27mar2018
Dia do Livro Português porque a Sociedade Portuguesa de Autores
assim o sugeriu
com o intuito de destacar a importância do livro, do saber e da língua portuguesa em todo o mundo.
E se tal acontece anualmente nesta data, é por que foi neste preciso dia, em 1487, que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o “Pentateuco”. Tal aconteceu em Faro, nas oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, e tratava-se de um livro escrito em hebraico.
Já o primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois, em 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro tinha o título de “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.
Fonte: www.calendarr.com
Em jeito de homenagem ao livro português, aqui fica uma eleição levada a cabo pela revista Estante onde se pretendeu escolher os 12 melhores livros portugueses dos últimos 100 anos. Leiam e boas leituras.
http://nexus.blogs.sapo.pt/dia-do-livro-portugues-261896
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Via JERO:
O-DIA DO LIVRO PORTUGUÊS- O primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois, em 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro tinha o título de “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10209391617701997&set=pcb.10209391617982004&type=3&theater
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mensagem 26mar2017
Mensagem do Dia do Autor Português 2017
A propósito do Dia do Autor
Quando comecei a dar os meus primeiros passos na minha carreira de músico, recordo que me agradava muito especialmente poder improvisar ao piano.
Também me lembro de que o meu pai - que era advogado de profissão, mas tinha um óptimo sentido crítico para a música, conquanto nunca tivesse aprendido a ler pautas - cedo me fez uma pergunta fundamental:
- Isso que tu tocaste está escrito?
-Tenho as ideias mais ou menos na cabeça; mas…escrito, não está…- respondi-lhe.
- Então, se não está escrito, não existe.
Nesse dia, eu passei a encarar de outra maneira a minha profissão de compositor - e de autor.
Tal não implica que se desvalorize de algum modo a improvisação e se recuse a importância, por vezes transcendente, daqueles momentos certamente inesquecíveis que alguns geniais organistas (caso de um Bruckner de um César Franck ou de um Messiaen, entre outros) propor-cionaram a quem teve a sorte de os poder ouvir.
Contudo, mesmo admitindo, por hipótese, que Bruckner tivesse sido o maior compositor-organista de todos os tempos, as incontáveis horas de música que ele improvisou no órgão de Sankt Florian não constam do seu catálogo (assim como assim, já vasto…) de obras, o mesmo se passando com as legendárias improvisações de Bach, Mozart, Beethoven, ou dos grandes concertistas do século XIX.
Mesmo que existam hoje registos gravados, não se coloca nenhum opus à frente de uma improvisação.
Guardarei sempre no álbum mental das melhores memórias da minha vida, as muitas improvisações que tive o privilégio de fazer com o Carlos Paredes, tal como representa sempre para mim algo de extremamente significativo e enriquecedor poder improvisar com artistas de eleição como o acordeonista Paulo Jorge Ferreira ( para quem não saiba, é português e até vive por cá…), os pianistas brasileiros Luiz Avelar e Paulo Álvares, ou o violinista francês Gilles Apap.
São experiências extraordinárias. Mas, em minha opinião, não são esses momentos - também já horas, acrescente-se…- que fazem de nós verdadeiros autores.
Curiosamente, na sua origem, o caso do jazz foi bastante diferente, tratando-se aí de uma improvisação sujeita a várias e até apertadas regras antecipadamente previstas, pelo que, nessas circunstâncias, o reconheci-mento da obra como fenómeno consciente e voluntário já deverá encarar-se dentro de um critério muito mais inequívoco.
Quanto à música electrónica - que não é o mesmo que produzir sons electricamente amplificados ou mesmo vagamente modificados, será talvez útil lembrar -, trata-se também de um repertório que tem os seus códigos próprios de leitura e consequente inserção no futuro.
Para quem tiver dúvidas acerca da matéria – tanto na posição de defensor como na de opositor de uma estética, isso é outra questão… -, a audição de Mikrophonie I ou Mikrophonie II de Stockhausen ou de várias outras autênticas obras de Parmegiani, por exemplo, servirá como ele-mento esclarecedor acerca da concreta importância do acaso na criação artística.
Mesmo que esse acaso possa funcionar – e funciona, seja na impro-visação, seja na manipulação controlada de uma estrutura electrónica ou na execução de um instrumento acústico - temos de reconhecer que há pessoas claramente mais aptas a tirar bom partido da sorte.
No futebol, fala-se em estrela de campeões…
E o que se passa com os criadores musicais é também aquilo que se verifica com todos os outros autores, sejam eles pintores, escritores, cineastas, arquitectos, coreógrafos ou poetas: a sorte é companheira frequente – e porventura indispensável - da competência.
Em teoria, uma vez dominadas as técnicas, através de uma boa aprendizagem, a luz do talento e a força do trabalho funcionariam como garante de um certo nivelamento em termos de resultados.
Mas não é assim.
E termino, citando Herberto Helder quando escreveu:
(…) é fácil a rima em ão
Difícil é ver se a luz
Rima ou não rima com a mão.
Quando comecei a dar os meus primeiros passos na minha carreira de músico, recordo que me agradava muito especialmente poder improvisar ao piano.
Também me lembro de que o meu pai - que era advogado de profissão, mas tinha um óptimo sentido crítico para a música, conquanto nunca tivesse aprendido a ler pautas - cedo me fez uma pergunta fundamental:
- Isso que tu tocaste está escrito?
-Tenho as ideias mais ou menos na cabeça; mas…escrito, não está…- respondi-lhe.
- Então, se não está escrito, não existe.
Nesse dia, eu passei a encarar de outra maneira a minha profissão de compositor - e de autor.
Tal não implica que se desvalorize de algum modo a improvisação e se recuse a importância, por vezes transcendente, daqueles momentos certamente inesquecíveis que alguns geniais organistas (caso de um Bruckner de um César Franck ou de um Messiaen, entre outros) propor-cionaram a quem teve a sorte de os poder ouvir.
Contudo, mesmo admitindo, por hipótese, que Bruckner tivesse sido o maior compositor-organista de todos os tempos, as incontáveis horas de música que ele improvisou no órgão de Sankt Florian não constam do seu catálogo (assim como assim, já vasto…) de obras, o mesmo se passando com as legendárias improvisações de Bach, Mozart, Beethoven, ou dos grandes concertistas do século XIX.
Mesmo que existam hoje registos gravados, não se coloca nenhum opus à frente de uma improvisação.
Guardarei sempre no álbum mental das melhores memórias da minha vida, as muitas improvisações que tive o privilégio de fazer com o Carlos Paredes, tal como representa sempre para mim algo de extremamente significativo e enriquecedor poder improvisar com artistas de eleição como o acordeonista Paulo Jorge Ferreira ( para quem não saiba, é português e até vive por cá…), os pianistas brasileiros Luiz Avelar e Paulo Álvares, ou o violinista francês Gilles Apap.
São experiências extraordinárias. Mas, em minha opinião, não são esses momentos - também já horas, acrescente-se…- que fazem de nós verdadeiros autores.
Curiosamente, na sua origem, o caso do jazz foi bastante diferente, tratando-se aí de uma improvisação sujeita a várias e até apertadas regras antecipadamente previstas, pelo que, nessas circunstâncias, o reconheci-mento da obra como fenómeno consciente e voluntário já deverá encarar-se dentro de um critério muito mais inequívoco.
Quanto à música electrónica - que não é o mesmo que produzir sons electricamente amplificados ou mesmo vagamente modificados, será talvez útil lembrar -, trata-se também de um repertório que tem os seus códigos próprios de leitura e consequente inserção no futuro.
Para quem tiver dúvidas acerca da matéria – tanto na posição de defensor como na de opositor de uma estética, isso é outra questão… -, a audição de Mikrophonie I ou Mikrophonie II de Stockhausen ou de várias outras autênticas obras de Parmegiani, por exemplo, servirá como ele-mento esclarecedor acerca da concreta importância do acaso na criação artística.
Mesmo que esse acaso possa funcionar – e funciona, seja na impro-visação, seja na manipulação controlada de uma estrutura electrónica ou na execução de um instrumento acústico - temos de reconhecer que há pessoas claramente mais aptas a tirar bom partido da sorte.
No futebol, fala-se em estrela de campeões…
E o que se passa com os criadores musicais é também aquilo que se verifica com todos os outros autores, sejam eles pintores, escritores, cineastas, arquitectos, coreógrafos ou poetas: a sorte é companheira frequente – e porventura indispensável - da competência.
Em teoria, uma vez dominadas as técnicas, através de uma boa aprendizagem, a luz do talento e a força do trabalho funcionariam como garante de um certo nivelamento em termos de resultados.
Mas não é assim.
E termino, citando Herberto Helder quando escreveu:
(…) é fácil a rima em ão
Difícil é ver se a luz
Rima ou não rima com a mão.
António Victorino d’Almeida
2017
https://www.spautores.pt/destaques/mensagem-do-dia-do-autor-portugues-20172017
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Alcobaça e o livro
Alcobaça e os escritores
frades escritores
frades copistas
codices,
livros da Biblioteca d' Alcobaça que estão por investigar na Biblioteca nacional e na Torre do Tombo
0 urge fazer para colocar na história portuguesa a importância da Abadia....
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Desde 1998 até 2009 PSD apoiou a proposta da CDU em apoiar a edição de livros alcobacenses~
Desde que Paulo Inácio preside à câmara deixou de haver critérios de apoio à edição de livros: a maiora parte das vezes é promessas e não!
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a 26 de março
por iniciativa da SPAutores, hj Dia do Livro Português, dia em que foi impresso o primeiro livro em Portugal!!!
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30 de Junho de 1487: É publicado o primeiro livro impresso em Portugal, o "Pentateuco"
O
“Pentateuco” é considerado o primeiro livro impresso em Portugal. O
único exemplar original conhecido encontra-se na Biblioteca Bodleiana,
na Universidade de Oxford. Trata-se do primeiro livro da Bíblia, uma
narrativa desde a criação do Mundo, até à fixação do povo hebreu no
Egipto, tendo sido, nesta primeira versão em Portugal, impressa em 110
fólios, com composição de 30 – 32 linhas. Foi concluído em 30 de Junho
de 1487, na oficina de Samuel Gacon, editor judeu, que vivia em Faro,
conhecido também por Samuel Porteiro, detentor de uma das primeiras
oficinas tipográficas instaladas em Portugal. Desta
obra religiosa, o único exemplar conhecido está guardado na British
Library em Londres. Foi roubado em Portugal, aquando do saque à cidade
de Faro, pelos ingleses, em 1596. (De recordar que, nessa data, Portugal
fazia parte de Espanha).
Para
a edição desta obra em hebraico, teria existido já o recurso a
caracteres metálicos móveis. Estes caracteres hebraicos eram quadrados e
elegantes, de dois tamanhos, sendo o maior usado no texto e o outro,
mais largo, nas rúbricas. A tipografia hebraica portuguesa teve as suas
origens na Itália, de onde os judeus a teriam trazido para Portugal. Há a
notícia de que outros incunábulos foram possivelmente impressos em
Portugal antes de 1487, mas cujo desaparecimento tornou impossível, até
hoje, a confirmação de que são anteriores àquela data. Estão neste caso
as chamadas "Obras de D.Pedro" a "Imitação de Cristo" e a "Cartilha" de
D. Diogo Ortiz.
Fontes: www.imultimedia.pt
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/06/30-de-junho-de-1487-e-publicado-o.html
Escritores alcobacenses que faleceram
Américo Areias
Domingos Soares Rebelo
Joaquim Vieira Natividade
Manuel Natividade
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Escritores da Abadia
Frei Bernardo de Brito “Crónica de Cister e Monarquia Lusitana”
Frei Manuel dos Santos “Alcobaça Ilustrada e Alcobaça Vindicada”
Frei Afonso Cruz
Frei António Soares d`Albergaria
Frei Arsénio da Paixão
Frei Bernardino da Silva
Frei Bernardo de Castelo Branco
Frei Diogo de Castilho
Frei Fradique Espinola
Frei Francisco Machado
Frei Francisco Robalo
Frei Gabriel Almeida
Frei Gonçalo da Silva
Frei João Claro
Frei João Caldeira
Frei José Loureiro
Frei Manuel Rocha
Frei Manuel Figueiredo
Frei Nicolau Vieira
***Frei Manuel dos Santos “Alcobaça Ilustrada e Alcobaça Vindicada”
Frei Afonso Cruz
Frei António Soares d`Albergaria
Frei Arsénio da Paixão
Frei Bernardino da Silva
Frei Bernardo de Castelo Branco
Frei Diogo de Castilho
Frei Fradique Espinola
Frei Francisco Machado
Frei Francisco Robalo
Frei Gabriel Almeida
Frei Gonçalo da Silva
Frei João Claro
Frei João Caldeira
Frei José Loureiro
Frei Manuel Rocha
Frei Manuel Figueiredo
Frei Nicolau Vieira
Autores vivos de Alcobaça
Adelino Granja
Agnelo Ferreira
Amílcar Coelho
António Caldeira
António Fraga Oliveira
António Maduro
António M. Catarino
Armanda Santos
Brigite Salvado
Carlos Mendonça
Diana Coelho
Duarte Nuno Morgado
Fernanda Barroso Nabais
Fernando Barroso
Fernando Mendonça Fava
Fernando Maurício
Fleming Oliveira
Glória Marquês
Inês Silva
Iva Delgado
João Maurício
Jorge Pereira Sampaio
José Alberto Vasco
José Castro
José Eduardo Oliveira
josé Gil
José Palma Rodrigues
Júlio Cipriano
Leonor Carvalho
Lúcia Serralheiro
Luís Alves
Luis Peres Pereira
Luís Rosa
Maria Augusta Pablo Ferreira
Maria do Rosário Ferro
Maria Rosa Marques
Maria Teresa de Almeida
Maria Zulmira Furtado Marques
Natércia Inácio
Óscar Santos
Paulo Grilo Santos
Rui Rasquilho
Sofia Quaresma
Tiago Inácio
Timóteo de Matos
Valdemar Rodrigues
Vanda Furtado Marques
Vera Dinis
Victor Amorim Guerra
Virgílio Vasconcelos
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a 8 de junho Natércia Inácio vai lançar o seu 1º livro
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Marta Luís tb tem livro para ser editado em breve
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Mary Bento está no prelo
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http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/03/763811mar20141616-museu-interactivo-das.html