03/03/2015

9.676.(3mar2015.7.33') Câmara quer que seja Monumento nacional...Demolidas casas na proximidade do Mosteiro (ou do Convento) de Cós...(ou COZ.)...As duas polémicas...

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22maio2016
by Graça Silva

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18maio2016
formalizada a escritura
http://www.cm-alcobaca.pt/pt/noticias/3059/camara-municipal-adquire-nova-propriedade-contigua-ao-mosteiro-de-coz.aspx#.Vzx0qNj4C7Q.facebook
aprovado em reunião de câmara de abril2016
decidido comprar a penúltima propriedade da envolvente

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1 porMAIOR
foto de 6jan2016
by José Afonso

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Via tintafresca.net
16dez2015
A Câmara Municipal de Alcobaça (CMA) vai iniciar um processo 
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=69acfbab-9d90-4854-a2b9-a11f7a7200af&edition=182
com vista à classificação do Real Mosteiro de Santa Maria de Cós como Monumento Nacional.
Em conferência de imprensa, ocorrida no Parque de Negócios de Alcobaça, no dia 15 de dezembro, Paulo Inácio, presidente da CMA, começou por afirmar que a autarquia deverá adquirir, no início de 2016, as duas últimas parcelas de terreno que ainda estão nas mãos de privados, dando assim conclusão a um processo que já se arrastava há pelo menos meia dúzia de anos. Findo este processo, a CMA tenciona tudo fazer para que o Convento de Cós seja classificado como Monumento Nacional. 

   Para tal, a autarquia já convidou a historiadora Maria Augusta Trindade para “ajudar na recolha da fundamentação histórica” a enviar à Direção-Geral do Património Cultural (DGPC). Recorde-se que a antiga diretora do Mosteiro de Alcobaça participou ativamente na candidatura que viria a classificar o conjunto cisterciense como Património da Humanidade.

   Para além da DGPC, o Município de Alcobaça terá também de iniciar um diálogo com a Igreja Católica, uma vez que divide com o Estado Português a gestão do Convento cisterciense. 

   Para Paulo Inácio, chegou a altura de o Estado Português “assumir as suas responsabilidades” e classificar o monumento como Património Nacional. Esta “injustiça” (a sua não classificação) faz com que o Convento de Cós seja administrado pelo Ministério das Finanças e não pelo da Cultura, lembrou o autarca, acrescentando que isso não faz de todo qualquer sentido.

   Em caso de sucesso desta candidatura, uma das vantagens mais visíveis seria o facto do Convento de Cós passar a ter funcionários do Estado “em permanência”, algo que não acontece atualmente. Aliás, hoje em dia, não são raros os casos em que os turistas, chegados a Cós, voltam para trás porque o Convento tem as portas fechadas. 

   Também presente na conferência de imprensa esteve Álvaro Órfão, da União de Freguesias e Alpedriz, Montes e Cós. Segundo o antigo presidente da Junta de Cós, esta candidatura é “um marco histórico para a freguesia, para Cós”, tendo em conta os ganhos turísticos que se adivinham com a implementação de um horário de funcionamento mais condizente com a procura e importância histórica do monumento.



  Atualmente, apenas a Igreja de Santa Maria de Cós se encontra classificada como Imóvel de Interesse Público pelo que o desenvolvimento deste processo de elevação a uma categoria superior destina-se a conferir maior valor a todo o recinto monástico adquirido pelo município, bem como à própria igreja e ao seu acervo artístico.

   “Trata-se de uma questão da mais elementar justiça. Quando olhamos para o panorama concelhio de monumentos com esta classificação vemos apenas o Mosteiro de Alcobaça, a Capela do Desterro e Igreja da Vestiaria com o seu Pórtico Manuelino o que é manifestamente pouco tendo em conta todo o nosso potencial em termos de património histórico. A autarquia entende que esta revisão da classificação é urgente, considerando o valor histórico e artístico da talha dourada, da azulejaria e do revestimento dos tetos que se encontram naquele monumento. Considerando a forte marca cisterciense no território de Alcobaça e o valor intrínseco do monumento, a elevação de Cós à principal categoria é um caminho que só pode ser considerado como natural”, afirmou o Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio.

   No sentido de reforçar esta pretensão, serão desenvolvidas, ao longo do próximo ano, um conjunto de iniciativas, palestras e fóruns de discussão que permitirão sublinhar a importância cultural e patrimonial do Mosteiro de Coz. A sua classificação como Monumento Nacional reforçará o interesse pelo conjunto monástico de Cós, dando-lhe uma nova dimensão e visibilidade que poderá facilitar a captação de fundos.

   Pedro Nuno Marques
   (Com GRPP|CMA)
16-12-2015

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Mosteiro de Santa Maria de Cós
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=4381034
(...) Em 1865, a 20 de Junho, deu entrada na Torre do Tombo um conjunto de documentos pertencentes ao extinto Mosteiro de Cós, com sua relação, assinada por Augusto da Costa Campos, pela Torre do Tombo, e pela Direcção-Geral, António Manuel Garcia. 

Em 1912, deram entrada na Torre do Tombo os livros deste fundo, provenientes da Biblioteca Nacional, e enviados pela Inspecção das Bibliotecas e Arquivos
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Via Voz da Verdade

http://www.vozdaverdade.org/site/index.php?id=4533&cont_=ver2
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(...)


Coz (e não Cós)
Coz é uma pequena terra do concelho de Alcobaça, com 15,86 quilómetros quadrados de área e 1895 habitantes, segundo os Censos de 2011. Nos últimos anos, a população tem procurado ser conhecida pelo nome antigo: Coz, e não Cós. “Há um movimento na terra que quer restaurar a forma antiga de escrita do nome da terra, Coz, algo que demora um certo tempo. Recentemente, a junta de freguesia mudou o nome das placas nas ruas e mesmo nos correios já aparece o nome Coz”, conta ao Jornal VOZ DA VERDADE o pároco, padre José dos Santos Dionísio. Presente em Coz desde setembro de 2011, este sacerdote sublinha que “a população não tem crescido em número” e que “a tendência é até para diminuir”. “A zona industrial, em Casal da Areia, tem muitas fábricas mas são pessoas do concelho que lá trabalham. Nos anos 80-90, muitas empresas de cerâmica abriram falência, o que trouxe uma crise a esta terra, que é anterior à que estamos a passar atualmente”, observa, lembrando “o recurso da agricultura”.
A população de Coz é constituída maioritariamente por pessoas naturais da terra. “As que saem para estudar, raramente voltam, embora façam da terra programa de fim-de-semana”. O centro de Coz, onde está situado o mosteiro, “praticamente não tem habitantes”, sendo que “o maior e mais jovem” meio populacional desta terra é a localidade de Póvoa, havendo ainda a Castanheira, “que entretanto foi perdendo gente”.
Em termos de igrejas, esta é uma paróquia com seis templos. “O mosteiro funciona como igreja paroquial, apesar de termos igreja paroquial em Coz que acolhe celebrações somente durante a semana; a capela de Santa Rita é usada uma vez por ano, no Domingo da Ascensão; a igreja da Castanheira só tem uma Missa por semana; e temos ainda a igreja da Póvoa e o santuário da Senhora da Luz, que tem Eucaristia uma vez por mês, além de receber uma festa tradicional que ocorre nos dias 16 e 17 de novembro, onde as pessoas trocavam bens e animais, e que agora ainda continua a ter expressão, recebendo muitos peregrinos vindos de fora, em autocarros”, descreve o pároco.
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ex-postagem
oito mil quinhentos e vinte e quatro
(6ag2014.6.36') Mbem a promoção da visita...mas...Convento de Cós precisa de obras...Fotos de José Carreira...entretanto hj REGIÃO DE LEIRIA ridiculariza a situação.
Via Carlindo Xavier
e
https://www.facebook.com/regiaodeleiria/photos/a.252086124435.142036.192025704435/10152335321834436/?type=1&theater
Arbusto cresce no telhado do Convento de Coz
Fotografia: António Oliveira
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"Para quem queira acompanhar o assunto da conservação do telhado, empenas e algerozes do Mosteiro de Cós, património protegido deAlcobaça Alma E Lugares, veja-se a notícia publicada no jornal Região de Leiria. Estranha-se que este assunto, aparentemente, não tenha suscitado o interesse jornalístico de outros órgãos de comunicação regional, particularmente do jornal Região de Cister PT e do jornal O Alcoa, pelo menos recentemente, ou então disso não me dei conta..."
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"No seguimento de uma publicação de fotografias de Antonio Oliveira, já aqui tinha divulgado este assunto, que posteriormente foi acentuado por José Carreira, nesta mesma comunidade e creio que também por Rogério Manuel Madeira Raimundo, e por Teresa Salvador, ao que me recordo. Finalmente a notícia relativa ao elevado nível de degradação da empena oeste e do telhado do Mosteiro de Cós chegou a um órgão de comunicação social regional, o jornal Região de Leiria. A polémica está lançada, a ter em conta as informações, aparentemente contraditórias, do presidente da Junta de Freguesia de Coz, Alpedriz e Montes (JFCAM), versus as da Direção Geral do Património Cultural (DGPC). O primeiro interlocutor, JFCAM, terá dito que a situação “não é novidade”, tendo os Bombeiros [de Alcobaça, presume-se...], a Secretaria de Estado da Cultura e a Direção Geral do Património Cultural sido alertados há alguns meses, com o objetivo de retirar o arbusto e reparar o monumento durante o verão. Por outro lado, o segundo interlocutor, DGPC, terá revelado que “só agora” tomou conhecimento da situação. Resta confirmar se o alegado alerta da junta de freguesia foi comunicado de modo formal e assim tendo sido, como se espera, caber-lhe-ia esclarecer esta situação para que possam ser apuradas responsabilidades, se é que isso possa interessar a alguém."

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A notícia do Região de Leiria da jornalista Marina Guerra:

Arbusto cresce no telhado do Convento de Coz


Um arbusto crescer num telhado não é muito normal, mas o caso complica quando o “intruso” está no cimo de um monumento nacional.
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Presença da vegetação no monumento está a danificar a infraestrutura (fotografia: António Oliveira)
O Mosteiro de Coz, também conhecido como Convento de Coz, sediado na localidade com o mesmo nome, tem há vários meses um arbusto, da espécie Aroeira (Pistacia lentiscus L.), no topo do edifício, e a sua presença começa a danificar o edifício.
A espécie é frequente na zona, com várias encostas em redor do convento arborizadas, mas a correção ainda não foi realizada.
Álvaro Santo, presidente de junta, disse que a situação “não é novidade”. Bombeiros, secretaria de Estado da Cultura e Direção Geral do Património Cultural já foram alertados há alguns meses, com o objetivo de retirar o arbusto e reparar o monumento durante o verão, mas até à data, nada foi feito.
“A junta não o pode fazer, não temos condições nem conhecimentos para tal e pedimos a quem tem responsabilidade sobre o Mosteiro”, explicou o autarca.
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Convento de Coz
Ao REGIÃO DE LEIRIA, fonte da Direção Geral do Património Cultural revela que “só agora” tomaram conhecimento da situação e que “será alvo de análise pelo Departamento de Estudos, Projetos, Obras e Fiscalização”.
A mesma fonte revela que a “Câmara tem vindo a adquirir a particulares parte do antigo Mosteiro” e está a “executar trabalhos de limpeza do antigo edifício”, revela.
O Convento de Coz foi fundado em 1279 e classificado como Imóvel de Interesse Público em 1946.
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