19/06/2018

7.188.( 19jun2018.15.15') Islândia

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17junho Dia Nacional da Islândia
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17jun2019
TSF.Hélder Fernandes
 A Islândia, um país no qual metade do parlamento é composto por mulheres e 90% da energia consumida é renovável, comemora hoje 75 anos de independência.
  
 O colapso da moeda tornou a Islândia num país acessível para férias e número de turistas disparou
 s islandeses são o povo que transformou uma Ilha vulcânica, de paisagem lunar, árida, inóspita e ventosa, num dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo, com uma sociedade de bem-estar altamente igualitária e inovadora. Metade do parlamento é composto por mulheres e 90% da energia consumida é renovável.
Face à súbita crise que levou o país à bancarrota em 2008, o Estado deixou os maiores bancos irem à falência, suspendeu os pagamentos da dívida externa, e desvalorizou fortemente a moeda. Apuradas responsabilidades, o Estado pôs 140 banqueiros e governantes na cadeia e confiscou-lhe todos os bens.
O colapso da moeda tornou a Islândia num país acessível para férias e número de turistas disparou de 400 mil antes da crise, para mais dois milhões e meio no ano passado. Era mais ou menos como Portugal passar dos turistas que tem agora, para 80 milhões por ano. O desemprego é hoje de 3%, e a Islândia está prestes a pagar todas as dívidas que tinha ao estrangeiro. E um pormenor curioso, a maior parte dos jovens começa a trabalhar a par dos estudos aos 13 ou 14 anos de idade, normalmente nos supermercados e cafés.
A pequena Islândia é também o primeiro país do mundo que teve uma greve geral de mulheres que incluiu a lida da casa, o primeiro partido inteiramente composto por mulheres, licenças de parto iguais para o pai e para a mãe, e leis que proíbem salários mais baixos para mulheres por trabalho igual. Todas as povoações com mais de 200 habitantes têm posto médico, farmácia, infantário, escola, supermercado, bomba de gasolina, e multibanco. O estado cobra uma taxa única de 23% de impostos para toda a gente e 18% para as empresas, só escapando as ovelhas...que na Islândia são mais do que as pessoas.
https://www.tsf.pt/mundo/interior/islandia-um-pais-como-nao-existe-mais-nenhum-11016480.html?fbclid=IwAR2o-O4gfD9cpVtopdHj60xJji3QVf3a5So0XSEH8R_mJt-Czc3BD-dy3zo
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comemorações de 2012 em  Akureyri
 https://www.youtube.com/watch?v=7ewBzjXM0m8
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Via Avante:
 Igualdade salarial na Islândia
Edição: 2302, 11-01-2018

A partir deste ano, todas as empresas islandesas com mais de 25 trabalhadores têm de obter um certificado a atestar que não discriminam salarialmente homens e mulheres que ocupam postos de trabalho iguais. Empresas com menos de 25 trabalhadores têm até ao final de 2021 para acabar com a diferenciação.

A lei que entrou em vigor com o novo ano foi aprovada em meados de 2017 por larga maioria no parlamento islandês, isto apesar de o país já figurar no primeiro lugar do ranking de igualdade salarial do Fórum Económico Mundial.
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Verdes de Esquerda lideram governo na Islândia
Edição: 2297, 07-12-2017

A líder dos Verdes de Esquerda, Katrin Jakobsdottir, foi nomeada primeira-ministra da Islândia, na sequência de um acordo subscrito, dia 30, entre a sua formação, o Partido da Independência e o Partido do Progresso, estes dois últimos situados na ala da direita parlamentar.
Os três partidos detêm uma maioria de 35 deputados num hemiciclo com 63 assentos.
Nas eleições antecipadas de 28 de Outubro, o Partido da Independência foi o mais votado (25% e 16 deputados), seguido pelos Verdes de Esquerda (16,9% e 11 deputados). O Partido do Progresso foi a quinta força (10,7% e sete deputados).
Embora tenham garantido a chefia do governo, os Verdes de Esquerda apenas controlam directamente as pastas da Saúde e do Ambiente. O Partido da Independência fica com a maioria dos ministérios, nomeadamente as Finanças, Negócios Estrangeiros, Justiça, Pescas e Agricultura. O Turismo e a Indústria foram entregues ao Partido do Progresso.
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Esquerda Verde indigitada para formar governo na Islândia
Edição: 2293, 09-11-2017

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Conservadores saem enfraquecidos das eleições na Islândia
Edição: 2292, 02-11-2017


Governo cai na Islândia
Edição: 2286, 21-09-2017

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Islândia vai fiscalizar igualdade salarial
Edição: 2259, 16-03-2017

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Islândia
Edição: 2250, 12-01-2017

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Islândia sem governo
Edição: 2249, 05-01-2017

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Islândia antecipa eleições
Edição: 2229, 18-08-2016

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Islândia retira candidatura à UE
Edição: 2155, 19-03-2015

O governo islandês anunciou, dia 12, ter retirado a sua candidatura de adesão à União Europeia.

A decisão foi comunicada por carta à Comissão Europeia e num encontro entre o ministro dos Negócios Estrangeiros islandês, Gunnar Bragi Sveinsson, e o seu homólogo da Letónia, Edgars Rinkevics, país que tem a presidência rotativa da UE.

Sveinsson escreveu na página pessoal na Internet que «os interesses da Islândia estão mais protegidos fora da União Europeia».

A Islândia havia solicitado formalmente a adesão à UE em 2009, mas as negociações não avançaram devido a divergências persistentes, em particular nos domínios das pescas e da agricultura.

Já em Fevereiro do ano passado o governo islandês tinha suspendido as negociações, cumprindo as promessas feitas na campanha eleitoral de 2013.
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Islândia

Geografia

A Islândia é um país insular situado entre a Noruega e a Groenlândia.



Bandeira da Islândia.
Bandeira da Islândia.


A antiga Thule dos geógrafos gregos passou a denominar-se Islândia ("terra de gelos") após a colonização da ilha pelos viquingues. Conhecido pelas geleiras, fiordes, vulcões e gêiseres que embelezam sua paisagem, o país é economicamente desenvolvido e a população desfruta de elevado padrão de vida.
A Islândia é um país insular situado no Atlântico norte, entre a Noruega e a Groenlândia. Tem superfície de 102.819km2 e limita-se ao norte com o círculo polar ártico.
Geografia física
A Islândia tem cerca de seis mil quilômetros de litoral, com abundância de fiordes (penetrações do mar sobre antigos vales glaciais da costa). O território se constitui de um planalto com altitude média de 500m. Mais de 200 vulcões, utilizados como fontes geotérmicas para calefação doméstica, e cerca de cem geleiras cobrem aproximadamente um oitavo do território. O vulcão mais importante é o Hekla, com 1.491m de altitude. Apesar da elevada latitude da ilha, o clima não é hostil no litoral oeste, devido à influência da corrente marítima quente do golfo do México. No resto do país, o clima é frio. Nos meses de maio e junho, o sol ilumina o país durante o dia e a noite. O maior dos rios da Islândia é o Thjörsá e existe ainda grande número de pequenos lagos.
A vegetação é paupérrima, formada principalmente de musgos e liquens. A fauna, de escassos mamíferos, é rica em pássaros marinhos nos penhascos e apresenta falcões e águias nas montanhas. Nos rios e lagos há salmões e trutas. Entre os peixes e crustáceos de água salgada abundam o arenque, bacalhau, camarão e lagosta.
População
A metade dos islandeses se concentra na capital, Reikjavik. A população se caracteriza pela homogeneidade étnica: aproximadamente oitenta por cento dos habitantes descende de noruegueses. Os restantes descendem de escoceses e irlandeses. O idioma oficial é o islandês, derivado do antigo escandinavo dos séculos IX e X. Ao longo do século XX registrou-se um pronunciado êxodo rural e emigração para o Canadá e os Estados Unidos.
Economia
Predomina a economia de livre mercado, embora seja importante a intervenção do setor estatal. Devido a sua latitude, o território islandês é mais favorável para a pecuária do que para a agricultura. O país é auto-suficiente em carne, leite e lã. No entanto, a principal riqueza da Islândia está na pesca e em sua utilização industrial: cerca de dois terços de todas as exportações do país procedem dessa atividade. Um importante recurso natural da Islândia é seu potencial energético, de origem hidráulica e geotérmica. As principais indústrias, além da pesqueira, são de cimento, alumínio e ferro-silício. A maior parte dos bancos e instituições financeiras, assim como o setor elétrico, pertencem ao governo. O padrão de vida e o nível tecnológico da Islândia assemelham-se aos dos países adiantados da Europa.
História
Os primeiros assentamentos humanos na ilha deram-se com eremitas irlandeses, no princípio do século IX da era cristã. Segundo fontes historiográficas medievais, esses colonos fugiam dos viquingues procedentes da Noruega, os quais, liderados por Ingólfr Arnarson, estabeleceram-se no ano 874 no local onde mais tarde se ergueria Reikjavik. No ano 930, os islandeses constituíram seu primeiro Parlamento nacional, o Althing, que favoreceu a ação missionária dos cristãos. No século X toda a população se havia convertido ao cristianismo.
Em conseqüência de uma guerra civil travada entre 1262 e 1264, os nobres islandeses aceitaram a soberania norueguesa e, posteriormente, em 1380, com a união da Dinamarca com a Noruega, o governo da Islândia passou a ser exercido pelos dinamarqueses. Durante os 400 anos que se seguiram, a ilha viveu uma constante decadência econômica e política, devido tanto ao desgaste das melhores terras de criação de gado, quanto à cobiça dos governantes dinamarqueses. Nesse período, Cristiano III, rei da Dinamarca, impôs a religião luterana. Um férreo controle econômico, com a implantação do monopólio comercial real, foi estabelecido em 1602. Com o fim desse monopólio, em 1787, iniciou-se a recuperação econômica da Islândia.
Durante o século XIX, surgiu um movimento de independência encabeçado por Jón Sigurdhsson. Em 1874, Cristiano IX da Dinamarca permitiu que a Islândia tivesse sua própria constituição, e em 1904 o país conseguiu formar um governo autônomo nacional em Reikjavik. Pouco depois, em 1918, a Islândia se tornava independente, ligada à Dinamarca apenas pela monarquia e a política exterior comuns. Durante a ocupação alemã da Dinamarca, na segunda guerra mundial, as tropas britânicas e americanas se estabeleceram na Islândia, utilizando-a como base estratégica. Em 1944, o Parlamento proclamou a república e rompeu todos os laços formais com a Dinamarca.
O principal problema da Islândia independente originou-se da decisão do governo de estender, para efeito de pesca, suas águas territoriais de três milhas em 1950 para 200 milhas em 1975. Essa ampliação foi motivo de conflito com o Reino Unido e outros países, entre as décadas de 1950 e 1960.

De acordo com a constituição de 1944, o poder executivo cabe ao presidente da república, eleito por voto popular para um período de quatro anos. O poder legislativo é exercido conjuntamente pelo presidente e pelo Parlamento (Althing), que em 1991 deixou de ser bicameral e passou a contar com apenas uma câmara, de 63 membros.
Sociedade e cultura
A previdência social islandesa, financiada pelo governo, é uma das mais avançadas do mundo. As doenças contagiosas, principal causa de mortes no século XIX, foram totalmente erradicadas. Todos os centros de ensino islandeses, da escola primária à universidade, são gratuitos. A maioria da população pertence à Igreja Evangélica Luterana e a outras denominações protestantes.
Os escritores islandeses produziram algumas das mais importantes sagas da Idade Média. O romancista Halldór Laxness recebeu o Prêmio Nobel de literatura de 1955. Entre os principais pintores do século XX figuram Ásgrimur Jónsson, Jón Stefánsson e Jóhannes S. Kjarval.
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/islandia.htm
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