O documento refere ainda que “parte do terreno, propriedade da Direção-Geral do Património Cultural, confinante a nascente com o referido Claustro, deverá ser afeta a zona de estacionamento da futura unidade hoteleira” e que “deverá ser remetido à câmara municipal, para análise técnica pelos serviços municipais competentes, a versão final das peças do procedimento concursal a lançar pela Direção-Geral do património Cultural”.
           A moção aprovada deverá ser remetida ao Secretário de Estado da Cultura.

           Mónica Alexandre
        18-12-2013
        ***
        17nov2013
         Opiniões contra a instalação de Hotel no Rachadouro...
        via tintafresca.net

        Sónia Rapaz proferiu conferência em Alcobaça
          Técnicos de Património contra instalação
          de hotel no Mosteiro de Alcobaça
                
           
          Jorge Pereira de Sampaio e Sónia Rapaz
             Sónia Rapaz, arquiteta do Instituto de Ação Social das Forças Armadas e autora de uma tese de mestrado da Universidade de Évora sobre Recuperação do Património Arquitetónico e Paisagístico, proferiu, no dia 9 de novembro, na Sacristia Nova do Mosteiro de Alcobaça, uma conferência com o tema "Adaptação de monumentos a pousadas: teoria e prática". Uma sessão polémica que terminou com o parecer negativo da especialista a uma futura adaptação do Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça a hotel de charme.

             Sónia Rapaz começou por explicar que o seu interesse em estudar a adaptação de monumentos a pousadas se deveu a haver poucos especialistas em Portugal nesta área. As Pousadas de Portugal foram o principal objeto de estudo da investigadora. Detidas atualmente pela ENATUR, a gestão e exploração comercial foram concedidas pelo Estado ao Grupo Pestana em 2003. Contudo, das 17 pousadas nacionais estudadas pela investigadora, apenas seis foram objeto da sua análise.

             A indústria turística está institucionalizada em Portugal desde 1911. A criação de pousadas surgiu da necessidade de aproveitar os monumentos históricos existentes no País e dotar as regiões de hotelaria de qualidade. A Pousada de Elvas foi a primeira a abrir em Portugal, por iniciativa de António Ferro, no ano de 1942.

             Contudo, o primeiro monumento intervencionado para ser utilizado como hotel foi a Pousada de Óbidos, em 1950. A Pousada foi erigida a partir de um edifício já reconstruido e em muito mau estado. A opção de incluir as áreas de serviço dentro do edifício com espaço limitado torna difícil a gestão do espaço, onde um número assinalável de funcionários é obrigado a subir e descer uma miríade de escadas interiores para poder proporcionar um serviço de qualidade aos hóspedes desta pousada, uma das mais procuradas do País.

             Também o edifício pré-existente da Pousada de Guimarães se encontrava em muito mau estado e já sem coberturas. A intervenção no Convento de Santa Marinha, a cargo do arquiteto Fernando Távora, teve o cuidado de criar as áreas de serviço, com grandes exigências do ponto de vista técnico, fora do edifício histórico, contribuindo assim para uma intervenção menos intrusiva no monumento. A Pousada de Alvito seguiu o mesmo princípio de colocação das áreas de serviço fora do edifício histórico.

             A oradora explicou que a atual legislação sobre turismo conflitua com a legislação sobre património, uma vez que as exigências de salvaguarda dos monumentos colidem muitas vezes com as exigências legais impostas às unidades de hotelaria e restauração.

             A criação da Pousada do Crato no Mosteiro de Santa Maria da Flor da Rosa, onde terá nascido D. Nuno Álvares Pereira, foi das mais polémicas. O edifício intervencionado já tinha sido reconstruído e o autor do projeto, o arquiteto Carrilho da Graça, optou por criar áreas de serviço subterrâneas. Contudo, a intervenção, ao fechar o edifício original, fez com que as águas pluviais deixassem de ter escoamento, causando inundações frequentes o que, nomeadamente, faz imobilizar frequentemente os elevadores de serviço. De referir que nem todo o edifício está afeto à Pousada, permanecendo uma parte sob a tutela da Direção-Geral do Património Cultural.

             Sónia Rapaz deu também nota negativa à Pousada de Vila Viçosa, onde o critério da intervenção foi aproveitar ao máximo as áreas do edifício, independentemente da sua leitura histórica. A arquiteta garante que hoje o visitante não consegue fazer a leitura do que foi o edifício, dando como exemplo o facto da entrada da Pousada ser feita pelas antigas latrinas.

             A Pousada de Alcácer do Sal foi construída a partir das ruínas do convento de Aracoeli de freiras clarissas. A alteração do edifício original foi substancial e hoje não é possível fazer a leitura histórica do edifício. Sónia Rapaz ressalva, contudo, que a criação de um museu arqueológico no espaço contíguo à Pousada permitiu poupar esta parte do edificado a intervenções mais profundas.

             Relativamente à anunciada conversão do Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça a pousada ou hotel de luxo, Sónia Rapaz lembra que se trata de um espaço muito grande e que está completamente construído.

             A arquiteta questionou se vale a pena alterar a função de património histórico, usufruído como tal, para se submeter às exigentes funções hoteleiras, que necessitam de intervenções pesadas, nomeadamente, ao nível das áreas de serviço e da climatização dos quartos. A oradora considera que as celas dos antigos monges cistercienses são demasiado exíguas para poderem ser transformadas em quartos.

             Sónia Rapaz alertou também que, se as Pousadas de Portugal atraem muitos turistas, afastam outros tantos, que se sentem inibidos de aí entrarem para visitar esses edifícios enquanto monumentos históricos, apesar de, por lei, terem permissão para o fazer.

             A investigadora terminou a conferência defendendo que só vale a pena construir hotéis ou pousadas em monumentos, se estes já estiverem em ruína, quando já não é possível a sua recuperação como edifícios históricos. Pelo contrário, nos casos de edifícios em bom estado de conservação, como no caso do Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça, considera que devem manter a sua função de edifícios históricos, para serem usufruídos como monumentos pela população local e pelos turistas.

             No espaço reservado às intervenções do público, o diretor do Mosteiro de Alcobaça manifestou discordâncias quanto a algumas posições da conferencista, garantindo, nomeadamente, que as celas dos monges são suficientemente grandes para se adaptarem a quartos de hotel e que não têm problemas de pé direito, constituindo as portas a única limitação à função hoteleira, por serem demasiado baixas.

             Contudo, Sónia Rapaz adiantou ainda outro argumento de peso para desaconselhar a instalação do hotel no monumento Património Mundial: o facto das intervenções para adaptações dos monumentos a pousadas ser habitualmente irreversível, dando como exemplo o caso do Convento de Cristo, em Tomar, em que a construção de uma pousada foi abortada a meio por se ter concluído não ser compatível com o património histórico edificado. Contudo, recorda que as construções já iniciadas não puderam ser demolidas, uma vez que poderiam colocar em risco o património histórico à sua volta, permanecendo até hoje inamovíveis, tendo como função acessória servir de ateliês para os técnicos do monumento. Além disso, esta intervenção invasiva teve como consequência irreversível deixá-la não visitável ao público.

             Também Isabel Costeira, ex-diretora do Mosteiro de Alcobaça, se manifestou contra a adaptação do monumento a hotel, lembrando que um dos princípios internacionais para a intervenção em património histórico é a sua irreversibilidade, o que estará posto em causa com as obras de adaptação do Claustro do Rachadouro a hotel. A técnica superiora do Mosteiro de Alcobaça lembrou que, se a unidade hoteleira deixar de ser rentável, por qualquer razão, o Claustro não poderá ter mais nenhum uso, já que a função de património histórico visitável se perderá irreversivelmente.

             Sónia Rapaz reforçou esta posição e lembrou que na construção das Pousadas de Alcácer do Sal e no Crasto houve destruição de património, alertando que nada garante que o mesmo não possa suceder no Mosteiro de Alcobaça.

             A favor da instalação do hotel no Mosteiro, Eduardo Romero Marques, membro da Assembleia de Freguesia de Alcobaça e ex-secretário da Assembleia Municipal de Alcobaça, defendeu que o Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça sempre teve uma utilização social, tendo servido, nomeadamente, como quartel do Exército e como lar residencial, funções que garantiram a sua conversação até aos dias de hoje.

             Jorge Pereira de Sampaio secundou também esta posição, alertando que a fachada imponente do edifício se irá degradar, se este continuar devoluto.

             Esta iniciativa inseriu-se no projeto "Aos Sábados na Sacristia do Mosteiro de Alcobaça", que pretende dar a conhecer a história da presença Cisterciense em Portugal, bem como outros temas relacionados com o Património Cultural.

             Mário Lopes
          17-11-2013
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          2nov2013
           TSF.2nov2013...Um debate sobre a reutilização de mosteiros e conventos http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=918070&audio_id=3505894
          Vamos falar dos conventos e mosteiros de Portugal e Espanha, entregues à ruína e abandono. A crise vocacional na Igreja católica levou à perda de grandes conjuntos monásticos, nas últimas três décadas . Alguns viram, entretanto, o renascer das cinzas pela recuperação e reutilização dos seus espaços, convertidos em hotéis e pousadas. Um encontro sobre esta temática realizou-se, nestes dias, no mosteiro de Alcobaça, onde fomos encontrar alguns investigadore
          São assim nossos convidados os arquitectos Domingo Posuelo, Celestino Garcia Breña, João Carlos dos Santos e Manuel Lacerda.
          Encontros com o Património é o espaço na antena da TSF onde se fala de sítios com história, paisagens e pessoas, o passado e o presente. Pelo microfone do repórter Manuel Vilas-Boas, e pela conversa com diferentes especialistas, ficamos a conhecer Portugal na sua variedade de monumentos, locais, sítios muitas vezes escondidos.
          Encontros com o Património, com Manuel Vilas-Boas, passa aos sábados, às 12h10, com repetição domingo depois da 01h00.

          Encontros com o Património é uma parceria entre a TSF e a Direção-Geral do Património Cultural
          A reutilização de mosteiros e conventos
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          Ver relíquias de Alcobaça
          https://www.facebook.com/groups/146975435357718/?fref=ts
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          26ag1906
          https://www.facebook.com/photo.php?fbid=988117684577484&set=gm.985911718153960&type=3&theater
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          Via Rui Grilo
          Rossio
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          Praça D. Afonso Henriques

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          Claustro do Cardeal Afonso 1943

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          Biblioteca ocupada:

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          8dez2011
          Continua sem haver o debate com princípio, meio e fim!!!
          Pelos vistos o Presidente da Câmara entregou todos os docuemntos estratégicos no Ministério da Economia (Já reuniu com ministro e Secretário de Estado) e na Secretaria de Estado da Cultura (ainda não o recebeu!!)
          Grande novidade que merece ser registada:
          Presidente da Câmara, nos últimos dias, anda a dizer algo essencial:
          "É preciso que a UNESCO concorde com a proposta de Hotel para o Claustro Rachadouro".

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          Via cister.fm
          Petição pelo Hotel no Mosteiro reuniu 1600 assinaturas

          Publicado a 6 de Dezembro de 2011
          Os promotores da petição que defende a instalação de um hotel no Claustro do Rachadouro, no Mosteiro de Alcobaça, entregaram, na sexta-feira, 1600 assinaturas ao presidente da Câmara.
          Durante a cerimónia da entrega formal do documento, Paulo Inácio enalteceu o «empenhamento da sociedade civil» numa causa que também ele subscreve.
          «Nesta matéria, estamos em sintonia», referiu, adiantando que «como o Estado não tem condições para investir nos espaços devolutos, deve dar espaço à iniciativa privada para o fazer».
          Trata-se de um investimento que Paulo Inácio considera de grande importância, não só porque se trata do Mosteiro de Alcobaça, mas também porque é Património da Humanidade.
          Por parte dos promotores da petição, as 1600 assinaturas «superaram as expetativas».
          Rui Custódio, que juntamente com os comentadores do Programa da Rádio Cister, “Um olhar sobre a semana” foram os primeiros subscritores da petição, lembra que o documento defende uma utilização para a qual sempre serviu o Claustro do Rachadouro. Foi aqui o dormitório dos monges, o albergue do 4º regimento da cavalaria, no dealbar do século XX, e posteriormente o dormitório do Asilo da Santa Casa da Misericórdia.
          O documento, que reuniu mil e seiscentas assinaturas, entregue ao presidente da Câmara no passado dia 2 de Dezembro e será, agora, encaminhado pela autarquia para as entidades competentes.
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          forum do r.cister.22.01.2009 sobre Mosteiro de Alcobaça
          O Região de Cister perguntou-me sobre as propostas do Presidente Sapinho...Respondi:
          Concordo e a prova está no que disse em reunião de câmara e escrevi há 5 anos:
          (...) Daí que aproveite as palavras do grande Alcobacense para provar que, há 50 anos, já se dizia quase tudo que nos preocupa no presente. Vejamos o que o insigne Alcobacense Joaquim Vieira Natividade escrevia sobre o Mosteiro de Santa Maria Alcobaça(...): "Esse monumento, pedras sagradas que o sol de séculos amorosamente doirou, e cujo valor nacional e universal Afonso Lopes Vieira tantas vezes enalteceu, se bem que hoje sem vida e despojado das suas riquezas – esqueleto de um gigante aniquilado, como o plesiossauro, pela própria grandeza e inadaptação ao tempo... "
          (...)Não precisamos de procurar novas palavras para descrever o presente. Precisamos sim, e muito, de projectos galvanizantes e de acção, para acabar com o "esqueleto gigante aniquilado"!
          Propostas concretas para debate público e para agirmos neste ano 15, de Património Mundial da UNESCO. Temos que invadir, urgentemente, ABRAÇAR o nosso Mosteiro, de Povo e de Vida. Há vários projectos expressos publicamente por várias instituições e personalidades Alcobacenses. Atrevo-me a sugerir algumas:
          1. Sede do Município (para discutir bem perante o PP da Cova d' Onça).
          2. Museu dos Coutos. e de associações e cooperativas do património, do ensino e da cultura.
          3. Pólo do ensino Superior.
          4. Centro da Rota de Cister de Portugal.
          5. Centro de Estudos Medievais com um grande objectivo de retorno do espólio que está disperso por toda a parte.
          6. Hospedaria.
          7.Restauração.
          Para quando de faz a discussão pública e de define uma estratégia para os 15 anos de Património Mundial? Para quando se avança com um projecto empolgante à volta de Pedro e Inês?
          regiaodecister.pt>
          Olá Rogério,

          Aqui vai
          Concorda com as propostas do presidente da Câmara para a ocupação do Mosteiro?
          Gonçalves Sapinho apresentou um conjunto de soluções para a ocupação dos espaços devolutos do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Das propostas apresentadas pelo autarca, destacam-se a mudança dos serviços da Câmara para o monumento Património da Humanidade, o restauro do Colégio Nossa Senhora da Conceição e a implantação de um auditório para mais de 700 pessoas. O que pensa destas sugestões para a ocupação daquele espaço histórico?

          ou a versão + curta:
          Concordo e a prova está no que disse em reunião de câmara e escrevi há 5 anos:
          (...)Não precisamos de procurar novas palavras para descrever o presente. Precisamos sim, e muito, de projectos galvanizantes e de acção, para acabar com o "esqueleto gigante aniquilado"!
          Propostas concretas para debate público e para agirmos neste ano 15, de Património Mundial da UNESCO. Temos que invadir, urgentemente, ABRAÇAR o nosso Mosteiro, de Povo e de Vida. Há vários projectos expressos publicamente por várias instituições e personalidades Alcobacenses. Atrevo-me a sugerir algumas:
          1. Sede do Município (para discutir bem perante o PP da Cova d' Onça). 2. Museu dos Coutos. e de associações e cooperativas do património, do ensino e da cultura. 3. Pólo do ensino Superior. 4. Centro da Rota de Cister de Portugal. 5. Centro de Estudos Medievais com um grande objectivo de retorno do espólio que está disperso por toda a parte. 6. Hospedaria. 7.Restauração.
          Para quando de faz a discussão pública e de define uma estratégia (...)?

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