07/05/2014

7.983.(7maio2014.21.46') Números esclarecedores do "MELHOR PAÍS de Cavaco.PSD.CDS.forçaportugal"

em construção
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Via Eugénio Rosa
"Destruição de 42.000 empregos e redução da população ativa em 61,8 mil no 1º Trim.2014 

Eugénio Rosa – Economista – este e outros estudos disponíveis em www.eugeniorosa.com Página 1 

CRESCIMENTO ECONÓMICO ANÉMICO NÃO CRIA MAIS EMPREGO: No 1º Trim.2014 foram 
destruídos em Portugal 42 mil empregos e o desemprego diminuiu em 19,9 mil devido à 
redução da população ativa portuguesa em 61,8 mil 

O INE acabou de divulgar as Estatísticas do Emprego referentes ao 1º Trim.2014. E os dados 
divulgados revelam um facto insólito. Entre o 4º Trim.2013 e o 1º Trim.2014 foram destruídos 
em Portugal 42 mil empregos, pois o emprego total passou de 4.468,9 mil para 4.426,9 mil, 
invertendo assim, infelizmente, a tendência verificada no último trimestre de 2013 que a 
propaganda governamental tinha utilizado intensamente para manipular a opinião pública, o 
que mostra que o aumento do emprego em Portugal é precário com um crescimento anémico. 
No entanto, apesar da redução do emprego, o desemprego diminuiu no 1º Trim.2014 em 19,9 
mil pois, entre o 4º Trim.2013 e o 1º Trim.2014, passou de 808,9 mil para 788,1 mil. 
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ver todo o trabalho aqui:
http://networkedblogs.com/WMRSV

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Via Vitor Dias
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SERÁ !?
VEJAMOS ALGUNS NÚMEROS…
Estes são dados retirados de fontes todas controladas pelo Governo, a situação real será bem pior !
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desemprego/emprego
Desempregados inscritos nos Centros de Emprego
2010: 555.800, dos quais 217.400 há mais de um ano
2013: 707.800, dos quais 318.300 há mais de um ano
Diferença: mais152.000, aos quais há que somar 200.000 que emigraram.
Taxa de Desemprego (Oficial)
2010: 12,0%
2013: 15,6%
Diferença: mais 3,6%
População Empregada
2010: 4.978.200
2013: 4.513.500
Diferença: menos 464.700 (quase meio milhão)

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Salários
Montante dos Salários Auferido pela População Empregada
2010: 86.813.942.000 €
2013: 79.910.169.000 €
Diferença: menos 6.903.773.000€

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PIB (Produto Interno Bruto) - Riqueza Produzida -
2010: 173.000.000.000 €
2013: 166.000.000.000 €
Diferença: menos 7.000.000.000€ (menos 1.300€/ano por cada cidadão empregado).

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Dívida Total do País
2010: 210.000.000.000 €
2013: 273.000.000.000 €
Diferença: mais 63.000.000.000€ (aumentou mais de 20 mil milhões por ano).

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Apenas Dívida Pública (Estado)
2010: 152.000.000.000 € ( 94% contra PIB)
2013: 205.000.000.000 € (129% de volta PIB)
Diferença: mais 53.000.000.000€ (mais 35% do PIB).

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Prazo Médio da Dívida
2010: 5,7 anos
2013: 7,4 anos
Diferença: mais 1,7 anos (O Governo não só aumentou a dívida como “empurrou” os encargos do país com a barriga).

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Fontes: - IFP, BP e Pordata (todas públicas).

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MUITO CURIOSA ESTA NOTÍCIA DE FEV2014
http://www.publico.pt/politica/noticia/comunista-octavio-teixeira-defende-perdao-de-metade-da-divida-1624123




Comunista Octávio Teixeira defende perdão de metade da dívida

“Não é uma questão de se querer ou não querer pagar. A dívida é impagável na sua totalidade”, avisa o economista que defende ainda o alargamento dos prazos e a redução dos juros.
ADRIANO MIRANDA



Octávio Teixeira, antigo líder parlamentar do PCP, defende que Portugal deve procurar o perdão de metade da dívida do resgate porque “a dívida é impagável na sua totalidade. Não é uma questão de se querer ou não querer pagar; é uma impossibilidade objectiva.”
O economista diz que o incumprimento deve ser apenas em relação aos credores estrangeiros, mas Portugal deve pagar a parte emprestada pelos pequenos aforradores e pelos investidores públicos nacionais como o Fundo de Estabilização da Segurança Social.
“A reestruturação da dívida tem que incidir sobre maturidades (prazos), taxas de juro mas também sobre o próprio montante da dívida. Porque cingir a reestruturação ao alargamento dos prazos e da renegociação das taxas de juro, alivia o serviço da dívida no curto prazo mas aumenta-o no futuro. Ou seja, é empurrar com a barriga os problemas para a frente”, defendeu o comunista durante uma sessão pública subordinada ao tema “Direitos, desenvolvimento e soberania – a alternativa à política de direita”, que decorreu na noite de segunda-feira no Seixal no âmbito das jornadas parlamentares do PCP e juntou perto de 150 pessoas.
“Tem que haver necessariamente um incumprimento parcial da dívida porque o montante actual é impagável”, reforçou. De acordo com os cálculos de Octávio Teixeira, o perdão da dívida tem de rondar os 50% para se conseguir reduzi-la para próximo dos 60% do PIB, que é o valor que a União Europeia impõe como limite sustentável da dívida. Ao mesmo tempo, os prazos devem ser aumentados para pelo menos 30 anos, porque só assim o aumento dos juros a pagar será compensado.
O economista, que fez uma intervenção sobre dívida, renegociação e contas públicas, diz que a renegociação “é urgente e deve ser desencadeada e conduzida por Portugal de forma a defender os interesses nacionais, e não pelos credores como sucedeu na Grécia”. Octávio Teixeira avisa: esta solução “não é um caminho fácil mas é condição absolutamente necessária para a viabilidade e a sobrevivência do país”.
Sobre o futuro pós-Maio, Octávio Teixeira não é muito claro quanto à solução a seguir. Mas lembra os problemas tanto de uma saída limpa “sem pára-quedas” como de um programa cautelar.
A primeira, que o Governo poderá escolher “por razões eleitoralistas”, vai “agravar” os problemas da dívida pública, da sustentabilidade das finanças e da austeridade porque obriga à emissão de mais dívida. A melhor taxa que já conseguiu foi de 5,1%, bem longe dos 3,8% estabelecidos como tecto máximo para permitir a sustentabilidade recomendado pelo FMI.
A segunda, preferidas pelos banqueiros, permitiria ter financiamento a taxas na ordem dos 3,5 a 4%, mas “implica necessariamente um novo pacote de condicionalidades, isto é, um segundo programa de sequestro pelo menos durante mais dois anos. O que significa a permanência da austeridade, imposta e controlada do exterior e que, como vimos nestes três anos, não resolve, só agrava.”
João Ferreira quer a soberania de volta
A somar a esta renegociação da dívida defendida por Octávio Teixeira, o eurodeputado João Ferreira, primeiro candidato da lista da CDU ao Parlamento Europeu, somou a rejeição do memorando de entendimento. E também o “apuramento e rejeição da componente ilegítima da dívida, a diversificação das fontes de financiamento do Estado, a anulação ou renegociação de contratos das parcerias público-privadas e de outros contratos ruinosos para o Estado, a assumpção de um serviço da dívida compatível com as necessidades de crescimento económico e a criação de emprego”.
O objectivo, defende o eurodeputado, é que Portugal recupere a sua “soberania monetária, cambial, orçamental e fiscal”, colocando os “interesses nacionais” acima dos tratados e das políticas comuns da União Europeia. E deixe para trás o tempo do “caminho sem saída” que arrisca levar ao “afundamento do país”.
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