02/01/2015

9.317.(2jan2015.7.7') 2015: Ano Internacional da Luz


http://programateip.blogspot.pt/2014/04/ano-internacional-da-luz-2015_7.html
A 20 de dezembro de 2013, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), na sua 68º sessão proclamou 2015 o Ano Internacional da Luz e das Tecnologias Baseadas na Luz (IYL 2015).
Este Ano Internacional foi iniciativa de um grande consórcio de organismos científicos, juntamente com a UNESCO, e irá reunir muitas e diferentes partes interessadas, incluindo uniões e sociedades científicas, instituições de ensino, plataformas de tecnologia, organizações sem fins lucrativos e parceiros do setor privado.
Ao proclamar um Ano Internacional sobre o tema Ciência da Luz e respetivas aplicações, as Nações Unidas reconheceram a importância de aumentar a consciencialização global sobre a forma como as tecnologias à base de luz promovem o desenvolvimento sustentável e fornecem soluções para desafios energéticos, educação, agricultura e saúde. 


A Luz desempenha um papel vital na nossa vida diária e é uma disciplina transversal da ciência no século XXI. Revolucionou a medicina, abriu a comunicação internacional via Internet, e continua a ser primordial para efetuar a ligação entre os aspetos culturais, económicos e políticos da sociedade global.
Como o presidente da Comissão de Coordenação do IYL 2015 John Dudley explica: "O Ano Internacional da Luz é uma oportunidade tremenda para garantir que políticos internacionais e partes interessadas estejam cientes do potencial de resolução de problemas da tecnologia da luz. Temos agora uma oportunidade única de aumentar a consciencialização global para este facto.
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VIA

http://www.unescoportugal.mne.pt/pt/eventos.html
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da Luz e da Óptica
http://www.hsci.info/%C3%80%20DESCOBERTA%20DA%20LUZ.pdf
O próximo ano foi instituído pela UNESCO como Ano Internacional da Luz e da Óptica. IYL2015.
No âmbito das comemorações do IYL2015 em Portugal, a Sociedade Portuguesa de Óptica e Fotónica,
SPOF, e a Associação Hands-on Science Network, HSCI, com o apoio da Sociedade Europeia de Física,
vão lançar no início de Setembro próximo um concurso nacional Feira de Ciências IYL2015/Portugalsob
o tema “À DESCOBERTA DA LUZ”.
O concurso estará aberto à participação de alunos e grupos de alunos, mas também de professores e
educadores, de todos os níveis de ensino, desde o pré-primário ao ensino superior. Serão consideradas
contribuições dos mais diversos tipos, desde experiências hands-on a demonstrações experimentais,
posters e palestras ou workshops mas também dramatizações e outras expressões artísticas como
desenhos, pinturas ou esculturas, contos e poemas, ou mesmo músicas ou canções… ou tudo o mais a
imaginação e engenho dos participantes nos traga.
Os temas poderão ser também dos mais variados, não apenas os relacionados com as propriedades
físicas da luz e as suas múltiplas aplicações ou os diferentes e extraordinários fenómenos ópticos ou os
instrumentos ópticos que tornam as nossas vidas mais fáceis ou interessantes e que tão importantes
são para o desenvolvimento das nossas sociedades, mas também os dos domínios do sonho e da
“magia”…
Todos os trabalhos ficarão disponíveis no website da Feira de Ciências e os autores das contribuições
selecionadas serão convidados para apresentação na “Festa da Luz” a ter lugar no final de Maio de 2015.
O website do Concurso Nacional Feira de Ciências IYL2015/Portugal estará disponível a partir de 15 de
Setembro em www.optica.pt/IYL2015. Entretanto os interessados poderão contactar o Prof. Dr.
Manuel Filipe Costa, Departamento de Física da Universidade do Minho, 4710-057 Braga, Tel.

253604070, ou pelos email president@optica.pt ou contact@hsci.info.

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2015: Ano Internacional da Luz

http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2857:2015-ano-internacional-da-luz&catid=33:cacadores-de-estrelas&Itemid=124
É comum a afirmação de que “não poderíamos viver sem ela” e é também tido como certo que, sem luz, a vida não existiria. Em termos científicos, “luz” abrange toda a gama de radiações eletromagnéticas, desde as ondas muito longas (ondas rádio) até às mais energéticas, correspondentes a frequências muito elevadas (como raios X e raios gama). É toda essa “luz” que será abordada no programa que se prepara para preencher o Ano Internacional da Luz.
Foi em dezembro de 2013 que a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) proclamou 2015 como o ano em que a Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) promoveria a cooperação com outras entidades para o desenvolvimento de ações de sensibilização de políticos e cidadãos em geral – a nível mundial – para a importância da luz na vida e no bem-estar geral.
Desde logo se iniciaram trabalhos preparatórios (alguns dos quais conduziram já à concretização de ações efetivas), quer na elaboração de programas diversificados e ajustados às realidades de cada país, quer na mobilização de recursos humanos voluntários para a liderança de projetos e, ainda, para a indispensável obtenção de financiamento para as componentes em que ele é indispensável.
Foram já disponibilizados alguns recursos que, gratuitamente, os dinamizadores individuais e coletivos podem usar, nos quais se contam imagens obtidas a partir de satélites artificiais que tornam evidentes as assimetrias em diversas partes do planeta (com regiões profusamente iluminadas durante a noite enquanto outras permanecem praticamente às escuras) ou ainda o facto de, na maior parte dos casos, as lâmpadas serem bem visíveis do espaço, em contraste com a raridade dos casos em que o chão é diretamente iluminado, sem esbanjamento de luz para a atmosfera.
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E 2015 será o Ano Internacional da Luz


Sem ela, não existiríamos sequer. Não conseguiríamos fazer tantas coisas, desde observar o Universo quando era jovem a cirurgias a laser aos olhos.
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/e-2015-sera-o-ano-internacional-da-luz-1617695
A Assembleia Geral das Nações Unidas acaba de proclamar 2015 como o Ano Internacional da Luz, para celebrar a luz como matéria da ciência e do desenvolvimento tecnológico. Portugal não esteve entre os 35 países que apoiaram a proposta, que foi aprovada sem voto – informa o astrofísico português Pedro Russo, da Universidade de Leiden, na Holanda, e um dos conselheiros da coordenação global do Ano Internacional da luz.
A ideia deste ano foi liderada pelo México, e entre os 35 países que apoiaram a proposta encontram-se o Chile, Israel, Nova Zelândia, Rússia, Sri Lanka, Estados Unidos, China, Cuba ou a Ucrânia. O objectivo é promover o conhecimento sobre o papel essencial que a luz desempenha nas nossas vidas e assinalar, como refere a resolução aprovada pela Assembleia Geral da ONU, algumas datas científicas importantes, que coincidentemente fazem aniversários “redondos” nessa altura.
Em 2015, completam-se 100 anos da teoria da relatividade geral, de Albert Einstein. E os 110 anos da explicação do efeito fotoeléctrico, também de Einstein e que lhe valeu o Nobel da Física de 1921, anunciado no ano seguinte (neste efeito, um fotão – uma partícula de luz –, ao incidir sobre certos metais, arranca electrões que aí se encontram). Outra data, entre outras: em 2015 comemoram-se os 50 anos da descoberta da radiação cósmica de fundo, a radiação emitida no Big Bang (ocorrido há 13.800 milhões de anos) e que banha todo o Universo. Por esta descoberta, os norte-americanos Arno Penzias e Robert Wilson ganharam o Nobel da Física em 1978.
“Um Ano Internacional da Luz é uma oportunidade tremenda para garantir que os decisores políticos tomam consciência dos problemas que a tecnologia da luz pode resolver”, sublinhou o presidente da comissão para a celebração do Ano Internacional da Luz, John Dudley. “A fotónica fornece soluções de baixo custo para desafios que se colocam em várias áreas: energia, desenvolvimento sustentável, alterações climáticas, saúde, comunicações e agricultura. Por exemplo, soluções inovadoras na área da iluminação reduzem o consumo de energia e o impacto ambiental, ao mesmo tempo que minimizam a poluição luminosa, para que todos possamos apreciar a beleza do Universo num céu escuro”, acrescentou John Dudley, citado num comunicado da Sociedade Internacional para a Óptica e a Fotónica (esta é a ciência ligada ao processamento e à detecção de sinais de luz).
“A luz dá-nos a vida através da fotossíntese, deixa-nos ver para trás no tempo em direcção ao Big Bang cósmico e ajuda-nos a comunicar com outros seres vivos sencientes aqui na Terra – e talvez com outros no espaço exterior, caso os encontremos”, notou por sua vez o cientista da NASA John Mather, premiado com o Nobel da Física de 2006 (juntamente com George Smoot), pelos seus trabalhos no satélite Cobe, que permitiu ver em detalhe a radiação cósmica de fundo quando o Universo tinha 300 mil anos, como até aí não tínhamos conseguido. “Einstein estudou a luz ao desenvolver a teoria da relatividade, quando acreditou que as leis da natureza que nos dão a luz deveriam certamente ser verdadeiras, independentemente da velocidade a que a luz se desloque. Agora sabemos que até os electrões e os protões se comportam de forma semelhante a ondas de luz, de maneiras que continuam a espantar-nos. E as tecnologias ópticas e fotónicas desenvolvidas para a exploração do espaço deram-nos muitas aplicações válidas na vida quotidiana.”
Este aspecto da luz como essencial à nossa própria existência é também sublinhado por outro laureado com o Nobel: “A civilização não existiria sem a luz – a luz do nosso Sol e a luz dos lasers que agora se tornaram uma parte importante das nossas vidas quotidianas, desde as leituras [das embalagens] nos supermercados até às cirurgias oftalmológicas e as tecnologias de informação usadas nas comunicações ao longo dos oceanos”, diz o egípcio Ahmed Zewail, que ganhou o Nobel em 1999 pelos seus trabalhos na área da femtoquímica (que estuda as reacções químicas a escalas temporais extremamente curtas).
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Foto e comentário de José Eduardo Oliveira:
Onde há luz também existe sombra
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https://www.youtube.com/watch?v=gTGkE-w_1IU
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Via
http://universonatural.wordpress.com/2014/02/22/no-coracao-da-sombra-existe-a-luz/
No coração da sombra existe a luz
No coração da sombra existe a luz. E no coração da luz existe a sombra.
A experiência do ser é a experiência do círculo que mantém os dois juntos.
O momento de repouso que fazemos é semelhante à nossa respiração.
O inspirar e o expirar é uma não-dualidade. Se só inspiramos, sufocamos, se só expiramos, morremos.
O sopro contem a inspiração e a expiração e o que é verdadeiro em nossa vida fisiológica é também verdadeiro em nossa vida psicológica.
Tornar-se adulto é passar da idade dos contrários para a idade do complementar, para um outro modo de olhar as coisas. Se alguém diz algo contrário ao que penso e sou capaz de entender esse contrário como complementar, vou crescer em consciência e em compreensão. Se em vez de rejeitar ou negar alguns elementos de minha vida obscura, sou capaz de acolhê-los, tornar-me-ei mais inteiro.
sombra é o que dá relevo à luz.
Quando amamos alguém, um dos sinais de amor verdadeiro é que amamos os seus defeitos. É fácil amar os defeitos de nossos filhos. É difícil amar os defeitos dos adultos ou de nossos cônjuges.
Esse amor de que falamos não significa complacência, não é dizer ao outro que me agrada o que ele tem de desagradável, pois isso seria mentira e hipocrisia.
O amor de que falamos é dar ao outro o direito de ser diferente. É dar a ele o direito de experimentar sua liberdade. De experimentar em mim mesmo esta capacidade de amar o que é amável e de amar, também, o que não é amável. Dessa maneira passaremos, de uma vida submissa para uma vida escolhida.
Nossa vida vale pelo olhar que é posto nela. Os olhares de juiz nos enchem de culpa. Há olhares benevolentes, misericordiosos e ao mesmo tempo, justos. Precisamos desses olhares porque todos nós temos necessidade de verdade e de sermos amados. Por vezes, os olhares que encontramos são muito amorosos, muito doces, mas falta a eles a exigência desta verdade.
Outras vezes, os olhares que se colocam sobre nós são plenos de verdade e justiça, mas falta a eles a misericórdia e o amor.
Há um olhar integral do qual temos necessidade a fim de nos vermos tal e qual somos. Porque a verdade sem amor é inquisição e o amor sem verdade é permissividade.
Estas são reflexões gerais e cada um pode entrar em particularidades que lhes são próprias, sentindo se existe em sua vida alguém que pode suportar sua sombra sem julgá-la, apesar de não se mostrar complacente com ela.
Creio que todos nós temos a necessidade, pelo menos uma vez em nossas vidas, de um tal olhar pousado sobre nós.
Nesse momento não teremos mais necessidade de mentir, de nos iludirmos, de usarmos máscaras.
Podemos mostrar nossa verdadeira face, nosso verdadeiro corpo, com seus desejos e seus medos.
Podemos mostrar nossa verdadeira inteligência com seus conhecimentos e suas ignorâncias.
Mostrar-se com o coração verdadeiro, capaz de muita ternura e também capaz de dureza e indiferença. Mostrar-se como não-perfeito, mas aperfeiçoável.
Sob este olhar nossa vida pode crescer. Porque o olhar que nos julga e nos aprisiona em uma imagem faz-nos ficar parados, enquanto que o outro olhar nos impulsiona a dar um passo adiante desta imagem que os outros têm de nós. 
Jean Yves Leloup