23/11/2016

6.325.(23noVEMbro2016.7.7') Pelo Fim da Impunidade

23noVEMbro
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23novembro2009 
 massacre de Ampatuan (massacre Maguindanao) nas Filipinas, 
onde entre 57 pessoas se mataram 32 jornalistas 
(é o maior massacre conhecido contra esta classe profissional).
https://www.youtube.com/watch?v=MNWKq9gPSrM
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2011
Patriarca do clã Ampatuan responsabilizou-se pelo ataque a um grupo de Mangudadatu em Novembro de 2009, onde estavam 32 jornalistas que também foram assassinados
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/mangudadatu/filipinas-assumiu-em-tribunal-massacre-de-57-pessoas
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https://www.calendarr.com/portugal/dia-pelo-fim-da-impunidade/
O objetivo do Dia Pelo Fim da Impunidade é chamar a atenção para as situações de injustiça verificadas no mundo relativamente a jornalistas, escritores, ativistas, artistas e músicos, que são proibidos de se expressar livremente ou mortos por se exprimirem. Liberdade de expressão é o lema deste dia.
A data de 23 novembro recorda o massacre de Ampatuan (massacre Maguindanao) nas Filipinas, onde entre 57 pessoas se mataram 32 jornalistas (é o maior massacre conhecido contra esta classe profissional).
Desde 2006 que se assassinaram mais de 800 jornalistas e profissionais da comunicação social. Nove em dez casos não sofrem o devido castigo, saindo os criminosos impunes.
A efeméride foi criada em 2011, ano em que se escreveram 1,643 cartas de protesto a 11 governos e se obteve cobertura mediática em 31 países do mundo. Desde o dia 1 de novembro que se incentiva a divulgação de situações de injustiça online, a publicação de cartas de protesto e a assinatura de petições no site oficial Day to End Impunity.
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http://www.internacionaldaamazonia.com/single-post/2015/11/02/Dia-internacional-pelo-fim-da-impunidade-dos-crimes-contra-jornalistas
“Nossa liberdade depende da liberdade de imprensa, e ela não pode ser limitada sem ser perdida”. (Thomas Jefferson)

Garantir a liberdade de expressão dos indivíduos é fundamental para firmar a autêntica democracia do Estado. Ademais, é um direito essencial que está firmado no artigo 19º da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O dia internacional pelo fim da impunidade dos crimes contra jornalistas foi criado pela Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura (UNESCO) no dia 2 de novembro de 2014, em conjunto com alguns parceiros da Organização das Nações Unidas (ONU) para alertar o mundo sobre a vulnerabilidade de profissionais da área.

Em muitos países, mesmo os que se denominam “democráticos” jornalistas são perseguidos e mortos, prática esta que tenta silenciar aqueles que têm como compromisso dar voz a toda sociedade mediante as denuncias de crimes e práticas de corrupção. Segundo a UNESCO, 700 jornalistas foram mortos na última década e quase 90% dos casos não foram investigados, por falta de vontade política e recursos necessários para concluir os casos.

Em celebração pelo dia 2 de novembro de 2014, a UNESCO mobilizou os representantes de diversos países por meio de debates acerca do assunto para reforçar a segurança de jornalistas ao redor do mundo. De outro lado, temos as linhas editoriais impostas, ou seja, quando a violência contra os jornalistas praticada pela própria empresa empregadora. Isto ocorre devido aos interesses particulares que resultam na censura aos jornalistas. Isto se deve ao fato de que, no meio jornalístico, é necessário utilizar-se de bom senso, pois é através dos meios de comunicação que a sociedade ficará a par dos acontecimentos.

No Brasil, durante a ditadura militar, os jornalistas só tinham duas opções de notícias ou escreviam a favor do governo, ou eram caçados, torturados, presos e mortos. O jornalista Vladimir Herzog tornou-se símbolo de luta para a conquista da liberdade de expressão. Na época, o país vivia em uma guerra para eliminar o comunismo do território brasileiro e, por isso, militares queriam saber qual era o envolvimento de Herzog, diretor de jornalismo da TV cultura, com o comunismo.

A notícia a respeito da morte brutal do jornalista, cometida por militares, que na tentativa de forjar o homicídio acabou sendo descoberta, levou o povo a protestar. Este movimento inspirou uma série de mudanças mesmo durante a ditadura, garantindo a restauração da democracia no Brasil.

Para a sociedade interamericana de imprensa, nos últimos anos houve reduções de livre veiculação de informações na América Latina. Para a ONG Derechos, a impunidade está entre as piores mazelas no continente Latino Americano.

Portanto, pode-se identificar que a falha na defesa dos jornalistas está justamente na falta de recursos ou de legitimação política dos países. Esta situação acaba limitando o profissionalismo dos jornalistas, os quais tem o papel principal de informar a sociedade, sem esquecer que são grandes mediadores da realidade.

REFERÊNCIAS:
UNESCO. Disponível em: . Acesso em: 27 de outubro, 2015.
UNESCO. Disponível em: . Acesso em: 27 de outubro, 2015.
Liberdade de imprensa e liberdade de opinião. Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/liberdade-de-imprensa-e-liberdade-de-opiniao-5146.html. Acesso em: 27 de outubro, 2015.
FENAJ. Disponível em: http://www.fenaj.org.br/federacao/comhumanos/relatorio_fenaj_2014.pdf. Acesso em: 27 de outubro, 2015.
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