02/01/2015

9.321.(2jan2015.7.44') Joaquim Pessoa

nasceu a 22fev1948
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22feVER2018
 fresquinha de hoje
Parafraseando João de Deus:

"Com que então, caiu na asneira
de fazer na quinta-feira
setenta anos... Que tolo!!
Ainda se os desfizesse!
Mas fazê-los não parece
de quem tem muito miolo..."

Então e os Setenta que faltam?!!

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"Não vou pôr-te flores de laranjeira no cabelo
nem fazer explodir a madrugada nos teus olhos.
Eu quero apenas amar-te lentamente
como se todo o tempo fosse nosso
como se todo o tempo fosse pouco
como se nem sequer houvesse tempo.
Soltar os teus seios.
Despir as tuas ancas.
Apunhalar de amor o teu ventre."
In "Paiol de Pólen

Foto de sonhar a realidade.
https://www.facebook.com/sonhararealidade2013/photos/a.349115855209208.1073741828.349094905211303/526487914138667/?type=3&theater
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http://www.joaquimpessoa.pt/
"Um mundo de palavras. Língua que lambe o universo para espanto da imobilidade das estrelas."
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Joaquim Pessoa
Joaquim Maria Pessoa (Barreiro, 22 de fevereiro de 1948), conhecido por Joaquim Pessoa, é um poeta, artista plástico, publicitário e estudioso de arte pré-histórica português.
Com formação na área do "marketing" e da publicidade, foi diretor criativo e diretor-geral de várias agências de publicidade e autor ou co-autor de diversos programas de televisão ("1000 Imagens", "Rua Sésamo", "45 Anos de Publicidade em Portugal", etc.). Foi diretor pedagógico e professor da cadeira de Publicidade no Instituto de Marketing e Publicidade, em Lisboa, e professor no Instituto Dom Afonso III, em Loulé.
Desempenhou durante seis anos (1988-1994) o cargo de director da Sociedade Portuguesa de Autores. Em colaboração com Luís Machado, organizou em 1983 o I Encontro Peninsular de Poesia, que reuniu prestigiados nomes da poesia ibérica. Conta com mais de 600 recitais da sua poesia, realizados em Portugal e no estrangeiro. Foi director literário da Litexa Editora, diretor do jornal "Poetas & Trovadores", colaborador das revistas "Sílex" e "Vértice" e do jornal "A Bola".
Foi um dos fundadores da cooperativa artística Toma Lá Disco, com Ary dos Santos, Fernando Tordo, Carlos Mendes, Paulo de Carvalho e Luiz Villas-Boas, entre outros. Viu o seu nome ser atribuído a arruamentos na Baixa da Banheira (concelho da Moita) e no Poceirão (concelho de Palmela).
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o último que publicou:

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«... julgo que a poesia tem, também, a obrigação de palpar o mundo, de estar atenta aos sintomas e ajudar ao diagnóstico.»