23/03/2018

2.490.(23mar2018.7.7') Benito Mussolini

Nasceu a 29jul1893...Predappio
e morreu, fuzilado, a 29ab1945...Praça Loreto em Mezzegra
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Biografia
Benito Mussolini
Benito Mussolini foi um político italiano. Foi o líder do Partido Fascista, fundado em 1919, no final da Primeira Guerra Mundial. Foi professor e jornalista, escrevia para jornais de esquerda. Alistou-se no exército, chegando a patente de sargento. Em 1922 organizou a "Marcha sobre Roma", e com o apoio do rei Vítor Emanuel III passou a organizar o gabinete governamental, no cargo de primeiro-ministro da Itália. Por meio de eleições fraudulentas, os fascistas ganharam a maioria do parlamento. Em 1925 Mussolini tornou-se "Duce" (o condutor supremo da Itália).
Benito Mussolini nasceu em Predappio, província de Forli, Itália, no dia 29 de julho de 1883. Filho de Alessandro Mussolini, um ferreiro, socialista, e Rosa Maltoni, professora primária. Em 1901 Mussolini formou-se professor de escola primária, trabalhou como professor, mas seu interesse era a revolução. Em 1902 foi morar na Suíça, fugindo do serviço militar, mas suas atividades esquerdistas acabaram o expulsando do país.
Nessa época, suas leituras filosóficas, especialmente as de Nietzsche, haviam firmado sua crença na violência como elemento fundamental para a transformação da sociedade. Emm 1910 foi nomeado secretário do Partido Socialista em Forli, começou a editar o jornal La Lotta di Classe. Depois de liderar um movimento operário contra a guerra turco-italiana, foi condenado a cinco meses de prisão. Em 1911, Mussolini já era um dos principais dirigentes socialistas da Itália. No ano seguinte passou a editar o jornal Avanti, para o órgão oficial do Partido Socialista.
Benito Mussolini sustentou a neutralidade da Itália na Primeira Guerra Mundial, de acordo com a linha do partido socialista. Ao defender a França e a Grã Bretanha, foi expulso do partido. Fundou o jornal Popolo d'Itália, no qual continuou a defender a entrada da Itália na guerra e organizou o Grupo de Ação Revolucionária. Em abril de 1915 voltou a ser preso. Depois que a Itália declarou guerra à Áustria, Mussolini foi convocado, alistou-se no exército, recebendo a patente de sargento.
A rápida ascensão de Mussolini foi consequência de vários fatores. A crise gerada pela guerra, as enormes perdas financeiras e humanas, a inflação e o desemprego, levaram à agitação política revolucionária das esquerdas. O governo parlamentar formado pelo Partido Socialista e pelo Partido Popular, não chegava a nenhum acordo, gerando impopularidade.
Em 1919, Mussolini fundou o Partido Fascista que pregava a abolição do Senado, a instalação de uma nova constituinte e o controle das fábricas por operários e técnicos. Em 1920, um movimento operário no norte da Itália foi inicialmente apoiado por Mussolini, que chegou a propor uma frente comum contra os patrões e os trabalhadores de extrema-esquerda. Rejeitada a proposta, e contornada a situação pelo governo liberal, Mussolini capitalizou a seu favor o pânico da burguesia em relação ao comunismo, e o movimento recebeu vultosas contribuições.
Benito Mussolini foi eleito para o parlamento em 1921 e apoiado pelas elites organizou o assalto ao poder. Em 1922, uma milícia armada formada por cinquenta mil "camisas-negras", dirigiu-se para Roma exigindo o poder - foi a chamada "Marcha sobre Roma". O rei Víctor Emanuel III cedeu às pressões e o líder fascista assumiu o cargo de primeiro-ministro. Em 1924, através de eleições fraudulentas, os fascistas ganharam a maioria no parlamento. No ano seguinte, Mussolini tornou-se “Duce” (o condutor supremo da Itália). Estava formado o Estado totalitário.
Em política externa, as aspirações de Mussolini foram limitadas na prática pelo reduzido poderio militar da Itália. Em 1927, ele estabeleceu um protetorado sobre a Albânia, em 1935 invadiu a Etiópia e em 1937 interveio na guerra civil espanhola. Durante a Segunda Guerra Mundial, sua aliança com Hitler, decidida no auge das conquistas militares alemãs, permitiu-lhe incorporar parte do território da Iugoslávia. Derrotado na Grécia em 1940 e na África em 1941, e com o desembarque dos aliados na Sicília, teve sua liderança repudiada pelo Grande Conselho Fascista, em 1943. Destituído e preso, foi libertado pelos alemães. Tentou manter-se no poder no norte da Itália, mas já desmoralizado e isolado foi preso por guerrilheiros italianos ao tentar fugir para a Suíça.
Benito Amilcare Andrea Mussolini foi julgado sumariamente e fuzilado junto com sua amante, Claretta Petacci, em Mezzegra, Itália, em 28 de abril de 1945. Seus corpos foram levados para Milão e expostos, pendurados de cabeça para baixo, na Praça Loreto.
https://www.ebiografia.com/benito_mussolini/
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Afinal o democrata...
Via militante
http://www.omilitante.pcp.pt/pt/320/Internacional/728/
Mesmo Winston Churchill, que se viria a tornar símbolo da democracia burguesa inglesa durante a II Guerra Mundial, estava longe de ser um anti-fascista. O seu biógrafo inglês Clive Ponting escreve: «Churchill era um grande admirador de Mussolini, que chegara ao poder em Itália em 1922. Saudava quer o anti-comunismo de Mussolini, quer a sua forma autoritária de organizar e disciplinar os italianos. Visitou a Itália em 1927 […] e em Roma encontrou-se com Mussolini, de quem proferiu rasgados elogios numa conferência de imprensa […]. “Se eu fosse italiano, estou seguro que teria estado de todo o coração ao vosso lado, desde o início até ao fim, na vossa luta triunfante contra os apetites e paixões animalescas do Leninismo”. Durante os dez anos seguintes, Churchill continuou a elogiar Mussolini» (15). Churchill nutria iguais simpatias por Franco e o seu golpe fascista contra a  democracia espanhola e a Frente Popular que ganhara as eleições de 1936. Diz de novo Ponting: «todas as suas simpatias estavam com Franco e o lado nacionalista. […] Todos os seus artigos deste período tornam claro  qual o lado que apoiava. […] Descreveu o governo legítimo e a parte republicana como “um proletariado pobre e atrasado que exige o derrube da Igreja, do Estado e da propriedade e a instalação dum regime Comunista”. Contra eles erguiam-se “forças patrióticas, religiosas e burguesas, sob o comando do exército [...] em marcha para re-estabelecer a ordem através da instauração duma ditadura militar”» (sic!). «No Outono de 1936 Churchill recusou-se a apertar a mão ao Embaixador da República em Londres, embora se encontrasse regularmente com o representante de Franco […]. Em Julho de 1937, discursando perante a Câmara dos Comuns, apelou ao reconhecimento de Franco enquanto governo legítimo». Se Churchill veio a chefiar a resistência inglesa à Alemanha nazi, não foi por reservas ao papel que Hitler desempenhava no seu país (16), mas pelo receio de que uma Alemanha triunfante fosse uma ameaça para o domínio do Império Britânico.(...)
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28 de Abril de 1945: Mussolini é executado quando tentava a fuga de Itália para a Suiça

Benito Mussolini  nasceu a 29 de Julho de 1883 e passou  os seus primeiros anos de vida numa pequena vila na província.
Foi-lhe dado o nome de Benito em honra do revolucionário mexicano Benito Juárez. Tal como o seu pai, Benito tornou-se socialista e mais tarde um marxista. Foi influenciado por aquilo que leu de Friedrich Nietzsche, e uma outra doutrina muito comum no seu tempo e que o influenciou foi a do "sindicalismo revolucionário", sustentada pelo escritor francês Georges Sorel (1847-1922).
Em 1902 emigrou para a Suíça para fugir ao serviço militar, mas, incapaz de encontrar um emprego permanente, foi até mesmo preso por ser considerado vagabundo e acabou por ser expulso. Foi deportado para a Itália, onde foi forçado a cumprir o serviço militar. Depois de novos problemas com a polícia, ele conseguiu um emprego num jornal na cidade de Trento (à época sob domínio austro-húngaro) em 1908. Foi nesta altura que escreveu um romance, chamado:"A amante do cardeal".
Mussolini tinha um irmão, Arnaldo, que se tornou um conhecido teórico do fascismo.
Uniu-se informalmente com Rachele Guidi e em 1910 nasceu a primeira filha, Edda. Contraiu matrimónio civil somente cinco anos mais tarde. Em 1916 nasce Vittorio, em 1918 Bruno, em 1927 Romano e em 1929, Anna Maria.
No início da sua carreira de jornalista e político foi um tenaz propagandista do socialismo italiano, em defesa do qual escreveu vários artigos no jornal esquerdista Avanti, de que era redactor-chefe. Em 1914, tornou-se  responsável pelo jornal Popolo d'Itália, onde defendeu a intervenção italiana em favor dos aliados e contra a Alemanha. Expulso do Partido Socialista Italiano, alistou-se no exército - quando a Itália entrou na Primeira Guerra Mundial, aliando-se à Grã-Bretanha e à França - e alcançou a patente de sargento, vindo a ser ferido em combate por uma granada.
Em 1919, fundou os Fasci Italiani di Combatimento, organização que originaria, mais tarde, o Partido Fascista. Baseando-se numa filosofia política teoricamente socialista, conseguiu a adesão dos militares descontentes e de grande parte da população, alargou os quadros e a dimensão do partido.
Após um período de grandes perturbações políticas e sociais, período em que alcançou grande popularidade, chegou a chefe do partido (Duce).
Em 1922 organizou, juntamente com Bianchi, De Vecchi, De Bono e Italo Balbo, a famosa marcha sobre Roma, um golpe de propaganda. O próprio Mussolini nem sequer esteve presente, tendo chegado de comboio.
Usando as suas milícias designadas camicie neri (camisas negras) para instigar o terror e combater abertamente os socialistas, conseguiu que os poderes investidos o nomeassem para formar governo. Foi nomeado Primeiro Ministro pelo rei Vítor Manuel III, alcançando a maioria parlamentar e, consequentemente, poderes absolutos no governo do país.
Logo após a sua subida ao poder, iniciou uma campanha de fanatização que culminaria com o aumento do seu poder, devido à interdição dos restantes partidos políticos e sindicatos. Nessa campanha foi apoiado pela burguesia e pela Igreja. Em 1929, necessitando de apoio desta e dos católicos, pôs fim à Questão Romana (conflito entre os Papas e o Estado italiano) assinando a Concordata de São João Latrão com Pio XI. Por esse tratado, firmou-se um acordo pelo qual se criava o Estado do Vaticano, o Sumo Pontífice recebia indemnização monetária pelas perdas territoriais, o ensino religioso era obrigatório nas escolas italianas, o catolicismo tornava-se a religião oficial da Itália e proibia-se a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que abandonassem a batina. Na política externa, após uma campanha de conquista contra a Abissínia, pela qual tenta reconstituir um império africano, alinha com  a Alemanha hitleriana e o Japão imperial, apesar de saber que a Itália não se encontra em condições de suportar novo conflito; vê-se arrastado, como parceiro menor, para a II Guerra Mundial que estala em 1939 e que irá pôr a ferro e fogo a Europa, a África e a Ásia, terminando com a derrota. Quando esta se aproxima, em plena contra ofensiva aliada, os militares lançam um golpe de estado que depõe Mussolini, que é encarcerado e algum tempo depois libertado por paraquedistas alemães. Enquanto os militares colocam a Itália ao lados dos aliados e os alemães ocupam larga extensão da península italiana, Mussolini tenta manter no norte da Itália uma República Social (a República de Saló, do nome do local onde se instalou), que se aguenta tempo artificialmente, de acordo com as exigências da política de guerra da Alemanha. Mussolini não tem aí qualquer poder efectivo, acabando por se ver forçado a tentar a fuga, em condições desesperadas, perante o avanço dos aliados e dos movimentos de resistência. Em Abril de 1945, após as tropas alemãs capitularem na Itália, os guerrilheiros antifascistas ("partigiani") conquistaram Milão e apertaram o cerco a Mussolini. Na época, o ex-ditador já estava afastado do poder (desde 1943) e contava com a protecção das tropas nazis para dominar partes da Itália que não haviam sido ocupadas pelos aliados. Segundo relatos, Mussolini tentou fugir para a Suíça, ou a Áustria, quando foi preso pelos homens da resistência italiana, ele e sua companheira, Clara Petacci, foram executados e os seus corpos  transportados para Milão e colocados na Piazza Loreto onde ficaram pendurados pelos pés numa viga, sendo retirados horas depois e deixados na via pública.  Entretanto, desde o fim da guerra, as circunstâncias da morte de Mussolini e a identidade do assassino fazem parte de constantes confusões, disputas e controvérsias na Itália. 
No dia seguinte à execução do ditador, o primeiro-ministro italiano Ivanoe Bonomi confirmou o fuzilamento. Em Portugal,  António de Oliveira Salazar, determinou a celebração de missas   em Lisboa pela alma de Mussolini e Hitler, que morreria dois dias depois do Duce. O governo de Salazar decretou luto oficial  pela morte de Hitler.

Fontes: Infopédia
Biografias UOL Educação
Wikipedia (Imagens)

Ficheiro:Mussolini-ggbain.jpg
Retrato de Benito Mussolini, fotografado por George Grantham Bain
Arquivo: Fasci di combattimento.jpg
Manifesto fascista publicado no Il Popolo d'Italia, 06 de Junho de 1919

File:Newsweek May 13 1940 Mussolini.jpg
Benito Mussolini na capa da revista Newsweek , 13 de Maio de 1940
O corpo de Mussolini (segundo a partir da esquerda) junto a ClaraPetacci (no meio) e outros fascistas na Piazzale Loreto, Milão

 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/04/28-de-abril-de-1945-mussolini-e.html?spref=fb&fbclid=IwAR18VPl9P9p2TdHM1k6unxjqAQRfCp9MZQIn3iJHA8q1NsrZIPXUfVN_ROw
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29 de Julho de 1883: Nasce Benito Mussolini

Benito Mussolini  nasceu a 29 de Julho de 1883 e passou  os seus primeiros anos de vida numa pequena vila na província.

Foi-lhe dado o nome de Benito em honra do revolucionário mexicano Benito Juárez. Tal como o seu pai, Benito tornou-se socialista e mais tarde um marxista. Foi influenciado por aquilo que leu de Friedrich Nietzsche, e uma outra doutrina muito comum no seu tempo e que o influenciou foi a do "sindicalismo revolucionário", sustentada pelo escritor francês Georges Sorel (1847-1922).

Em 1902 emigrou para a Suíça para fugir ao serviço militar, mas, incapaz de encontrar um emprego permanente, foi até mesmo preso por ser considerado vagabundo e acabou por ser expulso. Foi deportado para a Itália, onde foi forçado a cumprir o serviço militar. Depois de novos problemas com a polícia, ele conseguiu um emprego num jornal na cidade de Trento (à época sob domínio austro-húngaro) em 1908. Foi nesta altura que escreveu um romance, chamado:"A amante do cardeal".

Mussolini tinha um irmão, Arnaldo, que se tornou um conhecido teórico do fascismo.

Uniu-se informalmente com Rachele Guidi e em 1910 nasceu a primeira filha, Edda. Contraiu matrimónio civil somente cinco anos mais tarde. Em 1916 nasce Vittorio, em 1918 Bruno, em 1927 Romano e em 1929, Anna Maria.

No início da sua carreira de jornalista e político foi um tenaz propagandista do socialismo italiano, em defesa do qual escreveu vários artigos no jornal esquerdista Avanti, de que era redactor-chefe. Em 1914, tornou-se  responsável pelo jornal Popolo d'Itália, onde defendeu a intervenção italiana em favor dos aliados e contra a Alemanha. Expulso do Partido Socialista Italiano, alistou-se no exército - quando a Itália entrou na Primeira Guerra Mundial, aliando-se à Grã-Bretanha e à França - e alcançou a patente de sargento, vindo a ser ferido em combate por uma granada.

Em 1919, fundou os Fasci Italiani di Combatimento, organização que originaria, mais tarde, o Partido Fascista. Baseando-se numa filosofia política teoricamente socialista, conseguiu a adesão dos militares descontentes e de grande parte da população, alargou os quadros e a dimensão do partido.

Após um período de grandes perturbações políticas e sociais, período em que alcançou grande popularidade, chegou a chefe do partido (Duce).

Em 1922 organizou, juntamente com Bianchi, De Vecchi, De Bono e Italo Balbo, a famosa marcha sobre Roma, um golpe de propaganda. O próprio Mussolini nem sequer esteve presente, tendo chegado de comboio.

Usando as suas milícias designadas camicie neri (camisas negras) para instigar o terror e combater abertamente os socialistas, conseguiu que os poderes investidos o nomeassem para formar governo. Foi nomeado Primeiro Ministro pelo rei Vítor Manuel III, alcançando a maioria parlamentar e, consequentemente, poderes absolutos no governo do país.



Logo após a sua subida ao poder, iniciou uma campanha de fanatização que culminaria com o aumento do seu poder, devido à interdição dos restantes partidos políticos e sindicatos. Nessa campanha foi apoiado pela burguesia e pela Igreja. Em 1929, necessitando de apoio desta e dos católicos, pôs fim à Questão Romana (conflito entre os Papas e o Estado italiano) assinando a Concordata de São João Latrão com Pio XI. Por esse tratado, firmou-se um acordo pelo qual se criava o Estado do Vaticano, o Sumo Pontífice recebia indemnização monetária pelas perdas territoriais, o ensino religioso era obrigatório nas escolas italianas, o catolicismo tornava-se a religião oficial da Itália e proibia-se a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que abandonassem a batina. Na política externa, após uma campanha de conquista contra a Abissínia, pela qual tenta reconstituir um império africano, alinha com  a Alemanha hitleriana e o Japão imperial, apesar de saber que a Itália não se encontra em condições de suportar novo conflito; vê-se arrastado, como parceiro menor, para a II Guerra Mundial que estala em 1939 e que irá pôr a ferro e fogo a Europa, a África e a Ásia, terminando com a derrota. Quando esta se aproxima, em plena contra ofensiva aliada, os militares lançam um golpe de estado que depõe Mussolini, que é encarcerado e algum tempo depois libertado por paraquedistas alemães. Enquanto os militares colocam a Itália ao lados dos aliados e os alemães ocupam larga extensão da península italiana, Mussolini tenta manter no norte da Itália uma República Social (a República de Saló, do nome do local onde se instalou), que se aguenta tempo artificialmente, de acordo com as exigências da política de guerra da Alemanha. Mussolini não tem aí qualquer poder efectivo, acabando por se ver forçado a tentar a fuga, em condições desesperadas, perante o avanço dos aliados e dos movimentos de resistência. Serão precisamente os resistentes italianos que, em Maio de 1945, pouco antes do suicídio do seu aliado Adolf Hitler, o irão capturar e fuzilar sumariamente, vindo o seu cadáver a ser exposto publicamente e a ser alvo da ira popular.
Fontes: Infopédia
Biografias UOL Educação
Wikipedia (Imagens)
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/07/29-de-julho-de-1883-nasce-benito.html
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 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/07/29-de-julho-de-1883-nasce-benito.html?spref=fb&fbclid=IwAR2l5Q-HVQ0h8tWiMFymcgPYwZtce9eYSFJmCNlKRFxdivFdO7YJx6w1nQc
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23 de Março de 1919
 Benito Mussolini funda, em Milão, o Movimento Fascista Italiano de Combate, que dará lugar ao Partido Fascista, em Novembro de 1921.

No dia 2
3 de Março de 1919, na praça do Santo Sepulcro, em Milão, Benito Mussolini cria os primeiros esquadrões fascistas, os ‘Fasci Italiani di Combattimento’. Esses grupos paramilitares iriam formar o embrião do futuro Partido Nacional Fascista.
O termo ‘fascista’ destinado a ter uma difusão planetária, iria designar a partir do final dos anos 1920 e, em especial, da Guerra Civil espanhola, todos os movimentos totalitários de extrema-direita, antidemocráticos, violentos, racistas e ultranacionalistas.
Antes da Primeira Guerra Mundial, quando era militante socialista e revolucionário, o futuro Duce tinha frequentado na Suíça os exilados bolcheviques. Tomou então conhecimento da teoria de Lenine, segundo a qual a ascensão ao poder deveria apoiar-se sobre uma organização bem estruturada, constituída na sua direcção por revolucionários profissionais.
Construiu o seu movimento levando em conta o exemplo do líder russo, introduzindo, porém, a característica paramilitar dos seus grupos de apoio. Valendo-se dos seus talentos como orador, traz para seu seio os ‘arditi’ - Reparti d'assalto (Unidades de assalto) da I Guerra, tropas de elite do Exército. Em italiano, a expressão ‘ardito’ significa algo como bravo, corajoso, audacioso. Organizadas no Verão de 1917 pelo coronel Bassi, a essas forças especiais era designado o papel táctico de romper as defesas inimigas e atacá-las em profundidade, de modo a preparar um avanço maciço das tropas de infantaria – que tinham dificuldade de se converter à vida civil. A esses jovens juntaram-se sindicalistas e trabalhadores vítimas das crises económicas e proletariado em geral.
A todos, Mussolini propunha um programa político vagamente socialista e fortemente nacionalista. Passa a reivindicar os territórios prometidos pelo Tratado de Londres, declara guerra aos bolcheviques e aos socialistas, denuncia o capitalismo, exige a abolição do Senado e a eleição de uma assembleia constituinte, prega a abolição do serviço militar obrigatório e pronuncia-se a favor de uma república laica. Esse programa iria evoluir muito ao sabor das circunstâncias.
No final de 1919, o movimento fascista era ainda bastante marginal. Contava com apenas 17 mil membros e não conseguiu eleger sequer um representante nas eleições legislativas de Novembro. O próprio Mussolini obtivera em Milão apenas 4.800 votos contra 170 mil do candidato socialista.
Na esfera de influência nacionalista, Mussolini via-se eclipsado pelo prestígio do poeta Gabriele d'Annunzio. A sua decepcção era tal que pensou emigrar para os Estados Unidos.
Tudo mudou no ano seguinte. O ex-líder socialista continuou a utilizar uma terminologia revolucionária, anticapitalista e anti burguesa. Todavia, durante o Verão de 1920, enquanto se multiplicavam as manifestações populares e as greves nas grandes cidades industriais do norte e nos campos do sul, toma o partido da contra-revolução. Cria uma milícia, os ‘squadre’ (esquadrões) cujos membros, os ‘squadristi’, eram reconhecidos por trajarem uma ‘Camisa Negra’ . Daí o seu epíteto.
Em total ilegalidade, esses milicianos armados, motorizados e formados por ex-oficiais percorrem cidades e campos, intimidando de todas as maneiras possíveis os militantes comunistas e socialistas, os sindicalistas e os grevistas.
A polícia, os magistrados e o próprio governo fecham os olhos.Os patrões, por sua vez, não hesitaram em financiar generosamente o Partido Fascista. Chegando a mais de 700 mil membros em 1922, o Partido Nacional Fascista ainda assim não conseguia seduzir o eleitorado.
Foi apenas com recurso à força e às ameaças que Benito Mussolini finalmente chegaria ao poder no mês de Outubro naquele ano.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia(imagens)
http://estoriasdahistoria12.blogspot.pt/2018/03/23-de-marco-de-1919-benito-mussolini.html
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 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/03/23-de-marco-de-1919-benito-mussolini.html?spref=fb&fbclid=IwAR3lEnUfdACJmVBMviwvq_hSsHztVQHeR09kZ3k5av-hggFSA0x5f1rSKQw
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