13/10/2015

5.489.(13ouTU2015.7.7') NEPAL

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12dez2017
eleições
 Catmandu , 12 dez (EFE/EPA), (Imagens: Narendra Shrestha) .- A aliança dos partidos comunistas do Nepal formada pelo marxista-leninista PCN-UML e pelo maoista PCN Centro garantiram uma ampla maioria de cadeiras nas eleições gerais do país, segundo a Comissão Eleitoral nepalesa.
 https://www.youtube.com/watch?v=Tjtx0UGI9WM
8jan2018
 Os comunistas venceram as eleições parlamentares e provinciais no Nepal. No Parlamento, a aliança comunista terá uma maioria de quase dois terços. O governo eleito terá cinco anos de mandato e, com essa maioria parlamentar, poderá reformar a Constituição de 2015 e aplicar seu programa político.
 http://operamundi.uol.com.br/conteudo/geral/48664/por+que+os+comunistas+venceram+as+eleicoes+no+nepal.shtml
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29mAIO2008...Nepal deixou de ser monarquia




Chega ao fim o reinado de Gynendra
Chega ao fim o reinado de Gynendra
marcou a história do Nepal, pois foi a data da proclamação da República do Nepal que deixou a condição de monarquia, que significa a centralização do poder na figura do rei.
Na madrugada da referida data muitos nepaleses saíram às ruas comemorando o fim da monarquia no país que foi estabelecida por 240 anos de dinastia.

A proclamação da república gera uma série de alterações na estrutura política, social e econômica, no campo social as pessoas deixam de ser meros súditos para se tornar cidadãos.

Uma das primeiras iniciativas promovidas a partir do anúncio da proclamação da república foi a de destituir a bandeira símbolo da dinastia do Nepal.

Para a consolidação do processo de proclamação da república foi necessária a realização de votação na assembleia constituinte que contou com a participação de 601 membros; desses, 560 direcionaram seus votos aprovando a medida.

A implantação da assembleia constitucional surgiu a partir de acordos de paz realizados entre partidos políticos nepaleses e rebeldes maoísta, com essa iniciativa teve fim a guerra civil, que gerou um saldo de 13 mil mortos.

O rei Gynendra é reconhecido por muitos, inclusive partidários, como a encarnação do deus Visnu. O rei tem 15 dias para sair do Palácio Katmandu e todos os direitos e privilégios anteriormente adquiridos são automaticamente destituídos a partir do dia 29 de maio.

O povo nepalês definitivamente ingressa em uma nova etapa de reformulação social e econômica e ao mesmo tempo sua população sai de séculos de costumes feudais.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/abolicao-monarquia-no-nepal.htm
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28ouTU2015
Nepal elege primeira mulher presidente
http://tudonumclick.com/noticias/mundo/60756/nepal-elege-primeira-mulher-presidente
O parlamento nepalês elegeu uma mulher para a presidência do país. 
Bidhya Bhandari, uma comunista, torna-se assim na primeira mulher a 
ocupar o cargo cuja importância é principalmente simbólica. A eleição 
tem lugar um mês após a adoção de uma nova constituição no país. 
Bhandari, vice-presidente do partido comunista do Nepal, substitui o 
anterior presidente, Ram Baran Yadav, eleito em 2008.
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Elege uma mulher Presidente
uma mulher comunista

http://www.france24.com/fr/20151028-bidhya-bhandari-devient-premiere-femme-presidente-nepal

Bidhya Bhandari devient la première femme présidente du Népal

Le Parlement du Népal a élu mardi la communiste Bidhya Bhandari à la présidence du pays, qui devient ainsi la première femme à accéder à cette fonction principalement symbolique, un mois après l'adoption d'une nouvelle Constitution.
Ancienne ministre de la Défense (2009-2011) et vice-présidente du Parti communiste du Népal (marxiste-léniniste unifié), Mme Bhandari a battu son concurrent Kul Bahadur Gurung par 327 voix contre 214.
Elle remplace le chef de l'Etat Ram Baran Yadav, élu en 2008 premier président de ce pays himalayen suite à la chute de la monarchie hindoue qui régnait depuis 240 ans.
"Je vais faire de mon mieux pour protéger la Constitution et travailler au développement et à la prospérité de ce pays", a déclaré Mme Bhandari à la presse après son élection.
Bidhya Bhandari, 54 ans, est l'une des rares femmes à siéger au Parlement népalais.
"Certains pourraient dire qu'elle n'est pas la personne la plus féministe à devenir présidente", nuance Guna Raj Luitel, rédacteur-en-chef du quotidien népalais Nagarik Daily.
"Mais elle est une femme célibataire (veuve et mère de deux enfants, ndlr) dans une société dominée par les hommes qui a fait un sacré parcours en politique et c'est assez louable", ajoute-t-il.
Le prédécesseur de Mme Bhandari, qui avait pris ses fonctions en 2008, était censé ne rester en poste que deux ans, mais les différends politiques ont retardé pendant des années le vote d'une nouvelle loi fondamentale.
Finalement adoptée en septembre dernier, la nouvelle Constitution, qui prévoit notamment un partage de ce pays de 28 millions d'habitants en sept provinces, remplace un texte provisoire mis en place après l'abolition de la monarchie en 2006, au terme d'une décennie de guerre civile contre la guérilla maoïste.
© 2015 AFP
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Via Guardian
27 milhões de habitantes
1.º ministro do Partido comunista
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Communist party leader elected as Nepal's new prime minister

Khadga Prasad Oli inherits challenging political landscape, with ethnic tensions and rebuilding after earthquake top of agenda
Khadga Prasad Oli outside the constituent assembly in Kathmandu, Nepal
http://www.theguardian.com/world/2015/oct/11/nepal-communist-party-leader-elected-new-prime-minister-khadga-prasad-oli
Nepal’s parliament has elected Communist party leader, Khadga Prasad Oli, as the new prime minister, thrusting him into the centre of daunting challenges, from protests over the new constitution to rebuilding after April’s devastating earthquake.
Oli received 338 votes from the 597-member chamber, defeating his predecessor Sushil Koirala, who received 249 votes.
Oli, 63, is generally popular in Nepal and has a reputation for being outspoken. Some use the phrase “Oli ko goli” to describe him – “When Oli speaks, he fires [a bullet]”.
He had previously served as deputy prime minister and as a minister in previous governments even though he has a kidney condition and has had to make trips abroad for treatment to India and Thailand.
The leader of the Communist party of Nepal (Unified Marxist Leninist) received the support of many smaller parties, including their rival United Communist party of Nepal (Maoist).
Oli and Koirala were coalition partners in the last government. Koirala became prime minister in 2014, but the constitution that was adopted last month required him to step down.
It was still undecided which other parties would join in Oli’s new government.
He comes to power at a delicate time, with ethnic Madhesis and other groups in the south protesting against the new constitution in riots that have left 45 people dead. India, which has close ties to the Madhesis, is also unhappy with the constitution.
The country is facing a severe fuel shortage due to an unofficial blockade by India and Madhesis at a key border checkpoint. Fuel and cargo trucks have been stopped at the border since late last month, after the constitution was approved.
The constitution divides Nepal into seven new states, with some borders slicing through the Madhesis’ ancestral homeland in the southern plains along the border with India. The Madhesis, along with several other small ethnic groups, want the states to be larger and to be given more autonomy over local matters.
Talks last week between the government and protesters made little progress.
Soon after the election, the Indian prime minister, Narendra Modi, called Oli on the telephone, congratulated him and invited him to visit India, according to a tweet from Modi’s office.
The conversation between the two men is the biggest positive development in recent days between the two south Asian nations.
A statement issued by the Indian embassy in Nepal said Modi expressed the hope and expectation that Oli will support all sectors of society so that there is peace and stability in the country.
“We are confident that the government of Nepal will address the remaining political issues confronting the country in a spirit of dialogue and reconciliation,” the statement said, an apparent reference to the tension with the Madhesi.
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aVANTE
30ab2015
PCP solidário com o Nepal
«Perante o devastador terremoto que atingiu o Nepal, nesta hora difícil de perda e dor, expressamos as mais sentidas condolências e profunda solidariedade dos comunistas portugueses para com o povo nepalês», lê-se numa nota endereçada pela Secção Internacional do PCP ao Comité Central do Partido Comunista do Nepal (Unificado Marxista-Leninista).

«Ao expressar a nossa solidariedade, fazemos votos de que as terríveis consequências desta catástrofe possam ser ultrapassadas o melhor e mais celeremente possível», acrescenta-se na missiva.
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5jun2008
Derrubada monarquia com 240 anos
Nasce a República do Nepal
A Assembleia Constituinte aboliu, quinta-feira, a monarquia e instaurou o regime republicano no Nepal. De súbditos a cidadãos, milhares de pessoas saíram à rua para comemorarem este avanço histórico e defenderem a jovem conquista.
Por 560 votos contra quatro, a proposta apresentada pelas três maiores formações políticas com assento na Assembleia Constituinte (Partido Comunista do Nepal (Maoísta), PCN-M, vencedor destacado das eleições realizadas no passado dia 10 de Abril, Partido do Congresso Nepalês, e Partido Comunista Unificado Marxista-Leninista) foi aprovada colocando um ponto final no regime absolutista que governou o país nos últimos 240 anos.
Ao anúncio feito já de madrugada em plenário pelo máximo representante daquele órgão, Kul Bahadur Gurung, seguiram-se os festejos populares. O dia 29 de Maio foi instituído como o Dia da República. Para milhares de nepaleses este foi o dia mais feliz das suas vidas, atestou um partidário do PCN-M, citado por agências internacionais, que junto a uma multidão saudava na rua o arrear da bandeira da dinastia Shah e entoava palavras de ordem como «Gyanendra ladrão, fora do país!».
Depois de ter ignorado todos os pedidos para abandonar o Palácio antes da proclamação da República, Gyanendra tem agora a próxima quinta-feira como prazo máximo para desocupar o Paço Real, edifício que vai ser transformado num Museu Nacional, decidiu o governo de coligação, constituído, em 2006, na base de um acordo entre sete partidos. Não foram reportados comentários do rei sobre a decisão.
O monarca deverá permanecer numa outra residência situada na capital do país, Katmandu, mas de agora em diante sem «os direitos, instalações e status tradicional e culturalmente conferidos ao rei e à família real, excepto os conferidos aos demais cidadãos nepaleses» no quadro de um «Estado independente, indivisível, soberano, laico e democrático», esclarece o texto ratificado no parlamento hemiciclo.

Consolidar o regime democrático

Reagindo ao histórico avanço, o porta-voz do PCN-M, Krishna Bahadur Mahara, sublinhou que «o povo nepalês foi libertado de séculos de tradição feudal e abriu as portas para uma transformação social e económica radical». Apesar disso, muito caminho ainda falta percorrer para consolidar a democracia conquistada, desde logo a configuração do poder e as atribuições dos respectivos órgãos.
A esse respeito, o presidente do PCN-M, Pushpa Kamal Dahal, revelou em declarações à imprensa que os três partidos maioritários no parlamento estão de acordo sobre a instauração da figura do presidente, mas não sobre as suas competências.
Quanto aos restantes partidos, as divergências com os comunistas são ainda maiores, envolvendo não apenas diferenças no que concerne à detenção do poder executivo e representação do Estado, mas também sobre o poder da futura Assembleia da República para derrubar o governo, que o PCN-M exige que seja por dois terços dos votos, e outros partidos pretendem que seja por maioria simples.
Pachandra, nome pelo qual é popularmente conhecido o líder do PCN-M, considera que «caso o governo possa ser derrubado com uma maioria simples, o foco estará mais em formar e destituir o executivo do que em preparar a nova Constituição, a tarefa principal da nova Assembleia».

As armas da reacção

Para além das resistências institucionais expressas por algumas formações que partilham o poder, outras avolumam as preocupações sobre a situação política e social no Nepal, exigindo vigilância, serenidade e firmeza aos revolucionários e democratas patriotas.
Nas últimas semanas e até poucas horas antes da votação na Assembleia Constituinte, vários engenhos explosivos foram detonados, atentados que as autoridades locais atribuíram aos defensores da monarquia. O método usado pelos que consideram Gyanendra a reencarnação do deus hindu Vishnu é a instauração de um clima de pânico, explicou Dipendra Chand, responsável policial ouvido pela Reuters. O objectivo de fundo é travar as reformas progressistas e manter o sistema de dominação teocrático e semi-feudal no Nepal.
Os acontecimentos mais graves foram provocados por grupos de delinquentes no distrito de Kailali, na região Oeste do país, na fronteira com a Índia. Pelo menos três pessoas morreram e seis ficaram feridas, entre as quais um jornalista, segunda-feira, 28. Para além de actos de vandalismo e pilhagens contra lojas e residências, também uma oficina do governo foi atacada, obrigando a polícia a decretar o recolher obrigatório.

Momentos de uma revolução

A queda do rei Gyanendra – que arrebatou o ceptro em 2001 após o seu sobrinho e herdeiro do trono, Dipendra, ter assassinado o rei Birendra, a rainha Aishwarya, e outros seis membros da família real, suicidando-se em seguida – é o epílogo da derradeira monarquia hinduísta do mundo. Em seguida apresentamos uma breve síntese dos acontecimentos mais importantes dos últimos 18 anos:

Novembro de 1990: Fortes protestos populares obrigam o rei Birendra a aceitar o regime multipartidário
Maio de 1991: O parlamento eleito nas primeiras eleições no país aprova um documento convertendo o Nepal numa monarquia constitucional.
Novembro de 1994: Realizam-se novas eleições legislativas. O Partido Comunista Marxista-Leninista obtém um resultado histórico, mas não suficiente para derrubar a coligação no poder.
Fevereiro de 1996: O PCN-M inicia a luta armada contra o regime monárquico e pela democratização do país.
Maio de 1999: O Partido do Congresso volta a ganhar o sufrágio legislativo, o terceiro da história do Nepal.
Junho de 2001: Regicídio e massacre no seio da família real. Gyanendra assume o poder apesar de amplas manifestações e distúrbios no país.
Novembro de 2001: Gyanendra declara o estado de emergência na sequência do recrudescimento dos combates entre a guerrilha e o exército fiel ao rei.
Outubro de 2002: Gyanendra destitui o governo, dissolve o parlamento e adia indefinidamente as eleições, agendadas para o mês de Novembro seguinte.
Janeiro a Agosto de 2003: Governo interino e guerrilha encetam negociações, as quais resultam infrutíferas.
Fevereiro de 2005: O monarca reclama o poder absoluto e deslegitima qualquer outro, nomeadamente o legislativo. Centenas de milhares de pessoas saem às ruas do Nepal e exigem o fim da monarquia e a instauração da República.
Setembro de 2005: A guerrilha anuncia um cessar-fogo de três meses com o intuito de viabilizar negociações.
Novembro de 2005: Sete partidos da oposição ao rei acordam os termos do programa político que visa destituir o regime absolutista.
Abril de 2006: Inicia-se uma greve geral cujo objectivo é derrubar Gyanendra. As tropas do rei matam pelo menos 20 pessoas nos protestos mas são incapazes de reprimir a revolta. O monarca aceita transferir o poder executivo para o Partido do Congresso.
Abril de 2006 a Fevereiro de 2007: O Partido do Congresso reinicia negociações com o PCN-M e é obrigado pela força do movimento de massas e da luta armada a aceitar as reformas democráticas propostas pelos comunistas. Os demais partidos subscrevem o fim do conflito armado e a partilha do poder executivo.
Abril de 2007 a Dezembro de 2007: O PCN-M participa com cinco ministros no governo provisório. O novo executivo nacionaliza os palácios reais, o Banco Central emite uma nova moeda sem o rosto do rei, mas os ex-guerrilheiros são obrigados a abandonar o governo em virtude da resistência de algumas das forças da coligação em aceitarem o regime republicano. Em Dezembro, os partidos burgueses não têm outra hipótese senão ceder às propostas dos comunistas, e estes aceitam reintegrar o governo.
Abril de 2008: O Partido Comunista do Nepal-Maoista vence as eleições para a Assembleia Constituinte obtendo 220 dos 570 deputados indicados pelo sufrágio directo