02/02/2016

2.575.(2fev2016.13.31') Pearl Buck

Nasceu a 26jun1892
e morreu a 6mar1973
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Via Citador

http://www.citador.pt/frases/citacoes/a/pearl-buck
Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade.
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Até prova em contrário, todas as coisas são possíveis - e mesmo o impossível talvez o seja apenas nesse momento.
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Saber ler é acender uma luz no espírito.
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De todos os perigos, o maior é o de subestimarmos os nossos inimigos.
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Quando cessa a vigilância e os esforços dos bons, os maus predominam.
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Homens de acção, cujos pensamentos estão demasiado absorvidos pelo trabalho quotidiano para verem algo além disso. São essencialmente homens, não podemos passar sem eles, e, no entanto, não devemos permitir que toda a nossa visão seja cerceada pelas limitações de homens de acção.
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in Entrevista
Como Confúcio, estou tão absorvida pelo encanto que sinto pela terra e pela vida que a habita que não tenho tempo de pensar no paraíso nem nos anjos.
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Via dn
http://www.dn.pt/artes/interior/pearl-sbuck-morreu-ha-40-anos-mas-ha-livro-novo-a-sair-em-2015-4220096.html
Por desígnios do destino ou do mercado a descoberta de obras inéditas de artistas mortos tornou-se frequente. A Eterna Demanda da prémio Nobel americana é um exemplo.
Quando morreu, em março de 1973, a escritora americana Pearl S.Buck estava 
a trabalhar num novo romance. Eram cerca de 300 páginas de uma espécie de 
viagem ao interior de uma Ásia que será sobretudo o interior de si mesma. Um 
romance autobiográfico a que deu o titulo de The Eternal Wonder. No caos que 
se seguiu à sua morte o manuscrito desapareceu para ser descoberto em 2012 
quatro décadas após a morte da escritora.

A história deste livro perdido daria ela própria para um novo romance se o 
desaparecimento de obras de artistas não fosse em si mesmo um lugar comum. 
Só este ano já foram descobertos inéditos de Truman Capote e de Pablo Neruda 
e em 2013 reapareceu um Van Gogh...O manuscrito de Pearl (prémio Nobel 
da Literatura em 1938), terá sido roubado da sua casa em Vermont logo em
 1973 e foi encontrado num alfarrabista no Texas que a troco de uma quantia
 não divulgada o devolveu à família. The Eternal Wonder foi publicado nos
 EUA em Outubro de 2013, em Espanha o mês passado e em Portugal está
 prevista a sua saída em outubro de 2015 pela editora 20| 20 com o título
 A Eterna Demanda.
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via wook

http://www.wook.pt/authors/detail/id/20694
Pearl S. Buck

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1938

Escritora norte-americana, Pearl Sydenstricker Buck nasceu a 26 de junho de 1892, em Hillsboro, no estado da Virgínia Ocidental. Filha de um missionário que dedicou muitos anos de vida à tradução da Bíblia da língua grega para a chinesa, Pearl Buck passou, em consequência, a sua infância na China. Educada pela mãe e por um professor particular chinês, estudioso do confucionismo, aprendeu este idioma antes de poder falar inglês. 
Em 1907 foi enviada para um colégio interno em Xangai, onde estudou até 1909. Seguiu-se um período em que colaborou com uma associação de refúgio e apoio a prostitutas e escravas sexuais chinesas. Viajou depois para os Estados Unidos da América, com o intuito de prosseguir a sua educação, estudando Psicologia no Randolph-Macon Woman's College da Virgínia.
Tendo recebido o seu diploma em 1914, regressou à China para ocupar o cargo de professora numa missão presbiterana, mas a sua mãe adoeceu gravemente, pelo que Pearl Buck teve que passar dois anos a cuidar dela. Quando esta conseguiu recuperar, Pearl Buck foi viver com o Dr. John Lossing Buck, um agrónomo com quem tinha casado pouco tempo antes, para uma aldeia no Norte da China. 
Passou então a trabalhar com o marido, viajando pelas áreas rurais como sua intérprete e desempenhando também as funções de professora. O casal mudou-se para Nanquim no início da década de 20, onde Pearl Buck trabalhou como professora universitária das cadeiras de Literatura Inglesa e Norte-Americana. 
Em 1924 regressou aos Estados Unidos da América, em busca de auxílio médico especializado para a sua filha mais velha que sofria de um atraso mental. Recebeu a licenciatura em Literatura pela Universidade de Cornell em 1926. O casal tornou à China no ano seguinte, mas teve que ser evacuado pouco depois para o Japão, em consequência da eclosão da Guerra Civil Chinesa. 
Em 1930 publicou o seu primeiro romance, East Wind: West Wind, modestamente acolhido pela crítica. Seguiu-se-lhe The Good Earth (1931), romance original por conseguir conciliar uma prosa de tom bíblico com a estrutura das sagas narrativas chinesas. A obra seria vencedora de um Prémio Pulitzer, e tornada em filme em 1937. 
Em 1935 divorciou-se do primeiro marido para casar com o seu editor, Richard Walsh, com quem foi viver para a Pennsylvania. No ano seguinte, foi nomeada membro do Instituto Nacional das Artes e Letras norte-americano. Em 1938 tornou-se a primeira mulher norte-americana a ser alguma vez galardoada com o Prémio Nobel. 
Em 1939 publicou The Patriot, obra em que a autora deixava transparecer a sua desilusão quanto à possibilidade de cooperação entre os povos. Optou por se orientar para uma vertente mais humana, lutando pelos direitos e melhoria das condições das crianças asiáticas, muitas delas fruto de relações entre ocidentais e asiáticas, e assim estigmatizadas e abandonadas. Assim, dedicou algumas obras a essas relações inter-raciais, como The Angry Wife (1949) e The Hidden Flower (1952). Pearl Buck e o seu marido empreenderam esforços em favor de causas humanitárias, que culminaram com a criação da Fundação Pearl Buck. 
Após a morte de Richard Walsh, Buck deu início a uma relação com Ted Harris, um professor de dança cerca de quarenta anos mais jovem, e que veio a tomar conta da Fundação Pearl Buck. 
A autora faleceu a 6 de março de 1973, em Danby, no estado do Vermont. Pearl S. Buck. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011.
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Via M.Elisa Ribeiro

"Como Confúcio, estou tão absorvida pelo encanto que sinto pela terra e pela vida que a habita que não tenho tempo de pensar no paraíso nem nos anjos."