16/01/2015

9.416.(16jan2015.8.11') José Aurélio

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nasceu  em 1938

devíamos comemorar condignamente os seus 88 anos!!! 

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24abRIl2019 inauguração em Loures
18h...José Aurélio d’ Alcobaça que vos abRRaaaaaaAÇA...fez mais uma grand' escultura...alusiva a abriLIBERDADE! “Outro dos momentos altos desta comemoração realiza-se também no dia 24 com a inauguração de um monumento evocativo dos 45 anos do 25 de Abril de 1974, uma obra da autoria do escultor José Aurélio, que ficará colocada junto ao Parque da Cidade de Loures.”

 https://www.dn.pt/lusa/interior/amp/loures-assinala-25-de-abril-com-concerto-de-sergio-godinho-e-monumento-alusivo-10731621.html?fbclid=IwAR2h7wBO7G6yWO0254MKmKWpzgYkqad7H1mnAaJL9rYEAc_5rf6OD9KqNbI

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4abRIl2019

  

O escultor alerta para a dificuldade em remover uma obra de arte que tem canalizações e sistemas de bombagem no subsolo

 “O Ministério da Cultura decidiu preservar in situ a escultura de José Aurélio, que fará parte integrante do Museu Nacional Resistência e Liberdade” em Peniche, disse à Gazeta das Caldas fonte oficial daquele ministério.
Há duas semanas a Câmara de Peniche foi confrontada com um pedido da Direcção Geral do Património Cultural para remover o monumento, no âmbito do projecto do Museu da Resistência. José Aurélio foi apanhado de surpresa e disse que tinha sido o último a saber.
Agora o Ministério da Cultura diz que “preservar a memória da homenagem prestada pela população de Peniche aos protagonistas da luta antifascista está em consonância com o projeto em desenvolvimento”. A mesma fonte diz que, no concurso público para a adjudicação da realização do projeto de arquitetura, atribuída ao atelier AR4 do arquiteto João Barros Matos, está prevista a construção de um Memorial aos Presos Políticos, onde constam os mais de 2.500 nomes dos presos pelo regime fascista. “O Memorial em construção corresponde às expectativas dos ex-Presos e familiares de presos, bem como ao projeto museológico em curso”, diz o governo. https://gazetacaldas.com/cultura/ministerio-da-cultura-recua-e-mantem-escultura-de-jose-aurelio/?fbclid=IwAR1CV40ivcWG35LnH-Z8wBx8JMUnyUEsHfjf7GYkAxbT6mzzKx3ntflG1ns

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30aGOSTO2018

José Aurélio faz esculturas com alunos de escolas

 

Depois de uma visita à exposição “O Homem pensa porque tem mãos” de José Aurélio, o Centro de Artes do Município de Caldas da Rainha propõe a criação, até 30 de setembro, de objetos artísticos, com vários materiais reciclados, com destaque para o cartão. 
O público-alvo da iniciativa são os alunos do 1.º e 2.º ciclos, grupos com necessidades especiais e idosos, sendo as inscrições gratuitas e limitadas ao mínimo de 6 e máximo de 25 crianças, sob marcação prévia. 
Após o contacto com a obra do escultor segue-se a fase de esboços e desenhos preparatórios, com vista à concretização de uma escultura de maior dimensão. Deste modo, cada participante transforma o material numa obra plástica. 
Cada sessão tem duas horas, às quartas e quintas-feiras, a partir das 10 horas.
 

https://regiaodecister.pt/noticias/jose-aurelio-faz-esculturas-com-alunos-de-escolas?fbclid=IwAR3yDYkcQVMDhUWn99WgMlsLy01DoH_rLwRcnebC_SME7SrdwjvZGUJ0sxI

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18mAIo2018...postei no face:

 José Aurélio, d’ Alcobaça que vos abRRaça, inaugura sala das exposições temporárias do museu Leopoldo de Almeida... 1 dos muitos museus das Caldas... Caldenses a rELEVAREM a obra do nosso extraordináRIO escultor e a lamentarem COMO É POSSÍVEL O ARMAZÉM DAS ARTES Estar fechado????

 A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, barba, óculos graduados e closeup

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 Nenhuma descrição de foto disponível.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10214603102382706&set=pcb.10214603105342780&type=3&theater 


A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé

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18abril2017

José Aurélio. Um escultor de muitas declinações

Fechado há quase três anos, o Armazém das Artes reabre com a exposição “A Arca do Alquimista”

Com uma década de existência dedicada às artes e à cultura, o Armazém das Artes - Fundação Cultural, situado no centro histórico de Alcobaça, voltou a abrir portas para acolher uma exposição que reúne dezenas de peças que o autor das gárgulas da Torre do Tombo e do busto de Camões que figura na Assembleia da República realizou ao longo de quase seis décadas de carreira. 
São peças marcantes de um longo e diversificado repertório escultórico que impressiona pela versatilidade, pela oscilação de escalas, pelo inesperado das soluções encontradas para articular, mover, funcionar, mas também pelo forte sentido lúdico e reflexivo. Entre elas figura uma maqueta, feita a pedido de Vasco Graça Moura, na altura comissário-geral para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses, para a Ponta de Sagres. 
O fundador e proprietário do Armazém das Artes, que arrecadou já importantes prémios nacionais e internacionais, diz-se “irmão gémeo do ferro”. Aproximar José Aurélio, na sua estreita relação com os metais - do mais precioso ao mais vulgar - da figura mitológica de Vulcano, deus com génio próprio e obra consumada, e ver na sua oficina uma espécie de antro metalúrgico de que irrompe a criação são tentações irresistíveis. Ambos investiram na arte uma avultada soma de energia e fizeram dela a essência das suas vidas, desdobrando--a numa multiplicidade de formas, sugeridas ao escultor por inspiradas meditações, a Vulcano sobretudo pelas encomendas.
Entre as criações daquele que é por muitos considerado o mais trabalhador dos habitantes do Olimpo contam-se o cetro de Júpiter, o carro do Sol, o escudo de Aquiles (peça que se pode (re)ver na célebre descrição homérica) ou, na mesma linha, as armas do herói da Eneida (que continuam em exposição no livro viii da epopeia latina), mas também outras peças de pequeno formato que fizeram as delícias das divindades femininas. Entre a não menos vasta e variada obra metálica de José Aurélio, dispersa por Portugal e pelo estrangeiro, encontramos esculturas formalmente variadas, joias (e outras alquimias), uma extensa produção medalhística, um sem-número de cata-ventos que ora se encontram estacionados no seu privativo “parque eólico”, ora, cumprindo a sua vocação viajante, se abrem a outros ventos e animam exposições ao ar livre.
Absorvidos um e outro - o deus-ferreiro à boca do vulcão da ilha de Lemnos, o escultor na “ilha” que é a Quinta da Preta, em Alcobaça - em duros combates a que obriga a rigidez metálica, eles engendram, numa humildade oficinal, formas com uma diversidade de escalas, muito significativa no deus, impressionante no escultor: da delicada joia para ser usada pelas deusas dos tempos modernos à grande dimensão do monumento da arte pública. Destaque-se o grandioso “Encontro de Mãos” que é o “Monumento ao Trabalho”, inaugurado em 1996, em Almada, ou, na mesma cidade e no mesmo material, o aço corten, o “Monumento à Paz”, ou ainda a “Porta de Abril” em São Paulo, no Brasil.
Se é sabido que Vulcano nunca receou a ameaça permanente de cortejos ruivos e crepitantes de faúlhas, que fazem dele também o mais tisnado dos deuses, José Aurélio, que “não renega o artesão, o operário ou o engenheiro”, expõe-se ao calor das soldaduras, à agressão das limalhas e de outras asperezas, sobe e desce escadarias, caminha por andaimes, na procura de um equilíbrio algures entre o lúdico e o reflexivo. E, aparentemente sem fadigas, encontra ainda força para os regulares - e amigáveis - combates que, de há muito, vem travando com o vento.
Esta rede de semelhanças apenas serve para melhor significar a diferença. Pese embora a confessada preferência pelos metais e a “estranhíssima afinidade com o ferro”, José Aurélio não é um artista de um só material: madeira, vidro, plástico, pedra ou materiais mais domáveis, como o barro, menos prováveis, como arames, paus e gravetos, ou ainda outros de (re)conhecida - e perturbante - proveniência, como restos de maquinarias várias, de tudo encontra quem visita a sua casa-ateliê que, bem ao contrário da rumorosa morada do deus, transmite uma paz monástica acentuada pela paisagem que a envolve.
Mas uma outra fundamental diferença surge a afastá-los: o sentido lúdico. Quando, ao nascer, Vulcano foi arremessado do Olimpo, terá perdido, além do aprumo das pernas, a criança que o autor das Gárgulas e de “outras esculturas melhores, sem peso e sem medida, que ninguém viu porque só existem na [sua] imaginação”, guarda dentro de si. Talvez por esta razão nunca tivesse sabido o deus combinar na sua arte função e jogo, meditação e divertissement, vetores expressivos que atravessam e sustentam a obra do escultor. O deus, na sua diversidade dimensional e estética, na sua inegável energia criadora, nunca se atreveu a conjugar um verbo que ocupa um lugar destacado na poética da obra de José Aurélio - o verbo brincar e o “sentido do brinquedo-como-coisa- -séria”. A demonstrá-lo estão essas máquinas de animar que são os seus cata-ventos, criação cinética única na paisagem escultórica portuguesa.
Por outro lado, recluso das paredes do seu antro - a remoer as rejeições do passado (e a forjar soluções para as traições do presente) -, também nunca ousou Vulcano ir pelo mundo e andar entre a sucata. José Aurélio é um “achador” de objetos que recolhe d’aqui e d’além na busca de figurações próprias. O seu olhar, fronteira móvel aberta a possibilidades formais, materiais e simbólicas, vai dilatando a obra com que o deus latino nunca sonhou. 
Incapaz de agradar a gregos e a troianos, algumas das suas criações escultóricas têm suscitado as mais desencontradas reações e acendido polémicas que mais não fazem que sublinhar a eficácia da sua função como escultor.
https://sol.sapo.pt/artigo/558874/jose-aurelio-um-escultor-de-muitas-declinacoes?fbclid=IwAR0JxTUTZp_uw-5xyv1j2DJyUzvZq8dgf2Jfz17qL-0g1SGNqXqWIzGuxD0

*

 

 https://ionline.sapo.pt/558873

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10fev2017
trabalho do Tiago Luís Santos
patternizeimg
https://beneditarevista.wordpress.com/2017/02/10/lugar-de-criacao-perfil-de-jose-aurelio-escultor/
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26jan2017
 

73
José Aurélio, o Monumento
ao Trabalho de 1993
ou a obra como alegoria
da história da cidade
de Almada
José Aurélio’s Monumento ao Trabalho
(Monument to Labour), 1993, or the work
as allegory of Almada's history
SÉRGIO VICENTE PEREIRA DA SILVA*
Artigo completo submetido a 26 de janeiro de 2017 e aprovado a 5 de fevereiro 2017.
Abstract:
The aim of the present article is to ad
-
dress critically an emblematic work in the artistic
path of the sculptor José Aurélio (1938-) – Monu
-
mento ao Trabalho (Monument to Labour), 1993,
his first monumental piece commissioned by the
city of Almada, within Lisbon area, Portugal. The
analysis of the sculpture will allow us to demon
-
strate that the reading of public art is subject to
several external factors that go beyond language,
namely the social and territorial realities that
embody it.
Keywords:
José Aurélio / Public Art / the City
of Almada.
Resumo:
Uma abordagem crítica a uma
obra emblemática no percurso artístico do
Escultor José Aurélio (1938–) – o Monumento
ao Trabalho de 1993, a sua primeira grande
obra monumental encomendada para a cidade
de Almada, na área metropolitana de Lisboa,
Portugal. A partir da análise desta escultura,
procuramos demonstrar que a leitura da arte
pública está condicionada por um conjunto de
fatores externos às linguagens, nomeadamen
-
te a realidade socio-territorial que a conforma.
Palavras chave:
José Aurélio / Arte Pública
/ Cidade de Almada.
*
Portugal, escultor e professor.
AFILIAÇÃO
:
Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes (FBAUL). Largo da Academia Nacional de Belas Artes, 1249-
058 Lisboa. E-mail: s.vicente@belasartes.ulisboa.pt
Silva, Sérgio Vicente Pereira da (2017) “José Aurélio, o Monumento ao Trabalho de 1993 ou a obra
como alegoria da história da cidade de Almada.”
Revista Gama,
Estudos Artísticos
. ISSN 2182-8539 e-ISSN 2182-8725. 5, (10), julho-dezembro. 73-82.
74
Introdução
O escultor José Aurélio está indelevelmente ligado à escultura e à cidade de
Almada, onde as suas realizações são assumidas como um património de relevo
incontestável no conjunto das obras encomendadas pela autarquia ao longo dos
últimos 40 anos. Se o Poder Local Democrático é indissociável da existência
da arte pública em Almada, a Arte Pública é indissociável da presença de José
Aurélio no concelho.
Não podemos analisar a encomenda do Monumento ao Trabalho, sem a
enquadrar nas dinâmicas locais de construção de espaço público a partir do
final da década de 80 do século passado.
Situamo-nos num momento histórico que em termos políticos foi conside
-
rado a década do ‘desenvolvimento integrado’ do concelho (Ribeiro & Geraldes,
2004: 16), o que justificou em termos estratégicos a implantação de obras de
Arte na cidade já consolidada que difundissem valores simbólicos, os gran
-
des ideais que tornam materializáveis as grandes causas da Humanidade. Esta
responsabilidade foi entregue ao Centro de Arte Contemporânea (CAC), que
reuniu nesses anos o saber técnico e artístico de Rogério Ribeiro (1930-2008)
operacionado com as opções urbanísticas e políticas vindas da presidência da
edilidade. Uma visão comum do desenvolvimento urbano e principalmente do
papel da arte na democratização do uso da cidade.
Estas foram as bases para a grande encomenda do Monumento ao Trabalho,
a alegoria monumentalista das ‘causas democráticas’ para uma área da cidade
de Almada, o Pragal, que se encontrava, à época, num complexo processo de
revisão do seu plano urbanístico herdado do Estado Novo.
1. Da génese territorial... à afirmação de um programa monumental
A parcela da cidade de Almada já consolidada nos anos 80 correspondia às anti
-
gas freguesias de Almada, Cacilhas e Cova de Piedade, todas elas beneficiárias
da longa e privilegiada relação económica com o estuário do Tejo. Por sua vez,
a freguesia do Pragal, embora correspondendo a uma área que coincidia com
a principal linha de expansão oeste da cidade, pela sua natureza geográfica e
cadastral, só foi
sujeita a forte pressão urbanística depois da conclusão, em 66,
da ligação rodoviária por ponte entre a margens do rio Tejo (Cavaco, 2009: 360).
Depois de 1974, houve a necessidade de rever o modelo de urbanização do
Pragal, introduzindo-se novos modelos de projeto ao nível da qualificação do
 http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/31223/2/ULFBA_G_v5_iss10_p73-82.pdf?fbclid=IwAR1_glQY6JHHbrY7brjiyOjlHzExtibvYSgMnJHIKUAxprF59uHlat8Bkxg
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28fev2016
Armazém das Artes ABERTO...a funcionar...1 boa notícia que espero seja para multiplicar!!!
com a Orquestra de Saxofones
Música Francesa para o saxofone
com 1 jovem maestro: Nuno Mendes!
Mui agradável ver as famílias tds felizes a ouvirem os seus músicos...
https://www.facebook.com/academiamalcobaca/photos/gm.1562023090756321/10153255036021831/?type=3&theater
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Uma porta MARavILHA de 1 ARMAZÉM das ARTES que devia estar abertoooooooooooo: 1 vergonha para tds os alcobacenses, especialmente, para o Estado e Câmara!!!
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203269814081265&set=pcb.10203269814601278&type=1&theater
gRRacias Teresa Salvador

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8fev2016
via região de cister
joao-soares_alcobaca.jpg
http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/ministro-da-cultura-garante-apoio-armazem-das-artes
O ministro da Cultura João Soares manifestou, esta segunda-feira, o apoio à reabertura do Armazém das Artes, mostrando-se disponível para ajudar a fundação criada por José Aurélio "sem qualquer tipo de embaraço burocrático".
Em visita oficial, o detentor da pasta da Cultura está em Alcobaça a convite do município para se inteirar dos problemas que o Museu do Vinho atravessa, bem como o desenvolvimento do projeto do hotel de luxo no Mosteiro, além da intenção da autarquia em ver o Mosteiro de Coz elevado à classificação de património nacional.
"É uma honra e um prazer estar em Alcobaça", confessou João Soares, ao início da tarde, nos Paços do Concelho, acrescentando que está na cidade "para promover o património cultural" da região. O socialista teve a honra de escrever a última página do Livro de Honra do Município, garantindo que será sempre "fiel a Alcobaça".
A visita ao concelho prossegue durante a tarde desta segunda-feira, com o almoço no Museu do Vinho e presenças nos Mosteiros de Alcobaça e de Coz. 
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12noVEM2015
18h30'
Torre do Tombo / Vista Alegre
2015 11 03 Gargulas
http://antt.dglab.gov.pt/convite-lancamento-de-gargulas-da-vista-alegre-na-torre-do-tombo/

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2015

Fogo a Areia de José Aurélio 

 https://issuu.com/municipio_obidos/docs/2005_jose_aurelio?fbclid=IwAR3LLy_iOgIlFesPmcHq5EioOJEWWtilpOhXRKKw9aqR24Lqi6JhDTHFSxc
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2014
Dia 18 de abril comemora-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, Lugares de Memória. Veja aqui a apresentação: Torre do Tombo, Lugar de Memória - http://antt.dglab.gov.pt/wp-content/uploads/sites/17/2014/04/ICOMOS-DIMS-2014-ppt-2014-04-16.pdf
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 frequenta o curso de Escultura da Ex-.Esbal, começando desde cedo, a expor num contexto escolar. Em 1959, efectua uma viagem de estudo a França, Bélgica e Holanda e, participa na I Bienal de Paris. Por cá, o seu trabalho recebe um primeiro reconhecimento com a atribuição do Prémio de Escultura «Mestre Manuel Pereira» à peça «O Grito», trabalho que reflecte uma primeira identificação com a obra de Picasso. A década de 60 vem revelar um crescente interesse pela modelação do barro e pelo trabalho em cerâmica, aprofundando conhecimentos na área da faiança portuguesa popular e erudita. Participa na II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Gulbenkian e fixa-se em Óbidos, instalando aí o seu atelier. Nesse período cria a Galeria «Ogiva». Constituindo um ponto de partida para uma intervenção pública, vertente que viria a caracterizar uma das vocações do seu trabalho.
 http://www.lisboapatrimoniocultural.pt/artepublica/eescultura/autores/Paginas/Jose-Aurelio-1938.aspx
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Pedro Penteado relevou a foto e o texto de Nicolau João Gonçalves Borges
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10201883195507632&set=a.1333720509173.2042661.1415867542&type=1&theater
Este ano assinalo o dia Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2014 – celebrando o nosso Lugar de Memória por excelência, A Torre do Tombo.
Para o José Aurélio um grande abraço.
É amanhã, dia 18 de Abril ,que se celebra o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que foi instituído em 1982 pelo ICOMOS e aprovado pela UNESCO no ano seguinte. Esta data comemorativa tem vindo a oferecer a oportunidade de aumentar a consciência pública relativamente à diversidade do património e aos esforços necessários para a sua proteção, conservação, chamando a atenção para a sua vulnerabilidade.
Este ano o Dia internacional dos Monumentos e Sítios é dedicado ao tema Lugares de Memória.
Imagem: 8 gárgulas da autoria de José Aurélio, esculpidas para o ANTT, em Lisboa, na Cidade Universitária.
Imagem, ANTT.

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1mar2013
4 gigantes...As gárgulas do grande escultor José Aurélio. Parem perto da Torre do Tombo e admirem.....E o Armazém das Artes continua encerrado!!!! só relevo o texto da VERGONHA!... para mim e para Alcobaça!!!
Foto: Vida – Os 4 Gigantes 
O 2.º Gigante: A Arrogância

Dias seguidos a dizer alto e bom som "sozinha não sou capaz". Bela resposta da Vida que me trouxe ajuda de todos os lados. Grata a mim que ainda estou de pé. Grata a mim por reconhecer os meus limites. Grata a mim por assumir quem sou. Grata a Todos os que me deram a mão. Assim foi recebida a A Arrogância que não esperava lá do alto do seu pedestal assumir assim em praça pública a sua incapacidade. Admirou-se quando tantas mãos vieram e a envolveram não a deixando cair. Hoje está sentada em mim e descansa. Foram muitos anos sozinha a lutar por ser quem não era. Agora deixa-se ser como é. E está em Paz.


Vida – Os 4 Gigantes 
O 1.º Gigante: A Vergonha


Nestes dias, chegaram os Gigantes. Ouvi-os ao longe. Os seus passos pesados. De cada vez que pousavam os seus pés, o meu chão tremia, eu tremia. Fechava os olhos. Procurava o meu centro. Erguia a cabeça e abria os olhos. Mantinha-me de pé. E houve um momento em que eles chegaram. Eram 4. A Vergonha. A Arrogância. O Orgulho. A Culpa. Os 4 ocuparam os seus cantos. Fiquei no meio. Tudo tremia à minha volta. Eu tremia. Perguntei baixinho: "- O que querem?". 4 vozes responderam: "- Queremos que nos olhes de frente! Que não nos ignores! Estamos fartos de crescer sozinhos! A cada dia que passa, crescemos mais! Já não cabemos aí, dentro de ti! Queremos sair! Queremos ser livres!" A tremer… Perguntei: "- O que posso fazer por vocês?" 4 vozes retumbantes vibraram no ar. Em uníssono responderam: "- Pergunta antes o que podes fazer por ti!". Fiquei em silêncio. Deixei que as lágrimas se soltassem. Olhei cada um dos Gigantes nos olhos. Olhos que eram os meus. Gigantes que eram eu. Comecei com A Vergonha. Olhar fugidío. Cabeça baixa. Aproximei-me dela. Olhei para as suas mãos que me pareceram pequenas e indefesas. Coloquei-me diante dela e peguei nas suas mãos, coloquei-as entre as minhas. Lentamente, retirei uma mão e coloquei-a no seu rosto. Levantei-lhe o queixo, olhei-a nos olhos. Começou a chorar. Chorámos juntas. Muito tempo. O tempo necessário para que a nossa respiração abrandasse. Abraçámo-nos. E, de repente, ela ficou do meu tamanho. E, depois, ficou mais pequena. E, depois, diluíu-se e entrou em mim na proporção exacta que me permite perceber o meu embaraço, o meu medo de exposição, o meu medo de não ser suficiente. Vejo-a de mão dada com o meu Sol que lhe diz: "- Tu És Bela". E ela serena e tranquiliza-se. E este foi o 1.º Gigante. Há mais 3 à minha espera. Agora, vou repousar para os receber como eles merecem.
Fiquem bem. Com Amor.

(Teresa Sá Furtado)

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26/03/2013



(26 mar2013.15.51') Parabéns ao grande escultor alcobacense José Aurélio que perfez 75 anos a 25 de março...Uma estória a contar com mais pormenor...A coroa da escultura do 1º rei...

8abril de 2014
voltei a esta postagem...
Há 861 anos 1º rei doou as Terras de Alcobaça aos monges cistercienses
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Um aperitivo que recolhi de viva voz...
Uma conversa pública a ter com tempo...
José Aurélio.escultor (diz que tinha 19 anos) era estudante das belas Artes...
Raio dá cabo da coroa (a prata atraiu o raio).
Pulverizou a coroa em mais de 300 bocadinhos que ele e os operários do pai dele (António Rodrigues Aurélio foi contratado pelos Monumentos Nacionais) recolheram pelos telhados e pelo chão da praça...
José Aurélio fez o puzzle...
O jovem José Aurélio foi muito meticuloso e conseguiu descobrir 1 papelito (dos finais do séc.XVII?), num buraquito da junta que ligava...
Ouviu a opinião de especialistas, do José Manuel Natividade...e concluíram que poderia ser um manuscrito a contar a história da dificuldade em colocar a pesada estátua no cimo onde está...
Há a história de um pau enorme que deu à costa em São martinho do Porto que permitiu, com a ajuda de roldanas, colocar a pesada estátua...
A estátua esteve muito tempo na praça à espera de solução para ser elevada...

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AS FOTOS DO JERO NO FACE
hj fizeram-me lembrar esta estória...
a foto da estátua

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26 julho 2013...há 874 anos   Afonso Henriques foi aclamado rei...


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a foto do saudoso TOJU (António Joel Sineiro Rosa ,faleceu com 54 anos no dia 28 de Janeiro de 2010.) da coroa restaurada há 55 anos...Que tem lá dentro um documento relatando o restauro...

e o que o José Eduardo Oliveira postou:
 "Durante uma grande trovoada, que pairou sobre Alcobaça, no dia 17 de Abril de 1952, pouco depois das 21h30, uma descarga eléctrica atingiu a estátua de D.Afonso Henriques, colocada no alto da fachada do antigo Dormitório dos Frades, tendo esfacelado a coroa e parte da cabeça da estátua. Foram também atingidas as varandas da mesma fachada, tendo a varanda central sido apeada no dia seguinte, por ameaça de ruína. Pouco depois, foi tudo restaurado pela Direcção Geral dos Edifícios Nacionais. Durante este restauro, verificou-se que na coroa existia uma pequena caixa esférica, de prata, com um pequeno corpo, que se diz ser um fragmento de casa de pinheiro. Sendo assim, terá o caso alguma ligação com a lenda do enorme madeiro arrojado à praia de S.Martinho do Porto ou da Pederneira que serviu para içar a estátua de D.Afonso Henriques à altura a que se encontra?
Tal caixinha de prata com o referido objecto tornou a ser colocada na nova coroa de pedra da estátua.
Informou-me o construtor civil de Alcobaça, António Rodrigues Aurélio, que trabalhou neste restauro, que a estátua de D.Afonso Henriques tem 3m,5 de altura, 1m,30 de largura de ombros e ser de 0m,60 o diâmetro da coroa.
(“Breve História de Alcobaça”, de Bernardo Villa Nova e Silvino Villa Nova).
Fotografia do arquivo de "Toju", cedida por seu Pai sr.António Rosa."

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Fotografia da autoria de Francisco André, que remonta a Julho de 1990
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20ab2015
1 foto especial

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1044603628888499&set=a.104386952910176.9396.100000166158153&type=1&theater
os quadros são do Rogério Ribeiro, com certeza...
Álvaro Cunhal, Vasco Gonçalves e José Aurélio
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2abril
Região de Cister:
http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/jose-aurelio-homenageado-em-santa-maria-da-feira
 Foi em Santa Maria da Feira que, no passado sábado, o escultor alcobacense José Aurélio foi homenageado, pela Câmara. “Vivi um dia muito feliz, não só pela prova de amizade, como também pelo reconhecimento do trabalho feito durante décadas”, testemunha. Ao REGIÃO DE CISTER anunciou que o Armazém das Artes deverá ainda abrir este ano com as coleções do Museu.
Ao longo da sua vida, José Aurélio tem espalhado as suas obras por Portugal e pelo mundo. “Quem vive em Alcobaça já se habituou que os reconhecimentos vêm sempre de fora. Não estou à espera de nada, caso contrário já me tinha ido embora”, salienta o escultor, que pretende, durante este ano, reabrir o Armazém das Artes. “Queremos pôr em exposição todas as coleções do Museu. Haverá menos atividade temporária e mais permanente”, explica.
José Aurélio refere que o Armazém vai “cumprindo mal a sua função. No entanto, está sempre disponível para os bons e dignos eventos que acontecem na cidade”, especificando os trabalhos da Academia de Música de Alcobaça.
Neste momento, o escultor está a trabalhar para a Vista Alegre: “estou a fazer as gárgulas da Torre do Tombo em porcelana”. Recentemente, fez mais uma moeda para a Casa da Moeda.
Durante as últimas décadas, o ex-vereador Rogério Raimundo tem solicitado à Câmara de Alcobaça que seja feita uma homenagem ao escultor alcobacense.
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25 mar2015
a filha Maria Manuel faz esta bela postagem ao pai
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205460668347613&set=a.1875256812638.103459.1577741351&type=1&theater&notif_t=photo_reply
E hoje é o dia de anos do meu pai. Tudo seguidinho, não fosse a Primavera uma profissional a fazer nascer as mais lindas flores desde os primórdios dos tempos.
São 77. Como a minha mãe dizia hoje: é uma nova versão do 007. É em bom, em melhor: 0077. Mestre de missões impossíveis e sem medo de arriscar por caminhos incertos e perigosos. Inconsciência é o que eu lhe costumo chamar. Mas isso não interessa nada. heart emoticon
Aqui, numa das suas vitórias, depois de um luta dura, corpo a corpo.
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28mar2015

será  o 3º e último encontro
 16H
OS PRINCÍPIOS DE JOSÉ AURÉLIO
em Santa Maria da Feira
A mostrar image005.jpg

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21mar2015

https://www.facebook.com/municipio.smfeira/photos/a.289878697693781.92128.196357047045947/1057040964310880/?type=1&theater
Lúcia Almeida-Matos, professora e investigadora, é a convidada do escultor José Aurélio para o segundo encontro “A Propósito”, que vai abordar o tema “Da Medalha ao Monumento: questões de escala”, no próximo sábado, 21 de março, pelas 16h00, no Museu Convento dos Loios.

Este será o segundo de três encontros com o escultor e o seu convidado, integrados na exposição temporária “Em/Para”, patente naquele espaço museológico.

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Autor de emblemáticos monumentos expõe nos Lóios

O Museu Convento dos Loios tem patente até ao próximo dia 2 de abril uma exposição retrospetiva do escultor José Aurélio. "Em/Para" é o nome desta mostra que reúne várias obras de arte pública e escultura religiosa do escultor que, desde a década de 70, do século XX, mantém uma forte ligação a Santa Maria da Feira. Esculturas como “Seteira” e “Húmus” (junto ao acesso da A1), “Monumento Feirense” (S. João de Ver) e “A Manuel Laranjeira” (Mozelos) são algumas das obras de referência de José Aurélio.
Autor de emblemáticos monumentos expõe nos Lóios
Nesta exposição, o autor dá a conhecer a vasta produção de esculturas que concebeu “Para” Santa Maria da Feira e que se encontram em diversos espaços emblemáticos do Concelho, mas também aquelas que idealizou “Em” Santa Maria da Feira para outras regiões do país.
A marca de José Aurélio em Santa Maria da Feira está também patente na medalhística que, de resto, motivou o primeiro contacto do Município com o escultor de Alcobaça, em 1972. São inúmeras as medalhas que idealizou e esculpiu para o território feirense, alusivas a importantes efemérides e personalidades, sendo a mais recente a medalha dos 500 anos do voto ao Mártir S. Sebastião, assinalados em 2005.
A exposição "Em/Para” pode ser visitada de terça a sexta, das 9h30 às 17h00, e aos sábados e domingos, das 14h30 às 17h30. A entrada é gratuita.
14:32 | Sex, 23 Jan 2015
GCRPI
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=887903341239993&set=a.570690626294601.1073741826.100000610076573&type=1&theater
Convite e programa para o dia 24 de Janeiro promovido pela Câmara de Santa Maria da Feira para uma visita guiada aos trabalhos públicos da autoria do escultor José Aurélio, existentes no Município... Leiam o programa.
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Algumas Notas Biográficas
José Aurélio nasceu em Alcobaça em 1938.
Numerosas exposições individuais e colectivas.
Numerosos prémios nacionais e internacionais.
Representado em museus e colecções particulares, nacionais e internacionais.

Principais Obras Públicas
1966 - Mão, Óbidos
1976 - Monumento ao General Humberto Delgado, Cela Velha
1977 - Cruz de Cristo 3D, Embaixada de Portugal - Brasília
1978 - Padrão do 8º Centenário da Fundação da Abadia de Alcobaça, Alcobaça
1979 - Monumento a Manuel Laranjeira, Mozelos - Santa Maria da Feira
1982 - Grande Escultura da Carris, Miraflores - Lisboa
1985 - Monumento à Padeira de Aljubarrota, Aljubarrota - Alcobaça
1985 - Monumento às Origens de Porto de Mós, Porto de Mós
1988 - Gárgulas da Torre do Tombo, Lisboa
1993 - Monumento ao Trabalho, Almada
1996 - Monumento Escultóricos no Nó da A1, Santa Maria da Feira
1996 - Retrato de Rodrigo Maria Berquó, Caldas da Rainha
1998 - Retrato de D. João V, Coudelaria - Alter do Chão
1999 - Escultura de 7 Rios, Lisboa
1999 - Retrato de Camões, Assembleia da República - Lisboa
1999 - Monumento à Paz, Parque da Paz - Almada
1999 - Presépio, Fátima
2001 - Porta de Abril, S. Paulo - Brasil
2004 - Emissor Receptor de Ondas Poéticas, Capuchos
2005 - Mil Olhos - Memorial a Pablo Neruda, Capuchos
2005 - Círio do Vau, Óbidos
2005 - Teatro, Teatro Municipal de Almada
Em 2005, participa nas Comemorações Nacionais dos 650 Anos da Morte de Inês de Castro e realiza a edição de uma escultura em cristal alusiva à efeméride, a convite da fábrica de cristal francesa DAUM e é agraciado pelo Presidente da Républica do Chile, com a Ordem de Bernardo O´Higgins - Grau de Comendador, pelo seu desempenho nas comemorações do centenário do nascimento do poeta Pablo Neruda.
Em 2006 é agraciado pelo Presidente da Républica de Portugal, com a Ordem do Infante - Grau de Comendador, pela sua significativa actividade como escultor e como cidadão.
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26set2014
Património que poucos conhecem...do grand' escultor José Aurélio
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Curiosamente, descobri esta postagem:
http://viajaredescobrir.blogspot.pt/2014/08/portugal-alcobaca-padrao-comemorativo_36.html
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Foto do José Eduardo Oliveira
26set2014
José Aurélio é o autor deste Padrão comemorativo do 8º centenário
da Fundação da Abadia de Alcobaça:
1978
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Bruno Januário diz-me que o canteiro que trabalhou a pedra foi o
tio dele: JOAQUIM BALBINO!
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14nov2014
Via tintafresca.net
“Ventovinho, Zingarelhos, Zingramochos e outros aparelhos”
Museu do Vinho de Alcobaça inaugura exposição do artista alcobacense José Aurélio
O Museu do Vinho de Alcobaça apresenta, de 27 de setembro a 18 de outubro, a exposição “Ventovinho, Zingarelhos, Zingramochos e outros aparelhos” com uma seleção de trabalhos e criações singulares do artista alcobacense José Aurélio. O acervo estará patente no novo espaço de exposições do Museu do Vinho, denominado Jardim de Baco, e será inaugurado no domingo, 27 de setembro, às 16 horas. A exposição reúne uma coleção de “aparelhos do vento” e outros objetos que ilustram o engenho e a criatividade de José Aurélio ao mesmo tempo que marcam uma viragem na política museológica do Museu do Vinho.
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18 de outubro, a exposição “Ventovinho, Zingarelhos, Zingramochos e outros aparelhos” com uma seleção de trabalhos e criações singulares do artista alcobacense José Aurélio. O acervo estará patente no novo espaço de exposições do Museu do Vinho, denominado Jardim de Baco, e será inaugurado no domingo, 27 de setembro, às 16 horas.

   A exposição reúne uma coleção de “aparelhos do vento” e outros objetos que ilustram o engenho e a criatividade de José Aurélio ao mesmo tempo que marcam uma viragem na política museológica do Museu do Vinho. Abraçando a arte contemporânea, José Aurélio dispõe os seus “zingarelhos” no Jardim do Baco formando uma paisagem de rasgos futuristas cuja funcionalidade se perdeu no tempo.

   O mentor desta mostra é o jovem alcobacense Davide Vicente que a concebeu e programou no âmbito do seu estágio de mestrado no Museu do Vinho, procurando reavivar a sua própria memória destas “criaturas peculiares e antropomórficas” que se encontravam na sua quinta vizinha. Trata-se, na prática, de um apadrinhamento do Museu do Vinho a um novo programador cultural alcobacense que aceitou este desafio para concluir a sua formação.

   Com “Ventovinho, Zingarelhos, Zingramochos e outros aparelhos”, o Jardim de Baco estreia-se como um novo núcleo expositivo do Museu do Vinho que merece ser descoberto e apreciado a partir de 27 de setembro, no dia em que se assinala o Dia Mundial do Turismo, sob o lema “Milhões de Turistas, Milhões de Oportunidades”.

   Fonte: GRPP|CMA
22-09-201
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18ab2015.16h.Inauguração exposição.vernissage. Museu do Vinho..até 10maio2015.
http://www.cm-alcobaca.pt/pt/noticias/1999/museu-do-vinho-exibe-%E2%80%9Caguarelas-e-fotografias-a-6-maos%E2%80%9D.aspx
No próximo dia 18 de Abril, o Museu do Vinho de Alcobaça associa-se às comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios com a exposição/vernissage “Aguarelas e Fotografias a 6 Mãos”.   
A inauguração da exposição, agendada para as 15h, está aberta gratuitamente a todos os apreciadores e interessados neste acervo que reúne trabalhos de três artistas: a argentina Adriana Morales Gordon apresenta as suas “Fotografias e Aguarelas do Outro Lado do Oceano”; a portuguesa Ana Sílvia Malhado exibe “Aguarelas Deste Lado do Oceano”; o italiano Cláudio Pia expõe “Aguarelas do Mediterrâneo”.
Trata-se de uma mostra itinerante cujas obras são concebidas e inspiradas pelos locais aonde se desloca. Neste contexto, os quadros e as fotografias em exibição são alusivas a Alcobaça, ao Museu do Vinho e a outras temáticas.
“Aguarelas e Fotografias a 6 Mãos” é uma organização da Segni Photographart com o apoio do Município de Alcobaça, Cooperativa Agrícola de Alcobaça e Adega de Alcobaça. Estará patente na Adega dos Tonéis de 18 de Abril a 10 de Maio no seguinte horário de visita: 3ª feira a domingo das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 17.00.
O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é promovido pelo ICOMOS – Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios.
Para além de expor os seus trabalhos nesta exposição, o arquiteto e aguarelista Cláudio Pia está em Portugal para orientar dois Workshops de aguarela e Sketch Urbano, de 28 a 29 de março, em Alcobaça e de 3 a 4 de abril, em Lisboa. Os participantes poderão iniciar ou aprofundar a técnica de aguarela. Para mais informações sobre os workshops pode contactar: smalhado@gmail.com.
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=975649395792249&set=pcb.975649645792224&type=1&theater

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=975649475792241&set=pcb.975649645792224&type=1&theater
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4mar2013
José Aurélio no Parque dos Poetas
 de Oeiras
Foto: Bom dia Alcobaça

"Auto da Barco do Inferno, de Gil Vicente"
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20.12.2010 às 10h. 
Visita guiada à Torre do Tombo, 

Escultor Alcobacense José Aurélio e as suas gárgulas espantosas..
O EDIFÍCIO DA TORRE DO TOMBO FAZ 20 ANOS (1990-2010)
uma exposição sobre os projectos de arquitectura e de escultura, destacando os processos criativos da concepção e construção desta obra.
Estarão presentes o Arquitecto Arsénio Cordeiro e o Escultor José Aurélio para uma visita guiada e uma conversa pública sobre o edifício da Torre do Tombo.
Entrada principal da Torre do Tombo
Dia 20 de Dezembro de 2010
10:00 às 12:00
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16ouTUbro2009...Tomar

Retrospectiva da obra de José Aurélio em exposição em Tomar

Uma exposição retrospectiva da obra do escultor José Aurélio é inaugurada domingo na galeria dos Paços do Concelho de Tomar.
A mostra, a primeira do artista plástico em Tomar, inclui 27 esculturas e 33 medalhas, revelou à Agência Lusa José Aurélio, acrescentando que o espaço vai acolher duas maquetas, uma das quais acompanhada de fotografias do monumento ao general Humberto Delgado, instalado na Cela Velha, Alcobaça.
A outra maqueta inclui os estudos sobre o Arco de Cister, que o escultor idealizou para ser instalado na Serra dos Candeeiros e que pretende ser uma homenagem à presença da Ordem de Cister em Alcobaça.
https://www.dn.pt/cartaz/artes-plasticas/interior/amp/retrospectiva-da-obra-de-jose-aurelio-em-exposicao-em-tomar-1392906.html?fbclid=IwAR1zXqUY-nImgavjGwUltWtee_7AE6wr29fovaQLEUBGcO32hzBsfKWTxEo
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28ab2004

Armazém das Artes
    José Aurélio comemora 50 anos de actividade com retrospectiva da sua vida e obra
        

    António José Correia e José Aurélio
    O Armazém das Artes tem patente até 31 de Julho, na sua sede em Alcobaça, três novas exposições: 25 esculturas da autoria de José Aurélio, 50 fotografias da oficina do escultor alcobacense, retratada por consagrados fotógrafos e um conjunto de aparelhos de precisão do espólio da Fundação Armazém das Artes, com peças desde o século XVII. A exposição, inaugurada no dia 5 de Abril assinala os 50 anos de actividade do escultor, que que, a este propósito, concedeu uma entrevista exclusiva ao Tinta Fresca.

        Marcaram presença na inauguração, além de muito público, inúmeros artistas e críticos de arte, dos quais se destaca o ppofessor José-Augusto França, o presidente da Câmara Municipal de Peniche, António José Correia, o vereador da Câmara Municipal de Alcobaça Rogério Raimundo, o pró-reitor para a Cultura da Universidade de Coimbra, professor José António Bandeirinha, o Almirante Vítor Crespo, o secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros. Em termos de programa musical, actuaram os SA Marionetas, Manuel Freire, presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, o guitarrista Hugo Trindade e o pianista Daniel Bernardes.
    TINTA FRESCA - A exposição é toda com peças suas?
    JOSÉ AURÉLIO -
     Não, as peças são do Fundação do Armazém das Artes. A partir do momento em que as doei à Fundação, deixaram de me pertencer. As fotografias do meu ateliê justificam-se porque foram tiradas por fotógrafos de grande qualidade. Quanto ao espólio de aparelhos de precisão, irá ficar como exposição permanente e incluirá ferramentas de relojoaria e serralharia porque, até dada altura, a barreira entre as duas profissões não era tão acentuada como é hoje. A ideia é trazer mais público ao Armazém das Artes, de forma a que, no futuro, se torne auto-sustentável.

        

    José-Augusto França
    TINTA FRESCA - Qual será a próxima exposição?
    JOSÉ AURÉLIO - 
    A próxima exposição, de interesse nacional, será realizada em parceria com o Instituto Português da Qualidade e o Museu da Física da Universidade de Coimbra. O tema será Pesos e Medidas, e visa mostrar a importância destes instrumentos na nossa vida. Estamos a contar com apoio mecenático para assegurar a segurança da exposição, uma vez que virão peças valiosíssimas da Universidade de Coimbra e do Instituto Português da Qualidade. TINTA FRESCA - Comemora 50 anos de actividade como escultor. De que trata a exposição?
    JOSÉ AURÉLIO -
     São 50 anos de actividade artística, uma vez que a minha primeira exposição individual ocorreu em 1958. Aliás, a actual exposição inclui também uma pequena mostra bibliográfica que documenta esse percurso de 50 anos. Por outro lado, tenho uma significativa obra pública que não está documentada, ainda se pensou fazer uma exposição sobre essa obra, mas acho que não devo ser eu a promovê-la. Não sei se será ou não realizada, mas não estou preocupado com isso, não quero que se pense que o Armazém das Artes serve para mostrar o meu trabalho. Esta exposição é uma situação pontual, que se deveu ao adiamento de outra que estava programada. A exposição a seguir aos Pesos e Medidas será do espólio de Pintura do Armazém das Artes
    TINTA FRESCA - A carreira de muitos artistas está dividida por fases. A sua carreira também teve fases distintas?
    JOSÉ AURÉLIO -
     Sim, mas eu nunca fui um homem preocupado com a carreira. Eu acho o termo carreira demasiado pretensioso para um artista plástico, se calhar fica bem num artista de teatro ou da rádio, mas a escultura é uma actividade profissional como qualquer outra. Ao longo de 50 anos, as várias fases correspondem geralmente a épocas de pesquisa que se mantêm durante alguns anos e que depois são substituídas por outras. Quando me apetece, retomo a pesquisa anos mais tarde.

        

    Homenagem ao 25 de Abril
     TINTA FRESCA - A revolução do 25 de Abril marcou uma nova fase no seu trabalho?
    JOSÉ AURÉLIO -
    Antes do 25 de Abril, eu fazia parte de um grupo de artistas que não trabalhava para o Governo, que era praticamente o único encomendador. Eu acho que hoje se vivem situações idênticas, há uma camada ligada ao Poder que tem comportamentos iguais aos de antes do 25 de Abril.
    Eu nunca tive acesso à arte pública antes do 25 de Abril. A única obra que fiz foi encomendada pela Câmara Municipal de Óbidos, em 1966. Consegui dar a volta à situação porque me pediram um monumento de homenagem aos heróis de Angola. Eu disse ao presidente da Câmara que não o fazia porque se havia heróis em Angola também havia em Portugal, com as mães e os pais a fazerem sacrifícios e a verem os filhos morrer na guerra. Ou fazia um monumento suficientemente abrangente para englobar toda a gente ou não fazia. Peguei no Luís de Camões, que é um poeta intemporal, e consegui fazer passar o projecto.
    A peça foi feita directamente no local, em betão, com fôrmas feitas por mim. Já era um embrião de uma evolução técnica, mas eu, na altura, nem tinha muita consciência disso, porque era muito novo. Hoje, olho para aquela peça com uma grande ternura, abriu-me novos horizontes porque me permitiu fazer uma escultura de grandes dimensões diferente, apesar de ter aprendido a trabalhar com os escultores ditos do regime. Fiz o meu traquejo no ateliê deles, trabalhando à hora, e saía-me do corpo pois não era fácil trabalhar naquelas estátuas de 10 metros de altura.

         

    Projecto do Arco de Cister
    O meu desencanto profissional era de tal maneira acentuada antes do 25 de Abril, que a galeria Ogiva surgiu já como a necessidade de me expressar de outra forma. Após  o 25 de Abril, com toda a liberdade, surge a possibilidade de eu trabalhar no espaço público e com aquilo que me empolgava, que era a grande elegia da revolução e os valores humanistas e da liberdade.
    Posso considerar-me um felizardo, porque comecei por fazer o monumento ao general Humberto Delgado, servindo-me da experiência adquirida com a Mão de Óbidos. Era já outra escala e contei com a ajuda dos conhecimentos do meu pai, que era construtor civil. Depois do monumento ao general Humberto Delgado, vieram outros trabalhos relacionados com a liberdade que constitui hoje uma parte significativa do meu trabalho.
    TINTA FRESCA - É dos escultores com maior número de obras de arte pública no País?
    JOSÉ AURÉLIO -
     Talvez, em Portugal e no Brasil, em São Paulo e Rio de Janeiro. Mas não se pense que a minha arte pública está relacionada apenas com a revolução ou com a liberdade, embora tenha a ver com a liberdade que me foi dada para eu ter direito ao espaço público. Tive acesso a uma série de projectos interessantíssimos que me permitiram concretizar uma série de sonhos que tinha na cabeça. Apesar disso, nunca me satisfizeram completamente porque continuei sempre à procura de novas técnicas e maneiras de atingir outros objectivos que foram aparecendo.

        

    Manuel Freire
    TINTA FRESCA - Como é que apareceu o seu gosto pela ferramenta de relojoaria?
    JOSÉ AURÉLIO -
     A relojoaria, como a mecânica que me interessa e com a qual eu lido há muitos anos, tem a ver com a escultura e a medalhística, mas, sobretudo, com a beleza dos objectos. Na evolução de todo este processo da relojoaria, os objectos e as ferramentas produzidos são de uma beleza extrema.
    O primeiro objecto que eu comprei foi uma rondideira, no Porto, há 52 anos e não sabia o que aquilo era. Fiquei fascinado com a peça e só depois fui saber para que servia. Conheci muita gente, fui a museus e bibliotecas no estrangeiro, fui adquirindo conhecimentos e tive a sorte de conhecer dois ou três relojoeiros portugueses muito bons que também me ajudaram. Eram pessoas sensíveis às ferramentas no seu aspecto utilitário, mas não tinham a mesma sensibilidade para a sua beleza.
    TINTA FRESCA - Quando começou a trabalhar com relojoaria?
    JOSÉ AURÉLIO -
     Nunca trabalhei directamente em relojoaria, comecei foi a apaixonar-me pelas ferramentas e, sempre que podia, comprava algumas peças, apesar de ter de fazer os meus sacrifícios porque não são baratas. A maior parte delas são raridades, apesar de não serem antiguidades muito valiosas. Ainda hoje há relojoeiros que as compram para trabalhar com elas, porque são mais apropriadas para restaurar os relógios antigos.

        

    Público uma vez mais marcou presença
    na inauguração em grande número
    Por exemplo, a rondideira foi inventada para aguçar as rodas dentadas. A fresadora ou máquina de talhar rodas serve para fazer as rodas dentadas, mas ficam ásperas porque ficam com as arestas do corte. Por isso, inventaram a rondideira (do Francês arrondir) para arredondar as rodas dentadas de forma a evitar que os operários não perdessem semanas a tirar rebarbas à mão em rodas de 500 dentes.
    Acabei por ter um “hobby” que é tão apaixonante como a minha própria profissão e que de algum modo tem a ver com ela. Entusiasma-me comprar uma peça velha e degradada porque depois, nas minhas horas de ócio, faço em casa as peças que faltam e recupero da morte uma coisa que é uma beleza e um sinal dos tempos. Intercalo esta actividade com a minha actividade profissional, como intercalo com outras coisas, como o Armazém das Artes.
    TINTA FRESCA - É uma estreia como gestor cultural?
    JOSÉ AURÉLIO -
     Não é completamente, porque já tinha a experiência da galeria Ogiva, em Óbidos.  Além disso, fiz parte de uma Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Óbidos, desde Outubro de 1974. Foi a primeira eleição para uma Câmara Municipal no País, com comícios e tudo. Depois entrei para a Câmara e, durante quase três anos, fiz daquilo um sacerdócio, de manhã, de tarde e à noite.
    TINTA FRESCA - Que pelouros ocupou?
    JOSÉ AURÉLIO -
     Não queria ser pretensioso, mas penso que ocupei todos os pelouros. Tinha a confiança de toda a Comissão Administrativa, que era presidida por um homem muito capaz e de quem era muito amigo, que, por outro lado, também reconhecia em mim uma grande capacidade de trabalho e de conhecimento. A maior parte dos elementos da Comissão Administrativa era de grande qualidade e acho que conseguimos fazer uma obra notável naquela Câmara.
    Mas, antes de eu ir para a Câmara de Óbidos, já tinha tido uma grande experiência cultural em Óbidos, dinamizando uma série de processos antes do 25 de Abril, e fui presidente de uma Associação dos Amigos de Óbidos durante vários anos. Agora, voltei a esta missão para o bem e para o mal. Não estou sozinho, investi aqui tudo o que tinha, mas tenho o aval da minha mulher e das minhas duas filhas que fazem parte deste processo, o que é muito bom até em termos futuros porque o projecto terá sempre continuidade.
    TINTA FRESCA - Falta-lhe ainda fazer alguma escultura em Alcobaça?
    JOSÉ AURÉLIO -
     Neste momento não porque a minha relação com Alcobaça, exceptuando o Armazém das Artes, é inexistente. Mas tenho muita pena que um projecto que eu fiz em 2000 não tenha sido sequer considerado pela Câmara e só podia ser promovido pela autarquia. O monumento, para ser instalado na Serra dos Candeeiros, perto do Arco da Boa Memória, era um novo arco da boa memória contemporânea, simbolizando a entrada no novo milénio. O projecto está representado nesta exposição e lamento profundamente não o ter feito, mas perdi completamente as esperanças de o fazer e já nem povoa a minha memória.
    O último grande projecto que fiz para Alcobaça era para ser feito com restos das pedras do Mosteiro e da Igreja Nova. Uma parte delas estão actualmente na rotunda do MercoAlcobaça, foram postas lá só para preencher o espaço, sem qualquer projecto. Anteriormente, fiz também outro projecto que eu acho muito bonito, para a rotunda junto às piscinas. Representava a memória da entrada do portão da Quinta da Gafa, um portão da minha infância. Passei lá centenas de vezes e as pessoas em Alcobaça lamentaram sempre muito que aquela porta barroca de entrada na quinta senhorial tivesse desaparecido.
    A peça simbolizava a antiga porta da Gafa, mas o então presidente Miguel Guerra nunca quis implementar este projecto, nunca percebi porquê. Era uma proposta económica, feita em betão, pintada de branco, como era a porta original. Talvez as autoridades considerassem ter um aspecto pouco nobre, mas para mim as coisas não têm esse sentido, o objectivo era utilizar o mesmo material da porta original. Eu tive sempre uma grande dificuldade em me articular com os poderes desta terra, em termos de realização.
     As únicas peças que consegui fazer em articulação com algum poder foram a escultura de D. Inês de Castro para a escola secundária com o mesmo nome, encomendada pelo Estado e a escultura da Escola Frei Estêvão Martins, também uma encomenda do Estado. A peça comemorativa dos 25 anos do 25 de Abril, que está junto aos Paços do Concelho, data de 1999 e foi pensada no âmbito da associação Rebate. Pensámos quotizar-nos para fazer a peça, mas precisávamos de obter a autorização da Câmara e tudo foram dificuldades… No final, reclamaram os louros da obra porque aceitaram pagá-la. O monumento à Abadia de Alcobaça foi encomendado pela ADEPA, então dirigida por José Manuel Coelho, um dos melhores alcobacenses.
        Mário Lopes
    28-04-2008
    ***
    UMA POSTAGEM CURIOSA

     Alcobaça tem o Armazém das Artes ("José Aurélio") e tem algumas peças escultóricas do grand'escultor

    Na última reunião de câmara houve a aprovação, por unanimidade, de um subsídio para a construção de uma nova escultura na Escola Sec. Dona Inês de Castro e para acompanhar a bela Inês, de novo, a obra será de José Aurélio...

    Quando estive em Barcelona percebi a força da marca António GAUDI ou de Joan MIRÓ...
    Alcobaça apesar de não ter tratado correctamente pelas sucessivas presidências de câmara, José AURÉLIO já tem sinais do que seria a cidade se o soubesse valorizar, naturalmente, em conjunto com toda a família dos artistas alcobacenses.
    ***
    23out2010
    Escultor José Aurélio vence 1º prémio Bienal Artes Plásticas Marinha Grande
    via bela reportagem do Prof. Mário Lopes no tintafresca.net:
    Marinha Grande
    José Aurélio vence Grande Prémio da IX Bienal de Artes Plásticas e Design Industrial
    José Aurélio junto à instalação "Homenagem  a Fernando de Azevedo"
    José Aurélio foi o vencedor do Grande Prémio da IX Bienal de Artes Plásticas e Design Industrial da Marinha Grande, anunciado no dia 22 de Outubro, na presença da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas. O escultor de Alcobaça venceu, por decisão unânime do Júri, com a instalação “Homenagem a Fernando de Azevedo”, uma homenagem ao pintor surrealista e primeiro director artístico da Bienal. O júri justificou o prémio, de 15 mil euros, “pelo grande rigor estrutural e complexidade especial, na qual o vidro se afirma como material plástico de evidente valor simbólico e metafórico”.
    José Aurélio justificou a criação desta peça em vidro com a amizade de longa data com o pintor e ex-presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes. A instalação “permite que estejamos fora da peça e dentro dela em simultâneo e esta é a nossa posição perante a vida e o universo, estamos simultaneamente dentro de tudo e fora de tudo”, explicou.
    As Menções Honrosas
    "Pórtico", de Fernando Esperança
    O Prémio Especial do Júri foi entregue ao artista marinhense Fernando Esperança, com a obra “Pórtico”, “pela excelência da técnica e dimensão poética da obra.”
    Alberto Vieira, último vencedor da Bienal, foi galardoado com a 1ª Menção Honrosa, com a instalação “Diamante”.
    Cristina Ataíde venceu a 2ª Menção Honrosa, com a fotografia "Reflecti(R)".
    A artista holandesa radicada em Portugal, Barbara Walkraven, foi galardoada com a 3ª Menção Honrosa, com a série de quadros “Touch of Glass”.
    A 4ª Menção Honrosa foi para Teresa Almeida, com a instalação “Trajectórias no Percurso do Imaginário Subconsciente da Corrente Marítima 001 - Klin Casting".
    Ana Rocha de Sousa ganhou a 5ª Menção Honrosa, com a instalação “Espera” e Carlos Farinha a 6ª Menção Honrosa, com a pintura "Sopro”.
    Ministra da Cultura presidiu à inauguração da Bienal de Artes Plásticas e Design Industrial (....)
    A Bienal Internacional de Artes Plásticas e Design Industrial foi inaugurada no dia 22 de Outubro, pelas 18h30, no Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande. Estiveram presentes a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, o presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Álvaro Pereira, o governador civil de Leiria, Paiva de Carvalho, o deputado João Paulo Pedrosa, os directores artísticos da Bienal, João Murillo e Raquel Prates, a presidente do Júri do Prémio Fernando de Azevedo, Emília Nadal, o represente da empresa de vidreira Gallo, Manuel Gallo.
    Entre os muitos artistas presentes, estiveram presentes, Miguel Chevalier, o artista internacional convidado, o mestre vidreiro homenageado nesta edição da Bienal, Diamantino dos Santos (Pimenta) e António Prates, galerista, em representação do artista homenageado, Cruzeiro Seixas, ausente por motivo de doença.
    A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal da Marinha Grande e conta com o alto patrocínio da Gallo Vidro SA. É co-financiada pelo Mais Centro - Programa Operacional Regional do Centro, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
    Bienal aberta ao público até 31 de Outubro
    Instalação Interactiva de Miguel Chevalier
    A Bienal da Marinha Grande apresenta-se ao público, este ano, numa dimensão artística mais alargada e internacionalizada. Consiste num Salão de Arte Contemporânea que apresenta obras de diferentes áreas: pintura, escultura, instalação, desenho, fotografia e design industrial.
    À edição deste ano da Bienal concorreram 217 artistas, de países como Espanha, Bulgária, Islândia, Dinamarca, França, Angola, entre outros, que apresentaram 316 obras. Destas obras foram seleccionadas 92 para integrar o concurso, cujo vencedor será anunciado no dia da inauguração e que receberá o prémio de 15 mil euros, patrocinado pela Gallo Vidro SA.
    No certame será homenageado o Mestre Vidreiro Marinhense Diamantino dos Santos (Pimenta), numa Exposição Retrospectiva da sua obra (extra-concurso) que terá lugar próprio e o devido destaque no catálogo da Bienal.
    O artista Artur de Cruzeiro Seixas, expoente máximo do movimento Surrealista será homenageado na Feira Internacional de Arte Contemporânea e Design que integrará a Bienal.
    A Feira Internacional de Arte Contemporânea e Design da Marinha Grande contará com uma Exposição de Homenagem a Cruzeiro Seixas; com uma Exposição Colectiva do movimento “Nouvelle Figuration”, com alguns dos nomes mais expressivos do movimento que dominou o cenário criativo francês nos anos 60/70; e também com uma Exposição Colectiva de Artistas Plásticos e Designers Nacionais e Internacionais.
    Destaca-se a presença de uma instalação interactiva do artista Miguel Chevalier, conhecido como um dos pioneiros da arte virtual e digital. Nascido no México e radicado em França, Chevalier utiliza exclusivamente como linguagem plástica os novos meios que a informática lhe autoriza. Inscreve-se assim numa avant-garde internacional: explorador de novos territórios, ele se afirmou progressivamente como um artista incontornável da cena artística contemporânea.
    A bienal vai decorrer no Parque Municipal de Exposições até ao dia 31 de Outubro. estando aberta ao público de segunda a quinta-feira, das 10 às 20 horas, e de sexta-feira a domingo, das 14 às 23 horas. A entrada é livre.
    Mário Lopes
    23-10-2010

    ...
    O escultor José Aurélio venceu o Prémio Fernando de Azevedo, no valor de 15 mil euros, atribuído no âmbito da Bienal Internacional de Artes Plásticas e Design Industrial da Marinha Grande.

    A escultura de José Aurélio
    O júri decidiu por unanimidade, escolhendo a obra “Homenagem a Fernando de Azevedo”, de José Aurélio, “pelo grande rigor estrutural e complexidade especial, na qual o vidro se afirma como material plástico de evidente valor simbólico e metafórico”.
    O escultor de Alcobaça explicou que criou a obra e concorreu ao prémio porque sentiu “a necessidade de prestar uma homenagem singela a um grande pintor e ao grande amigo que foi Fernando de Azevedo”.
    José Aurélio lembrou que Fernando de Azevedo, que morreu em 2002 e presidiu ao júri da Bienal da Marinha Grande nas primeiras edições, foi “um homem que teve uma vida dedicada às artes” e “foi sempre uma alma transparente, mas que tinha a sua complexidade, muitas vezes difícil de compreender”.
    Para o artista, a escultura que criou “permite que estejamos fora da peça e dentro dela em simultâneo”. E esta “é a nossa posição perante a vida e o universo – estamos simultaneamente dentro de tudo e fora de tudo”.
    A Bienal Internacional de Artes Plásticas e Design Industrial decorre até dia 31 no Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande e conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República.
    Ao Prémio Fernando de Azevedo concorreram 217 artistas de diversos países, que apresentaram 316 obras. Dessas foram selecionadas 92 obras que estão em exposição, juntamente com uma instalação interativa gigante de Miguel Chevalier e mostras de homenagem ao pintor Cruzeiro Seixas e ao mestre vidreiro Diamantino dos Santos.
    Patentes estão também as exposições “Nouvelle Figuration”, com alguns dos nomes mais expressivos do movimento que dominou o cenário criativo francês nos anos 60/70, e trabalhos de artistas plásticos e designers nacionais e internacionais.
    A bienal decorre no Parque Municipal de Exposições e está aberta ao público de segunda a quinta-feira, das 10 às 20 horas, e de sexta-feira a domingo, das 14 às 23 horas. A entrada é livre.
    ***
    27 Novembro a 27 de Dezembro 2009


    EXPOSIÇÕES NO TEATRO CAMÕES JOSÉ AURÉLIO, ESCULTURA


    Entrada livre (Terça a Domingo das 13:00 às 19:00)

    a foto é da peça Nível de Bolha (2009)
    Aço e Aço Inox50 x 193

    Num espaço neutro para pensar a escultura, José Aurélio aceitou o desafio lançado pela Companhia Nacional de Bailado a expor nos foyers do Teatro Camões obras da sua autoria num verdadeiro diálogo entre bailarinos, músicos e público amante da Dança.
    As peças que se podem ver nos dois pisos, são esculturas realizadas ao longo dos últimos 45 anos e mostram algumas fases do seu trabalho, sempre virado para uma permanente pesquisa formal e também de aprendizagem técnica.

    Dos anos 60, apresenta uma peça em pau-cetim, que mostra o seu interesse pela madeira o que terá levado à execução de uma vintena de peças, não mais, das quais esta Construção é certamente uma das mais interessantes.

    A 7 Notas construída em 2000, faz parte de uma série de peças executadas pelo autor que abordam o número 7 como número cabalístico presente em muitas situações da nossa vida.
    A Salomónica, peça feita em 1991 para integrar a exposição Phoenix, em Sintra, representa tal como anterior o seu gosto pelas assemblages de objectos obsoletos e/ou inúteis.

    O Nível de Bolha, pertence a uma série inédita, que tem procurado recriar os conceitos subjacentes ao nível e ao prumo, dois instrumentos muito importantes na vida do homem desde que sentiu necessidade de definir linhas horizontais e verticais.

    No patamar da escada que liga o piso térreo ao piso superior, podem ver-se quatro vitrinas, onde estarão livros e catálogos que documentam a actividade do escultor e também peças de pequena dimensão; algumas medalhas e algumas esculturas.
    Suspensa do tecto e sob as escadas do piso térreo encontramos a instalação Coisas do Céu, constituída por uma série de simulacros de nuvens das quais brotam cordões de chuva.

    No exterior, no patamar fronteiro ao edifico, uma peça de grandes dimensões O Bem e o Mal, construída este ano em aço corten, referencia o próprio teatro como metáfora da vida onde o bem e o mal são a essência de eternos desencontros.
    Para mais informações, contactar:

    Cristina de JesusTel: 21 892 3489cristina.jesus@cnb.pt
    ***
    10ouTUbro2009
    A Câmara de Tomar, na galeria Municipal, destaca a obra do escultor alcobacense José Aurélio
    http://www.cm-tomar.pt/pt/conteudos/Camara%20Municipal/Servicos%20Municipais/Cultura/Agenda%20Cultural/jose%20aurelio.htm












    De 18 de Outubro (inauguração às 16h) a 31 Dez 2009...
    Na divulgação no site, na agenda cultural, no mailing, no folheto, releva a obra impressionante do nosso conterrâneo e faz destaque para o Armazém das Artes...
    Câmara PSD de Tomar releva José Aurélio.

    Câmara PSD de Alcobaça discriminou e não apoiou...
    ***
    13maio2009
    A espiral do tempo. Almada. Parabéns José Aurélio!
    Almada justifica um passeio só para apreciar as belas obras do nosso escultor alcobacense. Mais uma marcante!!!













    respiguei do sítio:
    http://www.rostos-pt/



    Câmara de Almada inaugura Monumento“Espiral do Tempo”, de José Aurélio
    no próximo dia 9 de Maio de 2009, pelas 16 horas, no Centro Sul (Cova da Piedade), o monumento Espiral do Tempo, da autoria do escultor José Aurélio.
    Este é um monumento de arte pública que se insere nas comemorações do 35.º aniversário da Revolução dos Cravos, pretendendo perpetuar no tempo os valores e os ideais do 25 de Abril.A Espiral do Tempo possui 30 metros de altura e pesa 35 toneladas. Consiste em 25 cubos de aço corten montados de forma a dar a ideia de uma rotação que se projecta em direcção ao céu.











    25 cubos...25 de abril???
    35t...35ºanivº do 25 de abril???
    Tenho de analisar com os camaradas se é de avançar com esta minha ideia de fazermos geminações, ou outra forma de cooperação especial, com todas as cidades que têm Al...
    Alcobaça, Almada, Alcochete
    ***
    26ouTUbro2010
    extracto de reunião de câmara:
     INTERVIM:
     Merece louvor:
    Escultor José Aurélio por vencer o 1º prémio da Bienal de Artes Plásticas da Marinha Grande.

    ***
    29jun2009
    Não podemos esquecer de ver

    várias vezes a Exposição que vai ser inaugurada às 15 h de 27 de Junho e que encerrará a 27 Set.
     


    O Armazém das Artes-Fundação Cultural convida para as suas exposições de verão:"PINTURA COM AFECTOS""DESENHOS DE JÚLIO RESENDE""MEMÓRIAS" - ANA FERNANDES "COLECÇÕES" - NÚCLEO MUSEOLÓGICODE
    ***  
    9maio2009

    Almada justifica um passeio só para apreciar as belas obras do nosso escultor alcobacense. Mais uma marcante!!!




    respiguei do sítio:
    http://www.rostos-pt/



    Câmara de Almada inaugura Monumento“Espiral do Tempo”, de José Aurélio
    no próximo dia 9 de Maio de 2009, pelas 16 horas, no Centro Sul (Cova da Piedade), o monumento Espiral do Tempo, da autoria do escultor José Aurélio.
    Este é um monumento de arte pública que se insere nas comemorações do 35.º aniversário da Revolução dos Cravos, pretendendo perpetuar no tempo os valores e os ideais do 25 de Abril.A Espiral do Tempo possui 30 metros de altura e pesa 35 toneladas. Consiste em 25 cubos de aço corten montados de forma a dar a ideia de uma rotação que se projecta em direcção ao céu.
     









    25 cubos...25 de abril???
    35t...35ºanivº do 25 de abril???
    Tenho de analisar com os camaradas se é de avançar com esta minha ideia de fazermos geminações, ou outra forma de cooperação especial, com todas as cidades que têm Al...
    Alcobaça, Almada, Alcochete-
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