28/04/2014

7.916.(28abril2014.13h) HÁ CENSURA AO PCP.CDU nos debates, nos comentadores...Neste 25 d'abril houve vários actos de censura ao PCP...O candidato João Ferreira quase nunca é ouvido...

No eixo do mal convidaram tds menos o PCP!!!

http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2014/04/um-eixo-do-mal-sobre-os-40-anos-de.html

27 Abril 2014


Um "Eixo do Mal" sobre os 40 anos de Abril ou...

... um caso notório de
preconceito e discriminação



O programa "Eixo do Mal" da SIC Notícias foi ontem transmitido com uma edição especial de duas horas sobre os 40 anos do 25 de Abril, com uma larga e tocante quantidade cravos nas lapelas e em cima da mesa, e  em que, além dos cinco participantes residentes, participaram como convidados Ana Gomes, Helena Roseta, Manuel João Vieira, o Coronel Matos Gomes, Isabel do Carmo, o Padre Vaz Pinto e Ângelo Correia.

Nada tenho contra a presença de nenhuma destas personalidades convidadas e até posso admitir que, cada um a seu modo, tenham prestado depoimentos com interesse televisivo.

Agora o que me espanta (é uma maneira de dizer porque na verdade isto já pouco me espanta vindo mesmo de pessoas que são responsáveis pelo programa) é que de um programa com esta temática estivesse ausente ou fosse excluída qualquer personalidade comunista, tanto mais que seria de prever - e foi o que aconteceu -, que referências de diverso tipo - algumas bastante hostis - aos comunistas e ao PCP foram coisas que não faltaram.

Por mera precaução e hipótese,  até pondero que possam ter convidade algum comunista que, por isto ou aquilo, tenha recusado o convite. Mas a isso respondo: procuraram manifestamente pouco. E,  tudo visto, só deixo uma pergunta: 40 anos passados sobre o 25 de Abril, que se passa na cabeça de pessoas que nos aparecem como democratas da mais fina gema ?

***

No desfile da Av da liberdade para o Rossio em Lisboa

https://www.youtube.com/watch?v=BkI-jMs7yRw

Declaração de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Lisboa, Desfile Popular comemorativo do 40º aniversário do 25 de Abril

Em defesa dos valores de Abril, o povo saiu à rua


ARTIGOS RELACIONADOS

Declaração de João Ferreia, 1º Candidato da CDU às eleições ao Parlamento Europeu

Defender os valores de Abril no presente e no futuro de Portugal

Presente na manifestação do 25 de Abril na Avenida da Liberdade, o Secretário-Geral do PCP afirmou que o 25 de Abril continua presente no coração do povo português, mesmo naqueles que não o viveram, confirmando que valeu e vale a pena continuar a lutar pelos valores de abril.
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GRANDE MANIFESTAÇÃO!!!

Reparem bem: 40-anos-40 depois !

Em Lisboa, uma
manifestação com uma
dimensão e convicção históricas !



Um desfile de mais de três horas 
e que só terminou às 18,5o hs.

E espera-se que não venha nenhum  órgão de informação ou comentador dissolver estas manifestações populares de promoção unitária designadamente em Lisboa e Porto (mas não só) no panorama geral de comemorações. Porque é uma evidência que toda a gente conhece que, desde que foram criadas para aí, salvo erro, em 1978/79, estas manifestações são um território de preciso e singular significado e conteúdo políticos. E espero que me esteja a fazer entender. Em qualquer caso, para Passos Coelho e o pessoal do governo, posso sempre fazer um boneco.

Entretanto, Passos Coelho
resolveu meter a colher no dia
com esta tirada insolente que
revela bem o que lhe vai nas
meninges feitas de serradura
e reaccionarismo


Ficam portanto os portugueses a saber que, para o totó que é primeiro.ministro de Portugal, quem não for novo é bafio. De passagem, talvez convenha que Passos Coelho fique a saber que, nas manifestações de hoje, havia muitíssimos mais jovens do que alguma vez haverá na manifestação que nunca convocará de apoio ao seu governo. 


Adenda em 26/4 ou «les beaux esprits...»: Pacheco Pereira hoje no Público no final do seu artigo  «O  que cheirou a bafio no 25 de Abril»: «(...) Perderam a rua não porque o desejassem, - tenho a certeza que se pudessem fazer uma grande manifestação, ou mesmo uma pequena manifestação de apoio ao governo, certamente que a fariam. Mas não podem. Hoje, os partidos do poder não conseguiam mobilizar para uma rua qualquer nem quinhentas pessoas, puxando por todos os cordelinhos e os fundos largos à sua disposição».