há 17 anos CDU.PCP alertou...Andei a distribuir folhetos...PS.PSD.CDS agora estão a aumentar a austeridade com tratado orçamental...união bancária...federalismo...militarismo...
Via CDU COM TODA A CONFIANÇA
4. SOBERANIA NACIONAL REDUZIDA A MUITO POUCO, PORTUGAL A SER GOVERNADO DO ESTRANGEIRO.
A entrada na moeda única acarretaria uma enorme MUTILAÇÃO na SOBERANIA NACIONAL, a sujeição do nosso país aos ditames dos países mais desenvolvidos, o ESVAZIAMENTO de importantes poderes do Governo e da Assembleia da República em favor de instâncias supranacionais e nomeadamente de um Banco Central Europeu, «independente» dos governos mas completamente enfeudado à política neo-liberal, e no qual Portugal não riscaria nada. A moeda única é mais um passo de gigante - para o federalismo, para a construção de um super-Estado europeu asfixiador das identidades e soberanias nacionais.
Partido Comunista Português, 1997
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RAZÕES CONTRA A MOEDA ÚNICA
3. SACRIFÍCIOS PARA LÁ ENTRAR E SACRIFÍCIOS AINDA MAIORES PARA LÁ CONTINUAR.
É hoje indiscutível que as RESTRIÇÕES orçamentais, os CORTES nos aumentos reais de salários e pensões, os cortes nas despesas sociais (saúde, educação, segurança social, etc), não só se manterão depois da criação da moeda única como se AGRAVARÃO. É disso que trata o chamado «Pacto de Estabilidade» que impõe ainda pesadas sanções financeiras aos países incumpridores. Além disso, como os países mais desenvolvidos sabem muito bem que não é o pertencer a uma moeda forte que muda países com uma economia fraca e atrasada, pode muito bem acontecer que, antes o Governo do PSD e agora o Governo do PS, tenham andado a impor sacrifícios por causa do objectivo da moeda única e que, depois, Portugal não consiga entrar.
Partido Comunista Português, 1997
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RAZÕES CONTRA A MOEDA ÚNICA
2. MAIS DESEMPREGO, MAIS GOLPES NOS DIREITOS SOCIAIS, BAIXOS SALÁRIOS, FALÊNCIAS.
Com efeito, na realidade objectiva de Portugal, a perda de instrumentos essenciais para a condução de uma política económica nacional (ao nível cambial, monetário e orçamental), implicaria que as diferenças de produtividade com os restantes países comunitários viessem, no essencial, a ser suportadas pela REDUÇÃO RELATIVA DOS SALÁRIOS dos trabalhadores portugueses, pelo AUMENTO DA PRECARIDADE, pela REDUÇÃO dos seus DIREITOS e pelo AUMENTO do DESEMPREGO.
Partido Comunista Português, 1997
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