13/05/2014

8.015.(13maio2014.8.8') As contradições do PS..."Esqueceram" o que dizia o PEC IV..."Esqueceram" como nos lixaram nos PEC anteriores

Não posso ignorar o que me fez o PSócrates
a 1 ano da aposentação...
depois de centenas de milhares de funcionários públicos se aposentarem com 36 anos de serviço...
ainda estou ao serviço...estou com 39 anos e meio...
e estes do PSD:CDS deram continuidade para pior!!!
Acham os 3 que sou muito novo com 63 anos...
Aguentei a Função Pública na expectativa dos 36...e ainda aqui estou!!!
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Via dn.pt
LEIÇÕES EUROPEIAS

João Ferreira regressa ao PEC IV para atacar Assis

por Octávio Lousada OliveiraOntem27 comentários
João Ferreira em campanha
João Ferreira em campanhaFotografia © Fernando Fontes / Global Imagens

Cabeça de lista da CDU recupera declarações do candidato socialista, que em 2011 afirmara que o documento do Governo de José Sócrates serviria como "ponto de partida" para as negociações com a troika.

A troca de acusações entre João Ferreira e Francisco Assis teve na noite desta segunda-feira, primeiro dia oficial de campanha para as europeias de dia 25, mais um episódio. O cabeça de lista da CDU não aceita que o candidato do PS afirme que os partidos à esquerda gastam mais tempo a atacar o PS do que PSD e CDS e voltou a 2011 para devolver as críticas. "A 8 de abril de 2011, Francisco Assis até disse que o PEC IV era o ponto de partida para as negociações com a troika", assinalou.
E, para sustentar a observação, João Ferreira elencou uma série de medidas que constavam do documento apresentado pelo Governo de José Sócrates - que ao contrário dos três PEC anteriores foram chumbados no Parlamento. Na saúde, frisou, seriam "1300 milhões de euros de cortes", "400 milhões de euros na Segurança Social", "425 milhões de reduções nas pensões só em 2012", "encerramentos de escolas e tribunais", "aumentos no IRS", "alteração das taxas de IVA", "facilitação dos despedimentos", "banco de horas", "restrições no acesso aos subsídios de desemprego", "ataque à contratação coletiva", entre muitas outras.
Para o fim guardou as privatizações, com o objetivo de enfatizar uma em particular: os Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Isto porque, na véspera, o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, dissera naquele distrito que PCP e BE "abriram a porta à direita" com a "moção de censura" que afirmou ter sido o "não" ao PEC IV.
João Ferreira, esse, manteve a toada e sublinhou que a CDU continuará a criticar "esta política desgraçada independentemente de quem forem os seus executantes", frisando que a diferença entre socialistas, por um lado, e sociais-democratas e centristas, por outro, é nula.
"Eles bem podem afixar cartazes a prometer a mudança, que os portugueses sabem bem o que é essa mudança. A diferença entre PS e PSD é que uns acusam os outros de fazerem a austeridade com gosto", referiu numa nova investida sobre o partido liderado por António José Seguro, no qual, a rematar, identifica nestes dias muitas "almas inquietas".
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JOÃO FERREIRA RESPONDE AO PS

"Voto útil contribui para prosseguir com esta política"

por Octávio Lousada OliveiraHoje1 comentário

Cabeça de lista da CDU contraria apelo à concentração de votos dos socialistas e fala em "desespero" de Paulo Portas, que pediu o voto do centro-esquerda na coligação "Aliança Portugal".
"Voto útil" é, para João Ferreira, o voto na CDU. "É lá dentro que eles contam", disse o cabeça de lista da coligação (PCP/PEV), num estabelecimento comercial em Silves, depois de ter dito aos jornalistas que "o voto útil [no PS] contribui para prosseguir com esta política" do Governo PSD/CDS.
O eurodeputado comunista reforçou esta terça-feira, numa marcha pelas ruas do concelho algarvio, o discurso da véspera com renovadas críticas aos socialistas, indicando que "qualquer semelhança entre o PEC IV e o programa da troika não é mera coincidência".
No entender de João Ferreira, existem "almas inquietas" no Largo do Rato e só isso poderá justificar os "ataques [como os de Francisco Assis e Alberto Martins] que têm sido dirigidos" à CDU. E, se na véspera identificara o aumento do IVA como uma medida já constante do documento apresentado pelo Executivo de José Sócrates e chumbado no Parlamento, esta terça-feira o candidato ouviu muitas queixas de comerciantes locais sobre o aumento de 0,25% que o Governo anunciou recentemente.
"Para pagar impostos o dinheiro vai sempre aparecendo", lamentava Pedro Correia, que detém três lojas, duas delas separadas apenas por uma estrada. E o empresário frisou mesmo que dia 25 pode vir a ser "um dia de castigo" para Passos Coelho e Paulo Portas.
Já quanto ao apelo ao voto do centro-esquerda na "Aliança Portugal" que o vice-primeiro-ministro fizera no dia anterior, João Ferreira ironizou: "Já tudo se pode esperar, vindo de quem vem. São declarações que não podem ser levadas muito a sério. Poucos portugueses levarão a sério declarações vindas de onde vêm. Irrevogáveis declarações... Talvez, só o desespero [as possa justificar]".
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ELEIÇÕES EUROPEIAS

"Lá se fazem, cá se pagam", diz João Ferreira

por Octávio Lousada Oliveira11 maio 201410 comentários

Cabeça de lista da CDU afirma que PS, PSD e CDS "estão inquietos" com o crescimento da sua candidatura e desafia os três partidos a revelarem "em nome de que interesses" defendem a permanência de Portugal no euro.
"Não há muito de diferente" entre PS, PSD e CDS. Quem o diz é João Ferreira, cabeça de lista da CDU às eleições europeias do próximo dia 25, numa intervenção, em Gondomar, marcada por renovados ataques aos três partidos que têm governado o País, que acusa de terem estado "sempre juntos" nas principais decisões tomadas em Bruxelas/Estrasburgo.
Para o dirigente comunista, "eles não têm outras propostas que não as que já vimos nos últimos três anos" e estão, por isso, "inquietos" com um possível reforço da CDU. Num discurso de cerca de 20 minutos na União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, João Ferreira lembrou palavras de um primeiro-ministro [António Guterres] e de um Governo "que prometeram o paraíso na Terra" com a adesão ao euro, assinalando que, na altura, até foi dito: "Hoje temos a mesma moeda, amanhã teremos os mesmos salários que a Alemanha."
O regresso ao passado serviu para insistir na necessidade de abandono da moeda única, ideia que motivou um repto a socialistas, sociais-democratas e centristas: "Quem defende o amarrar do País a este caminho e a tantos sacrifícios tem de dizer em nome de que é que o faz, em nome de que interesses o faz."
O cabeça de lista assinalou ainda que os ,três partidos que trouxeram a "troika estrangeira" fazem tudo "nas costas dos portugueses", apontando como exemplos o semestre europeu e a governação económica e lamentou os resultados dessas medidas: "Pois é, camaradas, lá se fazem, cá se pagam..."
"Falsas promessas de mudança", considera, já não convencem os portugueses, alertando os presentes de que o partido liderado por António José Seguro já admitiu não poder repor os rendimentos dos portugueses caso venha a ser Governo no próximo ano. E, pelo meio, ainda se ouviu a voz de um apoiante da CDU: "Rua com eles!"