17/06/2015

9.886.(17jun2015.7.22') Metas Curriculares Número de horas na escola

em construção
*
1º ano
          936 h em Portugal
          875 h em Espanha
          798 h em Inglaterra
          569 h na Finlândia
***
12jun2015
Metas Curriculares

Metas curriculares do 1º ciclo são "atrocidade cometida contra as crianças"

Metas curriculares do 1º ciclo são atrocidade cometida contra as crianças
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=835820&tm=8&layout=121&visual=49

As metas curriculares do primeiro ciclo do ensino básico estão a deixar pais, professores e alunos à beira do abismo. Há crianças a ser medicadas para défice de atenção, “quando na maior parte dos casos, a medicação é desadequada”. Uma mãe resolveu fazer uma petição pública e enviá-la para Assembleia da República. Entretanto, são cada vez mais as famílias que procuram médicos especialistas, mas nem aqui há receitas para resolver o problema. E a solução até parece simples: ter tempo para brincar com as crianças, que se sentem “esmagadas pela obrigatoriedade de atingir metas”. Do Ministério da Educação, as respostas são praticamente nenhumas.

Crianças desmotivadas, relações afetivas escassas, frustração constante, professores e pais que se viram do avesso para encontrar uma solução, por causa dos novos programas e metas curriculares do 1º ciclo do ensino básico.

“Está-se a hipotecar o futuro do país, estamos a criar crianças que não têm tempo para brincar ou para atividades lúdicas, que estão a ser pressionadas para aprender depressa e bem, crianças que se vão tornar frustradas, crianças que ainda agora começaram e já se sentem desmotivadas, sem gosto por ir à escola, e cada vez mais cedo apresentando sintomas de ansiedade, depressão e distúrbios de comportamento”, disse Vânia Azinheira, mãe de uma aluna do 2º ano de escolaridade, e autora da petição.
Crianças tratadas com drogas por alegado "défice de atenção"
Vânia Azinheira diz que, ao longo do presente ano letivo, se viu confrontada com o que considera ser “uma atrocidade cometida contra as crianças”. Por isso decidiu lançar uma petição pública online, que já seguiu para a Assembleia da República.

“Eu oiço muitos pais, professores e crianças e vejo como está a ser difícil mobilizar o interesse das crianças para aderir a um programa que me parece muito complicado. A situação na escola das crianças pequenas está muito complicada”, disse ao site da RTP o psicanalista João Seabra Diniz.
***

É uma revolução. Pais querem alunos apenas com um mês de férias

É uma revolução. Pais querem alunos apenas com um mês de férias
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4620941
As associações de pais criticam a proposta do Conselho das Escolas, que recomenda mais uma pausa para "férias de outono", e defendem uma mudança radical - um mês de férias de verão.

O Conselho das Escolas (CE) aprovou, na quinta-feira, uma recomendação que, entre outras propostas, defende que os alunos devem ter uma pausa a meio do primeiro período, à semelhança do que acontece noutros países europeus, para que as escolas possam avaliar o trabalho realizado e planear atividades de apoio aos alunos com mais dificuldades.
Confrontado com esta recomendação, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Jorge Ascensão, criticou as pausas avulso e defendeu que as aulas deveriam "começar no início de setembro e terminar apenas no final de julho", ou seja, os alunos teriam apenas um mês de férias no verão.
"Começo a recear que as escolas tenham mais pausas do que aulas. Toda a gente se queixa de que os programas são extensos e os alunos não têm tempo para aprender e tirar dúvidas. É preciso tempo", disse à Lusa Jorge Ascensão.
Além disso, considerou que a recomendação do CE "é redutora, tendo em conta tudo o que é preciso mudar" no ensino e que é necessária uma "revolução na educação".
A Confap entende que é preciso repensar o tempo em sala de aula e a forma de ensinar: "As aulas podem começar logo em setembro mas é preciso haver mudanças. Podem estar na escola sem atividade letiva, sem estar a estudar o programa curricular. Os miúdos precisam de respirar a escola sem ser dentro das paredes da sala de aula. Tem de haver um envolvimento com a biblioteca e com os espaços exteriores".
***
carga horaria