18/05/2015

9.196.(18mai2015.8.22') W. G. Sebald

nasceu a 18maio1944
e morreu em 2001
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Biografia

http://www.wook.pt/authors/detail/id/24826
nasceu em Wertach, na Alemanha. Viveu desde 1970 em Norwich, no Reino Unido, onde foi docente de Literatura Alemã. Prosador e ensaísta, é autor de livros que marcaram a literatura contemporânea, como
 Os Anéis de Saturno
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=646021

«Tão estranha como convincente – assim é a força invulgar da linguagem de Sebald, a sua seriedade festiva, a sua maleabilidade, a sua precisão», escreveu Susan Sontag sobre W.G. Sebald, que agora tem «Os Anéis de Saturno» editado em Portugal pela Quetzal.

«Como outros livros de W.G. Sebald, Os Anéis de Saturno é de impossível classificação: é ficção, viagem, biografia, mito, enciclopédia. Uma viagem a pé pelo litoral inglês de Suffolk e um relato autorreferencial transformam-se numa longa romagem melancólica por lugares da literatura, da arte e da história, as grandiosas (ou malfadadas) construções do espírito humano.
Aqui, como em outros livros, Sebald conduz um paciente trabalho de arqueólogo, resgatando do esquecimento dos homens os prodígios da natureza e da criação lado a lado com a destruição, o horror do holocausto, da guerra, da escravatura.

O movimento exploratório do individual para o universal (e vice-versa), os grandes temas recorrentes do tempo, da memória e da identidade (inesgotáveis em si mesmos e na inimaginável riqueza de manifestações que Sebald observa) mantêm-se em «Os Anéis de Saturno». Mas este será talvez o seu livro mais sombrio, mais arrebatador – e mais belo»
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Austerlitz
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12158
O professor Jacques Austerlitz explora a estação ferroviária de Liverpool Street, em Londres, coletando material para suas pesquisas, quando é subitamente tomado por uma visão retrospectiva que talvez o ajude a explicar, não tanto a "arquitetura da era capitalista", seu campo de estudos, mas sim o sentimento incômodo de ter vivido sempre uma vida alheia. A partir dessa experiência, suas andanças pelas ilhas britânicas e pelo continente europeu, sua mania fotográfica e sua memória minuciosa ganham ímpeto bem mais que acadêmico: Austerlitz passa a reconstruir a própria história, descobrir a própria biografia.
Para cumprir essa tarefa - ou esse destino - o herói do romance terá de ir e vir entre várias décadas, muitos países e os cenários mais díspares: um lar protestante no interior de Gales, um internato britânico, uma biblioteca em Paris, fortificações, palácios, campos de concentração, monumentos e banheiros públicos.
No fim dessa viagem - que converterá a biografia mais íntima do professor inglês em cifra da história européia no século XX -, está o momento em que tudo começou, com outros nomes, em outra língua, numa outra estação ferroviária, quando os horrores da Segunda Guerra e do Holocausto começavam a se anunciar.
Explorando temas como a perda, o desolamento e a inquietude mental, e misturando gêneros como as memórias, a história e a literatura de viagem, a prosa de Sebald foi imediatamente saudada no mundo todo por desafiar os limites da ficção. Como em todos os seus romances, o texto de Austerlitzé também costurado por uma série de fotografias quase enigmáticas: objetos, cartões-postais e lugares não identificados não são meras ilustrações da história - através delas, o autor parece sugerir algo mais.

"Sua narrativa sobre a odisséia de um homem durante os anos negros da história européia é uma das mais comoventes e verdadeiras do pós-guerra. Sebald é o Joyce do século XXI." - The Times

"Será ainda possível a grandeza literária? [...] Uma das poucas respostas disponíveis é a obra de W. G. Sebald." - Susan Sontag

"Uma reflexão extraordinária sobre o tempo e a perda. Um jeito novo de escrever, que combina ficção, memória, relato de viagem, filosofia e muito mais [...] A grandeza ainda é possível na literatura..." - John Banville, Irish Times

Os Emigrantes ou História Natural da Destruição
História Natural da Destruição

 entre outros, tendo sido galardoado com os prémios literários Mörike, Heinrich-Böll, Heinrich-Heine e Joseph Breitbach.


A Quetzal inaugurou em 2012, com Do Natural, uma série dedicada às obras de W.G. Sebald.
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Via José Eduardo Oliveira

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"O tempo, conforme passa, revela-se um indicador pouco fiável; na verdade, nada mais senão uma inquietação da alma"