O capitalismo, no seu pior, continua a ter estas manchas de desumanidade...
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6dez1865...É abolida a escravatura, nos EUA, com a aprovação da 13ª Emenda à Constituição...
10 de outubro de 2017
A Guerra Civil dos Estados Unidos e a crise da escravidão no Brasil*
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1863: Estados Unidos abolem a escravidão. |
Em 1° de janeiro de 1863, entrava em vigor o Ato de Emancipação assinado pelo presidente Abraham Lincoln. O ponto central da lei era a libertação de cerca de 4 milhões de escravos negros.
A abolição visava também acabar com os maus-tratos impostos aos negros nos EUA
"Não haverá tranquilidade nem sossego na América enquanto o negro não
tiver garantidos os seus direitos de cidadão… Enquanto não chegar o
radiante dia da justiça… A luta dos negros por liberdade e igualdade de
direitos ainda está longe do fim", declarou Martin Luther King na
lendária marcha pelos direitos civis rumo a Washington em 1963.
Essa era a situação nos Estados Unidos cem
anos após a abolição da escravatura através da chamada Emancipation
Proclamation, promulgada a 1° de janeiro de 1863 pelo presidente Abraham
Lincoln.
Desde o início da colonização, em 1619,
quando os primeiros escravos chegaram a Jamestown, os problemas da
escravidão e a luta pela libertação dos negros marcaram a história dos
EUA e, muitas vezes, dividiram a nação.
Às vésperas da Guerra da Secessão
(1861–1865), 8 milhões de brancos e 4 milhões de negros (cerca de 500
mil livres) viviam no Sul dos EUA. A estrutura agrária servia de
argumento para se afirmar a necessidade da escravidão na região. A
discriminação racial era justificada pela crença na suposta desigualdade
entre os seres humanos.
Estopim do conflito- Quando o Congresso proibiu oficialmente a importação de escravos em 1808,
ninguém imaginava que as divergências
entre o Norte industrializado e o Sul agrícola fossem se agravar tanto, a
ponto de culminar numa guerra civil. A escravidão foi o estopim do
conflito, mas suas causas foram um complexo emaranhado de fatores
socioeconômicos e político-culturais.
Na primeira fase do conflito, o Norte lutou pela unidade da nação e não
pela abolição da escravatura. Tanto que o presidente Abraham Lincoln
escreveu a um jornalista: "Se eu pudesse salvar a união sem libertar um
único escravo, eu o faria".
Ao ver que os nortistas não conquistavam vitórias decisivas, Lincoln
aderiu às reivindicações dos republicanos radicais e abolicionistas, e
transformou a guerra contra os "Estados rebeldes" numa luta contra a
escravidão.
Proibição tardia- Os Estados do Norte vincularam ao Ato de
Emancipação de 1° de janeiro de 1863 uma reestruturação do sistema
social do Sul. Os negros passaram a ser recrutados pelo exército
nortista, mas a proclamação de Lincoln não significou uma abolição
institucionalizada da escravatura.
Os 4 milhões de negros ainda tiveram de esperar até dezembro de 1865,
quando o Congresso proibiu oficialmente a escravidão nos Estados Unidos
através da 13ª Emenda Constitucional.
Pelo artigo suplementar 14, os negros obtiveram direitos iguais aos brancos em 1868. Dois anos mais tarde,
o artigo 15 garantiu-lhes a igualdade de direito eleitoral. Estados como
Carolina do Sul, Mississippi e Louisiana, porém, deram um jeito de
burlar os direitos dos escravos libertados, mantendo restrições legais,
os chamados black codes.
Alguns Estados e municípios, não só no Sul dos EUA, encontram ainda hoje
meios e caminhos para "manter o negro em seu lugar". Vinculam, por
exemplo, o direito de votar a complicadas provas ou inatingíveis
patamares de renda mínima.
Igualdade não concretizada- Uma
situação que persiste até a atualidade, segundo Martin Luther King 3º,
filho do líder negro assassinado: "Naturalmente, hoje temos liberdade de
opinião, imprensa e religião. Mas algumas outras liberdades faltam.
Basta pensar, por exemplo, nos altos escalões empresariais, claramente
dominados por homens brancos. Por isso, temos de nos esforçar para
sermos a nação que pretendemos ser".
Se liga: A Declaração de
Emancipação de Lincoln não conseguiu acabar, de repente, com a
humilhação da raça negra. Ela também não impediu a violência contra os
negros. Ao contrário, motivou até mesmo a criação de sociedades
secretas, como a Ku Klux Klan, que estabeleceram como objetivo manter a
hegemonia branca no Sul do país. Uma prova do êxito desse tipo de
organização é que somente em 1967 foram anuladas as últimas leis de
proibição de casamentos mistos.
E o Brasil ? - Guerra Civil norte-americana (1861-1865) conformou o quadro da crise da escravidão no
Brasil. Para tanto, ele é desenvolvido em
dois planos. O primeiro se refere ao impacto político direto da Guerra
Civil, da abolição em 1865 e da Reconstrução sobre o debate político e
as deliberações parlamentares relativas à escravidão no Brasil, com as
lentes especialmente voltadas para o período de 1861 a 1871. O segundo
se reporta ao impacto do notável crescimento econômico dos Estados
Unidos postbellum sobre as relações sociais escravistas do Império do
Brasil, após a aprovação da lei do ventre livre em 1871.
Para
finalizar, gostaria de registrar duas dimensões específicas do impacto
da Guerra Civil norte-americana sobre a escravidão brasileira, cada qual
com tessituras temporais distintas.56 Em primeiro lugar, o impacto
direto, observável pelos atores coevos, com desdobramentos evidentes no
encaminhamento político da matéria. Foi esse impacto que levou tanto à
proposição e aprovação da lei do ventre livre, como à conformação um
campo de experiências que orientou a atuação dos atores políticos e
sociais do Império do Brasil após 1871. A cada debate público em que se
evocava o passado e o presente globais, a experiência dos Estados Unidos
informava os horizontes de atuação disponíveis aos atores brasileiros.
Mesmo que tenha sido utilizada quase que exclusivamente pelos
abolicionistas, a trajetória norte-americana estava aberta a múltiplas
leituras, como exemplo concreto e como arma retórica. Em segundo lugar, o
impacto da reorganização da economia mundial que se seguiu à Guerra
Civil. Pouco compreendida pelos contemporâneos, talvez esta tenha sido a
força mais decisiva a conformar o campo de atuação disponível aos
brasileiros daquela época. A crise da escravidão brasileira, com
polarizações regionais a travejá-la a
cada
passo, deve ser compreendida como uma crise econômica com dimensões
globais, que estabeleceram os limites do possível no processo de
transformação histórica local. A abolição da escravidão em 1888 resultou
de ações e decisões tomadas dentro dos marcos do Estado nacional
brasileiro, por múltiplos atores sociais. 57 Mas, sem o acontecimento da
Guerra Civil norte-americana, o fim da escravidão do Brasil não teria
se dado como se deu. Muito provavelmente, a instituição teria entrado
vigorosa no século XX – e sabe-se lá quando teria sido abolida.
Um afro abraço.
Claudia Vitalino.
Fonte: http://p.dw.com/p/1Ym1
https://centropotiguardecultura.blogspot.com/2017/10/a-guerra-civil-dos-estados-unidos-e.html
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17aGOSTO2018
Al Jazeera corta papel dos muçulmanos na escravatura e culpa portugueses
Canal
do Qatar elimina primeiro episódio de série documental, coproduzida
pela RTP e LX Filmes, onde se falava do papel dos muçulmanos no tráfico
de escravos. E diz que foram os portugueses a "estabelecer" este
comércio

"Para
expandirem a sua riqueza, os portugueses estabeleceram o comércio de
escravos, em que África era o centro". É desta forma que o canal de
notícias Al Jazeera, do Qatar, anuncia na sua página de Internet o "primeiro episódio" das Rotas da Escravatura,
uma série europeia, apoiada por fundos comunitários, de cuja lista de
produtores, encabeçada pelo canal francês Arte, fazem parte a RTP e a LX
Filmes.
O problema, como confirmou Luís Correia, diretor da LX Filmes, depois de ter sido confrontado pelo DN com esta versão, é que o alinhamento apresentado pelo canal "está alterado, não corresponde ao original". Desde logo por apresentar como primeiro episódio aquele que, na realidade, "é o episódio dois", de uma série de quatro, em que se "conta toda a história da escravatura, desde a antiguidade, passando pelos séculos XIV e XV, em que Portugal esteve mais envolvido", até à abolição. "O que fizeram foi não exibir o episódio um e exibir o episódio dois como se fosse o primeiro", disse.
De facto, confirmou também Luís Correia, a Al Jazeera não só suprimiu o primeiro episódio como alterou "o lettering do segundo, que também não é o original", para que o episódio exibido passasse a ser identificado como o primeiro.
https://www.dn.pt/mundo/interior/al-jazeera-corta-papel-dos-muculmanos-na-escravatura-e-culpa-portugueses--9731916.htmlO problema, como confirmou Luís Correia, diretor da LX Filmes, depois de ter sido confrontado pelo DN com esta versão, é que o alinhamento apresentado pelo canal "está alterado, não corresponde ao original". Desde logo por apresentar como primeiro episódio aquele que, na realidade, "é o episódio dois", de uma série de quatro, em que se "conta toda a história da escravatura, desde a antiguidade, passando pelos séculos XIV e XV, em que Portugal esteve mais envolvido", até à abolição. "O que fizeram foi não exibir o episódio um e exibir o episódio dois como se fosse o primeiro", disse.
De facto, confirmou também Luís Correia, a Al Jazeera não só suprimiu o primeiro episódio como alterou "o lettering do segundo, que também não é o original", para que o episódio exibido passasse a ser identificado como o primeiro.
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Via Avante
7dez2017
Líbia é a «ponta do icebergue» da escravatura contemporânea
FLAGELO A denúncia de mercados de escravos na Líbia chamou a atenção para um flagelo que atinge mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo, encontrando-se, assim longe de ser episódico.
LUSA
De acordo com um documento divulgado pela ONU a 2 de Dezembro, Dia Internacional para a Abolição da Escravatura, pelo menos 40,3 milhões de pessoas são sujeitas àquela condição infra-humana. Os dados avançados pelas Nações Unidas, aliás coincidentes com aqueles divulgados paralelamente pela Organização Internacional do Trabalho, são uma estimativa. A revelação do caso da venda de seres humanos na Líbia, onde entre 400 e 700 mil sub-saarianos se encontram aprisionados em mais de 40 campos de concentração (ver crónica nesta página) sugere que o flagelo pode ser bem maior do que se supõe.
Segundo a mesma fonte, quase 25 milhões de pessoas são escravas laborais e 15,4 foram forçadas ao matrimónio. As mulheres e as meninas são os principais alvos da escravatura, a maioria das quais vítimas de abuso sexual comercial.
Depois da agressão da NATO, da deposição das autoridades da Líbia lideradas por Muhamar Kadhafi e do assassinato deste por grupos milicianos que, desde então, dividem e disputam parcelas do país, o território passou a ser uma plataforma através da qual migrantes africanos, sobretudo, mas também asiáticos tentam chegar à Europa.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) alertou, por estes dias, que a rota do Mediterrâneo entre a Líbia e a Itália é «mais frequentada do que nunca». Pelo menos três mil pessoas morreram este ano na travessia.
As estatísticas fornecidas pela OIM mostram que o total de migrantes que chegaram à Europa em 2017 caiu para menos de metade face a 2016, mas a taxa de mortalidade no Mediterrâneo aumentou cerca de 28 por cento comparando os mesmos períodos.
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18fev2016
O repórter Mário Cruz almejou o 1.º prémio, em Temas Contemporâneos...
Foto "Tali-bebés, Modern-day Slavers"
escravatura infantil no Senegal e na Guiné-Bissau
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/uma-fotografia-assombrosa-e-mais-um-portugues-premiado-no-world-press-photo-2015-1723691
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avante
4dez2014
Novos escravos são 21 milhões
Pelo menos 21 milhões de seres humanos no planeta sofrem novas formas de escravatura, denunciaram esta segunda-feira, 1, especialistas das Nações Unidas em direitos humanos, considerando que é necessário vontade política para combater o flagelo.
Entre as formas mais comuns desta escravatura dos tempos modernos conta-se o trabalho nas minas e explorações agrícolas, a exploração sexual e vários trabalhos na economia paralela.
Entre as formas mais comuns desta escravatura dos tempos modernos conta-se o trabalho nas minas e explorações agrícolas, a exploração sexual e vários trabalhos na economia paralela.
As mulheres e crianças do sexo feminino representam a maioria dos que se encontram em situação idêntica aos antigos escravos, afirmou a relatora especial para as Formas Modernas de Escravatura, Urmila Bhoola, ao apresentar uma declaração a propósito do Dia para a Abolição da Escravatura, que se assinalou anteontem, dia 2.
Segundo a jurista sul-africana, as estatísticas sobre este flagelo não incluem os 168 milhões de menores submetidos ao trabalho infantil, metade das quais em trabalhos perigosos, o que revela bem a dimensão do problema.
Na declaração conjunta subscrita pela relatora Bhoola, pelo relator especial para a Venda e a Exploração Sexual de Crianças, Maud de Boer-Buquicchio, e pela relatora especial para o Tráfico de Pessoas, Grazia Giammarinaro, exige-se que os estados cumpram as suas obrigações face às leis internacionais sobre direitos humanos e se empenhem mais para eliminar o flagelo da nova escravatura. Os três especialistas pedem ainda que as negociações em curso para fixar a agenda de desenvolvimento sustentável após 2015 tenham em conta a erradicação deste flagelo.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=766882513379250&set=a.115803568487151.13305.100001725243075&type=1&theater
*
CANÇÃO DAS PROSTITUTAS DE LISBOA
CANÇÃO DAS PROSTITUTAS DE LISBOA
Eu vi as raparigas do meu povo
que o meu povo fez tão magoadas.
Com os seios inchados de ternura
e doces olhos, doces como amêndoas.
que o meu povo fez tão magoadas.
Com os seios inchados de ternura
e doces olhos, doces como amêndoas.
Eu via as raparigas magoadas
ilegítimas filhas do meu povo.
Nas esquinas eu vi a madrugada
com um cravo de amargura nos cabelos.
ilegítimas filhas do meu povo.
Nas esquinas eu vi a madrugada
com um cravo de amargura nos cabelos.
Eu vi as raparigas do meu povo
por entre o meu povo magoado.
Aqui. Em Lisboa. Sobre a mágoa.
Aonde o amor acaba e o mal começa.
por entre o meu povo magoado.
Aqui. Em Lisboa. Sobre a mágoa.
Aonde o amor acaba e o mal começa.
*
in AMOR COMBATE (Canções de ex-cravo e malviver, 1976-1977)
Litexa, 1985
_____________
imagem: desenho de Getulio Grigoletto
Litexa, 1985
_____________
imagem: desenho de Getulio Grigoletto
Via
http://www.observatoriodeseguranca.org/relatorios/trafico
Tráfico de Pessoas e Exploração Sexual
Leia aqui os relatórios sobre tráfico de pessoas no Brasil. O tráfico de pessoas representa hoje no mundo inteiro um dos mais graves problemas pois esse tipo de crime organizado transnacional está fortemente atrelado à exploração sexual, ao comércio de órgãos, à adoção ilegal, à pornografia infantil, às formas ilegais de imigração com vistas à exploração do trabalho em condições análogas à escravidão, ao contrabando de mercadorias, ao contrabando de armas e ao tráfico de drogas.

O tráfico de pessoas viceja onde há graves violações de direitos humanos em decorrência da pobreza extrema, da desigualdade social, racial, étnica e de gênero, das guerras, da perseguição de cunho religioso. Vários países e comunidades sofrem com a exploração sexual de meninas e de mulheres, que são colocadas no mercado do sexo e do trabalho coato por meio de uma rede de exploradores e aliciadores que atua bem próxima das comunidades. A face mais visível do problema é o turismo sexual e o embarque de mulheres dos países de origem para os países receptores em busca de oportunidades de trabalho em casas noturnas e boates.

Acima, mapa mostra para onde o Brasil exporta mulheres para fins de tráfico e os países de proveniência dos clientes turismo sexual internacional.
A repressão policial e judicial não é bastante para dar conta do problema e de suas impressionantes dimensões.
É preciso que vários órgaos governamentais, organizações da sociedade civil e outros atores sociais se juntem para criar sistemas de observatórios e de denúncias dessas práticas, ainda fortemente arragaidas em nossas sociedades.
http://www.state.gov/j/tip/rls/tiprpt/2008/
***ler da pág. 87 à 224
http://www.gddc.pt/direitos-humanos/outraspubPDF/Direitos%20Humanos%20II%20V2.pdf
03. Escravatura, Servidão, Trabalhos Forçados e Práticas Similares/Tráfico de Pessoas 087
A. INSTRUMENTOS UNIVERSAIS 088
a) TRATADOS INTERNACIONAIS 089
[1] Convenção relativa à Escravatura 089
[2] Protocolo de emenda à Convenção relativa à Escravatura assinada em Genebra
a 25 de Setembro de 1926 093
[3] Convenção suplementar relativa à abolição da escravatura, do tráfico de escravos
e das instituições e práticas análogas à escravatura 096
[4] Convenção n.º 29 da OIT, sobre o trabalho forçado ou obrigatório 102
[5] Convenção n.º 105 da OIT, sobre a abolição do trabalho forçado 113
[6] Convenção para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração
da Prostituição de Outrem 116
[7] Protocolo Final à Convenção para a Supressão do Tráfico de Pessoas
e da Exploração da Prostituição de Outrem 124
[8] Convenção internacional para a supressão do tráfico de mulheres e crianças 125
[9] Protocolo de Emenda à Convenção para a Supressão do Tráfico de Mulheres
e Crianças e à Convenção para Supressão do Tráfico de Mulheres Maiores 128
[10] Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada Transnacional 133
[11] Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada
Transnacional Relativo à Prevenção, à Repressão e à Punição do Tráfico de Pessoas,
em especial de Mulheres e Crianças 163
[12] Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada
Transnacional contra o Tráfico Ilícito de Migrantes por Via Terrestre, Marítima e Aérea 173
b) OUTROS INSTRUMENTOS INTERNACIONAIS 187
[13] Directrizes e Princípios Recomendados sobre Direitos Humanos e Tráfico de Pessoas 187
B. INSTRUMENTOS REGIONAIS 202
a) CONSELHO DA EUROPA 203
[14] Convenção do Conselho da Europa Relativa à Luta contra o Tráfico de Seres Humanos 203
b) UNIÃO EUROPEIA 224
[15] Decisão-quadro do Conselho da União Europeia relativa à luta contra o tráfico
de seres humanos
***
Via
http://www.calendarr.com/portugal/dia-internacional-para-a-abolicao-da-escravatura/
O Dia Internacional para a Abolição da Escravatura regista-se a 2 de dezembro.
A abolição da escravatura é ainda uma meta em pleno século XXI, constituindo-se o dia 2 de dezembro como uma altura de reflexão e de luta contra esta realidade. A escravatura ainda se faz sentir nos dias de hoje de várias formas: trabalho forçado, servidão obrigatória, tráfico de crianças e mulheres, prostituição, escravatura doméstica, trabalho infantil, casamentos combinados, etc.
Este Dia Internacional da Abolição da Escravatura foi criado em 2004 pela Organização das Nações Unidas (ONU) que estima que existam 21 milhões de vítimas de escravidão espalhadas pelo mundo. A data lembra a assinatura da Convenção das Nações Unidas para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Outrem, a 2 de dezembro de 1949.
A escravatura é um crime, sendo que aqueles que o cometem, permitem ou toleram devem responder perante a justiça.
***25 de Fevereiro de 1869: É decretada a extinção da escravatura em todos os domínios portugueses
A escravatura era uma tradição dos povos germânicos que se fixaram na Península Ibérica no século V, embora já fosse praticada entre as civilizações clássicas.
Para os romanos, por exemplo, o escravo era o cativo de guerra, ficando à mercê do vencedor, que decidia então o seu destino. Era, por assim dizer, uma propriedade ou um objecto do seu senhor.
Os visigodos continuaram a usar o nome romano servi, mas
a sua definição de escravo era distinta da dos romanos. Para este povo, eram escravos os filhos de mães escravas e também os filhos resultantes de uniões entre escravos e homens livres. Eram tidos como pessoas civis; contudo, podiam perfeitamente ser doados
ou vendidos.
No período da Reconquista Cristã, o nascimento é a origem da escravatura, mas ela pode surgir também pelo cumprimento de penas judiciais. Para além disso, surgem muitos escravos de origem mourisca. Nos séculos IX e X, o servo ascendeu a uma nova categoria, a de colono adscrito, e o liberto passa a ser um homem livre. No século seguinte, o servo não tem possibilidade de abandonar a gleba e, passado um século, o adscrito passa à categoria de colono livre. Numa época em que era preciso gente para se proceder ao repovoamento do território,
somente os escravos
mouros continuaram a
perpetuar a condição
servil.
Em 1341,
no reinado de D. Afonso IV, atingiram-se as Canárias,
um arquipélago disputado entre Portugal
e Espanha, onde se fizeram cativos entre os nativos, os guanches. A colonização da Madeira e a produção de açúcar levaram ao aparecimento de escravos oriundos das Canárias, os quais tiveram um papel importante nestas ilhas;
todavia, fora delas
não tiveram grande
desempenho, pois os
espanhóis ocuparam o
arquipélago canário após luta feroz com os portugueses.
Em 1441,
chegaram a Portugal
continental os primeiros escravos negros
que aqui desempenharam
trabalhos agrícolas e
domésticos. Já nas
ilhas Atlântica, e
depois no Brasil, foram empregados nas plantações de açúcar.
Embora não tenham sido os inventores da escravatura, os portugueses
usaram-na com muita
frequência no período
dos Descobrimentos, altura em que desenvolveram amplamente este
tipo de tráfico. Todos os países colonialistas recorreram à
mão de obra escrava para trabalhar nos seus impérios, pois era simultaneamente
barata e muito lucrativa.
Com a
descoberta do Brasil,
a costa ocidental africana foi parcialmente
despovoada, porque a
sua população era encaminhada para as Américas. Portugal, Espanha
e outras potências
marítimas envolveram-se assim neste tráfico vital para as suas economias.
A escravatura só veio a terminar no decurso do século XIX, com o triunfo da ideologia da Revolução Francesa aliado ao avanço do capitalismo e à acção de alguns ideólogos muito interventivos.
Durante o
governo de Pombal,
os índios do Brasil já tinham sido considerados livres.
Certas leis decretaram,
entretanto, a restrição
crescente da escravatura no império português e deram aos africanos direitos iguais aos dos portugueses. As razões não eram filantrópicas, mas práticas: era necessário prender os escravos negros no Brasil, incentivá-los a ficar.
Aquando da assinatura do Tratado de Viena em 1815, Portugal e Inglaterra acordaram regulamentar este tráfico.
Contudo, a intervenção
mais importante foi
a do visconde de Sá da Bandeira, que, por decreto de 10 de Dezembro de 1836, proibiu a transacção de
escravos nas colónias
portuguesas a sul do Equador.
O Barão
de Ribeira Sabrosa
continuou as negociações com a Inglaterra e, em 1842, o duque de Palmela e Lorde Howard de Walden, embaixador britânico
em Lisboa, acordaram
abolir o tráfico de escravos nas possessões dos dois países, apesar dos prejuízos que tal medida iria acarretar sobre a economia ultramarina.
Contudo, só a 25 de Fevereiro de 1869 seria decretada a extinção da escravatura em todo o território português.
A 23
de Agosto, comemora-se
o Dia Internacional
de Recordação do Tráfico de Escravos e da sua Abolição.
Abolição do Tráfico de Escravos. In
Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora,
2003-2013.
Abolição da escravatura (1869). In
Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora,
2003-2013.
wikipedia (Imagem)
"Fica abolido o estado de escravidão em todos os territórios da monarquia portuguesa desde o dia da publicação do presente Decreto. Todos os indivíduos dos dois sexos, sem exceção alguma, que no mencionado dia se acharem na condição de escravos passarão à de libertos e gozarão de todos os direitos e ficarão sujeitos a todos os deveres concedidos e impostos aos libertos pelo Decreto de 19 de dezembro de 1854."
D. Luís, Diário do Governo em 27 de fevereiro de 1869 (adaptação)
Navio
negreiro - Johann Moritz Rugendas
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29 de Julho de 1846: Nasce Isabel, a princesa que assinou a Lei Áurea e pôs fim à escravatura no Brasil
Uma
das mulheres mais citadas na história do Brasil, Isabel Cristina
Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e
Bourbon d'Orleães, a princesa Isabel, colocou um ponto final no dia 13
de Maio de 1888 à escravatura. Naquele domingo, a princesa Isabel
assinou a Lei 3.353, mais conhecida como "Lei Áurea", declarando extinta
a escravatura no Brasil.
Segunda
filha de D. Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina, a princesa
Isabel nasceu no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, no dia 29 de
Julho de 1846. Tornou-se a herdeira do trono, com a morte dos seus dois
irmãos. A sua irmã mais nova, princesa Leopoldina foi a sua grande
companheira. Para a educação da futura imperadora e da sua irmã, D.Pedro
II designou como sua primeira preceptora, a Condessa de Barral, filha
do Embaixador Domingos Borges de Barros. Para elaborar o vasto e rígido
programa de estudos, foram contratados diversos mestres, entre eles o
Visconde de Pedra Branca. A princesa Isabel mostrava grande interesse
pelo estudo de ciências e de química. Desde cedo a princesa se preocupou
com a educação no país.
A
princesa Isabel foi três vezes, regente do império. Em 1864, casou-se
com o francês Luís Gastão de Orleans, o conde D'Eu. Antes da Lei Áurea, a
princesa Isabel sancionou as leis do primeiro recenseamento do império,
naturalização de estrangeiros e relações comerciais com países
vizinhos.
Em
28 de Setembro de 1871, ela também sancionou a Lei do Ventre Livre, o
primeiro passo efectivo para o fim da escravatura no Brasil -a lei
estabelecia que todos os filhos de escravos estavam livres. A Lei do
Ventre Livre foi assinada na época em que D. Pedro II fez a sua primeira
viagem à Europa, deixando, pela primeira vez, a princesa Isabel como
regente do império.
Disposta
a acabar com a escravatura no Brasil, a princesa Isabel pressionou o
ministério, que era contrário à abolição. A pressão exercida pela
princesa deu resultado e o Gabinete foi dissolvido e os seus integrantes
foram substituídos por pessoas que defendiam o fim da escravatura. Em
Abril de 1888, um mês antes da assinatura da Lei Áurea, ela entregou 103
cartas de alforria a alguns escravos, deixando claro que esperava da
Câmara federal a aprovação da lei, o que, de facto, aconteceu.
Com
a morte do seu irmão mais velho, o príncipe D. Afonso, tornou-se
herdeira do trono e sucessora do seu pai quando tinha apenas 11 meses. O
reconhecimento oficial como sucessora aconteceu no dia 10 de Agosto de
1850. No dia 29 de Julho de 1860, ao completar 14 anos, a princesa
Isabel prestou juramento comprometendo-se a manter no Brasil a religião
católica e ser obediente às leis e ao imperador.
Somente
depois de 11 anos de casamento -facto raro para a época-, é que
princesa Isabel teve o seu primeiro filho, Pedro de Alcântara. Depois,
vieram mais dois: Luiz Maria Felipe e António Gusmão Francisco. Com a
proclamação da República, em 1889, a família real embarcou para o
exílio, escolhendo o continente europeu. Ao lado de amigos, filhos e
netos, a princesa Isabel viveu os seus últimos dias em Paris, onde
morreu no dia 14 de Novembro de 1921. Os seus restos mortais foram
transferidos para o Rio de Janeiro, juntamente com os de seu marido, em
1953.
Fontes: http://educacao.uol.com.br
wikipedia (Imagens)

A Princesa Isabel c.1887

Princesas Isabel e Leopoldina

Casamento da Princesa Isabel e de Gastão de Orleães - Victor Meirelles

A Família Imperial: da esquerda para a direita:conde d'Eu, D. Pedro II, D. Teresa Cristina Maria e D. Isabel.
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/08/29-de-julho-de-1846-nasce-isabel.html**
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5seTEMbro2018
Nota de esclarecimento sobre a Lei Áurea.
O Arquivo Nacional esclarece que a notícia que está sendo veiculada a respeito do original da Lei Áurea ter sido destruído no incêndio que atingiu o Museu Nacional no domingo, 02 de setembro, é falsa. A Lei Áurea faz parte do acervo do Arquivo Nacional e encontra-se guardada e preservada na instituição. Seu fac-símile pode ser conferido na mostra “130 anos da Abolição da Escravatura” disponível até o final de setembro de 2018, de segunda a sexta, das 9h às 18h, na sede do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro. Também é possível acessar a imagem digitalizada no Sistema de Informações do Arquivo Nacional- SIAN.

http://www.arquivonacional.gov.br/…/c…/content/article.html…
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postagens anteriores
30/01/2010
Índios Taíno, Ayiti, escravatura...Hispaniola, Haiti,e é claro Ocupação pelos EUA...Uma História de "Terramotos"

O avante desta semana traz muita informação,
nomeadamente, sobre o Haiti...
respiguei de
http://www.avante.pt/
Jorge Messias
http://www.avante.pt/noticia.asp?id=32215&area=32
(...)Quando o castelhano Cristóvão Colombo descobriu a América (1492) defrontou-se com uma nação dos índios Taíno, que pareciam nadar em oiro. Chamavam à sua terra Ayiti. Colombo chacinou os índios, apropriou-se das minas de oiro e mudou para Hispaniola o nome da terra índia. Estabeleceu uma força armada de ocupação e os missionários católicos baptizaram à força os índios escravizados. A ocupação espanhola manteve-se até 1697. Entretanto, dizimados os povos índios, procedeu-se à importação maciça de escravos africanos que garantiram aos senhores europeus a mão-de-obra necessária à exploração mineira.Entretanto, nesse mesmo ano, a Espanha concluiu com a França um tratado que repartia entre as duas potências as terras de Hispaniola:(...)
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http://www.avante.pt/noticia.asp?id=32295&area=11
(...)Foram os dois golpes de Estado promovidos pela Casa Branca - em 1991, nas primeiras eleições livres, e em 2004, no bicentenário da primeira vitória sobre o colonialismo esclavagista na América Latina - que derrubaram Jean-Bertrand Aristide colocando no lugar do «padre dos pobres» o actual presidente, René Preval.Foi pela cartilha do capital que se arruinou a agricultura de uma nação de solos férteis, que passou a importar arroz, trigo e açúcar, e empurrou milhares de camponeses e assalariados rurais para Port-au-Prince, fazendo crescer as favelas que agora desabaram.Foi sob Préval que se privatizaram portos de águas profundas que poderão servir para escoar o petróleo que alguns sustentam existir no Haiti, e os recursos minerais que todos concordam estarem subexplorados; que se vendeu, para logo desmantelar, as empresas estatais de moagem de trigo e produção de cimento, bens essenciais que no actual contexto o Haiti vai importar a elevado preço; que se distribuiu por três empresas os serviços de comunicações que tanta falta fazem às equipas solidárias.Foi também o presidente e o «amigo» yankee quem, contra a Constituição do país, impuseram a presença militar estrangeira, da qual não resulta a construção de qualquer infra-estrutura ou sequer a prometida força local de ordem pública (adjudicada mas nunca concretizada à DynCorp, companhia mercenária com serviço nas guerras de ocupação do imperialismo). (...)
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Pedro Campos escreveu:
http://www.avante.pt/noticia.asp?id=32296&area=11
(...) Haiti é hoje o país mais pobre e atrasado da região. Mas épocas houve em que esteve entre os da vanguarda. Entre 1791 e 1803, o ex-escravo Toussaint L’Ouverture, inspirado pelo ideais de 1789, encabeçou uma guerra revolucionária que terminou com a proclamação da primeira república negra do mundo. Outro dado interessante: em 1794 obteve da Convenção Nacional francesa que o nomeasse general e que ratificasse a abolição da escravidão. Cinco anos depois, Napoleão quer restabelecê-la e envia 50 navios cheios de soldados, que são derrotados pelo escravo convertido em general. Contudo, o preço é altíssimo. Os haitianos herdam um país arrasado por uma guerra sem trégua e uma «dívida francesa» de 150 milhões de francos ouros. Segundo Eduardo Galeano, esse valor equivale hoje a 21 700 milhões de dólares ou 44 vezes o orçamento total do Haiti actual. O país nasce com um baraço ao pescoço...
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O navio-hospital dos EUA atendeu 10 pessoas nos primeiros dias após o sismo, mostrando ser apenas retaguarda dos EUA, os quais, disse Hillary Clinton, ficarão no Haiti «hoje, amanhã, e no futuro».
http://www.avante.pt/noticia.asp?id=32295&area=11
nomeadamente, sobre o Haiti...
respiguei de
http://www.avante.pt/
Jorge Messias
http://www.avante.pt/noticia.asp?id=32215&area=32
(...)Quando o castelhano Cristóvão Colombo descobriu a América (1492) defrontou-se com uma nação dos índios Taíno, que pareciam nadar em oiro. Chamavam à sua terra Ayiti. Colombo chacinou os índios, apropriou-se das minas de oiro e mudou para Hispaniola o nome da terra índia. Estabeleceu uma força armada de ocupação e os missionários católicos baptizaram à força os índios escravizados. A ocupação espanhola manteve-se até 1697. Entretanto, dizimados os povos índios, procedeu-se à importação maciça de escravos africanos que garantiram aos senhores europeus a mão-de-obra necessária à exploração mineira.Entretanto, nesse mesmo ano, a Espanha concluiu com a França um tratado que repartia entre as duas potências as terras de Hispaniola:(...)
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http://www.avante.pt/noticia.asp?id=32295&area=11
(...)Foram os dois golpes de Estado promovidos pela Casa Branca - em 1991, nas primeiras eleições livres, e em 2004, no bicentenário da primeira vitória sobre o colonialismo esclavagista na América Latina - que derrubaram Jean-Bertrand Aristide colocando no lugar do «padre dos pobres» o actual presidente, René Preval.Foi pela cartilha do capital que se arruinou a agricultura de uma nação de solos férteis, que passou a importar arroz, trigo e açúcar, e empurrou milhares de camponeses e assalariados rurais para Port-au-Prince, fazendo crescer as favelas que agora desabaram.Foi sob Préval que se privatizaram portos de águas profundas que poderão servir para escoar o petróleo que alguns sustentam existir no Haiti, e os recursos minerais que todos concordam estarem subexplorados; que se vendeu, para logo desmantelar, as empresas estatais de moagem de trigo e produção de cimento, bens essenciais que no actual contexto o Haiti vai importar a elevado preço; que se distribuiu por três empresas os serviços de comunicações que tanta falta fazem às equipas solidárias.Foi também o presidente e o «amigo» yankee quem, contra a Constituição do país, impuseram a presença militar estrangeira, da qual não resulta a construção de qualquer infra-estrutura ou sequer a prometida força local de ordem pública (adjudicada mas nunca concretizada à DynCorp, companhia mercenária com serviço nas guerras de ocupação do imperialismo). (...)
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Pedro Campos escreveu:
http://www.avante.pt/noticia.asp?id=32296&area=11
(...) Haiti é hoje o país mais pobre e atrasado da região. Mas épocas houve em que esteve entre os da vanguarda. Entre 1791 e 1803, o ex-escravo Toussaint L’Ouverture, inspirado pelo ideais de 1789, encabeçou uma guerra revolucionária que terminou com a proclamação da primeira república negra do mundo. Outro dado interessante: em 1794 obteve da Convenção Nacional francesa que o nomeasse general e que ratificasse a abolição da escravidão. Cinco anos depois, Napoleão quer restabelecê-la e envia 50 navios cheios de soldados, que são derrotados pelo escravo convertido em general. Contudo, o preço é altíssimo. Os haitianos herdam um país arrasado por uma guerra sem trégua e uma «dívida francesa» de 150 milhões de francos ouros. Segundo Eduardo Galeano, esse valor equivale hoje a 21 700 milhões de dólares ou 44 vezes o orçamento total do Haiti actual. O país nasce com um baraço ao pescoço...
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O navio-hospital dos EUA atendeu 10 pessoas nos primeiros dias após o sismo, mostrando ser apenas retaguarda dos EUA, os quais, disse Hillary Clinton, ficarão no Haiti «hoje, amanhã, e no futuro».
http://www.avante.pt/noticia.asp?id=32295&area=11