na famosa Alexandria
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8MAR2018
evento em lisBOA

Hipátia: a força de uma mulher filósofa
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Há dias vi 1 parte de filme que m' agarrou completamente...TENHO QUE DESCOBRIR ESTE FILME...aqui está é o:

http://obviousmag.org/archives/2011/05/hypatia_uma_cientista_num_mundo_de_homens.html

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Comecei a ver a famosa biblioteca de Alexandria...Livros queimados pala turba dos cristãos...
parabolanos expulsos da Biblioteca...livros pergaminhos...
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Uma das personagens principais era a professora, a investigadora, a astrónoma Hipátia...Sempre acompanhada por Aspesus e Lybanus (o cão)...No filme dão a entender que ela estava entusiasmada em descobrir a relação da terra com o sol...Atreveu-se a dizer a Cirilo, na Assembleia que passou a funcionar na Biblioteca sem os livros-pergaminhos, que não acredita num deus, mas sim na Filosofia...Antes de morrer, o filme dá a entender, que deixou a teoria do círculo para eclipse, que Kléper inventou muitos séculos + tarde
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O pai dela era conselheiro: Theon...Foi apedrejado...
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Prefeito Orestes tinha o controlo dos militares e devia impôr a ordem...Não aceitou ajoelhar perante o Bispo Cirilo...De cedência em cedência deixou que a turba matasse os judeus que não conseguiram entrar na Biblioteca...Dando apenas algum tempo e protecção para que os parabolanos e a Hipátia fugissem...Até ser apedrejado pelo Amónio... ESte ainda foi julgado e morto, mas fewz aumentar a ira dos cristãos...
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Sinésio aluno da Hipátia, bispo de Cirene, vem a Alexandria e fala com a Hipátia...Recordando o que aprendeu com o Cone de Apolónio...+ tarde vai regredir e ceder aos cristãos e torcer pelo que está escrito nas escrituras, onde a mulher não pode estar com o cabelo descoberto, ensinar...
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Davus ex- aluno-escravo que a Hipátia liberta que ama a professora...que trai e anda com Amónio, do grupo de actividstas cristãos onde o bispo Cirilo impera e mobiliza contra o saber dos pagãos que acrdditam em vários deuses...No final Davus ao ver que não conseguia salvá-la, matou-a, para ela não sofrer no apedrajamento dos cristãos, que a chamaram, puta, bruxa, lixo pagão...
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Turba...Tal como na actualidade...As massas descontroladas, loucas de ódio, movimentadas para o terror...
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Quando o bispo cristão morre e lhe sucede o pior cristão: Cirilo. Este obriga ao exílio e amaldiçoa os judeus.parabolantes.pagãos...
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Escrituras...A palavra de deus exclui a mulher...Cirilo obriga todos a ajoelharem e a respeitarem o que está escrito no livro sagrado...Tal como agora o Corão, ou o EStado Islâmico a massacrar, a aterrorizar cristãos...
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Aqui foram os cristãos a massacrarem pelo apedrejamentos pagãos, os parabolantes...Atríram-nos a uma capela, boatando que São Lourenço estava a arder...Os pagãos foram com baldes de água...Fecharam-nos e apedrejaram-nos...
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Acho que no filme mencionavam que foi o período em que o Império Romano dividiu em 2
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Vou investigar:
http://prosimetron.blogspot.pt/2009/04/hypatia-primeira-mulher-astronoma.html
Hypatia, a primeira mulher astrónoma

Hypatia de Alexandria é considerada por muitos a primeira astrónoma da história. Numa época em que as mulheres se ocupavam, exclusivamente, da casa e da maternidade, Hypatia (nascida no ano de 370 d.C.) renunciou ao casamento e à sua faceta mais feminina para se tornar na brilhante astrónoma e profunda conhecedora de matérias como filosofia, matemáticas ou música. O culto do físico constituia outra das características desta bela e inteligente mulher da antiguidade clássica. Filha do filósofo e matemático Teón de Alexandria, Hypatia chegou mesmo a simbolizar o conhecimento e a ciência que os primeiros cristãos identificaram com o paganismo. Foi brutalmente assassinada por não querer abdicar dos seus ideais e converter-se ao cristianismo e a sua morte serviu de exemplo público para quem ousava desafiar a nova ordem estabelecida. A obra que deixou representa um importante legado científico.
Uma mulher num mundo de homens

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No longínquo ano de 355 (ou talvez 370, não existem certezas), nasceu na cidade de Alexandria a notável Hypatia. Filha de Téon, professor e último director da Biblioteca de Alexandria, foi educada por este para se tornar no protótipo da perfeição e da virtuosidade. Ou seja, aquilo que os homens de Alexandria não eram capazes de ser.
Mas a ascensão desta mulher prodígio chocava contra os preconceitos dos pais fundadores da filosofia racional helenística, dos quais era intelectualmente herdeira. Enquanto Platão, na sua máscula soberba, defendia que “a mulher, em relação à virtude, é naturalmente inferior ao homem”, Sócrates fazia render o poder do seu falo e afirmava que “a coragem do homem revela-se no comando, e a da mulher na obediência.”
Todavia, e fazendo gato-sapato desta verborreia machista, Hypatia acabou por exceder tudo e todos e tornar-se, na sua época, num dos nomes mais respeitados da matemática, astronomia e filosofia.
© obvious: http://obviousmag.org/archives/2011/05/hypatia_uma_cientista_num_mundo_de_homens.html#ixzz3ffrGrLbV
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http://obviousmag.org/archives/2011/05/hypatia_uma_cientista_num_mundo_de_homens.html
A vida de Hypatia é digna de um filme, pelo que não foi de admirar que em 2009 este acabasse por chegar ao grande ecrã, através da super-produção “Ágora”. Uma excelente obra cinematográfica que, apesar de tudo, muito deixa por contar, ou então cai no velho pecado de exagerar os feitos da heroína. Fiquemo-nos, assim sendo, pelo que se conta nos velhos e poeirentos livros de história.
Depois de ter enfrentado o machismo legado pelos pesos pesados da filosofia clássica, chegava a vez de Hypatia ter que lidar com a misoginia dos santos teólogos da igreja cristã. O próprio São Paulo, numa das suas epístolas, protestava: “não permito que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre os homens, mas que esteja em silêncio.” Prevendo dias difíceis, Hypatia decide arregaçar as mangas e usar a sua influência para combater o crescente poder dos intolerantes cristãos.
Muitas vezes violentos e invariavelmente adversos a que uma mulher lhes dissesse as verdades sem papas na língua, os cristãos de Alexandria eram liderados pelo patriarca Cirilo. Este tentava submeter à sua autoridade o prefeito de Alexandria, Orestes, um antigo aluno de Hypatia que continuava a estar sob a sua influência. Aliás, um dos mexericos correntes da época tagarelava que os dois seriam amantes.
O facto de o chefe político da cidade não se submeter às ordens de Deus tinha assim, para Cirilo, uma culpada: Hypatia. Ressabiado com a audácia de uma pagã que não tinha papas na língua, o patriarca decide fomentar os mais mesquinhos boatos para a afastar do seu caminho rumo ao poder.
Acusada em praça pública de ir contra os costumes morais daquilo que devia ser uma boa mulher temente a Deus, a cientista e filósofa foi igualmente acusada de ser uma bruxa, uma consequência infeliz de se ter profundos conhecimentos de astronomia e matemática numa época em que a ignorância grassava como se fosse a peste negra. Eis como acabou por tornar-se num alvo a abater pela turba dos fundamentalistas.
A tragédia é inevitável. Enquanto Hypatia circulava de carruagem pela cidade, uma milícia de fanáticos cristãos captura-a, arrastando-a pelo chão poeirento até uma das suas igrejas. No interior do santuário, a cientista é despida por mãos furiosas e cruelmente apedrejada até à morte. Insatisfeitos com a barbaridade, esfolam-na com lascas de vasos de cerâmica, arrancam-lhe os membros e lançam os seus pedaços a uma fogueira. Um fim pouco nobre que nem o cinema ousou revelar.
Orestes, vendo-se desamparado, foge da cidade. Cirilo, por sua vez, consegue submeter os políticos de Alexandria à sua vontade. Apesar de sempre ter negado qualquer responsabilidade na chacina de Hypatia, a verdade é que existe tudo para duvidar do lavar de mãos de uma personagem que acabou por ser santificada pela igreja católica.
A morte de Hypatia, em 415, acabou por marcar o fim de uma era de racionalidade e conhecimento e a entrada na chamada “idade das trevas”. A ciência iria emudecer até ao Renascimento e a voz emancipada das mulheres por muito mais tempo.
Todavia, no século XVI, o pintor renascentista Rafael decidiu vingar o seu assassínio de forma bem peculiar. Enquanto ornamentava o tecto da sumptuosa biblioteca pessoal do Papa Júlio II, o mestre de Florença ousa pintar um fresco no qual Hypatia surge em posição central, por baixo das figuras de Platão e Aristóteles. Como seria de prever, o Sumo Pontífice odiou a ideia e proibiu que a imagem aparecesse.
No entanto, Rafael desobedeceu. Sorrateiramente, introduziu Hypatia na pintura, disfarçando-a noutra personagem. No fim, o destinou tornou-se em ironia, pois apesar ter sido condenada à morte por um patriarca cristão, a sua imagem observa até hoje, com um olhar directo e altivo, os líderes da igreja católica.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%A1tia
Hipátia foi assassinada por uma multidão de cristãos depois de ser acusada de exacerbar um conflito entre duas figuras proeminentes na Alexandria: o governador Orestes e o bispo de Alexandria, Cirilo de Alexandria.
. 375 ou 378 — 444) foi o Patriarca de Alexandria quando a cidade estava no auge de sua influência e poder no Império Romano. Um dos Padres gregos, Cirilo escreveu extensivamente e foi protagonista nas controvérsias cristológicas do final do século IV e do século V. Foi uma figura central no Primeiro Concílio de Éfeso, em 431, que levou à deposição do patriarca Nestório de Constantinopla. Ele é listado entre os Pais e os Doutores da Igreja, e, por sua reputação no mundo cristão, é conhecido como "Pilar da Fé" e "Selo de Todos os Pais". Entretanto, os bispos nestorianos no Segundo Concílio de Éfeso o declararam herético, rotulando-o como um "monstro, nascido e criado para a destruição da Igreja".
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http://www.infoescola.com/biografias/hipatia/
Hipácia
Adepta da corrente neoplatónica, Hipátia cresceu em um contexto repleto de vida cultural e filosófica; ela mantinha estreitos vínculos com a figura paterna, fonte de seu saber e de sua incessante procura de soluções para os eventos ignorados. A filósofa, mulher guerreira, pioneira na arte de desbravar os árduos caminhos da Matemática, cultivava não somente um cérebro privilegiado, mas também o corpo saudável. Visava, assim, implantar em sua própria existência esta antiga aspiração helênica.
Esta mente brilhante cursou a Academia de Alexandria e, com o tempo e o domínio das mais distintas áreas, transcendeu as próprias conquistas paternas, mas deve muito ao pai, que sempre a estimulou a vencer qualquer obstáculo que tentasse impedir seu acesso ao saber, mesmo que se tratasse de qualquer princípio de fé ou de credo.
Na adolescência ela foi para a cidade de Atenas, atual capital da Grécia, com o objetivo de concluir seus estudos na Academia Neoplatônica. Aí Hipátia logo ficou em relevo, por suas tentativas de unir a matemática do algebrista Diofanto ao neoplatonismo de Plotino. Melhor dizendo, ela empreendeu a adequação da razão matemática à ideia da mônada das mônadas, cultivada pelos adeptos do neoplatonismo.
De volta para sua terra natal, foi lecionar na Academia que havia cursado, conquistando justamente a cadeira anteriormente ocupada por Plotino. Ao completar 30 anos, Hipátia já atingira o posto de diretora desta escola. Ao longo deste tempo ela criou várias obras e se popularizou por resolver intrincadas questões da matemática.
Neste quesito a pesquisadora sempre atendia cientistas perdidos na resolução de seus problemas, e poucas vezes os deixava sem respostas. Esta busca se transformou em ideia fixa para Hipátia, que nunca contraiu matrimônio, pois já se considerava unida à procura da verdade.
Infelizmente essa trajetória brilhante teve um desfecho sinistro, que parece ter se configurado a partir de 412, com a ascensão do patriarca Cirilo ao poder. Ele era um cristão fanático, árduo defensor da Igreja e acirrado adversário dos que ele considerava serem hereges.
Neste contexto, os ideais científicos de Hipátia a convertiam em alvo fácil para Cirilo, principalmente sua crença neoplatônica, sua religiosidade vista como pagã, seus pontos de vista sobre o Cosmos. O fato é que ele contribuiu para que o povo de Alexandria acreditasse que ela estava por trás da recusa do Prefeito da cidade, seu amigo, em reatar os laços com o patriarca; ou, segundo outras versões, por sua amizade com esta autoridade, ela teria atuado como bode expiatório, uma vez que Orestes seria responsável pela morte recente de um monge.
Como resultado destes boatos, Hipácia foi violentamente atingida por um grupo de desvairados cristãos repletos de ódio. Eles a levaram para o interior de uma Igreja e lá extraíram sua pele com conchas, cortaram-na em pedaços e os queimaram, em 415 d.C. Vítima de uma vingança ou de um surto de intolerância, Hipátia seria imortalizada pela posteridade.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipátia
http://www.librarising.com/spirituality/hypatia.html
http://sexoforte.net/mulher/index.php?option=com_content&view=article&id=219:hipacia-de-alexandria-o-direito-de-pensar&catid=79:grandes-mulheres&Itemid=113
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipátia
http://www.librarising.com/spirituality/hypatia.html
http://sexoforte.net/mulher/index.php?option=com_content&view=article&id=219:hipacia-de-alexandria-o-direito-de-pensar&catid=79:grandes-mulheres&Itemid=113
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