19/05/2015

5.197.(19mai2015.7.7') Tribunal está para anunciar a sentença da indemnização da Raimundo.Maia...Um dos esqueletos do armário PSD e actual vereador CDS!!!

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Há que lembrar que não é só a propriedade da Raimundo e Maia...
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Há que lembrar a Declaração política da CDU, nº 124...de 11 maio de 2004...
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2012/09/499127set20121730-pomzema.html
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17jan2018
CDU alertou para antes da obra começar...esta vergonha já vem de 2002...ex-Raimundo e Maia...milhares de fotos de turistas...anunciada expropriação em 2009...Paulo Inácio recuou...Em 2017 anunciou que ia avançar...tribunal ainda não decidiu sobre a indemnização à empresa?...
Foto de Rogério Manuel Madeira Raimundo.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10213688409155947&set=pcb.10213688409355952&type=3&theater
Foto de Rogério Manuel Madeira Raimundo.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10213688409115946&set=pcb.10213688409355952&type=3&theater
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RESPIGADO
do facebook
Otília C.
"Gostaria de ser esclarecida, nunca entendi porque esta rua continua assim já lá vão tantos anos, por favor resolvam esta situação, para nós Alcobacenses sentimos-nos muito tristes, com tanta obra de melhoramento e esta continua esquecida, é triste."
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22jun2017
A última versão do P.Câmara é de que tem de avançar com a expropriação
DESDE 2009...8 anos!!!
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17abril2017
PCâmara informa que aguarda a decisão do Tribunal do valor de indemnização que a câmara terá de pagar...
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ouTUbro2016
foto do Manuel Sampaio:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10207146219761830&set=gm.1119238304821300&type=3&theater
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25jul2016

Foto da Maria de Fátima Lorvão...jul2016
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1219112898133353&set=a.112215172156470.6122.100001039636909&type=3&theater
comentei assim em 25jul2016

Para além de milhares de fotos pelo mundo fora, o problema é que se arrasta desde 2003...A indemnização vai cair em cima de tds nós, por erro de gestão danosa do PSD Alcobaça e do actual vereador CDS!!!
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jul2016
PInácio foi defender a câmara em Tribunal...
Aguarda-se sentença
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19maio2015
O que é que o PSD de Paulo Inácio quer fazer com as Alvas de Pataias?
Consta-se que parte vão para compensar os futuros "Terraços Cistercienses", entre a R. D. Pedro V e  o Alcoa, para indemnizar a expropriação não concretizada e a indemnização pela sede não utilizada da Raimundo e Maia...
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17nov2014
 O mínimo será "embelezar" as ruínas que reinam  nos centros históricos
Os Rabiscuits já tinham feito INSTALAÇÕES
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A Natacha Costa Pereira no Beco
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SOBRE OS ARMAZÉNS RAIMUNDO.MAIA
Há muito que batalhamos por uma solução definitiva...
Antes, durante e após  o POMZEMA
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Agora há que ver os últimos episódios...
Arq.s Byrne e Falcão Campos, via empresa IDEIAS MAIORES apresentaram alguns elementos para o debate sobre o CONCURSO para o Hotel no Claustro Rachadouro
(mais uma despesa que a DGPC/Estado passou para o município)
E SOBRE ESTE ASSUNTO
propõem Terraços
entre o Hotel, lojas de serviços 
e o Rio Alcoa
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/11/90093nov2014733-11novctalcobacaprojecto.html
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Depois para a estratégia do Desenvolvimento
novos fundos europeus
(aí a Câmara está a pagar à SPI este documento orientador)
não pode ser esquecida esta frente do restauro de edifícios degradados nos Centros Históricos:
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/10/88608out20141331-projeto-estrategico-de.html ***
Agora há intenção da Junta de Freguesia...
e o proprietário???

Via região de cister

Pedro e Inês vão tapar armazéns em ruínas

http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/pedro-e-ines-vao-tapar-armazens-em-ruinas
miguel.jpg

Os amores de Pedro e Inês contam-se no interior do Mosteiro, mas em breve também no exterior deste monumento. Com o objetivo de “esconder” os armazéns em ruína da Rua D. Pedro V, a União de Freguesias de Alcobaça e Vestiaria projetou um conjunto de painéis que tem como tema a história dos eternos amantes para aquele nobre espaço da cidade. 
Isabel Fonseca, presidente da Junta, disse ao REGIÃO DE CISTER que, através deste trabalho, a União pretende “devolver à Rua D. Pedro V a dignidade de uma das principais artérias junto ao Mosteiro”. Além disso, quer pôr em “prática a antiga ideia de vender a história de Pedro e Inês a todos os que visitam Alcobaça”. Por parte dos proprietários dos imóveis, que aceitaram a colocação dos painéis, apenas foi exigido a visualização dos desenhos antes da sua colocação.
Para que obra nasça, a União das Freguesias terá que recorrer a patrocínios privados. “Queremos que os desenhos sejam gravados em madeira por uma questão de beleza e durabilidade, mas temos consciência dos encargos. Face a isso, temos de recorrer a um misto público-privado”, explica Isabel Fonseca, acrescentando que, no futuro, se os armazéns forem demolidos ou requalificados, as gravuras podem ser removidas e transportadas para outros espaços da cidade, criando um roteiro histórico.
Os desenhos, que estão a ser efetuados com o máximo realismo, são da autoria do jovem Miguel Amaral, que está a tirar o curso na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. “Só posso estar grato por me terem escolhido e retribuir a confiança que depositaram em mim numa obra de arte ao nível de Alcobaça ou até que a possa elevar”, testemunhou o jovem artista. 
O historiador Rui Rasquilho, a pedido da União das Freguesias, está a acompanhar o jovem Miguel Amaral na elaboração dos desenhos. Será também responsável pela legendagem das imagens
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Entretanto há opiniões contrárias no face:
  • Jorge Humberto Ricardo Outro dia dei comigo a percorrer o percurso "O crime do Padre Amaro" em Leiria. Não precisei de muito para perceber que a verdadeira motivação para aquela fantochada em telas de grande dimensão era ocultar as ruínas dos prédios que vão ficando para trás, na fuga para a frente de empreiteiros de mãos dadas com as diversas autoridades autárquicas. Tenho pena que o mesmo vá acontecer na nossa cidade.
    1 h · Editado · Gosto
  • Marco Sousa Que bom. Em vez de se reparar vai-se gastar dinheiro dos contribuintes para tapar vergonhas. Entretanto, eu preciso de uma estrada em condições para chegar a Alcobaça e não tenho. Prioridades... Típico de Câmara Municipal de Alcobaça...
  • ***
  • Via Alcoa
  • 27nov2014

  • Alcobaça. Junta quer contar história de D. Pedro e D. Inês de Castro 
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Imagens de 20 Maio 2010!!!

Esta é a zona de 1 conflito, de 1"guerra" que tem de acabar!!!

É público que a empresa Raimundo&Maia, em 2009, promoveu uma acção, pedindo indemnização por não ter acesso à sua sede na R.D. Pedro V e os rendeiros serem prejudicados...Falou-se em 2,6 Milhões de euros.

A Câmara ainda liderada por Gonçalves Sapinho, em final de mandato, com o voto contra da CDU,  decidiu expropriar...A Câmara em Julho de 2009, deu como valor 0,8 milhões de euros como valor a pagar pela expropriação...















A justiça vai demorar anos e anos...
Todos me dizem que os processos agora não podem parar.
Até ao limite, do último dia do julgamento, pode haver diálogo e entendimento entre as partes.

A solução estaria no diálogo e no encontrar duma solução justa atempadamente. Bem a defendi antes de se começarem as obras. Mesmo depois de começarem. Mesmo agora, acho que ainda há hipóteses de dialogar, defendendo os interesses de Alcobaça e respeitando os interesses do proprietário.

Acho que ainda não estão esgotadas as pontes do entendimento.

Alcobaça não pode é continuar nesta vergonha!!!










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Recordando o essencial da minha postagem de 13 de Julho 2009:
13 de Jul de 2009

(OBRAS MUNICIPAIS) 2.
------ PROJECTO DE REQUALIFICAÇÃO DOS TERRAÇOS DE ORIGEM
CISTERCIENSE ADJACENTES AO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA, ESPAÇO DE
TRANSIÇÃO ENTRE ESTE E O RIO ALCOA – APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO
ESTUDO PRÉVIO-

Digo eu: Não tivemos qualquer informação sobre o custo deste estudo prévio, nem das justificações para + este contrato com o Gabinete de Arquitectos Byrne.

Presidente falou falou e pouco disse de novo...Saúde, medidas compensatórias, é o último QREN...

(Escrevo eu: já se dizia no II e no III que era o último...Para mal de Portugal continuamos na cauda do desenvolvimento europeu)...
e passou a palavra ao Arq. Falcão Campos que apresentou uma proposta de jardim " reminiscências da época cisterciense e da actividade agrícola dos Monges" entre a R. D. Pedro V e o rio Alcoa, em que a Cooperativa Agrícola poderia ajudar a implementar .

O arquitecto do Gabinete Byrne explicou o estudo prévio, com mostra de elementos, estendidos na mesa de reunião:

Ponte pedonal com ligação do passeio actual para o jardim com acesso rampeado directamente para a entrada do claustro (Rachador);

Sondagens arqueológicas a respeitar e a mostrar em pleno jardim que traduza as vivências cisterciences (Pomar...);

Máquina poderá aceder ao rio para limpeza deste troço;
saibro, relva e bancos...

(Tb divulgou a quadra entre o celeiro e a Ala sul)

...
Intervim então...

1º quis saber do Presidente se havia condições jurídicas para votar, quer este ponto quer o da expropriação, com a não entrega dos documentos, desta importância, complexidade e sensibilidade, 48h antes da reunião, como acho que diz a lei! Não será um acto nulo?
O Sr. Presidente tem bastante informação e formação jurídica para me esclarecer este ponto prévio...

Presidente disse que havia condições para votar.

Depois acrescentei:

Se o mobile para expropriar é o processo jurídico contra a câmara movido pela empresa Salvador & Maia, acho que é grave, até porque há mais de 2 meses que reclamo acesso para consulta dessa acção, que ao que dizem é de reclamar 4M€ e o Sr. Presidente fez que não ouviu e não me deu hipóteses de recolher informação e agora querem o meu voto!!!

Presidente responde apenas que os 4M€ é uma mera indicação e que no julgamento se verá quem ganha e quem perde.
Quanto a esta acção de expropriação entra noutro gabinete do Tribunal. Já não estamos em tribunais com um único Juiz!
Cada acção segue nos seus termos e tem desfechos separados.

Voto contra porque:

Ao longo de 12 anos sempre defendi que pudéssemos utilizar a arma da expropriação e o Presidente sempre recusou. Não é agora a menos de 3 meses das eleições que se muda de prática. E sobre esta matéria tb acho que se pode tomar decisões graves e que têm consequência nos próximos mandatos se houver consenso generalizado entre todos os que concorrem às eleições, o que não é o caso!

Também não tenho nada contra os prestigiados arquitectos Falcão Campos e Gonçalo Sousa Byrne e até posso revelar que se fosse só eu a decidir eu aprovava de caras este estudo prévio, com alteração de alguns pormenores. Mas uma boa prática política não passa por decisões do "eu acho".

Também não me pareceu que o Vereador Daniel Adrião estivesse contra os arquitectos, tb confirmou que os considerava.

Tb tenho de avivar a memória dos factos. O Vereador Daniel Adrião foi sempre coerente nestes 2 pormenores, agora e quando era Presidente da Comissão Concelhia do PS: não quis Parque de Subterrâneo à frente do Mosteiro mas sempre defendeu o silo de automóveis na propriedade da empresa "Salvador & Maia". Eu é que estive contra ele então e agora! Mas os factos são factos!

Depois há a velha questão da estratégica e do envolvimento.

Houve um workshop em que a empresa Quaternaire apresentou um estudo global da cidade no 1º mandato, nas Termas da Piedade, mas esse documento nunca foi discutido e aprovado em Câmara, apesar das muitas insistências que fiz.

Nós sempre defendemos que deve haver a estratégia do concelho (PEDAL e GEMA), da cidade, da envolvente à Abadia (e aí quantas vezes dissemos que era competência resolver o problema dos barracões da D. Pedro V e da R. Silvério Raposo??), envolvente que foi inaugurada mas não concluída (a Rua Zagalo está por ter a intervenção e ainda nos últmos espectáculos é preciso ter 1 cabo eléctrico de 150m para abastecer aparelhagens sonoras e de luz) e tb do que queremos para o âmago da Abadia.

Concordamos que o Presidente concluiu bem que é preciso saber quem dá o guiso ao gato. O proprietário da Abadia é o Estado. Mas os Alcobacenses estando unidos, sabendo o que queremos da nossa Abadia, o Estado rendia-se a essa força. O presidente preferiu ir sozinho às conversas e ao workshop. São práticas que criticámos ao longo de 12 anos!

Nós estamos completamente contra estas práticas de não haver concursos de ideias.

Nem os arquitectos que temos nos quadros da Câmara puderam dar opinião!

Quantos arquitectos temos no nosso concelho? Quantos jovens de arquitectura poderiam desenvolver ideias? Nada de valorização dos nossos talentos e do que está em Alcobaça prontinho para dar o seu contributo para a sua terra.

Naturalmente defendemos a participação de todos e todas...

Presidente diz apenas que estamos em campanha eleitoral

Ripostei de imediato, então o que digo há 12 anos é sempre em campanha eleitoral?

Os munícipes já nos julgaram e cada vez nos deram + apoio

Isso é verdade mas tb é verdade que nós continuamos a defender uma nova alternativa a estas práticas que consideramos erradas

teoricamente está de acordo, mas que na prática há as prioridades do QREN...

Mas nós temos que ter as nossas e ter os estudos prévios (e não só) preparados para avançar perante as oportunidades e as nossas capacidades.

Demorámos 21 meses em negociações com a empresa "Salvador & Maia"

Essa é completamente nova para mim!

(EXPROPRIAÇÕES) 3.
------ IMÓVEIS SITUADOS NA RUA DOM PEDRO V, NA CIDADE DE
ALCOBAÇA – EXPROPRIAÇÃO -
"Com carácter de urgência"

Perguntei quem são os 8 particulares referidos no documento que só recebi na sexta e quanto é a cabimentação definitiva.

Presidente e Vice-presidente confirmam que não vão expropriar a JFreguesia, que há acordo.
Repete +1x as negociações demoradas com o Ministério da Justiça...
Escrevo agora (em Julho 2009): ONDE ESTÁ O ACORDO COM A JFREGUESIA???

O que é facto é que a Junta de Freguesia e a Assembleia não têm condições condignas por causa da FALTA DE VONTADE POLÍTICA do PSD/Sapinho!!!

É bom lembrar que deixaram cair a ideia da Junta Tricolor (2001/2005) de construir o edifício projectado pelo arq. Gil Moreira junto aos Bombeiros/E2,3 Frei Estêvão Martins.)

Eng.º Óscar Oliveira esclarece que está no plural porque pode haver arrendatários e esclarece que o valor de expropriação ronda os 800 mil euros.
Daniel Adrião tb votou contra neste ponto.

Votei contra com base nos argumentos já invocados no ponto anterior
***
6.set.2010
Ainda falta concluir a obra da zona envolvente ao Mosteiro...
Foi inaugurada em 20 de Agosto de 2005, em plena campanha eleitoral, mas há ainda a Rua Francisco Zagallo e outros pormenores para concluir...

Antes da obra começar alertámos para várias propriedades da envolvente ao mosteiro e obra que era importante negociar ou expropriar...
Presidente Gonçalves Sapinho teve 12 anos para concretizar a negociação ou a expropriação da propriedade entre o Alcoa e o Mosteiro, na R. D. Pedro V.
Só o fez, pouco antes de passar a pasta ao Dr. Paulo Inácio, depois da referida empresa ter colocado uma acção judicial exigindo indemnização altíssima por não ter acessos à sua sede desde 2004...

+1 complicada operação para a maioria PSD/Paulo Inácio gerir... Paulo Inácio como Presidente da Assembleia Municipal deu cobertura a esta decisão...


Estas 2 situações (términus da obra envolvente ao Mosteiro e expropriação/indemnização) têm também contornos de gestão danosa...
***
24nov2011
Foto de José Quitério, do blogue da Ataíja de Cima, provocou debate na página do facebook...
"Talvez valesse a pena discutir aqui esta chaga há tanto tempo aberta no coração de Alcobaça."

Os milhares que vão visitando Alcobaça levam estes contrastes do património da HUMANIDADE e o património da INCOMPETÊNCIA...

Mais um assunto em que impera a falta de informação dos alcobacenses...
No face resumi...
A última intervenção que fiz foi o protesto por não ter resposta escrita ao requerimento de informação, em que sobre o assunto escrevemos:
19/11/2011
5.202.
(19nov2011.18h10') Intervim na reunião de câmara 33.2011, de 18.11, protestando pela falta de resposta escrita ao requerimento de informação que apresentei e que já ultrapassou demasiado o tempo de resposta legal

O Sr Presidente tem de cumprir a lei.
relembrando:
Intervim na R.30.2011. dia 17 out, no período antes da ordem do dia, protestando por não ter havido ainda resposta ao Requerimento de Informação da CDU, de 30set, pelo que renovava o seu conteúdo com algumas atualizações decorrentes da reunião extr. de 4out
Câmara Municipal de Alcobaça 17. outubro.2011
Sobre a Informação Financeira de 31.8.2011, enviada para a AM de 30 set 2011
Requerimento de Informação
Ao abrigo do dec.169/99 com a atual redação na Lei 5-A/2002 de 11 janeiro
Qual é o buraco financeiro da câmara de Alcobaça gerida pelo PSD, há 14 anos?
...
6.Também repetimos outro tema porque também continuamos sem resposta política. São 2 “esqueletos” escondidos nas contas de 2010… Não podemos ignorar, nas finanças o buraco enorme dos encargos da expropriação desencadeada à propriedade da empresa Raimundo & Maia, bem como a indemnização que essa empresa reclamou.
A Assembleia e a câmara Municipal deviam ser bem informadas de como estão estes 2 processos!
Quantos milhões de euros vão custar estes 2 processos à Câmara?
O vereador da CDU/PCP
Rogério Raimundo

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 16jul2012
1 das vergonhas d'alcobaça...Expropriação? Indemnização?
as velharias mbem...a velharia da direita é que não...ALERTEI...recomendei...CRITIQUEI...SUGERI...a beira rio e a beira Mosteiro mereciam a atenção da autarquia e dos proprietários, antes da obra ter começado...durante a obra...e depois de inaugurada em 2005!!!...MUITos turistas começam e acabam com esta imagem vergonhosa!!!
Velharias em Alcobaça
foto do JERO
facebook
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23jan2013
+1 VERGONHA que perdura há demasiado tempo...
Um dos graves problemas urbanísticos e financeiros da cidade de Alcobaça...
via cister.fm

RUA D. PEDRO V EM ALCOBAÇA É UMA VERGONHA PERMANENTE




Os antigos armazéns da Rua D. Pedro V, vizinhos do Mosteiro de Alcobaça, património mundial, instalados numa zona requalificada da cidade, estão, a cada dia que passa, mais degradados. 
O processo de expropriação movido pela Câmara está no impasse desde 2009, altura em que o proprietário dos prédios, que ocupam a quase totalidade da rua, interpôs, em Tribunal, uma providência para impedir a perda do património. 
A CDU considera que o caso é o resultado de “um erro de gestão grave da Câmara”, adiantando que a “autarquia deveria ter procurado uma concertação com Raimundo e Maia”, proprietário dos armazéns em ruina, antes das obras de requalificação terem tido início. 
A obra da requalificação da envolvente ao Mosteiro de Santa Maria, assinada por Gonçalo Byrne, foi inaugurada a 20 de agosto de 2005, e passados mais sete anos, a degradação dos prédios acentuou-se, e a solução tarda em chegar. 
“É um dos problemas urbanísticos mais graves da cidade”, refere Rogério Raimundo.
“Assistimos à chegada dos turistas, encaminhados pelos seus guias ao Mosteiro, e deparam-se com aquela vergonha permanente, que vai custar uma indemnização choruda à Câmara”, lamenta o vereador da oposição na Câmara de Alcobaça. 
Já decorreram mais de dois anos e meio sobre a expropriação, mas os terrenos continuam na posse do empresário, que interpôs uma ação judicial no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria contra o Município de Alcobaça, alegando prejuízos causados pelas obras de requalificação urbana da zona envolvente ao Mosteiro.
Salvador Maia alega que a requalificação, que levou ao rebaixamento da rua D. Pedro V, lhe retirou “a possibilidade de aceder à propriedade”. 
Do lado da câmara, Paulo Inácio, presidente do executivo camarário, informou que “o processo de expropriação não está concluído, razão pela qual “a autarquia não pode ainda assumir a posse do terreno, localizado junto ao Mosteiro de Alcobaça”.
O autarca escusou-se a adiantar mais pormenores sobre o caso, referindo, apenas, que “há assuntos pendentes e em sede de tribunal, onde ambas as partes estão a fundamentar os respetivos argumentos legais”.
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14jul2014
Foto de Joana R
+1 ano de turismo com a vergonha na Rua D. PedroV...

Desleixo...Onde está a expropriação prometida em 2009?~
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26dez2012
depois dos 51,5 milhões de euros dos Centros Escolares de Alcobaça e Benedita...
depois das dívidas à Águas do Oeste (água em alta e saneamento/água da chuva)
vai ainda faltar (entre outros dossiers de gestão ruinosa do município) perceber como teremos de resolver/pagar esta gestão ruinosa da propriedade da empresa Raimundo e Maia...
São alguns dos esqueletos no armário...
 comentário que deixei
:antes das obras, durante...depois da obra inaugurada em agosto de 2005...regularmente vou intervindo...expropriação e indemnização vai ser mais uma pesada fatura da gestão ruinosa PSD/Sapinho/Hermínio/Inácio...
***
Ver postagem sobre POMZEMA:
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2012/02/54496fev2012111-20agosto2005-inaugurada.html
***
há 11 anos

veio ao debate de novo a obra da envolvente do Mosteiro de Alcobaça
http://www.vivalcobaca.org/modules.php?name=News&file=article&sid=598

d124. POMZEMA – Processo Obra Municipal da Zona Envolvente ao Mosteiro de Alcobaça

Terça, 11.Maio.2004


Começo pelo momento que vivemos e depois vou ao histórico deste POMZEMA.
I - Apesar de sabermos que a Assembleia de Moradores e Comerciantes deliberou rejeitar a obra tal como está e haver intenção da CREPMA em accionar medidas cautelares para impedir o começo da obra,
Proponho,
desde já, que se convoque a CREPMA para mais uma reunião de trabalho, ainda esta semana (concretizo: 5ª fª 13 Maio - 18h). Quero clarificar posições frontalmente, nomeadamente, perceber onde fui “conivente com as irregularidades” e quais são elas, que nunca as ouvi, em nenhuma das reuniões de negociação. (O Sr. Presidente disse que ia ponderar). Por outro lado se não houver essa reunião de câmara tentarei que a CDU reuna com a CREPMA para o mesmo fim de esclarecimento mútuo.
II - A Revista que recebi esta semana em casa e que já era do conhecimento de alguns munícipes em 23 de Abril tem textos que poderão ser considerados factores que emocionalmente tiveram influência no resultado da Assembleia de 23.4..(Ver D126 sobre este assunto da 8ª revista municipal)
III - Só no dia 7.5.2004 é que tive acesso ao comunicado da CREPMA apresentado na Confª de Imprensa de 4.5.2004.
IV - Na Assembleia Municipal de 30.4.2004, o meu camarada Basílio Martins voltou a colocar as questões centrais ainda não resolvidas, que já deviam ter sido tratadas e que urge dar resposta, para além da fundamental (discussão efectiva da estratégia para a cidade e para o concelho): ex-lar residencial; rios e hidráulica cisterciense; estacionamento; soluções de trânsito; barracões à beira rio quer na R. Pedro V quer na Silvério Raposo (propriedade do IPPAR), propriedade dos serviços municipalizados; restauro dos edifícios degradados; parque de subterrâneo do mercado...
V - Votei favoravelmente a adjudicação em Dezº2003 e agora em 26.4. Sempre esteve claro, para mim, que a adjudicação não invalidava o que estava acordado na última reunião de 19.4.2004. Mesmo carregando com o ónus de estar contra o que uma Assembleia de Moradores deliberou. É evidente que cada um assume as suas responsabilidades. Não dei cambalhota nenhuma. Continuo na mesma linha de coerência. Critiquei os procedimentos e alertei para questões centrais em falta, na devida altura nas sucessivas etapas, que acompanhei com declarações. Mas também considerei que não podíamos perder esta obra,cujos financiamentos não podem ser deslocados, agora, para outras obras prioritárias.Apelei para o acordo, entre a CREPMA e a Câmara/Arq. Byrne, porque o que esteve em cima da mesa da reunião, de facto, foram muitas cedências significativas ao reclamado pela CREPMA em 2.2.2004: quer no estacionamento, quer no atravessamento, quer na preocupação da redução do período de obra, em simultâneo, com a Variante Municipal. Quanto à questão da simultaneidade, os 80% de ligeiros que não vão utilizar a variante municipal é um dado importantíssimo. Na questão dos monumentos houve cedência total e só falta o que tenho reclamado, desde o início, e que devia ser resolvido rapidamente: conversa com a família Natividade e com o prestigiado Escultor José Aurélio.
VI - Apesar de estar convicto de que houve algumas falhas durante e após a reunião de 19.4. E até após 23.4... Há uma questão central que sempre reclamei, desde 1998, e que merece ser registada: foi a das reuniões transversais com todos os técnicos, com todos os políticos da Câmara e com a presença dos interessados na obra ou no projecto. Neste caso, da luta CREPMAhouve outra prática. Pressionei para estar presente e estive. Saudei o que tinha assistido em 3 e 31 de Março. Apelei a ambas partes que se chegasse a um acordo e que se continuasse o diálogo, antes, durante e depois da obra. Seria muito bom para Alcobaça que se continuasse neste ritmo de trabalho. Esta prática ajudou ao voto favorável à adjudicação. A posição da CREPMA é de respeitar mas não posso concordar com ela perante os factos que assisti. Se houver outros dados que desconheço serei o 1º a assumir o erro.
VII - Quanto ao histórico é bom lembrar extractos da minha D76, na reunião do executivo de de 30.6.2003
finalmente, com a Zona Envolvente, na agenda, mas sem o Vereador da CDU ter tido acesso atempado ao conteúdo do aviso e programa de concurso; com uma sessão pública a 5 de Junho, que se destinava a tratar do novo projecto da Zona envolvente do mosteiro e que, de repente, teve a divulgação, não anunciada, do projecto da “península” da confluência dos rios de Alcobaça (sobre o qual ainda não tivemos acesso nem em reunião de câmara, nem em Assembleia...); ultrapassadas datas que eram inultrapassáveis (no dizer do Presidente Sapinho) para que houvesse financiamentos (31.3.2002); engolidas etapas fundamentais na elaboração de um projecto; aprovadas as especialidades de um projecto que não poderia ter cortes nem remediações em 23.12.2002; esquecidas as metodologias prometidas pelo Arquitecto Byrne de planear com todos os que vão viver a “porosidade”,
eis - nos, pois, hoje, perante um conjunto de interrogações centrais que não se encontram respondidas, passados 4 anos de um 1º mandato com maioria PSD e após 77 semanas deste mandato também liderado pelo mesmo Presidente da Câmara.
1. Quando discutimos a estratégia para toda a cidade e para as encostas das
freguesias do há muito reivindicado limite urbano da cidade? Quando decidimos como dar vida ao Centro Histórico? Como se reabilita prédios em ruína e se atrai para trazer moradores? Como estamos de estacionamento e das soluções de trânsito em obra e pós-obra?
2. Quando discutimos a questão central da ocupação do espaço do ex-lar
residencial?
3. Quando se negoceia com os proprietários dos barracões em ruínas na R. D.
Pedro V e na R. Silvério Raposo?
4. Estando nós no Ano Internacional da água doce, como estamos em relação às
questões da Levadinha, do restauro da Vala dos Frades, do circuito da água potável desde Chaqueda ao mosteiro?
5. Quando se equacionam as soluções para os terrenos da Câmara e dos S.
Municipalizados? Quando está acabada a obra do saneamento básico e a obra do passeio pedonal já adjudicada?
Há outras interrogações, vindas de Dezº 2002, que foram razoavelmente respondidas em 2.6.2003 pelo Arq. Falcão Campos...
6. Onde está e como está o Arq. Byrne nesta solução “baratinha” (menos 1 milhão
de euros- passou para 7 milhões de euros) entregue na CCR, sem informação e aprovação em reunião de câmara, sem diálogo - vivo e sem auscultação aberta aos técnicos da Câmara e sem consideração pelos autarcas da Freguesia e da Assembleia Municipal? O Arq. Gonçalo Byrne está satisfeito com esta solução e só lamenta que a CCR tivesse colocado o parâmetro dos 2.200 contos por lugar de estacionamento, em Novembro de 2002.Todos foram convidados para as 3 sessões públicas...
7. Onde está o planear aberto com a população interessada, com as Instituições e
com as personalidades de Alcobaça? Embora com um processo muito insuficiente houve, de facto, um espacinho numa sessão pública em 5 de Junho onde os alcobacenses poderiam ter colocado as suas questões. Bem sabemos que esse espaço só foi aberto após 2h, para resistentes, a partir das 23h.
8. Porque é que a Câmara não foi devidamente informada passo –a - passo? Porque
entregaram o projecto na CCR sem aprovação na Câmara? Justificam com as negociações difíceis com a CCR visto que tentaram sempre defender o Parque subterrâneo.
9. Mantém-se no novo projecto o trabalho cuidado, com grande pormenor, em
projectar peças originais: caleiras, candeeiros, bancos, armários de energia, caixote de lixo, bebedouro, gradeamentos...? Mantém-se na íntegra e com alguns desenvolvimentos.
10. A solução saibro com aditivo é polémica... Permeabilidade dos solos é um
bem ambientalista, mas como será a sua manutenção e como será a pressão da multidão a dançar ou com as pernas das cadeiras num espectáculo? Deram-me exemplos da experiência existente em várias praças e na Fundação Serralves.
11. A solução do parque subterrâneo com 150 lugares tem de ser discutida
com mais atenção... É uma solução - problema! A exclusividade para os comerciantes e moradores... Como é a engenharia financeira? Se era uma questão central para o centro histórico ter vida, porque não se avançou com o parque totalmente fora da candidatura? Foi-me respondido: não foi permitido...
12. Os monumentos, aos insignes da família Vieira Natividade e do 8º centenário da Fundação da Abadia, como foram resolvidos? Já falaram com a família Natividade e com o escultor José Aurélio? Já acertaram com os CTT a questão do alargamento do beco? Não falaram ainda com a família nem com o prestigiado escultor, mas irão falar. A administração dos correios também tem de ser envolvida no alargamento do beco que passará a conter o monumento aos Vieira Natividade. A obra do 8º centenário irá, em princípio, para perto da rotunda no final da R. D. Pedro V.
13. O processo com o Arq. Júlio Moreira está dirimido? Está bem encaminhado um
acordo amigável...
14. Os plátanos na esplanada em frente ao Mosteiro... As caldeiras dos
pilares... Muitas dúvidas e interrogações... Vai haver mais árvores nesta solução, sem parque subterrâneo, quer na praça (plátanos) quer na Frei Antº Brandão (cerejeiras).
15. Acabámos de investir, em 2000, na R. Alexandre Herculano e na esplanada da “Rosata”... Tudo alterado passados 2 anos? Sim. Tem que ser para dar unidade à intervenção e porque todo o sistema de drenagem passa pela R. Alexandre Herculano.
15. Barreiras arquitectónicas... Como é que a pessoa deficiente entra no
Mosteiro? Difícil solução... Em princípio será pelo Sul, em frente ao hotel Santa Maria para dar acessos também ao edifício restaurado do Celeiro e ao espaço da Paróquia(ala sul-1º andar).
17. Taxistas para a R. Frei António Brandão? Passa a sentido único para albergar
táxis, mini-bus, estacionamento particular e serão colocadas cerejeiras.
18. Como serão os calendários e soluções alternativas para atenuar os
incómodos da construção? Com a obra da VCI em simultâneo? 2 anos com o comércio e os serviços do Centro Histórico sem poderem funcionar? As obras começarão após Euro 2004? Vão fazer triagens na EN8, em Alfeizerão (pela A8 e pela 242) e em Valbom (pela Bacharela). Vai haver coincidência das 2 obras. A obra vai demorar, no máximo, 18 meses. Terá 3 fases: a central, a nascente e a poente. As obras terão que começar em Janeiro de 2004 para poderem estar prontas no final de 2005(não é por razões eleitorais: são regras comunitárias...)
Apesar deste “planeamento subterrâneo” que aconteceu desde Dezembro 2002 até agora. Apesar de não praticarem um envolvimento dos autarcas da Assembleia Municipal e da freguesia de Alcobaça. Apesar de não envolverem personalidades com opinião, nem terem ouvido, ainda, a família Natividade. Apesar da estratégia não ter sido equacionada, nem estruturada, em câmara, quer para a cidade quer para o concelho. Apesar deste processo com tantos procedimentos negativos, esperamos que a maioria liderada pelo Dr Gonçalves Sapinho entenda o que, para nós e para muitos alcobacenses, é necessário fazer, para recuperar para este projecto, o máximo de Alcobacenses!... Entendemos, na CDU, neste momento, que devemos votar favoravelmente a abertura de concurso e este desenho urbano, dada a qualidade deste projecto, com um trabalho notável de pormenor, da importância da obra da nova sala de visitas e a impacto decisivo que terá no amanhã de Alcobaça.
VIII. E para termos projectos com memória é bom recordar as outras 2 declarações que fiz sobre esta obra fundamental para Alcobaça,
1ª declaração – R.14 Fevereiro de 2002
Ao longo do mês de Janeiro de 2002 dei opinião nas reuniões de câmara sobre o tema mencionado em epígrafe. Agora entendo que devo passar a escrito o que defendi.
Critiquei o tempo perdido desde Janeiro de 1998 a Abril de 2001 onde podíamos ter promovido o concurso de ideias para os espaços que, agora, de afogadilho, temos de encontrar uma solução e uma candidatura. Tínhamos tido 3,5 anos para escolher a solução entre os candidatos que concorressem. Agora, sendo verdadeira a indicação do prazo de 31.3.2002, para a apresentação da candidatura ao IIIQCA, tenho de aceitar as regras do jogo imposto pela maioria PSD. Não posso calar é: o tempo perdido e a impossibilidade de escolher entre várias ideias/soluções!!!
Saudei as lições do Arquitecto Gonçalo Byrnee a forma aberta e participada como ele pensa desenvolver os projectos. Até compreendi a sua posição defensiva, para quase tudo, (“ainda não há solução”... “está tudo em aberto”...) nesta fase primeira de abertura à participação dos Alcobacenses.
Critiquei a falta de confiança da maioria PSD, na resposta e no interesse dos Alcobacenses pela sua cidade, ao convocar 400 pessoas para um espaço de lotação de 100 lugares sentados!!!.
Saudei, finalmente, a abertura do debate a todos os técnicos e à população em geral.
1. o Arq. Byrne e o Presidente Sapinho defenderam as primeiras soluções para quem
nos visita. Onde estacionam. Como podem circular pela cidade... Tudo bem, estamos de acordo... Há que avançar, agora, com pistas e soluções concretas para dar vida ao centro urbano de Alcobaça, na perspectiva de quem vive cá todos os dias!
2. O plano estratégico da cidade de Alcobaça foi alvo de um debate em Abril de
2001, nas Termas da Piedade... Na ocasião reclamei que viesse a uma reunião de câmara. Não veio e não deixei de protestar! Tem de ser discutido em sede de executivo! Poderá ser com os técnicos da Câmara! Depois, tem de voltar a ser discutido na praça pública! É pedagógico e é fundamental para a participação cívica dos cidadãos! Não podemos ver os projectos elencados para o III QCA (também falta informação precisa...) sem nos desligarmos da visão integrada da cidade e do espaço urbano envolvente! A condição essencial do planeamento é o envolvimento das forças vivas (instituições e pessoas) que querem a qualidade da sua terra. Depois, estes 3 projectos encomendados ao Arq. Byrne têm de esperar, para arrancar em obra, pela solução das variantes que retirem o trânsito à cidade e pela respectiva execução. Os calendários dos projectos/obras têm de ser escritos para que os Alcobacenses se possam pronunciar...
3. Há muito que defendo a criação dum Gabinete Estratégico do Município de
Alcobaça (GEMA). Notei, recentemente, abertura do Presidente da Câmara para o concretizar. Espero que este processo não seja adiado e seja tratado duma forma correcta e consensual. A estratégia do município tem de ser matéria onde todos nos revejamos!
4. Deve ser criada uma Comissão Local de Acompanhamento composta por autarcas, técnicos e representantes das forças vivas da cidade!
  1. Os estudos e planos de trânsito e transportes urbanos não podem ser adiados.
São dados fundamentais para o bom equacionar de todos os problemas da vida urbana.
  1. Os Planos de Salvaguarda nas zonas críticas também não podem ser protelados.
  2. O trato cordial com os proprietários das zonas de intervenção é fundamental.
  3. As questões políticas da nossa estratégia têm de ter em conta a administração
central. Saudei a preocupação em apresentar o processo ao IPPAR. Há que evitar melindres que provoquem opositores ao processo. Há que ter o 1º ministro e todo o Ministério da Cultura do nosso lado. Há que ter todos os novos governantes a torcerem por Alcobaça. Temos que envolver os deputados do distrito (agora os candidatos...) e as futuras Comissões da Assembleia da República.
2ª declaração sobre a zona envolvente do mosteiro –23.12.2002
1. Renovo todas as palavras da declaração nº 2, de 14 de Fevereiro e reafirmo a tristeza de não podermos optar entre várias soluções.
2. Relembro que ainda não recebi a justificação jurídica para a contratação, sem concurso público, do Arq. Gonçalo Byrne. Palavras não chegam... Indiquem o artigo e o decreto lei...
3. Também não sei se já foi resolvida a questão dos direitos do Arq. Júlio Moreira.
4. Continuo sem ter a discussão e aprovação do plano estratégico concelhio e da cidade.
5. Continuamos a não ter planos de trânsito e transportes.
6. Entendo que houve um buraco informativo entre a sessão pública no cineteatro e a reunião de hoje, onde estão presentes 150 peças desenhadas, com todo o pormenor, como se estivéssemos em pleno projecto de execução. Não fui só eu que ouvi o Arq. Byrne a afirmar que o planear seria discutido permanentemente com os interessados. Eu, como vereador, estive a leste deste processo desde Março de 2002!!! Na Feira de São Bernardo, em Agosto, esteve exposto o que foi presente em Março...
7. Quando questiono que qualquer projecto de execução tem de ter medições e orçamentos... Diz o Arq. Matias que apesar de não haver medições nem orçamentos, esta obra poderá custar 2,4 milhões de contos... Acrescenta, então, o Sr. Presidente da Câmara que tem de ser revisto porque excede o financiamento previsto... Muitas dúvidas... Como ficamos? Que obra estamos a discutir?
8. Vão pedir pareceres ao IPPAR, ao IPA e ao IPE sem que o projecto seja aprovado em reunião de Câmara?
  1. Houve uma apresentação, nesta última semana, destas peças pelo Arq.Falcão
Campos do gabinete Byrne à maioria PSD... Nós tivemos a explanação pelo Arq. Matias...
10. Vamos às peças que são de grande qualidade, notáveis, e que precisam, agora, de serem expostas aos que vivem e sentem Alcobaça... (Para quem deixou as Jornadas Europeias do Património num vazio completo, poderia ter promovido um colóquio sobre estes documentos extraordinários!!! )
    1. Continuo a achar que a filosofia do projecto está correcta quando afirma:
“bosque, água, porosidade, acesso, muro, porta, reaproximar a cidade do seu Mosteiro, acessibilidades, centro histórico como espaço multifuncional, chegada dos turistas”...
    1. Entendo que merece um destaque especial o trabalho cuidado, com
grande pormenor, em projectar peças originais: caleiras, candeeiros, bancos, armários de energia, caixote de lixo, bebedouro, gradeamentos...
    1. A solução saibro com aditivo é polémica... Permeabilidade dos solos é um
bem ambientalista, mas não há parque subterrâneo?
    1. A solução do parque subterrâneo com 150 lugares tem de ser discutida
com mais atenção... É uma solução - problema! A exclusividade para os comerciantes e moradores... Como é a engenharia financeira?
    1. Os monumentos, aos insignes da família Vieira Natividade e do 8º
centenário da Fundação da Abadia, ainda não estão resolvidos.
    1. Os plátanos na esplanada em frente ao Mosteiro... As caldeiras dos
pilares... Muitas dúvidas...
    1. Acabámos de investir na R. Alexandre Herculano e na esplanada da
“Rosata”... Tudo alterado?
    1. Taxistas para a R. Frei António Brandão?
    2. Como serão os calendários e soluções alternativas para atenuar os
incómodos da construção? Com a obra da VCI em simultâneo? 2 anos com o comércio e os serviços do Centro Histórico sem poderem funcionar?
IX – Para terminar será bom reparar que a contratação do Arq. Byrne foi deliberada numa das poucas reuniões a que não pude assistir, em plena campanha eleitoral para as autárquicas, em 30.11.2001, e que foi a última reunião com o Arq. Matias antes dele ter saído dos quadros da Câmara Municipal.
X - Na reunião seguinte coloquei o seguinte Req. Informação que só obteve resposta, com muita insistência, e apenas a entrega do dec. Lei respectivo onde aponta a excepcionalidade do artista e do criador.
Rogério Raimundo
Vereador da C.M. Alcobaça
DECLARAÇÃO n.º 124
Entregue na reunião de câmara no dia 10 de Maio de 2004
***
18ag2015
Bruno Januário postou e comentou:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205686553056621&set=gm.862370840508049&type=1&theater
Ei-los que passam! 
Magnífico cenário, dá gosto ...
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***
Via Sapinho Gelásio do Prof. Paulo Grilo

terça-feira, 18 de agosto de 2015


As Alvas da freguesia de Pataias

As alvas da freguesia de Pataias

As alvas da freguesia de Pataias são constituídas por baldios municipais (pertença da Câmara Municipal de Alcobaça) sob gestão (atualmente) do ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta.
As denominadas “Alvas” são quatro: Alva de Água de Madeiros (60,49 hectares), Alva da Senhora da Vitória (306,20 ha), Alva da Mina do Azeche (213,61 ha) e Alva de Pataias (507,75 ha).  No total, quando inicialmente delimitadas, as “Alvas” perfaziam 1079,02 hectares.
Em 1917, as “alvas” passaram a fazer parte dos designados Perímetros Florestais. Nesse ano a Câmara Municipal solicitou a integração dos baldios existentes na freguesia de Pataias «cujas areias caminham à mercê dos ventos» no regime florestal parcial, o que aconteceu através do Decreto Nº3264 de 27 de julho.

[…] Os denominados Perímetros Florestais são constituídos por terrenos baldios, autárquicos ou particulares, submetidos ao Regime Florestal por força dos decretos de 1901 e 1903. 
O Regime Florestal é o conjunto de disposições destinadas a assegurar não só a criação, exploração e conservação da riqueza silvícola, sob o ponto de vista da economia nacional, mas também o revestimento florestal dos terrenos cuja arborização seja de utilidade pública, e conveniente ou necessária para o bom regime das águas e defesa das várzeas, para a valorização das planícies áridas e benefício do clima, ou para a fixação e conservação do solo, nas montanhas, e das areias, no litoral marítimo. (parte IV, artigo 25.º, do Decreto de 24 de Dezembro de 1901).
O Regime Florestal é Parcial quando aplicado a terrenos baldios, a terrenos das autarquias ou a terrenos de particulares, subordinando a existência de floresta a determinados fins de utilidade pública, permite que na sua exploração sejam atendidos os interesses imediatos do seu possuidor. (parte IV, artigos 26.º e 27.º, do Decreto de 24 de Dezembro de 1901).[…]

Ou seja, por outras palavras, as “Alvas” da freguesia de Pataias, cujo terreno é da propriedade da Câmara Municipal de Alcobaça, foram arborizadas pelos Serviços Florestais do Estado Português, a quem compete a gestão, exploração e propriedade das árvores. No entanto, sempre que a Câmara o desejar, esses terrenos podem sair do Regime Florestal Parcial, desde que o Estado seja ressarcido pela despesa e investimento feito na arborização destas áreas. Há assim uma repartição das receitas entre o município e o Estado aquando o corte dos pinheiros.
Um exemplo deste facto é a venda de 143,45 hectares da Alva de Pataias à Cibra-Pataias em 1961, tendo sido a Câmara obrigada a ressarcir o Estado em cerca de 800 contos (valor da madeira existente) do total dos 3300 em que foi acordada a venda.

Histórico de desanexações e alterações da composição da área geográfica das Alvas de Pataias:

Decreto 3264 de 27 de julho de 1917
Integração das Alvas da freguesia de Pataias no Regime Florestal Parcial

1961
Venda de 143,45 hectares da Alva de Pataias à Cibra.

Decreto 46401 de 21 de junho de 1965
Exclui do regime florestal parcial duas parcelas da Alva de Pataias e da Alva da Senhora da Vitória

Decreto 541/71 de 12 de abril
Exclui do regime florestal parcial parcela para abertura de caminho público (estrada de Pataias-Paredes da Vitória)

Decreto 36/92 de 3 de agosto
Altera a composição da área geográfica da Alva da Água de Madeiros

Decreto 4/2000 de 9 de março
Desanexação de 12268 m2 da Alva de Pataias para construção do quartel dos Bombeiros de Pataias

Decreto 6/2000 de 9 de março
Desanexação de 3,24 ha para expansão do perímetro urbano de Pataias (piscinas)

Decreto 15/2003 de 17 de abril
Desanexação de 32,72 ha para ampliação da Zona Industrial de Pataias

Decreto 29/2003 de 18 de julho
Desanexação de 7,46 ha das Alvas de Pataias, Senhora da Vitória e Mina do Azeche para construção da estrada atlântica e pista de ciclistas

Decreto 19/2013 de 24 de junho
Desanexação de 11,95 ha para construção de zona desportiva e novo mercado de Pataias, num prazo de 6 anos.

Ou seja, originalmente as Alvas da Freguesia de Pataias integradas em Regime Florestal Parcial eram de 1079,02 hectares. Com vendas e desanexações, essa área atualmente será de “apenas” 864,60 hectares – uma diminuição de 19,9%.
Outra curiosidade, quando se falam de cerca 50 hectares da Alva de Pataias alegadamente envolvidos numa troca de terrenos pela Câmara Municipal. As desanexações ocorridas em abril de 2003 e junho de 2013 perfazem quase esses 50 ha (32,72 + 11,95 = 44,67 hectares).

Outras curiosidades estão relacionadas com a arborização das Alvas. A arborização dos cerca de 1080 ha das Alvas decorre num período de 18 anos entre 1918 e 1936.
A Alva de Água de Madeiros decorre entre 1926 e 1927.
A Alva de da Senhora da Vitória decorre entre 1927 e 1928.
A Alva da Mina do Azeche decorre entre 1929 e 1930.
A Alva de Pataias é, no entanto, a primeira a ser arborizada, há quase cem anos, no biénio 1918-1919. Foram arborizados 498,72 ha sendo que em 1936 foram rearborizados 9,03 ha. 
Assim, a idade de alguns dos pinheiros que arderam há 15 dias varia entre os 80 e os 100 anos. Poder-se-ia pensar que árvores com esta idade seriam gigantescas, mas é preciso não dissociar as mesmas do solo onde foram plantadas. As alvas de Pataias eram baldios, terrenos inóspitos de dunas móveis e, portanto, quase estéreis.
Com o mais que provável corte dos cerca de 150 hectares afetados pelo incêndio de há 15 dias, as dunas da Alva de Pataias voltarão ao seu aspecto inóspito de há 100 anos atrás. Se por um lado será uma oportunidade de olhar para o aspecto real das dunas do Camarção e dos Outeirões, outro, mais preocupante, será com a rearborização. Mesmo que a arborização seja feita num curto espaço de tempo e com pinheiro bravo, provavelmente, nem daqui a 40 anos teremos uma mancha florestal próxima daquela que existia há um mês, devido à fraca qualidade dos solos.
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sábado, 16 de maio de 2015


Vila de Pataias, 31º aniversário: a prenda

50 hectares das Alvas de Pataias.

50 hectares das Alvas de Pataias parecem ser a prenda que a Câmara de Alcobaça tem para Pataias pela comemoração do seu 31º aniversário de elevação a vila.
Mas desenganem-se aqueles que pensam que é alguma dádiva de Paulo Inácio à maior freguesia do concelho de Alcobaça. Cumprindo a tradição histórica, que começou com a doação de Paredes da Vitória aos monges de Cister para pagamento das suas rezas pela alma de D. Pedro, passando pelos 3300 contos que a Cibra pagou pela Alva e que serviram para a construção do mercado de Alcobaça e não esquecendo o desbaste de pinheiros das Alvas na década de 90 para a relva na Benedita. 
Esta tradição secular diz-nos que Pataias, solidária, paga os desvarios e os investimentos necessários no concelho, sem nunca receber nada em troca.
Os agora 50 hectares da Alva de Pataias servirão para que o município pague a indeminização dos edifícios expropriados junto ao mosteiro, aquando a requalificação dos seus espaços envolventes. 50 hectares contíguos à zona industrial de Pataias, para pagarem mais um disparate, porque feito “às três pancadas”, da Câmara Municipal. E Pataias, uma vez mais, paga.
E não é que não houvessem alternativas. Há uma quinta em Alfeizerão, milhões de euros enterrados nas encostas do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros na Benedita, projetos megalómanos para Alcobaça (parque de estacionamento subterrâneo, por exemplo). Mas não. Tudo isso é intocável, porque Pataias, solidária, pode pagar.

Em 31 anos como vila, temos de admitir que Pataias não é a mesma terra. Cresceu em serviços e em comércio. Cresceu em população. Tem as suas ruas alcatroadas e tem água canalizada e saneamento básico. Tem umas piscinas públicas pagas com a venda de 7 hectares de potencial pedreira à Secil. Mas nestes 30 anos viu a sua indústria definhar, o seu comércio apagar-se, uma escola básica de 2º e 3º ciclo nascer e quase morrer. E tudo o que tem contribuído para a morte lenta de Pataias, a Câmara Municipal, liderada por Rui Coelho, Miguel Guerra, Gonçalves Sapinho e Paulo Inácio, tem subscrito por baixo. E Paulo Inácio parece ter uma estima especial por Pataias, visto que de todas as promessas por si feitas, nem uma só foi concretizada:  Centro Escolar de Pataias, Av. Rainha Santa Isabel,  Zona Industrial de Pataias. Só para falar das mais emblemáticas e não me alongar muito. Nem Passos Coelho prometeu e falhou assim tanto. 

O mesmo Paulo Inácio que falava numa assembleia municipal de janeiro de 2012 no interesse da Câmara em gerir as Alvas de Pataias. Está aqui o objetivo: espoliar Pataias do que é seu por direito para gastar em Alcobaça. 

Na última Assembleia Municipal erámos nove os pataieiros (sete eleitos e com responsabilidades políticas) presentes na reunião. Há anos que esses eleitos entram mudos e saem calados e cujos atos por Pataias não passam de gestos circunstanciais, sem estratégia, sem objetivo. Sem sentimento. Nunca houve um murro na mesa. Antes pelo contrário, anuiram com tudo o que foi decidido, incluindo a criação de uma nova freguesia (Pataias-Martingança), ou a integração das escolas de Pataias no mega-agrupamento de Cister, sem que nunca se tivessem pronunciado (nem contra, nem a favor).
Esta é mais uma oportunidade de provarem que são eleitos por Pataias, que defendem Pataias e não apenas os seus interesses e agendas (ambições) pessoais. Quer na Câmara, quer nas Assembleias, quer na Junta. Dar o murro na mesa, impedir que esta ideia vá em frente, lutar até ao último voto (contra) esta decisão. Fazerem mexer os poderes que em mesas de café dizem ter. Sempre que puderem, onde puderem, na defesa intransigente de Pataias.
Porque se assim não o fizerem, se de alguma forma acolherem (mais) esta ideia de espoliar o património de Pataias em favor de Alcobaça, só podem dar uma prenda ao povo de Pataias que os elegeu: DEMITAM-SE.
E depois mordam a lingua quando disserem que são de Pataias. Envergonham-Na.

Mas é preciso não esquecer que Paulo Inácio ganhou as últimas eleições graças aos votos de Pataias.
Se calhar, temos o que merecemos.