13/07/2015

9.902.(13jul2015.7.7') Montepio é outro BES?

13jul2015
Enquanto se fala da Grécia não se fala de Portugal...
Paulo Guilherme do Montepio é filho do que deu 1 choruda prenda de 14 M€ ao Ricardo Salgado
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30JUL2015

ULRICH NÃO SABE COMO HÁ PESSOAS CAPAZES DE SER CLIENTES DE CERTOS BANCOS

Fernando Ulrich, presidente do Banco BPI
http://zap.aeiou.pt/ulrich-nao-sabe-como-ha-pessoas-capazes-de-ser-clientes-de-certos-bancos-76752
São “lamentáveis” as declarações do presidente do Banco BPI, Fernando Ulrich, sobre o Montepio, diz fonte oficial do banco mutualista, que acusa Ulrich de tentar desviar as atenções dos problemas do seu próprio banco.
“As declarações do presidente do BPI, conforme vieram relatadas na imprensa, são no mínimo lamentáveis“, afirmou à agência Lusa fonte oficial do Montepio.
E acrescentou: “Mas percebe-se que as duas operações falhadas – a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo CaixaBank e a proposta de fusão com o BCP lançada pela Santoro -, mais os graves problemas em Angola que o BPI tem, levem o seu presidente a desviar as atenções para outros bancos”.
Horas antes, Fernando Ulrich escusou-se a responder às questões que lhe foram colocadas sobre as notícias que vão saindo sobre os rivais BES (atual Novo Banco) e Montepio, preferindo elogiar a solidez do banco que lidera.
“O BPI gosta imenso de ter clientes, por isso, se alguém estiver inseguro com essas questões, eu não conheço melhor porto de abrigo do que o BPI”, afirmou durante a conferência de imprensa de apresentação das contas semestrais.
“Interrogo-me como é que há pessoas que são capazes de ser clientes de certos bancos”, lançou Ulrich.
E realçou: “Viver num mercado em que há situações que não correm bem, torna mais fácil as pessoas verificarem que não somos todos iguais e é uma grande oportunidade poder beneficiar do mercado onde é fácil perceber as distinções”.
Segundo o gestor, “as pessoas confiam no BPI e nas pessoas que trabalham no BPI”.
Questionado novamente sobre as notícias que têm saído acerca do Montepio nos últimos meses, Ulrich evitou as perguntas.
“Não faço nenhum comentário. Não conheço a situação do Montepio. Não tenho autoridade, nem conhecimento”, referiu, dizendo que apenas conhece José Félix Morgado, futuro presidente da Caixa Económica do Montepio, da “vida empresarial”.
/Lusa
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Via Notícias ao minuto:
24jul2015
http://www.noticiasaominuto.com/economia/426282/bdp-entrega-montepio-ao-ministerio-publico?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=daily
O Banco de Portugal denunciou a Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) ao Ministério Público por, alegadamente, não ter cumprido os procedimentos exigidos por lei, no que toca à comunicação imediata de transações transnacionais suspeitas de indiciarem crimes de branqueamento de capitais, revela o jornal Público.
As transações em causa são movimentos com origem no Finibanco Angola, detido pela CEMG, sendo que António Tomás Correia é presidente em ambas as instituições financeiras.
A Procuradoria-Geral da República e a Polícia Judiciária receberam a comunicação no final do mês de abril, tendo sido esta carimbada pelo DAS – Departamento de Averiguação e Ação Sancionatória do BdP – que tem como principal objetivo garantir que os regulados cumpram as regras de prevenção da utilização do sistema financeiro para branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
A denúncia surgiu após uma inspeção do DAS, que detetou falhas nos mecanismos internos de controlo dos movimentos financeiros entre a CEMG e o Finibanco Angola.
Contactados pelo jornal Público, a PGR ainda não emitiu qualquer esclarecimento, o Banco de Portugal diz não comentar ações relacionadas com os supervisionados e o porta-voz da CEMG escusou-se também a tecer considerações.
Durante o dia de ontem foi noticiado que José Félix Morgado foi nomeado para substituir Tomás Correia na presidência da Caixa Económica Montepio Geral.
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13jul2015

Montepio será segundo banco a cair? Eis as parecenças com o BESO Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários só começaram a agir há dois anos.
http://www.noticiasaominuto.com/economia/420447/montepio-sera-segundo-banco-a-cair-eis-as-parecencas-com-o-bes?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=afternoon
Comparando o caso BES ao Montepio Geral há semelhanças que são cada vez mais visíveis, segundo o jornal i.
Há dois anos que se vem falando dos problemas da instituição gerida por Tomás Correia, em parte porque a associação mutualista e o banco partilhavam a mesma equipa de gestão, sem que houvesse uma separação.
Aqui está a primeira semelhança ao que aconteceu com o BES e o GES.
Tal como sucedeu com o banco liderado por Ricardo Salgado foi preciso a comunicação social para que o Banco de Portugal (BdP) começasse a investigar a instituição mais profundamente. Foi desta forma que o regulador impôs a separação da parte mutualista da banca de retalho.
Mas há outro aspeto a analisar. O facto de Teixeira dos Santos ter sido nomeado para presidente executivo do Montepio, mas até hoje não se saberem os motivos que o levaram a não assumir o cargo.
Em 2012, o BdP pediu à Deloitte uma auditoria forense ao grupo para apurar as práticas na concessão de créditos. Em 2013 e 2014, a Caixa Económica do Montepio assumiu prejuízos de 485,5 milhões, em que foi obrigada a constituir provisões de 643 milhões de euros.
Este mês, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) solicitou uma série de documentos e anunciou a realização de uma ação de supervisão presencial.
Aqui a semelhança também é evidente, uma vez que depois de a 3 de agosto as entidades terem tido acesso a toda a documentação do grupo BES/GES, começou a perceber-se o estado calamitoso da instituição.
O regulador liderado por Carlos Costa verificou também alguns financiamentos específicos do Montepio, como os concedidos a empresas da esfera do GES quando já se sabia das dificuldades do grupo.
Aqui, os protagonistas dos dois bancos cruzam-se. Uma das figuras que está a ser investigada pelo BdP é Paulo Guilherme, filho do construtor José Guilherme, que terá oferecido uma comissão de 14 milhões de euros ao ex-presidente do BES.
Outra situação também parecida é quando a 17 de junho o presidente do Montepio escreveu uma carta aos clientes do banco a salientar que não havia qualquer problema com o banco. Tal como Ricardo Salgado fez quando saíram as primeiras notícias na imprensa.
Espera-se que este não seja mais um caso de um banco que colapsa mesmo diante dos olhos do regulador e da CMVM.
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30-4-2015
Ulrich: "Pôr o BPI ao lado" do BES ou do Montepio "é uma ofensa"
30 Abril 2015, 16:34 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ulrich_por_o_bpi_ao_lado_do_bes_ou_do_montepio_e_uma_ofensa.html