22/07/2015

9.905.(22jul2015.7.7') Mário Vargas LLosa

Nasceu a 28mar1936
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1jul2016
as visitas à Palestina e a territórios ocupados pelos israelitas
1.

As aldeias condenadas

Numa série de reportagens, o Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa reflete sobre a ocupação israelense

No priNuma série de reportagens, o Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa reflete sobre a ocupação israelense

No primeiro texto, centra seu olhar em povoados do sul da Cisjordânia

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/30/internacional/1467301980_996936.html
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26jun2016
os justos de Israel
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/24/opinion/1466766257_321656.html
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sobre o Peru
jun2016

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/10/opinion/1465563628_557697.htmlmeiro texto, centra seu olhar em povoados do sul da Cisjordânia

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/30/internacional/1467301980_996936.html
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26jun2016
os justos de Israel
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/24/opinion/1466766257_321656.html
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sobre o Peru
jun2016
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/10/opinion/1465563628_557697.html
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sobre Shakespeare...sobre o CONTO DO INVERNO
fev2016
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/18/opinion/1455785746_259593.html
"TUDO ESTÁ EM SHAKESPEARE, SUA ÉPOCA E A NOSSA, a grandeza da literatura e os milagres que a arte realiza na vida das pessoas.
O teatro é, como as touradas, uma arte extremista, na qual uma obra é muito boa ou muito ruim, mas não existe um meio termo.
(...)
Há um bom tempo que eu não via um espectáculo que me deixasse praticamente em estado de transe ao longo das suas quase 3 horas de duração.(...) O cONTO DE iNVERNO É NADA MAIS NADA MENOS do que um testemunho sobre o nosso tempo, nossos conflitos, uma obra que denuncia o absurdo e as velhacarias nas quais se move nossa vida política, os trasntornos sociais provocados pelas injustiças cometidas por um poderoso mais ou menos imbecil, e, apesar de tudo isso, como em alguns momentos da vida pode ser vela,para todos, os ricos e os pobres, as vítimas e os algozes, quando se ama, se dança, se canta, e um grupo de amigos e casais jovesn se reúne para, por algumas horas, na embriaguez e no gozo da festa, fugir da rotina, da servidão e misérias quotidianas.(...)
com uma versatilidade que leh permite passar do cómico ao trágico, do sentimental ao épico, com a mesma desenvoltura com que chora, geme, se desespera e gargalha. Parece mentira que um actor possa se metamorfosear de tal maneira e tantas vezes no decorrer da obra. O ciúme exacerbado desse demente, o rei leontes, movimenta uma história que, começando na candente terra siciliana, percorre meia Europa, provocando sofrimentos e catástrofes múltiplas e mostrando uma heterogénea humanidade de pastores, pícaros, empregados, nobres, senhores, comediantes e trovadores ambulantes, muitos deles com nomes e reminiscências de mitos gregos. O fascínio é tamanho que, em dado momento temos a impressão de ver o mundo inteiro ao alcance dos nossos olhos, um pequeno universo em que, como o Aleph de Borges, toda a humanidade vivente se coloca ao nosso alcance.(...)
Neste ano são comemorados os 500 anos das mortes de Shakespeare e de Cervantes.(...)


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http://www.wook.pt/authors/detail/id/15013

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2010

Escritor peruano, nasceu em 28 de Março de 1936, em Arequipa, no Peru. O seu empenho em relação a mudanças sociais é evidente nos seus romances, peças e ensaios. O escritor pertence à escola do realismo mágico e faz parte da explosão de talentos dos anos 60 da literatura latino-americana. Na sua carreira política começou por ser comunista, mas virou-se para a direita. Em 1990 candidatou-se à presidência da República do Peru, sendo vencido pelo candidato Alberto Fugimori. Tem sido criticado por estar à margem da comunidade dos índios Quechua. Vargas Llosa foi educado em Cochabamba, na Bolívia, onde o seu avô era cônsul do Peru. Entrou para a escola militar de Lima em 1950. Trabalhou como jornalista e locutor e frequentou a Universidade de Madrid. Em 1959 mudou-se para Paris, onde viveu até 1966. Depois de viver três anos em Londres, passou a escrever na residência da Universidade estatal de Washington, em 1969. Em 1970 estabeleceu-se em Barcelona. Em 1974 regressou a Lima, leccionando e dando conferências por todo o mundo. Publicou em 1978 uma colecção de ensaios críticos O primeiro romance de Vargas Llosa, A Cidade e os Cães, de 1963, foi muito bem recebido, e está traduzido em mais de uma dúzia de línguas. A acção passa-se no Colégio Militar de Leoncio Prado e descreve a luta dos adolescentes para sobreviver a acontecimentos violentos e hostis. A corrupção na escola reflecte os males que afectam o Peru. O romance A Casa Verde (1966) situa-se na selva peruana e combina os elementos míticos, populares e heróicos para apreender os elementos sórdidos, trágicos e a realidade fragmentada dos seus caracteres. A Cidade e os Cães(1967) é um retrato psicanalítico de um adolescente que foi acidentalmente castrado. Conversa na Catedral(1969) é uma história passada na altura do regime de Manuel Odria (1948-56). O romance Pantaleão e as Visitadoras (1973), constitui uma sátira acerca do regime militar e do fanatismo religioso. A Tia Júlia e o Escrevedor (1977) combina duas narrativas com pontos de vista diferentes, sendo uma obra semi-autobiográfica. Destacam-se, também, A Guerra do Fim do Mundo (1981), História de Mayta (1984), Quem Matou Palomino Molero? (1986), O Falador (1987), Elogio da Madrasta (1988), Lituma dos Andes (1993), Como Peixe na Água(1993), (1997), Cartas a um Jovem Romancista (1997), A Festa do Chibo (2000), A guerra do fim do mundo(2001), A casa verde( 2002), O paraíso na outra esquina (2003), A tia Júlia e o escrevedor ( 2003), Travessuras da menina má (2006), Israel Palestina : paz ou Guerra Santa ( 2007) e Diário do Iraque ( 2007). 
Foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Literatura em 2010.

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Via Citador:

http://www.citador.pt/frases/citacoes/a/mario-vargas-llosa/10
É fácil saber o que queremos dizer, o que é difícil é dizê-lo.
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Só um idiota pode ser totalmente feliz.
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A incerteza é uma margarida cujas pétalas nunca acabam de desfolhar.
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A revolução irá libertar a sociedade das suas aflições, enquanto que a ciência irá libertar o indivíduo das suas.
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No embrião de todos os romances, bule uma inconformidade, late um desejo.
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É mais fácil imaginar a morte de uma pessoa que de cem ou mil... multiplicado, o sofrimento torna-se abstracto. Não é fácil a comoção por coisas abstractas.
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Algo anda mal na cultura de um país se os seus artistas, em lugar de se proporem mudar o mundo e revolucionar a vida, se empenham em alcançar protecção e subsídios do governo.
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A literatura não é algo que nos faça felizes, mas ajuda-nos a defendermo-nos da infelicidade.
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Os escritores são os exorcistas dos seus próprios demónios.
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Não podemos ensinar a criatividade - como se tornar um bom escritor. Mas podemos ajudar um jovem escritor a descobrir, dentro de si próprio, que tipo de escritor ele gostaria de ser.
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A memória é uma armadilha, pura e simples, que altera, e subtilmente reorganiza o passado, por forma a encaixar-se no presente.
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Escreve-se para preencher vazios, para fazer separações contra a realidade, contra as circunstâncias.
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No meu caso, a literatura é uma espécie de vingança. É algo que me dá aquilo que a vida real não me pode dar - todas as aventuras, todo o sofrimento. Todas as experiências que eu só posso viver na na imaginação, a literatura completa-as.
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in Travessuras da Menina Má
O segredo da felicidade, ou, pelo menos, da tranquilidade, é saber separar o sexo do amor. E, se for possível, eliminar o amor romântico da nossa vida, que é o que faz sofrer. Assim vive-se mais sossegado e goza-se mais, garanto-te.
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1148979415118626&set=a.104671869549391.10003.100000197344912&type=1&theater
da obra "LITUMA nos ANDES":
"O sol escondia-se e havia uma sumptuosa cauda de pavão real, no horizonte.Uma ampla meseta verde escura....estendia-se...animada por brilhos líquidos, como se entre os tufos se rasgassem ribeiros e lagoas. À direita erguia-se uma hirsuta geografia perpendicular de rochas escarpadas, abismos e ribanceiras, " ...
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O Pensamento de Mario Vargas Llosa (1936- ), prémio Nobel da Literatura em 2010
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1149355191747715&set=a.104671869549391.10003.100000197344912&type=1&theater
"Os verdadeiros artistas e criadores constituem sempre contra-governos, governos nas sombras a partir das quais vão impugnando as certezas, as retóricas, as ficções ou verdades oficiais e recordando, no que pintam, compõem, interpretam ou fabulam que, contrariamente ao que sustém o poder, o mundo vai muito mal, e que a vida real estará sempre abaixo dos sonhos e dos desejos humanos."
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https://www.facebook.com/fronteirasweb/photos/a.172352826205838.38261.172345516206569/841454882628959/?type=1&theater
"Seria um enorme erro confundir o especialista com o homem culto. O especialista sabe muito de uma coisa e geralmente ignora todas as outras. O homem culto é um homem que não se deixa confinar pela especialidade, rompe e busca justamente a comunicação através das diferenças, as enormes diferenças que constituem a comunidade humana.

À cultura se atribui que, em algum momento da história, o indivíduo nasça, que se separe da massa agregadora da qual era apenas uma peça e que surja como um ser soberano, com direitos próprios, com deveres também, mas, sobretudo, com o direito à diferença. A ser ele e não uma mera reprodução, da comunidade, do conjunto, da coletividade."

Assista ao vídeo da conferência de Mario Vargas Llosa no Fronteiras São Paulo, "A civilização do espetáculo" http://youtu.be/yWDgjPjp1S8

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14set2015

http://observador.pt/2015/09/14/vargas-llosa-e-isabel-preysler-o-romance-polemico-entre-um-premio-nobel-e-uma-socialite/
29 de maio deste ano, altura em que celebraram os seus 50 anos de casados. Uma altura em que, segundo Álvaro Vargas Llosa, já era conhecida a relação de Mário com Isabel Preysler .
E foi em Nova Iorque que Vargas Llosa e Isabel Preysler foram vistos e fotografados, juntos, na passada quarta-feira, durante um luxuoso jantar que terá tido a presença de outras celebridades, como Richard Gere, Sarah Jessica Parker, Carolina Herrera ou Irina Shayk. O casal passou ainda por Lisboa em Junho deste ano.
O escritor que em 2012 publicou o ensaio “A Civilização do Espectáculo”, em que descreve a modernidade como “um mundo onde o primeiro lugar da cadeia de valores é ocupado pelo entretenimento” e em que critica “a banalização da cultura, a generalização da frivolidade e (…) a proliferação de um jornalismo irresponsável da fofoca e do escândalo”, vê-se agora na boca desse mesmo mundo. Desta vez, porém, não é só pelas suas obras, que tem vindo a publicar com grande regularidade, mas também pela sua vida privada, que já motiva capas nesses mesmos “tablóides” e “revistas cor-de-rosa”.
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