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13mar2013
houve fumo branco
na capela Sistina
Jorge Mário Bergoglio é o Papa Francisco
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22 a 25seTEMbro2018
papa Francisco andou pelos 3 países
100 anos da independência
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Na Lituânia, Papa diz que cristãos não devem construir muros
Pontífice disse que país tem vocação para ser ponte de esperança
O papa Francisco iniciou neste sábado (22) sua visita aos países bálticos e, em sua passagem pela Lituânia, o Pontífice afirmou que os cristãos devem escolher construir pontes e não muros, para assim conseguir acolher as diferenças. "Diante do cenário mundial em que vivemos, onde aumentam as vozes que semeiam divisão e contraposição - instrumentalizando a insegurança e os conflitos - os lituanos têm algo de original para oferecer: acolher as diferenças", ressaltou, em seu primeiro discurso.
Segundo Francisco, "por meio do diálogo, abertura e
compreensão, as culturas podem transformar-se em pontes de união entre o
Oriente e o Ocidente Europeu".
Ele relembrou que a população lituana sempre aceitou e
acolheu povos de diferentes etnias, ou seja, abrigou as diferenças. Além
disso, destacou que "é possível manter a alma deste país".
O líder da Igreja Católica visita os países bálticos no
momento " importante da vida do país", que comemora o centenário da
declaração de independência. Ao chegar na Lituânia, o Pontífice foi
recepcionado pela presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaité, com quem
participou da cerimônia de boas vindas.
"Um século marcado por múltiplas provas e sofrimentos que tiveram de suportar: prisões, deportações e até o martírio.
Celebrar o centenário da independência significa parar
um pouco no tempo, recuperar a memória do que se viveu para ter contato
com tudo aquilo que vos tornou como nação", disse.
Após as declarações, o líder da Igreja Católica seguiu
para sua visita ao Santuário "Mater Misericordiae" em Vilnius. Lá, em
sua oração, afirmou que "quando nos fechamos com medo dos outros, quando
construímos muros e barricadas, acabamos nos privando da Boa Nova de
Jesus que guia a história e a vida dos outros". "Construímos muitas
fortalezas em nosso passado, mas hoje sentimos a necessidade de nos
olharmos e nos reconhecermos como irmãos, para caminhar juntos
descobrindo e experimentando com alegria e paz o valor da fraternidade",
acrescentou.
Para o Papa, seria bom se os cristãos tivessem
facilidade em estabelecer a solidariedade entre todos, acolhendo a
diversidade dos outros como um presente e uma riqueza em nossas vidas.
Francisco visitará os países bálticos até a próxima
terça-feira (25). A viagem marca mais um capítulo na aproximação do
religioso com os ortodoxos. (ANSA)
http://www.jb.com.br/internacional/2018/09/8765-na-lituania-papa-diz-que-cristaos-nao-devem-construir-muros.html*
Ver em Vilnius
os 70 mil mortos pelos nazis
e as "centenas" pelos soviéticos
https://oglobo.globo.com/sociedade/papa-homenageia-judeus-exterminados-por-nazistas-na-lituania-23094505
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27noVEMbro2017
O Papa Francisco optou por fazer um discurso cauteloso após o encontro que manteve com a conselheira de Estado do Governo da Birmânia, Aung San Suu Kyi, e não mencionou o termo “rohingya”. Porém, não deixou de falar do sofrimento causado pelo “conflito civil e pelas hostilidades”.
“As diferenças religiosas não têm de ser uma fonte de divisão e desconfiança, mas antes uma força de unidade, perdão, tolerância e da construção inteligente de uma nação”, afirmou o Papa.
(...)
Na véspera, Francisco teve uma breve reunião com o líder militar birmanês, o general Min Aung Hlaing, que garantiu que “não existe discriminação religiosa”. Na quinta-feira, o Papa parte para o Bangladesh, onde tem encontro previsto com um grupo de refugiados rohingya, no âmbito de um encontro inter-religioso.
https://www.publico.pt/2017/11/28/mundo/noticia/papa-evita-referirse-aos-rohingya-publicamente-na-birmania-1794176*
https://www.dn.pt/mundo/interior/francisco-na-birmania-em-plena-crise-com-os-rohingya-8945194.html
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24noVEMbro2017
PAPA FAZ APELO AOS SINDICALISTAS
O papa Francisco pediu, na passada sexta-feira (24), para os sindicatos do mundo inteiro combaterem a mentalidade da “ganância imediata” e encararem a “quarta revolução industrial”, marcada pela tecnologia, pela robótica e pela inteligência artificial.
Numa carta lida a representantes de sindicatos e movimentos de trabalhadores de diversos países reunidos no Vaticano, o pontífice fez uma análise das mudanças aceleradas no mundo do trabalho e da “interdependência entre o (universo) profissional e o ambiental”.
“No contexto actual, conhecido como a quarta revolução industrial”, caracterizado segundo ele, pela velocidade, pela refinada tecnologia digital, pela robótica e pela inteligência artificial, “o mundo precisa de vozes como a de vocês”, acrescentou o papa argentino, num dos seus textos mais políticos divulgados durante o seu papado.
“Para essa mentalidade, não interessa se há degradação social, ou ambiental, não interessa o que se usa e o que se descarta, não interessa se há trabalho forçado de crianças, ou de contaminar o rio de uma cidade. Só importa a ganância imediata. Tudo se justifica em função do deus do dinheiro”, afirmou.
O papa citou em várias ocasiões a sua encíclica sobre a defesa do meio ambiente, “Laudato si”, e reconheceu que “não queremos um sistema de desenvolvimento económico que fomente gente desempregada, nem sem tecto, nem sem terra”, disse.
“Como muitos de vocês contribuíram para combater essa patologia no passado, agora estão em condições de combatê-la no futuro”, afirmou Francisco aos sindicalistas.
Aos dirigentes sindicais, o Papa pediu para se manterem afastados do “cancro social da corrupção”, que afecta tanto o mundo político, como o sindical. O papa fustigou a “corrupção” dos sindicalistas, que fazem acordos com os patrões e “não se interessam pelos trabalhadores, deixando milhares de companheiros sem emprego”. “Não deixem que interesses espúrios destruam a vossa missão tão necessária nos tempos que vivemos. O mundo e toda a criação esperam a esperança de serem libertados da corrupção. Sejam um elemento de solidariedade e esperança para todos. Não se deixem corromper!”, disse Francisco.
Francisco falou da necessidade de passar “da indústria energética actual a uma energia mais renovável para proteger nossa terra”.
Assim como instou os movimentos populares na sua viagem à Bolívia, ao convidá-los a defender os três “T”s – terra, tecto e trabalho -, pediu aos sindicalistas que estudem a tripla conexão entre outros tês “T”s – trabalho, tempo e tecnologia -, disse.
Fonte: Isto é!; El Intransigente.com
13mAIo2017
Os padres devem fugir da “peste da Igreja”
O Papa Francisco criticou o “clericalismo”, que classificou como “uma peste na Igreja” de que os padres “devem fugir”, porque “afasta as pessoas”. O papa respondia a uma pergunta da agência Lusa, em nome dos jornalistas de língua portuguesa, sobre o distanciamento entre populações de maioria católica mas cuja organização é contrária às orientações da Igreja, como o casamento entre homossexuais, a despenalização do aborto ou a eutanásia.
Francisco considerou que está em causa “um problema político”. Também, a consciência católica não é consciência, às vezes, de pertença total à Igreja. Por detrás, não há uma catequese matizada, uma catequese humana”, comentou.
Para Francisco, “falta informação e também cultura”, além de um “trabalho de catequese, de consciencialização, de diálogo, de valores humanos”. De seguida, o líder da Igreja Católica disse que “é curioso que em algumas regiões, como Itália, como a América Latina, são muito católicos, mas são anticlericais”. “É um fenómeno que acontece”, referiu.
Questionado se este fenómeno o preocupa, respondeu afirmativamente. “Claro que me preocupa. Por isso digo aos sacerdotes: fujam do clericalismo, porque o clericalismo afasta as pessoas“, salientou. “Fujam do clericalismo, e acrescento: é uma peste na Igreja”, disse ainda.
http://observador.pt/2017/05/13/as-palavras-do-papa-no-voo-que-o-levou-de-fatima-abusos-sexuais-trump-a-peste-na-igreja-e-a-mensagem-de-paz/***
13mAIo2017
lugar da Igreja é junto dos que sofrem e que a Igreja se quer missionária, acolhedora e “pobre em meios mas rica em amor”.
Foi de esperança, paz e fé que o Papa Francisco falou na homilia da missa do Centenário das Aparições de Fátima, este sábado. Disse que a Virgem transmitiu aos pastorinhos uma mensagem de amor e que foi o manto protetor da mãe de Jesus que os protegeu de todas as dificuldades. Agora, como em 1917, a mensagem de Fátima é a mesma. Francisco repetiu mais uma vez que o lugar da Igreja é junto dos que sofrem e que a Igreja se quer missionária, acolhedora e “pobre em meios mas rica em amor”.
“
“‘Apareceu no Céu (…) uma mulher revestida de sol’: atesta o vidente de Patmos no Apocalipse (12, 1), anotando ainda que ela ‘estava para ser mãe’. Depois, ouvimos, no Evangelho, Jesus dizer ao discípulo: ‘Eis a tua Mãe.’ (Jo 19, 26-27). Temos Mãe! Uma ‘Senhora tão bonita’, comentavam entre si os videntes de Fátima a caminho de casa, naquele abençoado dia treze de maio de há cem anos atrás. E, à noite, Jacinta não se conteve e contou o segredo à mãe: ‘Hoje vi Nossa Senhora’. Tinham visto a Mãe do Céu. Pela esteira que seguiam os seus olhos, se alongou o olhar de muitos, mas… estes não A viram. A Virgem Mãe não veio aqui para que A víssemos; para isso teremos a eternidade inteira, naturalmente se formos para o Céu.”
Francisco é conhecido por usar uma linguagem simples e acessível a todos. E é com a simplicidade do discurso de três pastorinhos que evoca a história que hoje comemora 100 anos. O Papa explica que a Virgem não terá aparecido a Jacinta, Francisco e Lúcia apenas para que a vissem, mas para apelar a mudanças drásticas na Humanidade.
“Mas Ela, antevendo e advertindo-nos para o risco do Inferno onde leva a vida — tantas vezes proposta e imposta — sem Deus e profanando Deus nas suas criaturas, veio lembrar-nos a Luz de Deus que nos habita e cobre, pois, como ouvíamos na Primeira Leitura, ‘o filho foi levado para junto de Deus’, (Ap 12, 5). E, no dizer de Lúcia, os três privilegiados ficavam dentro da Luz de Deus que irradiava Nossa Senhora. Envolvia-os no manto de Luz que Deus Lhe dera. No crer e sentir de muitos peregrinos, se não mesmo de todos, Fátima é sobretudo este manto de Luz que nos cobre, aqui como em qualquer outro lugar da Terra, quando nos refugiamos sob a proteção da Virgem Mãe para Lhe pedir, como ensina a Salve Rainha, ‘mostrai-nos Jesus’.”
Para o líder dos católicos, as palavras de Maria em Fátima são as de uma mãe que protege os filhos e lança um pedido de conversão aos homens para os salvar do Inferno. Fátima é, por isso, “um manto de Luz” que cobre a Humanidade em qualquer lugar da Terra. O Papa apela aos fiéis para recorrerem a Maria para conhecer Jesus.
“Queridos peregrinos, temos Mãe. Agarrados a Ela como filhos, vivamos da esperança que assenta em Jesus, pois, como ouvíamos na Segunda Leitura, ‘aqueles que recebem com abundância a graça e o dom da justiça reinarão na vida por meio de um só, Jesus Cristo’ (Rm 5, 17). Quando Jesus subiu ao Céu, levou para junto do Pai celeste a humanidade — a nossa humanidade — que tinha assumido no seio da Virgem Mãe e nunca mais a largará. Como uma âncora, fundeemos a nossa esperança nessa humanidade colocada nos Céus à direita do Pai. (cf. Ef 2, 6). Seja esta esperança a alavanca da vida de todos nós! Uma esperança que nos sustente sempre, até ao último respiro.”
Tal como anunciara na mensagem gravada em vídeo para os fiéis portugueses, o Papa vem a Fátima falar de esperança. Ao longo de toda a homilia usa, de resto, 10 vezes essa palavra (excluindo uma vez em que refere o termo ‘esperançoso’). Este é, aliás, um tema caro a Francisco. Ainda em fevereiro deste ano, disse numa audiência geral que “os cristãos devem ser prova viva de esperança”, sabendo que, especialmente em tempos de escuridão e dificuldade, essa não é uma virtude fácil.
“Com esta esperança, nos congregamos aqui para agradecer as bênçãos sem conta que o Céu concedeu nestes cem anos, passados sob o referido manto de Luz que Nossa Senhora, a partir deste esperançoso Portugal, estendeu sobre os quatro cantos da Terra. Como exemplo, temos diante dos olhos São Francisco Marto e Santa Jacinta, a quem a Virgem Maria introduziu no mar imenso da Luz de Deus e aí os levou a adorá-Lo. Daqui lhes vinha a força para superar contrariedades e sofrimentos. A presença divina tornou-se constante nas suas vidas, como se manifesta claramente na súplica instante pelos pecadores e no desejo permanente de estar junto a ‘Jesus Escondido’ no sacrário.”
Francisco já fez vários discursos e homilias sobre a esperança. A poucos dias do Natal de 2016, por exemplo, dirigiu aos fiéis uma mensagem semelhante à de Fátima, dizendo que a esperança ensina a sorrir. “Uma das coisas que acontecem às pessoas que se afastam de Deus é que se tornam pessoas sem sorriso. Podem ser capazes de rir alto — dizer uma piada atrás da outra e rir — mas falta-lhes o sorriso.” Francisco refere ainda que foi a fé e a esperança em Deus que ajudou os novos santos Jacinta e Francisco Marto a ultrapassar as contrariedades e sofrimentos que enfrentaram. “Temos esperança porque Deus caminha connosco, caminha ao nosso lado e segura a nossa mão”, disse o Pontífice noutra ocasião.
“Nas suas Memórias (III, n.6), a irmã Lúcia dá a palavra a Jacinta que beneficiara de uma visão: ‘Não vês tanta estrada, tantos caminhos e campos cheios de gente a chorar e com fome, e sem nada para comer? E o Santo Padre numa Igreja, diante do Imaculado Coração de Maria a rezar? E tanta gente a rezar com ele?’ Irmãos e irmãs, obrigado por me acompanhardes! Não podia deixar de vir aqui venerar a Virgem Mãe e confiar-Lhe os seus filhos e filhas. Sob o seu manto, não se perdem; dos seus braços virá a esperança e a paz de que necessitam e que suplico para todos os meus irmãos no Batismo e em humanidade, de modo especial para os doentes e pessoas com deficiência, os presos e desempregados, os pobres e abandonados. Queridos irmãos, rezamos a Deus com a esperança de que nos escutem os homens; e dirigimo-nos aos Homens com a certeza de que nos vale Deus.”
Sabe-se que Francisco tem o hábito de pedir a quem encontra para rezar por ele. Fez isso logo no primeiro dia de Pontificado, quando apareceu à janela para saudar os fiéis em Roma. É um gesto que já se tornou habitual. Aqui, agradece aos fiéis por virem ao seu encontro. O Papa volta ainda a falar da esperança e da paz, que serviram de mote à sua viagem como peregrino de Fátima. E, seguindo o modelo de Jesus no Evangelho, dirige-se especificamente aos que sofrem (doentes, pessoas com deficiência, presos, desempregados, pobres e abandonados). É a eles, que estão nas periferias, que a Igreja deve fazer por chegar.
“Pois Ele criou-nos como uma esperança para os outros, uma esperança real e realizável segundo o estado de vida de cada um. Ao «pedir» e «exigir» o cumprimento dos nossos deveres de estado (carta da Irmã Lúcia, 28/II/1943), o Céu desencadeia aqui uma verdadeira mobilização geral contra esta indiferença que nos gela o coração e agrava a miopia do olhar. Não queiramos ser uma esperança abortada! A vida só pode sobreviver graças à generosidade de outra vida. «Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto?» (Jo 12,24): disse e fez o Senhor, que sempre nos precede. Quando passamos através dalguma cruz, Ele já passou antes. Assim, não subimos à cruz para encontrar Jesus; mas foi Ele que Se humilhou e desceu até à cruz para nos encontrar a nós e, em nós, vencer as trevas do mal e trazer-nos para a Luz.”
O Papa fala muitas vezes da importância de construir uma cultura do encontro para fugir à indiferença que, segundo diz hoje, “gela o coração e agrava a miopia do olhar”. O percurso do próprio Francisco explica como o modelo de Jesus lhe serviu de inspiração nos momentos mais duros da sua vida. “Quando passamos através de alguma cruz, Ela já passou antes.” Nos dois anos de exílio e provação individual impostos a Bergoglio em Córdoba, entre 1990 e 1992, o sofrimento de Cristo esteve sempre presente na mente do jesuíta, como forma de “vencer as trevas do mal e trazer-nos para a Luz.”
“Sob a proteção de Maria, sejamos, no mundo, sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele que brilha na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor.”
Francisco insiste na mensagem que passou logo na primeira entrevista do seu Pontificado: a Igreja deve sair de si mesma, ser missionária, acolhedora e livre. O Papa volta ao conceito da Igreja pobre para os pobres, mas rica em amor.
http://observador.pt/2017/05/13/__trashed-223/***
1 DESILUSÃO...cedeu ao poder da mentira de Fátima
canonizou...e vem cá a 12 e 13 maio 2017
e diz que traz : PAZ E ESPERANÇA...
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contradição: vou descansar
pela tolerância concedida pelo governo PS
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Via expresso noVEMbro2016
este papa Francisco atreve-se a dizer: SÃO OS COMUNISTAS QUE PENSAM COMO OS CRISTÃOS..."São os comunistas que pensam como os cristãos. Cristo falou de uma sociedade em que os pobres, os débeis e os excluídos é que decidem. Não os demagogos, os Barrabás, mas o povo, os pobres, tenham fé em Deus ou não, mas são eles que temos de ajudar a obter a igualdade e a liberdade"..."Não na politiquice, nas lutas de poder, no egoísmo, na demagogia, no dinheiro, mas na alta política, criativa e de grandes visões" ..."abater os muros que dividem, tentar aumentar e estender o bem-estar"..."E para isso é necessário derrubar muros e construir pontes que permitam diminuir as desigualdades e dar mais liberdade de direitos"..."E para isso é necessário derrubar muros e construir pontes que permitam diminuir as desigualdades e dar mais liberdade de direitos"
http://expresso.sapo.pt/internacional/2016-11-11-Sao-os-comunistas-que-pensam-como-os-cristaos-diz-o-papa
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27MAR2017
Missão da Igreja é a evangelização dos pobres
Para o Papa o programa de vida de Jesus deve ser o da Igreja e assim “evangelizar os pobres é também a missão da Igreja e de cada batizado na Igreja. Ser cristão e ser missionário é a mesma coisa. Anunciar o Evangelho, com a palavra e, antes de tudo, com a vida, é a finalidade da comunidade cristã e de cada um dos seus membros. Nota-se aqui que Jesus dirige a boa nova a todos, sem excluir ninguém, antes pelo contrário, privilegiando os mais distantes, os sofredores, os doentes, os descartados pela sociedade”.
De seguida Francisco explicou o que significa evangelizar os pobres:
“Significa aproximá-los, servi-los, libertá-los da sua opressão, e tudo isso em nome e com o Espírito de Cristo, porque é Ele o Evangelho de Deus, é Ele a misericórdia de Deus, é Ele a libertação de Deus, é Ele que se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza. O texto de Isaías … indica que o anúncio messiânico do Reino de Deus já presente entre nós dirige-se de modo preferencial aos marginalizados, aos prisioneiros, aos oprimidos”.
O Papa lembrou os fiéis que “provavelmente no tempo de Jesus estas pessoas não estavam no centro da comunidade de fé” e a todos convidou a fazerem a pergunta se hoje, “nas nossas comunidades paroquiais, nas associações, nos movimentos, somos fiéis ao programa de Jesus e se a evangelização dos pobres, o levar-lhes a boa notícia, é a prioridade”. Para Francisco não se trata apenas de “fazer assistência social, muito menos atividade política” mas sim de “oferecer a força do Evangelho de Deus, que converte os corações, cura as feridas, transforma as relações humanas e sociais segundo a lógica do amor”.
No final da sua reflexão o Papa rezou pedindo “à Virgem Maria, Mãe dos evangelizadores, para que nos ajude a sentir fortemente a fome e a sede do Evangelho que existe no mundo, especialmente no coração e na carne dos pobres e faça que cada um de nós e cada comunidade cristã possa testemunhar concretamente a misericórdia que Cristo nos deu”.
http://www.educris.com/v2/artigos/5590-papa-francisco-evangelizar-os-pobres-e-a-missao-de-jesus-e-por-isso-a-missao-da-igreja***
19noVEMbro2015
Francisco diz que, "com o mundo em guerra e muita gente a sofrer, as festividades cheias de luzes e de cor soam a falso"
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/papa-francisco/papa-diz-que-festas-de-natal-sao-uma-farsa
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em Cuba seTEMbro 2015
https://www.youtube.com/watch?v=R4Si2TcKqg8&feature=youtu.be
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Via Rosa Varela:
https://www.facebook.com/marinasantanna.face/photos/a.692627524094378.1073741830.669637636393367/1018357861521341/?type=1&theater
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postei em 24seTEMbro2015
Papa Francisco: 4. “SE A POLÍTICA DEVE ESTAR VERDADEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PESSOA HUMANA, NÃO PODE SER ESCRAVA DA ECONOMIA E DAS FINANÇAS”
2. “POR QUE MOTIVO SE VENDEM ARMAS LETAIS ÀQUELES QUE TÊM EM MENTE INFLIGIR SOFRIMENTOS INEXPRIMÍVEIS A INDIVÍDUOS E SOCIEDADE?”
3. “TUDO O QUE QUISEREM QUE OS OUTROS FAÇAM POR VÓS, FAZEI-O PELOS OUTROS”
1. “NÓS, PERTENCENTES A ESTE CONTINENTE, NÃO NOS ASSUSTAMOS COM OS ESTRANGEIROS, PORQUE MUITOS DE NÓS HÁ MUITO TEMPO FOMOS ESTRANGEIROS”
5. “PEÇO UM ESFORÇO CORAJOSO E RESPONSÁVEL PARA REDIRECIONAR OS NOSSOS PASSOS E EVITAR OS EFEITOS MAIS GRAVES DA DETERIORAÇÃO AMBIENTAL”
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O Papa recordou hoje na Bolívia o sacerdote jesuíta espanhol Luis Espinal Camps, morto em 1980 por causa do seu trabalho em defesa dos Direitos Humanos.
Durante o trajeto entre o aeroporto de El Alto e a capital La Paz, Francisco efetuou uma paragem junto ao local do assassinato do membro da Companhia de Jesus, à qual também pertence.
“Parei aqui para vos cumprimentar e sobretudo para recordar um irmão nosso, vítima de interesses que não queriam que se lutasse pela liberdade”, disse às centenas de pessoas reunidas no local.
O padre Espinal, assinalou, “pregou o Evangelho e esse Evangelho incomodou, por isso o eliminaram”.
Francisco pediu um minuto de silêncio, “em oração”, e depois rezou para que “o Senhor tenha na sua glória o padre Luis Espinal, que pregou o Evangelho, esse Evangelho que nos traz a liberdade, que nos faz livres”.
O jesuíta espanhol, que chegou à Bolívia em 1962, tomou várias posições públicas contra a ditadura, acabando por ser detido, torturado e assassinado por paramilitares.
O seu corpo sem vida foi encontrado a 22 de março de 1980 no troço de estrada onde o Papa parou esta noite.
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/internacional/bolivia-papa-recorda-jesuita-assassinado-em-1980/*
http://www.zenit.org/pt/articles/francisco-recorda-o-jesuita-espinal-profeta-da-liberdade-morto-em-1980
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O polémico crucifixo do padre jesuíta assassinado...
"A cruz talhada sobre a foice e o martelo é a reprodução de uma feita pelo sacerdote jesuíta espanhol Espinal, assassinado em 1980 por paramilitares por seu compromisso com as lutas sociais na Bolívia, e a quem Francisco dedicou nesta quinta-feira (09/07) uma homenagem perto de onde seu corpo foi encontrado."

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/07/papa-francisco-ganha-de-evo-morales-um-crucifixo-em-forma-de-foice-e-martelo.html
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para centenas de milhares de pessoas, o papa Francisco disse que todos têm um dever moral de ajudar os pobres e que aqueles com mais condições não podem desejar apenas que eles “vão embora”.
“Diante de muitos tipos de fome no nosso mundo, podemos dizer para nós mesmos: ‘As coisas não se somam; nós nunca iremos gerenciar, não há nada a ser feito’. Então nossos corações cedem ao desespero”, disse.
Ele usou a história bíblica da multiplicação de pães e peixes, quando os apóstolos de Jesus queriam que ele enviasse multidões para longe porque não haveria nenhuma maneira de alimentar a todos.
A história diz que Jesus multiplicou a comida, mas alguns estudiosos bíblicos modernos acreditam que o verdadeiro milagre foi que ele convenceu todos a compartilhar o que tinham.
Francisco disse que a história tem uma “ressonância particular” no mundo de hoje e disse aos fiéis: “Ninguém precisa ir embora, ninguém precisa ser descartado; vocês mesmos, deem algo a eles para comer. Jesus fala essas palavras para nós, aqui nesta praça.”
Em sua fala, ele abordou ainda temas como a degradação ambiental, além de destacar a violência doméstica, o alcoolismo e o machismo como ameaças à família. Ele pediu uma “particular atenção à justiça distributiva” e uma aposta na cultura e na educação “ética e moral”, que cultive “atitudes de solidariedade e corresponsabilidade entre as pessoas”.
*http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/07/papa-francisco-fala-sobre-crucifixo-comunista-que-recebeu-de-evo-morales.html
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21jun2015

http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/vaticano/italia-papa-rejeita-modelo-economico-centrado-no-capital-que-descarta-os-mais-frageis/
Turim, Itália, 21 jun 2015 (Ecclesia) – O Papa iniciou hoje uma visita de dois dias a Turim, norte da Itália, com um encontro que reuniu trabalhadores e empresários, aos quais disse que é preciso promover o “trabalho digno” e rejeitar modelos centrados no “capital”.
“Isto exige um modelo económico que não seja organizado em função do capital e da produção, mas antes do bem comum”, declarou, perante centenas de pessoas que aplaudiram a intervenção em diversas ocasiões.
Numa das cidades com mais tradição industrial da Itália, Francisco ouviu os testemunhos de um empresário, de um floricultor e de uma mãe trabalhadora cujo marido está desempregado.
O Papa pediu, neste contexto, que os direitos das mulheres sejam “defendidos com força” porque elas “ainda são discriminadas, também no trabalho”.
Francisco renovou a sua condenação à “idolatria do dinheiro” e criticou os que, apesar da crise, “enriquecem sem dar atenção aos muitos que ficam pobres, por vezes até passar fome”.
À imagem do que fez noutras cidades italianas, o Papa apelou ao fim da corrupção e dos “conluios mafiosos”, das fraudes e dos subornos, “não com palavras, mas com atos”.
O pontífice argentino, descendentes de italianos desta região setentrional, o Piemonte, voltou a manifestar-se preocupado com uma “economia do descarte”, que parece exigir uma resignação perante “a exclusão dos que vivem em absoluta pobreza”.
No caso de Turim, precisou, estas pessoas representam cerca de um décimo da população.
“Excluem-se as crianças – natalidade zero -, excluem-se os idoso e agora excluem-se os jovens”, alertou, para apelar a um “sentido de responsabilidade perante os problemas causados pela crise económica”.´
O Papa precisou que o trabalho é necessário não só para economia, mas para a “dignidade” da pessoa e a sua cidadania.
Francisco convidou ao respeito pelos imigrantes, vítimas da falta de equidade de um de um sistema económico que “descarta” e das guerras.
“Faz chorar ver o espetáculo destes dias, em que seres humanos são tratados como mercadoria”, disse.
Em conclusão, o Papa defendeu a necessidade de contrariar a crise com “coragem”.
“Ousai, sede corajosos, segui em frente, sede criativos”, pediu.
***Da 7.196 (nov2013)
Este Papa Francisco tem muito do que defendo nas 84 páginas d’ Evangelii Gaudium" (A alegria do Evangelho)…
”o capitalismo é uma nova tirania”…
Os ricos que partilhem a sua fortuna: ” Tal como o mandamento ‘Não matarás’ impõe um limite claro para defender o valor da vida humana, hoje também temos de dizer ‘Tu não’ a uma economia de exclusão e desigualdade. Esta economia mata”.
“as desigualdades e as injustiças geram violência e podem provocar uma explosão”
“apelo aos políticos para que garantam trabalho digno, educação e cuidados de saúde”
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6ab2015
Via Gisela Mendonça:
https://www.facebook.com/ary.fontoura/photos/a.148690788655122.1073741826.148689341988600/334538350070364/?type=1&theater
Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens. Não chores pelo que está morto, luta por aquilo que nasceu em ti. Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo. Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer. Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente. Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade. Com as coisas que vão nos acontecendo, vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, apenas siga adiante.
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Via
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/328153/papa-pede-luta-contra-as-formas-modernas-de-escravatura
"Todos estamos destinados a ser livres, todos a ser criança, e cada um, de acordo com a sua responsabilidade, a lutar contra as formas modernas de escravatura"
"com a realidade caracterizada pelas escassas, para não dizer inexistentes, oportunidades de trabalho".
"o direito de toda a pessoa a não ser submetida a escravidão, nem à servidão"
"reconhecido como um direito internacional como norma irrevogável".
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Via Público:
http://www.publico.pt/mundo/noticia/do-alzheimer-espiritual-ao-terrorismo-da-malingua-papa-denuncia-15-doencas-da-curia-1680254
Via Expresso:
http://expresso.sapo.pt/antes-pelo-contrario=s25282
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tem surpreendido com:
- a redução de luxos e ostentações do Vaticano;
- apoio financeiro para as vítimas do tufão filipino...
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17dez2014
Via Expresso
A diplomacia do Vaticano é a mais poderosa e antiga do mundo. Bento XVI e Francisco envolveram-se diretamente no conflito que opunha EUA e Cuba há mais de 50 anos. Ganharam. Mais uma vez
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Não podemos ignorar:
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6ab2015
Via Gisela Mendonça:
https://www.facebook.com/ary.fontoura/photos/a.148690788655122.1073741826.148689341988600/334538350070364/?type=1&theater
Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens. Não chores pelo que está morto, luta por aquilo que nasceu em ti. Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo. Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer. Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente. Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade. Com as coisas que vão nos acontecendo, vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, apenas siga adiante.
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Via
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/328153/papa-pede-luta-contra-as-formas-modernas-de-escravatura
"Todos estamos destinados a ser livres, todos a ser criança, e cada um, de acordo com a sua responsabilidade, a lutar contra as formas modernas de escravatura"
"com a realidade caracterizada pelas escassas, para não dizer inexistentes, oportunidades de trabalho".
"o direito de toda a pessoa a não ser submetida a escravidão, nem à servidão"
"reconhecido como um direito internacional como norma irrevogável".
"muitos emigrantes" ... "sofrem a fome, se veem privados da liberdade, despojados dos seus bens ou de quem se abusa física e sexualmente".
, "depois de uma viagem duríssima e com medo e insegurança, são detidos em condições às vezes inumanas" ... "obrigados à clandestinidade por diferentes motivos" ..." ou, "com o fim de viver dentro da lei, aceitam viver e trabalhar em condições inadmissíveis".
... "conflitos armados, à violência, ao crime e ao terrorismo" ... "outras causas da escravatura".
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Via
Nuno Montez:
"Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens. Não chores pelo que está morto, luta por aquilo que nasceu em ti. Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo. Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer. Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente. Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade. Com as coisas que vão nos acontecendo, vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, apenas siga adiante."*
Via
Nuno Montez:
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Via Público:
Do "Alzheimer espiritual" ao "terrorismo da má-língua", Papa denuncia 15 doenças da Cúria
Num discurso muito duro, Francisco criticou comportamentos que subsistem na Cúria mas que nenhum Papa tinha até agora denunciado tão abertamente.
Enganaram-se os bispos e cardeais da Cúria que nesta segunda-feira entraram na ornamentada Sala Clementina esperando ouvir as tradicionais felicitações natalícias. No discurso aos dirigentes do governo central da Santa Sé, o Papa Francisco denunciou, uma por uma, 15 doenças que afligem a hierarquia da Igreja, do carreirismo, à ganância e ao “terrorismo da má-língua”.
Francisco denunciou com uma severidade inédita as tramas e os métodos daquela que é, desde Março de 2013, a sua “corte”, numa intervenção temperada com palavras de incentivo e até algum bom humor. Mas quem assistiu ao discurso, que o correspondente da AFP descreveu como “um banho de água fria”, diz que na sala se viram muitos rostos fechados e tensos. A atmosfera contrastou com a informalidade da audiência seguinte, quando familiares e funcionários do Vaticano encheram o auditório Paulo VI e ouviram o Papa elogiar os homens e mulheres “invisíveis” que garantem o funcionamento da cidade e da sua administração.
Uma forma de agir que já se tornou habitual no Papa argentino – que no dia do seu aniversário almoçou com os trabalhadores da residência de Santa Marta e mandou distribuir 400 sacos-cama pelos sem-abrigo de Roma –, mas que promete ressoar muito tempo pelos corredores do Palácio Apostólico, tal a dureza das palavras proferidas. Andrea Tornielli, vaticanista do La Stampa, sublinha que em nenhum momento Francisco referiu nomes e fez questão de dizer que os pecados que trazia listados “são um perigo natural para cada cristão, cada cúria, cada comunidade”. “No entanto, identificou-os claramente como estando presentes no ambiente que o rodeia há 21 meses”, escreveu o jornalista, numa alusão às notícias sobre o clima de conspiração e à oposição cada vez mais audível de alguns sectores do Vaticano às reformas que pôs em marcha na Cúria.
Em vésperas de Natal, o Papa convidou os cardeais a fazerem um “verdadeiro exame de consciência”, pedindo perdão a Deus, “Ele que nasceu na pobreza numa caverna em Belém para ensinar a humildade” e foi acolhido “não pelos eleitos”, mas pelos “pobres e simples”. Ao contrário, afirmou, a Igreja de hoje padece de “infidelidades” ao evangelho e está ameaçada por doenças que é urgente “tratar”.
Numa lista exaustiva, Francisco fez o diagnóstico de 15 enfermidades, descreveu sintomas e apresentou remédios, de uma forma “tão lúcida e conhecedora do assunto em causa que voltou a abalar o estereótipo de um latino-americano que não está habituado às ‘complexidades’ de Roma e da Europa, o argumento que os seus críticos tentaram usar para o neutralizar”, escreve o site Vatican Insider.
Criticou os que ficam demasiado presos à burocracia, os que recusando abandonar as suas tarefas “se esquecem que o mais importante é sentar-se aos pés de Jesus”, ou aqueles que, pelo cargo que atingiram se julgam essenciais e a quem convidou a visitarem os cemitérios “onde estão tantas pessoas que se consideravam indispensáveis”. Foi mais duro, quando denunciou o “Alzheimer espiritual” dos que se afastaram de Deus e “vivem dependentes das suas paixões, caprichos ou obsessões”, ou quando criticou os que se tornaram “vítimas do carreirismo e do oportunismo”, os que protegem os interesses de um círculo fechado e os que “tentam preencher o seu vazio existencial arrebanhando bens materiais”.
Denunciou uma vez mais a cultura da má-língua, mas com palavras duríssimas para um Papa: trata-se, afirmou, da “doença dos cobardes”, dos “semeadores da discórdia” e “assassinos a sangue-frio” da reputação dos seus irmãos. “Tende cuidado com o terrorismo da má-língua”, afirmou, antes de exortar os presentes a trabalharem pela unidade da Igreja.
Para temperar o duro sermão, Papa terminou com uma nota de bom humor – recordou ter lido algures que “os padres são como os aviões, só são notícia quando caem” – e pediu a todos que mantenham no seu ministério uma boa dose de “auto-ironia e sentido das limitações”. Mas, no final ouviu-se apenas um aplauso tépido e o ambiente continuou pesado mesmo quando Francisco saudou um a um os cardeais para, por fim, lhes desejar Feliz natal.
***Via Expresso:
http://expresso.sapo.pt/antes-pelo-contrario=s25282
"Hoje, em muitas partes, reclama-se maior segurança. Mas, enquanto não se eliminar a exclusão e a desigualdade dentro da sociedade e entre os vários povos será impossível erradicar a violência. Acusam-se da violência os pobres e as populações mais pobres, mas, sem igualdade de oportunidades, as várias formas de agressão e de guerra encontrarão um terreno fértil que, mais cedo ou mais tarde, há-de provocar a explosão. Quando a sociedade - local, nacional ou mundial - abandona na periferia uma parte de si mesma, não há programas políticos, nem forças da ordem ou serviços secretos que possam garantir indefinidamente a tranquilidade. Isto não acontece apenas porque a desigualdade social provoca a reação violenta de quantos são excluídos do sistema, mas porque o sistema social e económico é injusto na sua raiz. Assim como o bem tende a difundir-se, assim também o mal consentido, que é a injustiça, tende a expandir a sua força nociva e a minar, silenciosamente, as bases de qualquer sistema político e social, por mais sólido que pareça. Se cada ação tem consequências, um mal embrenhado nas estruturas duma sociedade sempre contém um potencial de dissolução e de morte. (...)
"Mais cedo ou mais tarde, a desigualdade social gera uma violência que as corridas armamentistas não resolvem nem poderão resolver jamais. Servem apenas para tentar enganar aqueles que reclamam maior segurança, como se hoje não se soubesse que as armas e a repressão violenta, mais do que dar solução, criam novos e piores conflitos. Alguns comprazem-se simplesmente em culpar, dos próprios males, os pobres e os países pobres, com generalizações indevidas, e pretendem encontrar a solução numa "educação" que os tranquilize e transforme em seres domesticados e inofensivos. Isto torna-se ainda mais irritante, quando os excluídos veem crescer este cancro social que é a corrupção profundamente radicada em muitos países - nos seus Governos, empresários e instituições - seja qual for a ideologia política dos governantes."
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tem surpreendido com:
- a redução de luxos e ostentações do Vaticano;
- apoio financeiro para as vítimas do tufão filipino...
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17dez2014
Via Expresso
Dois Papas e muita diplomacia quebraram embargo
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Discreta e poderosa. É assim que é vista a diplomacia da Santa Sé, o rosto internacional do minúsculo Estado do Vaticano, cuja influência e capacidade de intervenção é muito maior do que a sua dimensão no mapa. Age sempre nos bastidores, distante dos holofotes, com luvas de pelica. Com uma rede de quase duas centenas de representações diplomáticas, muitas vezes só a História dá o devido valor à Santa Sé. Desta vez, pela voz dos Presidentes de Cuba e dos EUA, o papel dos diplomatas católicos veio ao de cima. É raro.
Foram 18 meses de conversações secretas, assume o próprio Vaticano. E a intervenção direta dos dois Papas. Já para não falar dos antecedentes, dos sucessivos sinais - uns públicos, outros privados - que a Santa Sé foi dando aos dois países, à procura de um entendimento.
Da lista dos mais recentes faz parte a visita de Bento XVI a Cuba, onde celebrou uma missa em plena Praça da Revolução, em Havana, símbolo máximo do regime de Fidel Castro. A visita foi discreta, como o Papa emérito, mas cheia de significado. O Vaticano gostou do que viu e ouviu em 2012. Aparentemente, os encontros com Raúl Castro e com o próprio Fidel correram tão bem que, no balanço da viagem, o porta-voz do Vaticano não escondia o entusiasmo. "Espera-se que uma visita do Papa seja um impulso para passos ulteriores, quer no que se refere à vida da Igreja, quer no que se refere ao bem de toda a sociedade. Depois se avaliarão os resultados nos próximos anos".
Frederico Lombardi, o jesuíta que dá voz à Igreja e ao Papa, não é dado a precipitações, nem muito menos a falsos entusiasmos. Por isso, quando disse que "foram dados passos, num caminho em que ainda há muitos para dar", mostrava que a diplomacia da Santa Sé tinha sido posta em ação. Com cautelas, é certo, mas com avisos à navegação: "O Papa não é dono das leis de um país, nem das soluções políticas, económcas ou legislativas de um País. Por isso, não pode intervir de forma direta".
A mensagem estava dada, o resto era feito nos bastidores. Com alguns sinais exteriores que iam sendo semeados ao mundo. Como em setembro, quando Francisco enviou uma carta ao povo cubano, ao cuidado da Conferência Episcopal. A pretexto da Festa de Nossa Senhora, e num discurso absolutamente religioso, não deixou de usar três palavras chave. Exortava os cubanos a "alegrar-se, levantar-se e a preserverar". Se para bom entendedor meia palavra basta, três foram mais do que suficientes para que a própria Imprensa cubana desse destaque ao convite.
Em outubro, duas delegações de Cuba e dos Estados Unidos reuniram-se em Roma e a Santa Sé tornou pública a oferta dos "seus bons ofícios para favorecer um diálogo construtivo sobre temas delicados". Em nota oficial, garantia ainda que do encontro "surgiram soluções satisfatórias para ambas as partes".
A libertação dos prisioneiros foi o ponto de viragem para uma mudança histórica nas relações diplomáticas entre os dois países. E o peso da influência do Vaticano foi claro nas declarações proferidas por Barak Obama e Raúl Castro, ambos muito elogiosos para o Papa Francisco. Como a própria escolha da data para o anúncio do retomar das relações diplomáticas: precisamente o dia do 78.º aniversário do Papa. Uma grande prenda, sem dúvida, para Francisco.
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Não podemos ignorar:
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postei a 17dez2014
dia dos seus 78 anos

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Via Rádio Vaticano
11dez2014
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"A questão ecológica é vital para a sobrevivência do ser humano e tem uma dimensão moral que diz respeito a todos".
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15.12.2014
PAPA: "DESINFORMAÇÃO, O PECADO MAIS GRAVE DA MÍDIA"
Durante uma audiência na Sala Paulo VI aos membros da TV2000 dos bispos italianos, no final da manhã desta segunda-feira, o Papa Francisco voltou a denunciar os três riscos que a mídia deve evitar: “desinformação, calúnia e difamação”.
“É necessário evitar aqueles que – como já disse – são os pecados da mídia: a desinformação, a calúnia e a difamação. A desinformação, em particular, leva a dizer as coisas pela metade e isto leva a não se poder fazer um juízo preciso da realidade. Uma comunicação autêntica não está preocupada em ‘atingir, golpear’: a alternância entre alarmismo catastrófico e descompromisso consolatório, dois extremos que continuamente vemos repropostos na comunicação de hoje, não é um bom serviço que as mídias oferecem às pessoas. É necessário falar às pessoas inteiras: para suas mentes e para o seu coração, para que saibam ver além do imediato, além de um presente que corre o risco de ser sem memória e temeroso”.
“Destes três pecados – continuou o Papa – a calúnia parece ser o mais grave, mas na comunicação o mais grave é a desinformação, pois te leva ao erro de buscar somente uma parte da verdade”.
“Agradeço-vos pelo esforço e honestidade profissional e moral que fazeis em vosso trabalho”, disse o Papa aos jornalistas e técnicos da TV2000 e Rádio Inblu.
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"CRISTÃO DEVE SER MISERICORDIOSO. RIGIDEZ REVELA CORAÇÃO FRACO"
Olá amigos, bom início de semana a todos!
Iniciamos o dia com a homilia do Papa Francisco na Missa celebrada esta manhã na Capela da Casa Santa Marta:
Jesus nos torna misericordiosos com as pessoas, enquanto quem tem o coração fraco por não fundá-lo em Cristo, corre o risco de ser rígido na disciplina exterior, mas hipócrita e oportunista por dentro.
O Santo Padre inspirou sua homilia no Evangelho do dia, em que os chefes dos sacerdotes perguntam a Jesus com que autoridade ele faz as suas obras. É uma pergunta - explicou - que mostra "o coração hipócrita" destas pessoas: "a eles não interessava a verdade", buscavam somente os seus próprios interesses e iam "segundo o vento": 'convém ir por aqui, convém ir por lá'..... eram volúveis e inconstantes, hein, todos! Sem consistência. Um coração sem consistência. E assim negociavam tudo: negociavam a liberdade interior, negociavam a fé, negociavam a pátria, tudo, menos as aparências. A eles importava sair-se bem das situações". Eram oportunistas: "se aproveitavam das situações".
"Alguém de vós poderia me dizer": 'Mas padre, estas pessoas observavam a lei. No sábado, não caminhavam mais de cem metros - ou, não sei quanto se podia fazer - nunca, nunca sentavam-se à mesa sem lavar-se as mãos e fazer abluções; mas eram pessoas muito observantes, muito seguras nos seus hábitos'. Sim, é verdade, mas nas aparências. Eram fortes, mas por fora. Eram engessados. O coração era muito fraco, não sabiam em que acreditavam. E por isto a vida deles era, a parte de fora toda regulada, mas o coração ia de um lugar a outro: um coração fraco e uma pele engessada, forte, dura. Jesus, pelo contrário, nos ensina que o cristão deve ter o coração forte, o coração firme, o coração que cresce sobre a rocha, que é Cristo, e no modo de andar, andar com prudência: "Neste caso, faço assim, mas...". É o modo de andar, mas não se negocia o coração, não se negocia a rocha. A rocha é Cristo, não se negocia!":
"Este é o drama da hipocrisia destas pessoas. E Jesus não negociava nunca o seu coração de Filho do Pai, mas era tão aberto às pessoas, buscando caminhos para ajudar. 'Mas isto não se pode fazer; a nossa disciplina, a nossa doutrina diz que não se pode fazer!', diziam eles. 'Porque os teus discípulos comem o trigo nos campos, quando caminham, no dia de sábado? Não se pode fazer!'. Eram tão rígidos em suas disciplinas: 'Não, na disciplina não se toca, é sagrada'".
O Papa Francisco recorda quando "Pio XII nos liberou daquela cruz tão pesada que era o jejum eucarístico":
"Talvez alguns de vocês lembram. Não se podia nem mesmo beber uma gota d'água. Nem mesmo! E para escovar os dentes, se devia fazer de modo que a água não fosse engolida. Mas, mesmo eu, quando era jovem, fui confessar-me por ter comungado, pois achava que havia engolido uma gota de água. É verdade ou não? É verdade. Quando Pio XII mudou a disciplina - 'Ah, heresia! Não! Tocou na disciplina da Igreja!' - tantos fariseus se escandalizaram, tantos. Porque Pio XII havia feito como Jesus: viu a necessidade das pessoas. 'Mas pobres pessoas, com tanto calor!'. Os padres que celebravam três Missas, a última às 13 horas, após o meio-dia, em jejum. A disciplina da Igreja. E estes fariseus eram assim - 'nossa disciplina' - rígidos na pele, mas, como Jesus lhes disse, 'apodrecidos no coração', fracos, débeis até a podridão. Tenebrosos no coração".
"Este é o drama destas pessoas" e Jesus denuncia a hipocrisia e o oportunismo:
"Também a nossa vida pode tornar-se assim, também a nossa vida. E algumas vezes, confesso uma coisa para vocês, quando eu vejo um cristão, uma cristã assim, com o coração fraco, não firmado sobre a rocha - Jesus - e com tanta rigidez por fora, peço ao Senhor: 'Mas Senhor, coloque uma casca de banana diante dele, para que dê uma boa escorregada, se envergonhe de ser pecador e assim encontre a Ti, que Tu és o salvador'. Tantas vezes um pecado nos faz envergonhar tanto e encontrar o Senhor, que nos perdoa, como estes doentes que estavam aqui e iam até o Senhor para serem curados".
"Mas as pessoas simples - observou o Papa - não erram", não obstante as palavras destes doutores da lei, "porque as pessoas sabem, tinham a intuição da fé".
O Papa concluiu a sua homilia com uma oração:
"Peço ao Senhor a graça de que o nosso coração seja simples, iluminado com a verdade que Ele nos dá, e assim possamos ser amáveis, 'perdoadores', compreensivos com os outros, de coração grande com as pessoas, misericordioso. Nunca condenar, nunca condenar. Se tu tens o desejo de condenar, condenes a ti mesmo, por qualquer motivo que tenhas, hein?". "Peçamos ao Senhor a graça que nos dê esta luz interior, que nos convença de que a rocha é somente Ele e não tantas histórias que fazemos como coisas importantes; e que Ele nos diga - Ele nos diga! - o caminho, Ele nos acompanhe no caminho, alargue o nosso coração, para que possam entrar os problemas de tantas pessoas e Ele nos dê uma graça que estas pessoas não tinham: a graça de sentir-se pecadores"
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DEUS SE EXPRESSA COM A TERNURA DE UMA MÃE
Deus não salva seu povo à distância, mas se fazendo próximo de nós, com ternura. Na homilia da missa celebrada na manhã desta quinta-feira (11/12) na Casa Santa Marta, o Papa Francisco se inspirou no Profeta Isaías, fazendo uma comparação:
“A proximidade é tão grande que Deus se apresenta aqui como uma mãe que dialoga com a sua criança: uma mãe que quando canta a canção de ninar ao filho, faz voz de criança e se faz pequena como ela, fala no seu mesmo tom a ponto de se passar por ridícula se alguém não entendesse o que de grande há ali: ‘Nada de medo, Jacó, pobre vermezinho’. Mas quantas vezes uma mãe diz essas coisas ao filho enquanto o acaricia, eh? Eis que vou fazer de ti um trenó triturador, novinho…tu serás grande… E o acaricia, e o põe mais perto dela. E Deus faz assim. É a ternura de Deus. Está tão perto de nós que se expressa com esta ternura: a ternura de uma mãe”.
Deus nos ama gratuitamente – afirmou o Papa – como uma mãe ama o seu filho. E o filho “se deixa amar”: “esta é a graça de Deus”. “Mas nós, tantas vezes, para nos sentir seguros, queremos controlar a graça” e “na história e também na nossa vida temos a tentação de mercantilizar a graça”, torná-la “como uma mercadoria ou uma coisa controlável”, talvez dizendo a nós mesmos: “Mas eu tenho tanta graça” ou: “Tenho a alma limpa, estou em estado de graça”:
“E assim esta verdade tão bela da proximidade de Deus escorrega numa contabilidade espiritual: ‘Não, eu faço isso porque me dará 300 dias de graça... Eu faço aquilo porque assim acumulo graça’. Mas o que é a graça? Uma mercadoria? E assim parece que sim. Parece que sim. E na história esta proximidade de Deus ao seu povo foi traída por esta nossa atitude egoísta de querer controlar a graça, mercantilizá-la”.
O Papa recorda aos grupos que nos tempos de Jesus queriam controlar a graça: os fariseus, escravizados pelas leis que pesavam “nas costas do povo”. Os Saduceus, com seus compromissos políticos; os Essênios, “bons, muito bons, mas tinham medo, não arriscavam” e acabavam se isolando em seus mosteiros. Os Zelotas, para quem a graça de Deus era a “guerra de libertação”, “outro modo de mercantilizar a graça”.
“A graça de Deus – destacou – é outra coisa: é proximidade, é ternura... Esta regra vale sempre. Se em seu relacionamento com o Senhor você não sente que Ele lhe ama com ternura, então está lhe faltando alguma coisa; ainda não entendeu o que é a graça, ainda não recebeu a graça, esta proximidade”.
O Papa Francisco recordou uma confissão de muitos anos atrás, quando uma mulher questionava a validez de uma Missa em que havia ido sábado à noite, para um casamento, que tinha leituras diferentes da de domingo. E assim lhe respondeu: “Deus lhe ama tanto. A senhora foi lá, recebeu a Comunhão, esteve com Jesus. Fique tranquila, o Senhor não é um comerciante, o Senhor lhe ama, lhe está próxima”.
“São Paulo reage com força contra esta espiritualidade da lei. “Eu sou justo se fizer isso, isso e aquilo. Se não fizer, não sou justo”. Mas você é justo porque Deus se aproximou de você, o acariciou, porque Deus lhe diz coisas bonitas, com ternura: esta é a nossa justiça, esta proximidade de Deus, esta ternura, este amor. Mesmo arriscando parecer ridículo, nosso Deus é tão bom! Se nós tivéssemos a coragem de abrir nosso coração a esta ternura de Deus, quanta liberdade espiritual teríamos, quanta! Hoje, se tiverem um tempo, em casa, peguem a Bíblia, Isaías, capítulo 41, versículos de 13 a 20, e leiam. A ternura de Deus, este Deus que nos canta a cada um de nós uma canção de ninar, como uma mãe”.
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Via Sol

http://www.sol.pt/noticia/120247
“Um dia voltaremos a ver os nossos animais na eternidade de Cristo. O paraíso está aberto a todas as criaturas de Deus”, terá dito o Papa.
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Via portal católico
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Via Castendo:
Milhões de euros «escondidos» no Vaticano