
***
avante 5março2015
http://www.avante.pt/pt/2153/emfoco/134536/
***

Cláudia Cláudio!!!

***
Jerónimo de Sousa

http://www.pcp.pt/ha-solucao-para-problemas-do-pais-uma-politica-alternativa-que-rompa-com-rumo-de-desastre-nacional
(...)
Impõe-se, perante a dimensão e gravidade dos problemas existentes, com inadiável premência, a concretização de uma política alternativa e de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, vinculada aos valores de Abril.
Política de que o PCP é portador e parte insubstituível e indispensável da alternativa política.
Uma política dirigida à solução dos graves bloqueios que estão a fechar os caminhos do desenvolvimento do País e a limitar a sua decisão soberana, como são os constrangimentos resultantes da dimensão de uma dívida pública e externa insustentáveis, da integração monetária no euro, da dominação financeira da banca privada.
Três grandes constrangimentos na superação dos quais a política patriótica e de esquerda se apresenta com soluções concretas. Soluções não apenas justas, mas exequíveis e viáveis e que passam, em síntese, por uma solução integrada de renegociação da dívida, estudo e preparação do País para se libertar da submissão do euro e ainda a recuperação do controlo público da banca colocando-a ao serviço do País e dos portugueses.
Soluções que são um contributo fundamental para a recuperação por Portugal dos instrumentos essenciais que assegurem a sua soberania económica, orçamental, cambial e monetária.
Soluções que são parte integrante da libertação do País da sistemática ingerência externa com que se confronta, e vitais na afirmação patriótica de um projecto de desenvolvimento soberano ao serviço do nosso povo.
Libertação que nunca será o resultado de acto súbito, mas de um processo que na sua evolução não está isento de dificuldades. Um processo que encontrará pela frente a resistência não apenas das forças de dominação imperial sobre os povos e os directórios dos grandes empórios do capital económico e financeiro, mas também a resistência que é possível isolar e vencer dos que, como o governo português no “caso grego”, não a pensar nos interesses do seu povo, mas na sua própria sobrevivência e de uma política que fracassou, tomou nas suas mãos a bandeira alheia dos algozes dos povos, numa posição de humilhante submissão para fazer desse caso – da questão grega – uma vacina contra a mudança. Mas não há vacinas contra a mudança!
E se alguns pensam que já têm a fórmula de tal vacina, é bom que saibam e lhes digamos!
Que nesta batalha, nesta luta, neste processo de transformação social, alguns podem tombar, mas muitos outros se levantarão com os seus povos, forçando e assumindo com coragem a ruptura que se impõe!
Nos processos de libertação cada caso é um caso, não há receitas únicas, nem vias únicas e cada povo seguirá o seu caminho. Não esquecendo nunca a nossa solidariedade com outros povos, considerando que essa solidariedade será tanto mais sólida e realizadora quanto mais lutarmos no nosso País pela alternativa e concretizarmos as aspirações do nosso povo!
Em Portugal a construção da alternativa que urge concretizar é inseparável da ruptura com a política de direita e da ampliação da base social e política que dê suporte a uma política patriótica e de esquerda. Só uma política que rompa com os eixos e opções da política de direita, que abandone uma orientação determinada pelos interesses do grande capital e do favorecimento da exploração do trabalho, que enfrente com a mobilização e apoio populares os constrangimentos e condicionamentos da União Europeia, os seus instrumentos e objectivos de usurpação da soberania, pode concretizar essa alternativa.
Ruptura que, na sua concretização, exige firmeza, determinação e coerência, das forças patrióticas portadoras da mudança e do progresso, mas igualmente e, de forma determinante, a força e a vontade de cada povo e da sua luta.
Será no desenvolvimento da luta de massas e na ampliação da frente social, no alargamento da acção e convergência de todos os democratas e patriotas e no reforço do PCP e da sua influência que residem os factores cruciais e decisivos para essa alternativa.
Luta que não prescinde do contributo e da acção convergente e da mútua solidariedade entre os povos e da iniciativa das forças que, como o PCP, não abdicam de procurar as soluções para a crise e os processos de retrocesso económico e social que atingem de forma dramática a vida dos trabalhadores e dos povos. Foi nesse quadro de procura de soluções que o PCP propôs e vai continuar a lutar e a exigir a realização de uma conferência Intergovernamental para tratar da resolução do problema da dívida e dos constrangimentos impostos pelo Tratado Orçamental ao desenvolvimento de países como Portugal.
As eleições legislativas deste ano constituem um momento da maior importância na luta pela ruptura com a política de direita e a concretização de uma política patriótica e de esquerda.
Trata-se de uma batalha eleitoral exigente, um enorme desafio aos militantes e organizações do PCP e aos activistas da CDU. Um desafio tanto mais exigente quanto precisamos de construir uma campanha baseada numa mobilização confiante, numa acção de esclarecimento directo que permita não só dar a conhecer as soluções para o País, mas vencer resignações e conformismos, semeados para proteger o poder dominante e garantir intocáveis os mecanismos da reprodução da sua dominação. Mas um desafio exigente, porque é necessário igualmente confrontar e combater as novas e velhas ilusões das falsas saídas, daqueles que, falando de mudança, mais não visam do que perpetuar a mesma política que nos conduziu até aqui e esbater a verdadeira alternativa.
Daqueles, como o PS, que escolheram “fazer o papel de morto” para não clarificar ao que vêm e ficarem livres de justificar a mudança faz-de-conta que todas as suas posições e declarações pré-anunciam!
Daqueles, como o PS, que escolheram “fazer o papel de morto” para não clarificar ao que vêm e ficarem livres de justificar a mudança faz-de-conta que todas as suas posições e declarações pré-anunciam!
Uma campanha que, com ousadia aproxime, envolva e comprometa milhares de homens e mulheres sem filiação partidária, democratas e patriotas que reconhecem na CDU um património de trabalho, honestidade e competência, que sabem que reside na CDU e no seu reforço o elemento mais decisivo para a concretização de uma política alternativa.
Uma campanha que, como proclama a Resolução do nosso Encontro Nacional afirme:
- Sim, há solução para os problemas do País e uma política alternativa que coloque como objectivos os direitos e condições de vida dos trabalhadores e do povo;
- Sim, é possível, com a sua luta mas também com o seu voto, assegurar um outro caminho que rompa com o continuado rumo de desastre nacional;
- Sim, podem contar com o PCP para dar expressão à ruptura com a política de direita e abrir caminho a uma política patriótica e de esquerda ao serviço de Portugal e dos portugueses.
- Sim, há uma política alternativa, patriótica e de esquerda, capaz de responder aos problemas do País e às aspirações dos trabalhadores e do povo. Uma política baseada: na renegociação da dívida, nos seus montantes, juros e prazos; na promoção e valorização da produção nacional e na criação de emprego; na recuperação para o controlo público de sectores e empresas estratégicas, designadamente do sector financeiro; na valorização dos salários, pensões e rendimentos dos trabalhadores e do povo; na defesa dos serviços públicos e das funções sociais do Estado, designadamente dos direitos à educação, à saúde e à protecção social; numa política fiscal que desagrave a carga sobre os rendimentos dos trabalhadores e das micro, pequenas e médias empresas e tribute fortemente os rendimentos e o património do grande capital, os seus lucros e a especulação financeira; na rejeição da submissão às imposições do Euro e da União Europeia, recuperando para o País a sua soberania, económica, orçamental e monetária.
Sim, está nas mãos dos trabalhadores e do povo dar força, com o seu apoio ao PCP e o seu voto na CDU, à exigência de uma política que lhes devolva o direito à plena realização das suas vidas, que promova a melhoria das suas condições de vida e que faça a afirmação do seu direito soberano de decidir de acordo com os seus interesses e aspirações.
Sim, é dando mais força ao PCP e à CDU, alargando a sua influência política e eleitoral que a construção da alternativa e a concretização da política alternativa ficará mais próxima. Sim, é dando mais força ao PCP e à CDU, que mais solidamente estarão garantidas as condições para defender, promover e afirmar os direitos do povo português.
Sim, esta é a força segura capaz de libertar das grilhetas das inevitabilidades e das impossibilidades um País aprisionado!
Sim, existem em Portugal forças bastantes para romper com o ciclo de governos da política de direita, para dar corpo a uma solução política, a um governo patriótico e de esquerda ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País.
Daqui nos dirigimos a todos os portugueses, aos que intervêm nas organizações e movimentos de massas, a todos os sectores sociais anti-monopolistas, aos patriotas, aos democratas e personalidades independentes que querem outro rumo para o País para que, pela sua luta e pelo apoio ao PCP e à CDU, abram caminho a uma política patriótica e de esquerda.
Daqui nos dirigimos, em nome do PCP, para que nos acompanhem também na Marcha Nacional pela libertação e dignidade nacionais, por uma política patriótica e de esquerda, prevista realizar no próximo dia 6 de Junho em Lisboa. Uma iniciativa que queremos que seja uma forte afirmação de exigência de mudança e de expressiva manifestação de confiança dos trabalhadores, dos democratas, dos patriotas, do nosso povo na sua luta e de que há um caminho alternativo à política de declínio nacional que está a ser imposta ao País!
Este é um tempo para os trabalhadores e o povo fazerem ouvir a sua voz e, com o seu apoio ao PCP e à CDU, pôr fim ao círculo vicioso da alternância sem alternativa e abrir portas a uma vida nova de progresso e desenvolvimento para os portugueses.
É exigente o programa de trabalhos que temos pela frente. Um programa que é imperioso assumir com todas as nossas energias, todas as capacidades, todas as nossas disponibilidades e contribuições, todo o espírito de iniciativa, toda a audácia e confiança.
É preciso chegar a todo lado, saber ouvir e insistir, e insistir sempre na suprema utilidade do reforço do PCP e da CDU!
E a todos dizer, confiem! Confiem nesta força que pelas suas propostas e projecto, pela prova da sua acção e coerência política no passado, jamais trairá a confiança dos que, vítimas da política de direita, aspiram a uma real mudança na vida nacional!
A esta força que está disponível para assumir todas as responsabilidades que o povo lhe queira confiar!
Esta força que transporta um caudal imenso de esperança de que sim, é possível uma vida melhor, que é possível a mudança a sério que o País precisa e construir com o PCP e a CDU um outro rumo e um outro caminho de justiça, soberania e de progresso aqui neste chão onde nascemos, vivemos e lutamos como povo que somos, com o povo que temos! Com confiança!
***Bernardino Soares empolgou:

http://www.pcp.pt/eleitos-eleicoes
Os eleitos e as eleições
28 Fevereiro 2015
A tarefa mais importante que temos até às eleições legislativas é a de demonstrar ao povo que temos soluções para o país e de que para elas serem possíveis o PCP e a CDU têm de ter mais força e mais votos; demonstrar que outra política é possível e que os partidos não são todos iguais. Nas autarquias fazemos essa demonstração e o que fazemos nas autarquias estamos em condições de fazer no país.
Aqui em Loures muitos não acreditavam na vitória da CDU, quando nas eleições anteriores o PS atingira 48% contra 28% nossos – mas ela aconteceu. E cá estamos para concretizar uma política alternativa como em todas as autarquias da CDU.
Aqui em Loures, ao contrário do Governo que preferiu cortar nos salários e nas pensões, renegociámos uma parte significativa da nossa dívida – mais de 8 milhões de euros a pagar em dois anos em vez de em dois meses; ao contrário do Governo acabámos com os favorecimentos, renegociámos contratos, reduzimos os gabinetes e as avenças; por isso conseguimos, com mais atividade e menos 5 milhões de euros de receita, diminuir a dívida em 18,6 milhões desde o início do mandato.
Aqui em Loures, ao contrário do Governo que aplicou e mantém o enorme aumento de impostos, as taxas não aumentaram e algumas foram mesmo reduzidas, a água não aumentou e o IMI até baixou ligeiramente em 2015 e vai baixar mais um pouco em 2016.
Aqui em Loures, ao contrário do Governo, estamos a melhorar os serviços públicos, por exemplo na recolha do lixo e no abastecimento de água – que o PS degradou profundamente – ou no reforço do horário de iluminação pública.
Aqui em Loures, enquanto o Governo privatiza tudo o que pode, impedimos a privatização da água e dos resíduos dos serviços municipalizados no território de Odivelas e vamos impedir a privatização da Valorsul. Já na próxima segunda-feira, por proposta de Loures, em que se juntam todos os outros municípios participantes, vai ser provavelmente aprovada em assembleia geral a exclusão da EGF de sócio da Valorsul, por atos lesivos à sociedade, colocando um pedregulho no caminho da privatização que o Governo já dava como certa.
Aqui em Loures, ao contrário do Governo que corta na educação, investimos em obras nas escolas 1,5 milhões em 2014, com a criação de mais 4 salas de jardim de infância, a diminuição dos regimes duplos de 91 para 54 e a contratação de mais auxiliares.
Aqui em Loures queremos mais investimento e por isso aprovámos um empréstimo de 12 milhões de euros para os próximos dois anos, para aplicar em escolas, na rede viária e na reabilitação urbana. E chegaremos ao final do mandato com menos dívida de empréstimos e menos serviço da dívida bancária em cada ano. Já o Governo, apesar de cortar radicalmente no investimento, aumentou brutalmente a dívida e paga cada vez mais juros.
Aqui em Loures acordámos com os sindicatos as 35 horas, enquanto o Governo continua teimosamente a querer impor as 40 horas com prejuízo para os trabalhadores e para os serviços públicos. Ao contrário do Governo, que despede, abrimos concursos para mais de 50 trabalhadores.
Ao contrário do Governo estamos de cara levantada perante a população; não conseguimos resolver todos os problemas, mas falamos verdade. Não prometemos o que não podíamos cumprir e incentivamos a participação da população; fizemos no primeiro ano de mandato mais de 50 sessões públicas com evidentes benefícios para o acerto das opções tomadas. O Governo foge do povo e só sai à rua quase em segredo e pela porta dos fundos.
Connosco em Loures, o município vai ficando melhor; com os governos PS, PSD o CDS, o país está diferente de facto, mas para pior.
É indispensável que os eleitos, designadamente os autarcas, estejam neste combate. Os autarcas e os eleitos em geral, porque demonstram todos os dias a diferença do Partido e da CDU, podem ter um papel determinante no esclarecimento e na divulgação das nossas propostas.
Porque estão próximos da população e podem transformar essa proximidade em mais apoios e mais votos na CDU. Porque os eleitos do PCP e da CDU contactam com trabalhadores, com micro pequenos e médios empresários, com coletividades, com escolas, com muita gente e por isso podem contribuir decisivamente para o alargamento dos apoios à CDU, indispensáveis para um bom resultado eleitoral, tal como acontece nas autarquias.
Por tudo isso nenhum eleito pode ficar no gabinete à espera que as eleições legislativas passem como se fossem tarefa apenas de outros camaradas e ativistas do Partido e da CDU. E enganam-se profundamente aqueles que pensarem que não é muito bom para o trabalho autárquico intervir nas questões nacionais. É precisamente ao contrário: se desvalorizarmos as questões do futuro do nosso país e a intervenção para a mudança, isso terá consequências negativas na influência política e eleitoral local.
Não há aqui dois combates políticos, um local e outro nacional. A luta pela política patriótica e de esquerda é uma só e todos temos de estar empenhados nela.
Foi possível outro caminho para este concelho, apesar da política do Governo, tal como é possível perante os desmandos da União Europeia e do diretório das grandes potências, construir outro caminho para Portugal.
Foi possível outro caminho para este concelho, apesar da política do Governo, tal como é possível perante os desmandos da União Europeia e do diretório das grandes potências, construir outro caminho para Portugal.
Vamos a isso camaradas!

Débora Santos
Muitos de nós crescemos com a certeza dos nossos pais que de que a nossa vida ia ser melhor que a deles, crescemos com esperança no futuro, uma esperança alicerçada na melhoria das condições de vida, no acesso à educação, à formação, ao trabalho.
Uma esperança que apesar dos sucessivos golpes, tinha na revolução, seus valores e conquistas a sua razão funda.
Abril fez parte do nosso crescimento de forma tão natural como o ar que respiramos.
Uma esperança que se foi esfumando conforme se ia impondo a alternância dos sucessivos governos, dos seus alternantes partidos, com a sua mesma política.
Emprego transformado em privilégio e a educação e saúde em negócio, segurança social apelidada de coisa longe do nosso alcance, direitos como coisa dos mais velhos e o País, o nosso país vendido ao retalho e transformado em rebuçado para os grandes senhores do capital.
Corte com as gerações anteriores, presente estrangulado, o futuro sem futuro à vista, eis o que nos tentam impor.
Mas apesar das dificuldades e das alterações profundas na sociedade, no seu caminho de exploração encontram pela frente os filhos de Abril, gerações que com as suas características e motivações próprias não estão disponíveis para abdicar do que é seu por direito.
Querem ser felizes, trabalhar no seu país e recuperar a esperança com que cresceram.
Não abdicam e lutam pelos seus direitos.
Uma luta e um movimento que tem de crescer e alargar, que precisa dos lutadores de hoje e de todos os que ao longo do tempo foram perdendo as forças. Um movimento pela alternativa que apela a todos e a cada um.
A todos os que foram obrigados a emigrar ou a voltar para casa dos seus pais, a todos os que contam os tostões para alimentar os seus filhos e que foram roubados no abono de família, a todos os que não sabem como pagar as contas e são despejados das suas casas, a todos quantos engrossam a humilhante lista do desemprego e que saltam da precariedade para o desemprego e do desemprego para a precariedade.
A todos os que não conseguem fazer face ao dia a dia, nem muito menos deslumbrar o futuro dos seus filhos, a todos que por acção desta política, estão prestes a perder a esperança.
A todos esses dizemos, não desistam, engrossem movimento de luta pela alternativa, voltem que fazem falta, os vossos conhecimentos, as vossas capacidades, força e empenho são precisos para pôr o País a andar para a frente.
Não desistam e se são os principais interessados na produção nacional, criação de emprego e valorização dos salários, se são os que mais tem a ganhar com a defesa dos serviços públicos e controlo de sectores e empresas estratégicas; se são os que mais beneficiam com o desagravamento fiscal do trabalho e a forte tributação do capital, se são os que mais interesse têm na recuperação da soberania económica do País, se são os principais visados da alternativa patriótica e de esquerda; então sejam também os seus principais protagonistas, os seus construtores e concretizadores.
Muitos são os que justamente querem soluções no imediato para resolver os seus graves problemas.
Mas a questão não é apenas a do tempo de resolução mas também que caminho a seguir e se não sabemos quanto tempo vamos levar, sabemos com certeza que o caminho que queremos, que é possível e precisamos de trilhar, é no sentido oposto ao que a troika nacional do PS, PSD e CDS nos tentam impor nos últimos 38 anos.
É por sabermos de experiencia vivida o que a troika nacional nos tem para oferecer, que utilizando uma expressão tão badalada nos últimos anos afirmamos: “que se lixe o caminho da troika nacional, que se lixe a politica de direita e os seus protagonistas de há 38 anos”.
Queremos e vamos recuperar a esperança, precisamos e vamos recuperar Abril
O momento não é o de constatar que estamos à rasca, o momento é o de agir e afirmar que somos uma geração capaz e com a força necessária para tomar nas nossas mãos o nosso destino e de levantar o nosso País.
É difícil mas só depende de nós.
Que cada um aja em função das suas necessidades e direitos, que cada um lute pela política que corresponda aos seus anseios, e se o fizer, irá descobrir que a alternativa depende se si, da sua luta e também do seu voto.
Se o fizer sem preconceitos irá descobrir que o PCP é o Partido e a CDU a força eleitoral, que dão expressão às suas inquietações e propostas. Que aqui encontram a esperança, as soluções, os animadores incansáveis da construção da alternativa politica, aqui encontram gente séria, trabalhadora e honesta.O presente e o futuro das novas gerações passa por uma política ao seu serviço e ao serviço do País, mas ninguém a fará por nós.
A concretização da política alternativa está acima de tudo nas nossas próprias mãos e na nossa luta. É com confiança na luta, na determinação, criatividade e força das novas gerações, que temos a certeza que mesmo sendo difícil, que isto vai, isto vai…
***
Margarida Botelho

Margarida Botelho

Um Partido forte, coeso, determinado, convicto do seu ideal e do projecto que propõe ao povo português
28 Fevereiro 2015
A partir de Março as exigências que estão colocadas às organizações e aos militantes do Partido aumentam muito: a luta vai intensificar-se e exigir o reforço das organizações de massas, a intervenção política do Partido será mais intensa e complexa, vamos travar a batalha das eleições legislativas como uma grande campanha política de massas e de mobilização para o voto.
Só um Partido forte, coeso, determinado, convicto do seu ideal e do projecto que propõe ao povo português pode intensificar a resposta à multiplicidade de desafios que se nos apresentam. E isso só se faz com mais militância e mais organização.
A luta, a campanha eleitoral e o reforço do Partido não são direcções de trabalho que se prejudicam umas às outras. Não fazemos uma de cada vez: agora a luta, depois as eleições, mais tarde o reforço do Partido.
O reforço da organização é indispensável para enfrentar a situação social e política dos próximos meses. É uma batalha para ganhar agora, para o Partido ser capaz de cumprir o seu papel sejam quais forem as condições que a vida, a luta e os nossos adversários nos imponham.
Mas o contrário também é verdade: a luta, a campanha eleitoral, a discussão política e ideológica que necessariamente vai envolver muito mais gente nos próximos meses, abrem possibilidades de reforço do Partido, em particular no que diz respeito ao recrutamento e à campanha de fundos.
A experiência diz-nos, no entanto, que não vamos lá com boas intenções, nem com apelos, nem sequer com muito boa vontade. Só reforçamos o Partido traçando objectivos, planificando, fazendo controlo de execução regular. Nesta fase, essa é uma componente essencial das tarefas dos dirigentes do Partido, a todos os níveis.
A campanha nacional de recrutamento, a acção de contacto com os membros do Partido e a campanha nacional de fundos são chaves para a maior parte das dificuldades que enfrentamos no dia a dia.
Sempre que discutimos o recrutamento, concluímos que as condições são boas. Que cresce o número dos que ouvem e respeitam o nosso Partido. Os 1700 novos recrutamentos já concretizados, para a meta de 2 mil novos militantes até final de Abril, provam que está ao nosso alcance cumprir plenamente esta tarefa. Para isso precisamos que nos próximos dois meses a tarefa do recrutamento seja mais campanha e menos esperar que nos procurem. Precisamos de concretizar os convites para aderir ao Partido a milhares de pessoas. Dizemos milhares sem receio: entre as listagens para recrutar das organizações que as fizeram, as listas de apoiantes das últimas eleições, as listas de candidatos às autárquicas, os mais destacados dos órgãos representativos dos trabalhadores, das comissões de utentes, das colectividades, das associações de estudantes, são milhares os portugueses que devem ser postos perante a questão: este é o teu Partido, que precisa de ti e do teu contributo, agora. Em muitos casos, só o recrutamento pode garantir que passamos a ter organização em determinada empresa, ou que conseguimos cumprir esta ou aquela tarefa. Recrutar e integrar é decisivo para o presente e o futuro do Partido.
O próximo mês será decisivo para a acção de contacto com os membros do Partido. O objectivo que está colocado é terminá-la até final de Março. Claro que o ponto de situação hoje varia muito entre organizações. Mas esta é uma acção que converge naturalmente com os objectivos de intervenção que temos para os próximos meses. Reactivar contactos, restabelecer ligações, recuperar disponibilidades, esclarecer dúvidas, conhecer problemas, é decisivo para dar mais força à luta e à intervenção do Partido. Casos há em que o contacto é determinante na mobilização para o voto, para esclarecer como se vota na CDU, onde é a assembleia de voto, ou recensear necessidades de apoio no dia das eleições.
No Congresso do Partido, dissemos que “o financiamento do PCP a partir dos seus meios próprios é um elemento essencial para garantir a sua independência política, orgânica e ideológica”. A Campanha nacional de Fundos “Mais Espaço, mais Festa, futuro com Abril” é o instrumento que temos agora para a concretização desta orientação, para assegurar os recursos necessários para enfrentar as batalhas dos próximos meses.
A campanha de recrutamento, a acção de contacto e a campanha de fundos são três ferramentas indispensáveis para o reforço do Partido. Permitem aumentar a capacidade de direcção e a estruturação, reforçar as organizações de base, contribuem para o reforço do trabalho colectivo, abrem possibilidades novas em aspectos como a propaganda, a imprensa, a ligação às massas, a recolha financeira ou o trabalho político unitário.
São decisivas para o reforço da organização e da intervenção nas empresas e nos locais de trabalho. Quer seja recrutando, quer seja descobrindo que aquele camarada com que já não contactávamos há muito tempo afinal trabalha naquela empresa que até é das mais prioritárias, as possibilidades de encontrarmos forças novas para reforçar o Partido no seio da classe operária e dos trabalhadores são reais. Temos é de as agarrar com todas as nossas forças.
Além de tudo o que está dito, o reforço da organização do Partido também nos cria melhores condições para esta grande batalha política das próximas eleições legislativas.
Vamos pois ao trabalho.
Viva o PCP!
***
Paulo Raimundo

Assegurar o presente e o futuro às novas gerações
28 Fevereiro 2015
Muitos de nós crescemos com a certeza dos nossos pais que de que a nossa vida ia ser melhor que a deles, crescemos com esperança no futuro, uma esperança alicerçada na melhoria das condições de vida, no acesso à educação, à formação, ao trabalho.
Uma esperança que apesar dos sucessivos golpes, tinha na revolução, seus valores e conquistas a sua razão funda.
Abril fez parte do nosso crescimento de forma tão natural como o ar que respiramos.
Uma esperança que se foi esfumando conforme que se ia impondo a alternância dos sucessivos governos, dos seus alternantes partidos, com a sua mesma política.
Emprego transformado em privilégio e a educação e saúde em negócio, segurança social apelidada de coisa longe do nosso alcance, direitos como coisa dos mais velhos e o País, o nosso país vendido ao retalho e transformado em rebuçado para os grandes senhores do capital.
Corte com as gerações anteriores, presente estrangulado, o futuro sem futuro à vista, eis o que nos tentam impor.
Mas apesar das dificuldades e das alterações profundas na sociedade, no seu caminho de exploração encontram pela frente os filhos de Abril, gerações que com as suas características e motivações próprias não estão disponíveis para abdicar do que é seu por direito.
Querem ser felizes, trabalhar no seu país e recuperar a esperança com que cresceram.
Não abdicam e lutam pelos seus direitos.
Uma luta e um movimento que tem de crescer e alargar, que precisa dos lutadores de hoje e de todos os que ao longo do tempo foram perdendo as forças. Um movimento pela alternativa que apela a todos e a cada um.
A todos os que foram obrigados a emigrar ou a voltar para casa dos seus pais, a todos os que contam os tostões para alimentar os seus filhos e que foram roubados no abono de família, a todos os que não sabem como pagar as contas e são despejados das suas casas, a todos quantos engrossam a humilhante lista do desemprego e que saltam da precariedade para o desemprego e do desemprego para a precariedade.
A todos os que não conseguem fazer face ao dia a dia, nem muito menos deslumbrar o futuro dos seus filhos, a todos que por acção desta política, estão prestes a perder a esperança.
A todos esses dizemos, não desistam, engrossem movimento de luta pela alternativa, voltem que fazem falta, os vossos conhecimentos, as vossas capacidades, força e empenho são precisos para pôr o País a andar para a frente.
Não desistam e se são os principais interessados na produção nacional, criação de emprego e valorização dos salários, se são os que mais tem a ganhar com a defesa dos serviços públicos e controlo de sectores e empresas estratégicas; se são os que mais beneficiam com o desagravamento fiscal do trabalho e a forte tributação do capital, se são os que mais interesse têm na recuperação da soberania económica do País, se são os principais visados da alternativa patriótica e de esquerda; então sejam também os seus principais protagonistas, os seus construtores e concretizadores.
Muitos são os que justamente querem soluções no imediato para resolver os seus graves problemas.
Mas a questão não é apenas a do tempo de resolução mas também que caminho a seguir e se não sabemos quanto tempo vamos levar, sabemos com certeza que o caminho que queremos, que é possível e precisamos de trilhar, é no sentido oposto ao que a troika nacional do PS, PSD e CDS nos tentam impor nos últimos 38 anos.
É por sabermos de experiencia vivida o que a troika nacional nos tem para oferecer, que utilizando uma expressão tão badalada nos últimos anos afirmamos: “que se lixe o caminho da troika nacional, que se lixe a politica de direita e os seus protagonistas de há 38 anos”.
Queremos e vamos recuperar a esperança, precisamos e vamos recuperar Abril
O momento não é o de constatar que estamos à rasca, o momento é o de agir e afirmar que somos uma geração capaz e com a força necessária para tomar nas nossas mãos o nosso destino e de levantar o nosso País.
É difícil mas só depende de nós
Que cada um aja em função das suas necessidades e direitos, que cada um lute pela política que corresponda aos seus anseios, e se o fizer, irá descobrir que a alternativa depende se si, da sua luta e também do seu voto.
Se o fizer sem preconceitos irá descobrir que o PCP é o Partido e a CDU a força eleitoral, que dão expressão às suas inquietações e propostas. Que aqui encontram a esperança, as soluções, os animadores incansáveis da construção da alternativa politica, aqui encontram gente séria, trabalhadora e honesta.
O presente e o futuro das novas gerações passa por uma política ao seu serviço e ao serviço do País, mas ninguém a fará por nós.
O presente e o futuro das novas gerações passa por uma política ao seu serviço e ao serviço do País, mas ninguém a fará por nós.
A concretização da política alternativa está acima de tudo nas nossas próprias mãos e na nossa luta. É com confiança na luta, na determinação, criatividade e força das novas gerações, que temos a certeza que mesmo sendo difícil, que isto vai, isto vai…