Conhecer melhor este porMAIOR da história de Portugal...
6feVER1715: É assinado o Tratado de Utreque, acordo de paz entre D. João V e Filipe V de Espanha. Portugal recebe a Colónia do Sacramento, actual Uruguai.
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06 de Fevereiro de 1715: É assinado o Tratado de Utreque, acordo de paz entre D. João V e Filipe V de Espanha. Portugal recebe a Colónia do Sacramento, actual Uruguai.
Conjunto
de acordos estabelecidos entre Espanha e França e as outras potências
europeias, no contexto da Guerra da Sucessão de Espanha.
As
negociações tiveram início na cidade holandesa de Utreque, em 1712,
data em que foi assinado um armistício entre a França e a Inglaterra. Em
1713, a França assinou tratados com Portugal, Saboia e Prússia. Para
Portugal ficaria garantida a posse de vários territórios sul-americanos,
nomeadamente na região do Amazonas, posse essa que vinha sendo
contestada. Ainda nesta data, a Espanha celebrou a paz com a Inglaterra e
a Saboia, e em 1714 com a Holanda.
Em
1715, a Espanha assinou um tratado de paz com Portugal. Este acordo era
de grande amplitude: obrigava à restituição dos territórios ocupados
pelas partes no decurso da guerra, resolvia a questão das colónias em
litígio nas Américas, previa a troca dos prisioneiros, regulava as
relações comerciais futuras entre os dois países, previa o pagamento de
dívidas antigas, revalidava os acordos anteriores entre as duas
potências e normalizava as relações diplomáticas. Acordou-se também a entrega do castelo de Noudar e seu termo, a ínsua de Verdoejo, e o território da colónia de Sacramento.
Os
tratados cujas negociações se revelaram mais complicadas e difíceis
foram os que envolveram a presença da Espanha. Em 1715 seria
definitivamente posto termo à guerra, ficando no trono espanhol Filipe
V, neto de Luís XIV de França.
Os
representantes de Portugal em Utreque foram o conde de Tarouca e D.
Luís da Cunha. Os tratados assinados em Utreque marcaram o declínio do
poderio francês e espanhol, permitindo o surgimento destacado do império
colonial britânico. Os acordos internacionais aqui estabelecidos
orientaram toda a política internacional das duas décadas que se
seguiram.
Fontes: Infopédia
wikipedia (imagem)
Alegoria da Paz de Utreque
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18seTEMbro2018
Mujica (1 extraordináRIO ex-presidente da República do Uruguai...)...Kusturika (realizador.músico espantoso...)...para estar atento
EX-PRESIDENTE URUGUAIO CHEGA AO CINEMA PELA MÃO DE KUSTURICA
O ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica é o protagonista de um documentário dirigido pelo cineasta sérvio Emir Kusturica, que procura reflectir sua visão do mundo e foi exibido em no Festival de Cinema de Veneza.
«El Pepe, una vida suprema» regista diferentes momentos da vida pública
e privada do ex-presidente de 83 anos, conhecido pela sua vida austera e
modos simples, e inclui conversas, viagens percorridas por lugares da
sua história, assim como os seus últimos dias de presidência que
decorreu entre 2010 e 2015.
“Através da sua trajectória de vida e do seu exemplo pessoal, José Mujica transmite esperança na concretização dos ideais. O amor de Mujica pela vida e pela natureza está no coração da sua ideologia”, disse Kusturica num comunicado.
“Impressionado por ele e pelo seu trabalho, e também triste por não ter tido um presidente como ele, decidi fazer este filme, celebrando a virtude e a possibilidade de uma utopia", acrescentou o bicampeão da Palma de Ouro no Festival de Cannes, que em 2008 fez um documentário sobre outro ícone latino-americano, o ex-astro do futebol argentino Diego Maradona.
Mujica, que gera amor e ódio no seu país, era conhecido no mundo por viver numa modesta casa de campo, conduzir um Volkswagen velho e doar parte do seu salário. Mas também por medidas como a descriminalização do aborto, a legalização do casamento homossexual e o cultivo, distribuição e venda de marijuana para combater o narcotráfico.
O documentário, uma co-produção argentina, uruguaia e sérvia, explora as convicções ideológicas de Mujica através de conversas com o cineasta sobra a sua experiência quando esteve preso durante a ditadura uruguaia, até ao amor, a militância, as mudanças no mundo global, a sustentabilidade e as tarefas quotidianas na sua quinta.
“Alcançar a utopia requer uma mudança fundamental de consciência”, disse Kusturica na página da web do Festival onde o documentário foi exibido fora da competição oficial.
Fonte: Reuters
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2277107215650165&id=960198530674380&__xts__[0]=68.ARDHX08JuqxaOiHdzHQevbteLtZEXz9a8rgnq7SgNKWl-J_G_Qf2KbOzkc9OTrxsjL6QBljewr57aD7CSQTN91gHjPo38ERpFscs51eC7OpcbCYXukbw2fhXCtnJphxRy4KMTGmt7OLQ_7C_m1sHO37a3e0yK7VM3OA3IbDM64Jwq9cIEie_L83mUBIa8LZbG5DZ-8WIUEYlvOcAHwEPkCNmgl_PsvldA5EEnbTn5tlefWD2wzXuqBBSFbWXwX8vQe2tjry8Ue4KBcOptvL0EFJW6QYGxknuHeb_ZKrm2pJtsxlVhtlTDUHljxMZ4sIdifmzCIvZP1Edac799xvg75XbnkcX_K38AcdXvsYPd9gHvg&__tn__=C-R
*** “Através da sua trajectória de vida e do seu exemplo pessoal, José Mujica transmite esperança na concretização dos ideais. O amor de Mujica pela vida e pela natureza está no coração da sua ideologia”, disse Kusturica num comunicado.
“Impressionado por ele e pelo seu trabalho, e também triste por não ter tido um presidente como ele, decidi fazer este filme, celebrando a virtude e a possibilidade de uma utopia", acrescentou o bicampeão da Palma de Ouro no Festival de Cannes, que em 2008 fez um documentário sobre outro ícone latino-americano, o ex-astro do futebol argentino Diego Maradona.
Mujica, que gera amor e ódio no seu país, era conhecido no mundo por viver numa modesta casa de campo, conduzir um Volkswagen velho e doar parte do seu salário. Mas também por medidas como a descriminalização do aborto, a legalização do casamento homossexual e o cultivo, distribuição e venda de marijuana para combater o narcotráfico.
O documentário, uma co-produção argentina, uruguaia e sérvia, explora as convicções ideológicas de Mujica através de conversas com o cineasta sobra a sua experiência quando esteve preso durante a ditadura uruguaia, até ao amor, a militância, as mudanças no mundo global, a sustentabilidade e as tarefas quotidianas na sua quinta.
“Alcançar a utopia requer uma mudança fundamental de consciência”, disse Kusturica na página da web do Festival onde o documentário foi exibido fora da competição oficial.
Fonte: Reuters
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2277107215650165&id=960198530674380&__xts__[0]=68.ARDHX08JuqxaOiHdzHQevbteLtZEXz9a8rgnq7SgNKWl-J_G_Qf2KbOzkc9OTrxsjL6QBljewr57aD7CSQTN91gHjPo38ERpFscs51eC7OpcbCYXukbw2fhXCtnJphxRy4KMTGmt7OLQ_7C_m1sHO37a3e0yK7VM3OA3IbDM64Jwq9cIEie_L83mUBIa8LZbG5DZ-8WIUEYlvOcAHwEPkCNmgl_PsvldA5EEnbTn5tlefWD2wzXuqBBSFbWXwX8vQe2tjry8Ue4KBcOptvL0EFJW6QYGxknuHeb_ZKrm2pJtsxlVhtlTDUHljxMZ4sIdifmzCIvZP1Edac799xvg75XbnkcX_K38AcdXvsYPd9gHvg&__tn__=C-R
20mAIO2018
Milhares de uruguaios exigiram este domingo, numa marcha silenciosa, justiça para as pessoas desaparecidas durante a ditadura no país (1973-1985).
«Marchamos em silêncio para que se ouçam com mais clareza os nomes das pessoas, para os deixar falar, porque os desaparecidos falam sobre todos nós, sobre a sociedade que somos e sobre a sociedade que queremos», indicou, em comunicado, a organização Mães e Familiares dos Uruguaios Detidos e Desaparecidos.
Na marcha, os participantes empunhavam cartazes com os nomes e os rostos de todos os presos que desapareceram durante a ditadura militar no país sul-americano.
A «marcha do silêncio», que envolveu cidadãos de todas as idades e teve como lema «Impunidade: Responsabilidade do Estado ontem e hoje», serviu para lembrar a data de 20 de Abril de 1976, quando alguns membros do Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros (MLN-T) foram assassinados na capital da Argentina, Buenos Aires, onde se encontravam exilados.
Nos últimos dias da ditadura militar, muitos uruguaios foram dados como «presos desaparecidos» no país e na Argentina, vítimas do plano conhecido como Operação Condor. Uma aliança político-militar das ditaduras sul-americanas em conjunto com a CIA, através da qual dominavam a região e coordenavam a sua acção para perseguir e eliminar os opositores políticos, entre 1970 e 1980.
Pelo menos 200 uruguaios, homens, mulheres e crianças, terão desaparecido durante a ditadura, de acordo com agência noticiosa espanhola EFE.
Com Agência Lusa
https://www.abrilabril.pt/internacional/milhares-exigem-justica-para-desaparecidos-da-ditadura-militar***
avante 4nov2014
Tabaré Vázquez presidente
O candidato da Frente Ampla, Tabaré Vázquez, venceu a segunda volta das eleições presidenciais no Uruguai, realizadas este domingo, com 53,6 por cento dos votos.
Os resultados foram ratificados pelo Tribunal Eleitoral na segunda-feira, 1, que precisou terem votado em Vázquez um milhão 226 mil 105 eleitores, enquanto o seu adversário Luís Lacalle Pou, do Partido Nacional (PN), recolheu 939 mil 74 votos (41,1 por cento).
Ainda segundo os dados oficiais, dos dois milhões e 600 mil eleitores registados, votaram 88,6 por cento (dois milhões 321 mil 230). Vázquez ganhou em 11 das 19 regiões do país, incluindo Montevideu. Na capital, a vitória do candidato da Frente Ampla foi esmagadora: recebeu 57,7 por cento dos votos, enquanto Lacalle Pou não foi além dos 36,4 por cento. De sublinhar ainda a elevada taxa de participação: em Montevideu votaram 87,2 por cento dos eleitores inscritos.
No seu discurso de vitória, Tabaré Vázquez convocou todos para o «diálogo que queremos que seja sem preconceitos, mas com lealdade, produtivo, que leve a decisões concretas e sustentáveis, e que sem ignorar ninguém e abrangendo todos reflicta a maioria, porque isto é a alma da democracia».
Falando aos jornalistas, o presidente eleito, que já dirigiu os destinos do país entre 2005 e 2010, lembrou que o Uruguai de hoje não é o de então, «não é perfeito nem o será, mas é a cada dia melhor e pode melhorar mais».
«Não se trata de perseguir quimeras, mas de olhar de frente para a realidade e a partir dela fixar objectivos ambiciosos, mas alcançáveis», sublinhou Vázquez, que fez ainda questão de lembrar a passagem do 30.º aniversário do fim da ditadura militar e da restauração da democracia no país.
«Hoje, exactamente 30 anos depois, os uruguaios novamente dizem sim. Sim a mais liberdades e mais direitos, melhor democracia e melhor cidadania. Mais desenvolvimento económico, social e cultural, porque a cultura no seu sentido mais amplo e profundo não é um adorno», disse.
O presidente eleito, que tomará posse a 1 de Março de 2015, atribuiu a sua vitória à «credibilidade» das propostas e prática da Frente Ampla, bem como à «convicção e tenacidade» dos seus militantes.
Admitia-se que a nova equipa governativa, em que o cargo de vice-presidente será ocupado por Raúl Sendic, fosse anunciada ainda esta semana.
Novo Parlamento
Entretanto, no novo Parlamento que entrará em funções a 15 de Fevereiro, a Frente Ampla contará com 50 dos 99 membros da Câmara dos Deputados e 15 dos 30 membros do Senado. O vice-presidente Sendic presidirá e este órgão legislativo, convertendo-se no 16.º senador, pelo que a Frente Ampla contará, pela terceira vez consecutiva, com a maioria na duas câmaras.
Já o Partido Nacional terá 10 senadores e 32 deputados, enquanto o Partido Colorado de Pedro Bordaberry – antigo adversário do PN, mas que na segunda volta das presidenciais apoiou Lacalle Pou – disporá de quatro senadores e 13 deputados. Quanto ao Partido Independente, terá um senador e três deputados.
De referir ainda que o Parlamento saído das eleições gerais de 26 de Outubro conta, pela primeira vez, com um deputado eleito pela Unidade Popular, formação política crítica da Frente Ampla que reúne várias organizações e movimentos.
O Uruguai tem um governo progressista e um Presidente da República
PEPE MUJICA
com um estilo raro
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10154194369848837&set=a.10150637539043837.387155.753783836&type=3&theater
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5 - Pepe fala sobre as marcas que a ditadura deixou no Uruguai
Segunda-Feira, 31 de Março de 2014
http://noticias.band.uol.com.br/canallivre/entrevista.asp?idS=28235&id=14976264&t=pepe-fala-sobre-as-marcas-que-a-ditadura-deixou-no-uruguaiNo último bloco do programa, Mujica falou sobre as marcas deixadas pela ditadura no país, lembrou os horrores que passou quando esteve preso, e explicou o motivo de muitas das investigações não terem resultados, mas disse que não irá parar de trabalhar até a verdade ser descoberta.
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