2020
4A/46D/AVÔ
2 anos de apoSENTADO e está em ritmo lentíssimo
o "RUMO.AOS.50"
*
o TEMpo ajuda a clariFICAR...
Muita x deixo para o último instante a decisão do que faZER...
É arRISCAdo, mas sabe bem a tenSÃO...
A SEMana passou, as últimas 7h, os últimos miNUtos e vamos ao segundo: decidido!
***
2019
III-XLVI-AVÔ
tenho de avançar
concretizar
para os meus nOVOS projectos
após um ano como apoSENTADO
*
a história
é quase sempre contada
pelos poderosos
pelos coMANDANTES
*
o povão, na sua maioria,
consome
todas as fakes news que lhe dão
*
Os jornalistas
explorados
que não filtram
e que multiplicam a mentira
*
a história tem que ser contada e VIVIDA
pelos que precisam de vida melhor
***
2018
2/46aVÔ
DIA DO TRABALHADOR
1.º DIA D' APOSENTADO!
***
2017
UM+46.avÔ
contiNUo super-feliz
com desejos inTENSOS
na busca de MARes
MARavILHA
d' êxtases
de pleniTUdes
mas
não sei nada se isto é aMAR...
nem m' inTERessa
classiFICAR
o que m'imPORTA
é que me sinto FELIZ
e tenho a CERteza
que ajudo a SER feliz
***
2016
46.avÔ
Despertador tocou
estava um sonhar de mar bravíssimoooooo
rochedos impressionantes
maré a encher
mas a água era morna
a apeTECEr ir para o sul
*
É asSIM
que nos reencontramos:
1 intenso
extraordináRIO
apressado sem pressa nenhuma
desejo de ir ali
à cama
nus
festejar
e....
depois de 1 bilião de beijos e gestos ternos
então...
vem a conVERsa
*
Estar fatigado é bom sinal
atÉ
porque estou a soRRir
Sei que daqui a pouco
depois duma bELA soneca
fico fresco
para ir à luta
com td a genica
pela minha felicidade
e pela dos outros
atÉ dos que m' odeiam
***
2019
1.º de mAIo...dia do trabalhaDOR
https://www.facebook.com/960198530674380/photos/a.960209104006656/2616830998344450/?type=3&theater
***
2018
https://www.facebook.com/960198530674380/photos/a.960209104006656.1073741828.960198530674380/2064486756912213/?type=3&theater
***
2017...memórias deste dia:
https://www.facebook.com/cgtp.portugal/photos/a.415861997914.206032.275330872914/10155216368807915/?type=3&theater
***
2016...memórias deste dia:
https://www.facebook.com/CGTPINTERSINDICAL/photos/a.632379733459933.1073741826.631640656867174/1112121422152426/?type=3&theater
DIA DO TRABALHADOR
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/04/792930abril20145h-5-5-viva-o-1-de.html
*
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1055217607858728&set=pcb.1055218474525308&type=3&theater
**
nazarÉ by Manuel Pinto
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1724697094439787&set=a.1429938170582349.1073741863.100006985384876&type=3&theater
*
by Bruno Januário
https://www.facebook.com/visitalcobaca/photos/a.828468537249214.1073741829.828169270612474/990941017668631/?type=3&theater
*
By José Eduardo Oliveira
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204906173008683&set=pcb.10204906176928781&type=3&theater
1888
BVAlcobaça
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/05/79331maio20141331-126-anos-1.html
*
Falca By Hermano Almeida Lopes
(ver + fotos deste dia)
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1008787485875259&set=pcb.1008788229208518&type=3&theater
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1008783529208988&set=pcb.1008785032542171&type=3&theater
*
Légua by Hermano Almeida Lopes
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1008781532542521&set=pcb.1008782229209118&type=3&theater
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1008781522542522&set=pcb.1008782229209118&type=3&theater
***
1873...Morreu David Livingstone...missionário e explorador britânico...1 vivaaaa às suas aventuras...
"No
dia 1 de Maio de 1873, o missionário e descobridor inglês David
Livingstone foi encontrado morto, ajoelhado diante da sua cama, em
África.
Ele
percorreu 48 mil quilómetros em terras africanas. Numa aventura de mais
de 15 anos, atravessou duas vezes o deserto de Kalahari, navegou o rio
Zambeze de Angola até Moçambique, procurou as fontes do Nilo, descobriu
as cataratas Vitória e foi o primeiro europeu a atravessar o lago
Tanganica. Cruzou o Uganda, a Tanzânia e o Quénia. Andava a pé, em
carros de boi e em canoas. Nas aldeias, tratava dos doentes,
conquistando assim a amizade dos nativos.
David
Livingstone não foi o primeiro, mas com certeza um dos maiores
exploradores de África. Quando embarcou pela primeira vez para o
continente africano, em 1841, pretendia actuar principalmente como
missionário. Constatou logo que as missões em território pouco povoado
não seriam promissoras, se não viajasse muito e visitasse os "selvagens"
– como os nativos eram chamados pelos colonizadores.
Combateu,
desde o início, o tráfico de escravos que, embora proibido no Império
Britânico desde 1833, ainda era praticado. O objectivo de Livingstone
era levar o livre comércio, o cristianismo e a civilização para o
interior do continente africano.
Durante
sua actividade missionária, ele ouvira falar de regiões frutíferas além
do deserto de Kalahari. Em 1849, partiu com a família e um amigo em
direcção ao norte. Enfrentou o calor inclemente e a escassez de água do
deserto, até descobrir o lago Ngami – o seu primeiro êxito de
descobridor. De 1852 a 1856, viajou pelo rio Zambeze, cruzando quase
todo continente africano, de Leste a Oeste.
De volta à Inglaterra, Livingstone publicou, em 1857, o livro Viagens missionárias e pesquisas na África do Sul, que
se tornou um bestseller. Famoso, passou a trabalhar para o governo
britânico. Ao serviço da Royal Geographical Society, partiu em 1865 à
procura da nascente do Nilo. Foi atacado impiedosamente pela malária,
sua "companheira" de viagens. Além disso, ele encontrava-se numa região
completamente desconhecida e hostil. Muitas tribos viam-no como
traficante de escravos.
Na
sua penúltima expedição, partiu de Zanzibar, na costa oriental da
África, e queria chegar ao lago Niassa. Abandonado pelos guias
africanos, que fugiram com a comida e os remédios, e enfraquecido pela
malária, o explorador chegou à aldeia de Ujiji, na margem tanzaniana do
lago Tanganica. Na Europa, a estas alturas, ele já era dado como
desaparecido. Supunha-se que estivesse mortalmente enfermo nas selvas
africanas ou tivesse sido assassinado. Só nos Estados Unidos ainda se
acreditava encontrá-lo vivo.
Em
Março de 1871, o editor James Gordon Bennett encarregou o jornalista
Henry Morton Stanley, correspondente em Madrid do jornal New York Herald, de
procurar Livingstone e contar sua história. Com o auxílio de 200
carregadores, o repórter finalmente encontrou o explorador, com 58 anos
de idade e esqueleticamente magro, em Ujiji (na fronteira entre o antigo
Zaire e a Tanzânia), onde hoje se situa o Parque Gomba, um santuário de
52 quilómetros quadrados para chimpanzés.
Depois
de recuperar forças com os alimentos e remédios levados pelo
jornalista, Livingstone acompanhou Stanley em viagens ao extremo norte
do lago Tanganica. Quando se preparava para retornar aos EUA, Stanley
insistiu para que o explorador voltasse à Inglaterra, porém o fanático
pesquisador resistiu. Passou os seus últimos dias de vida errante na
região do lago Bangweolo. No dia 1 de Maio de 1873, os nativos
encontraram David Livingstone morto em Ilala, ajoelhado ao lado da cama.
Morreu
a rezar. Souzi e Chouma, seus auxiliares de confiança, enterraram o seu
coração debaixo de uma árvore. Depois lavaram o corpo com sal e
aguardente e o puseram-no para secar ao sol. Envolto numa manta de lã e
dentro de uma caixa de casca de árvore, foi levado a Zanzibar. Ele fora o
primeiro a descrever a geografia, a estrutura social, os animais e as
plantas do continente africano. Contudo, o seu trabalho como missionário
teve menor êxito do que o de descobridor. Hoje, os ossos do explorador
encontram-se na Abadia de Westminster, em Londres."
https://uniralcobaca.blogspot.com/2019/05/79071maio201999-david-livingstone.html
*** 1776
É fundada a sociedade Illuminati.
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2015/05/98291mai20159h9-1maio1776-e-fundada.html
***
começou mAIo
https://uniralcobaca.blogspot.com/2019/01/75661jan201999-meses-do-ano.html
***
e a poesia de Joaquim Pessoa:
2013
+1 pitadinha de Joaquim Pessoa
(...)Morrerei de te ver e não te ter.
Morrerei de não morder a tua boca.
Morrerei de não viver.
Morrerei.
*
Dia 146
Era uma vez duas vezes. E como não há duas sem três,
algum castigo tens guardado para mim. Não sei se me
roubarás os livros, se me esconderás os melros, se me
negarás os beijos. Alguma coisa destas tu farás.
Podes roubar-me os livros.
Hei-de recuperá-los, verso a verso, como a aranha que
reconstrói a teia, como o pensamento que reconstrói a
ideia, como o vento que reconstrói a duna.
Podes esconder-me os melros.
Saberei cantar. Darei asas à minha esperança para a ver
poisar em todos os verdes, brilhar em todos os muros,
debicar todos os desejos.
Não me negues os beijos.
Morrerei de fome. E de sede. E de saudade.
Morrerei de te ver e não te ter.
Morrerei de não morder a tua boca.
Morrerei de não viver.
Morrerei.
in Ano Comum
LITEXA EDITORA
imagem da web
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=480027835385511&set=a.437080193013609.99115.100001348957610&type=3&theater
*
2014
MEU IRMÃO DE MAIO
Irmão do mês de Maio. Irmão de medo.
Das lutas que travamos porta a porta.
Irmão desta razão deste segredo.
Esperança tão mais viva do que morta.
Irmão de Maio. Punho levantado
contra quem te quis sempre prisioneiro.
Pela força explorado. E deserdado.
Irmão de Maio. Irmão do ano inteiro.
Ai meu irmão de Maio é neste outono
das palavras mais duras mais avessas
que o medo vai soltar os cães do sono.
Irmão a quem não bastam as promessas.
És bem como as palavras. Não tens dono.
E eu canto a tua dor sem que mo peças.
*
in AMOR COMBATE.
https://www.facebook.com/222812921245952/photos/a.222834124577165.1073741828.222812921245952/234012156792695/?type=3&theater
*
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1173152226052179&set=a.726042480763158.1073741893.100000722385000&type=3&theater
"AS MÃES
Depois de morrer, as mães vivem no céu da boca, ainda atarefadas com o Amor.
"Sou Mulher", dizem, e tudo é criança nas suas palavras, sangue jovem glorificado pelos amantes que tiveram em vida, um sangue contente capaz de regressar para sorrir nas nossas mãos e no coração das perguntas que em nós não conseguirão nunca adormecer.
As mães não param de arder no pensamento, como raparigas que deixaram de ser jovens e são agora as mais jovens de todas as mulheres.
Há nelas uma canção cuja música é de seda e veste a vontade de cantar os versos que amadurecem a carne, pobres versos repartidos filho a filho, dor a dor, até não doer nem haver mais nada.
As mães são árvores enormes, onde cantam os pássaros do arrependimento, fabulosos pássaros que têm exactamente a nossa idade.
Amo as mães. Amo as mães.
Com o coração dos livros e o coração da terra.
E a minha memória é uma floresta onde vivem as mães, onde dormem as mães, com o medo infantil das tempestades."
*
https://www.facebook.com/ALuaVoa/photos/a.746679182114157.1073741828.746659858782756/769850013130407/?type=1&theater
O amor é o início. O amor é o meio. O amor é o fim. O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo. O amor obriga-te a escolher, a separar, a rejeitar. O amor castiga-te. O amor compensa-te. O amor é um prémio e um castigo. O amor fere-te, o amor salva-te, o amor é um farol e um naufrágio. O amor é alegria. O amor é tristeza. É ciúme, orgasmo, êxtase. O nós, o outro, a ciência da vida.
O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força.
O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida. O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz.
O amor é um caos, o amor é uma ordem. O amor é um mágico. E um palhaço. E uma criança. O amor é um prisioneiro. E um guarda.
Uma sentença. O amor é um guerrilheiro. O amor comanda-te. O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te.
O amor lembra-te. O amor esquece-te. O amor respira-te. O amor sufoca-te. O amor é um sucesso. E um fracasso. Uma obsessão. Uma doença. O rasto de um cometa. Um buraco negro. Uma estrela. Um dia azul. Um dia de paz.
O amor é um pobre. Um pedinte. O amor é um rico. Um hipócrita, um santo. Um herói e um débil. O amor é um nome. É um corpo. Uma luz. Uma cruz. Uma dor. Uma cor. É a pele de um sorriso.
in 'Ano Comum'
*
https://www.facebook.com/490858841089745/photos/a.490864581089171.1073741825.490858841089745/577360462439582/?type=3&theater
Poema 37
A tua ausência brilha nesta casa.
O silêncio empurrou palavras para o fundo da tarde,
só a aranha construiu a teia por cima do umbral,
lenta estratégia traçada com um fio de sombra.
Extinguem-se ínfimos fogos azuis, aqui, ali,
sobre o brilho do mármore, indícios fugazes dos
teus últimos passos, da tua leveza fugidia.
Sobre a pequena mesa permanece o livro,
profundo contrário desta casa: edifício
habitado. Nele moram o girassol e a noite,
a semente e o muro, a argila e o pássaro.
Abro este livro que cresce no interior
da casa. A ela se ajusta por dentro,
forrando-a de luz, de vida, de fulgores.
O livro preenche tudo. É agora a casa.
In: À mesa do amor.
Imagem: Scarlet Johnson.
In: A moça com brinco de pérola.
Baseado na obra homônima de Johannes Vermeer