27/08/2018

3.930.(27aGOSTO2018.8.8') Vulcões

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Vesúvio
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2018/08/835524agosto20181010.html
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A erupção do Vesúvio (Itália) em 79 D.C. é uma das mais conhecidas e catastróficas erupções vulcânicas de todos os tempos. A nuvem mortal de rochas, cinzas e fumaça chegou a uma altura de mais de 30 quilômetros, cuspindo lava e rochas a uma proporção de 1,5 milhão de toneladas por segundo e liberando no total uma energia térmica centenas de milhares de vezes maior do que a bomba de Hiroshima. A temperatura dos rios de lava e do vapor expelido pelo vulcão chegaram a 700 °C. Estima-se que 16 mil cidadãos de Pompeia e Herculano morreram. Desde 1860, quando escavações sistemáticas passaram a ser realizadas em Pompeia, os arqueólogos descobriram nos limites da cidade as cascas petrificadas dos corpos decompostos de mais de mil vítimas

*Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão

 https://noticias.r7.com/internacional/fotos/ao-longo-da-historia-vulcoes-provocaram-grandes-tragedias-20062018
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Existem cerca de 1500 vulcões potencialmente ativos em todo o mundo, além do cinturão contínuo de vulcões no fundo do oceano. Aproximadamente 500 destes surgiram no tempo histórico. Muitos deles estão localizados ao longo da Orla do Pacífico, no que é conhecido como o “Anel de Fogo”.  Confira então os 10 vulcões mais ativos do mundo.

10. Grimsvotn – Islândia

Grimsvotn - Islândia
volcano.si.edu
Possuindo a mais alta frequência de erupção de todos os vulcões da Islândia, este vulcão tem um sistema de fissuras de tendência sudoeste-nordeste. As erupções na caldeira deste vulcão causam grandes explosões glaciais. Tendo sido registadas erupções desde 1996, 1998, e a última de 2011, que foi extremamente violenta.
Começando com 12 km de plumas altas acompanhadas por vários terramotos. A nuvem de cinzas da erupção subiu até 20 km e é a erupção mais forte dos ultimas 100 anos. O que resultou no cancelamento de 900 voos em Islândia e no Reino Unido, na Groenlândia, na Alemanha, na Irlanda e na Noruega.

9. Monte Manaro – Vanuatu

Monte Manaro - Vanuatu-vulcão
dailypost.vu
Situado na ilha de Ambae, em Vanuatu, o vulcão Monte Manaro é um dos vulcões mais perigosamente ativos do mundo. Sua última erupção registrada foi em 2017. Anteriormente, até 5.000 pessoas que viviam perto do vulcão tiveram que ser evacuadas por medidas de segurança. As histórias do vulcão inclui erupções de 1966, 2005 e 2016.
No geral uma nova atividade pode acontecer em qualquer momento em qualquer lugar em Ambae, mas com maior probabilidade na zona do rift, uma longa região de 2 km que percorre toda extensão da ilha, e contém a cúpula.

8. Vulcão de Colima – México

Vulcão de Colima - México
wikipedia.org
Conhecido também como o vulcão do fogo, faz parte do complexo de Colima, que fica localizado no México. Tendo entrado em erupção mais de 40 vezes desde 1576, sendo uma das maiores erupções foi em 1913. Nos últimos anos tem havido frequentes evacuações temporárias de moradores da região devido a ameaça de atividade vulcânica.
Desde 1991 tem havido erupções frequentes, sendo há de 2005 a maior, uma vez que as nuvens subiram mais de 3 km sobre o vulcão. E o monitoramento por satélite mostrou que as nuvem se espalhou por uma área de 200 milhas ao oeste do vulcão.  A última erupção foi em janeiro de 2017, onde o vulcão cuspiu cinzas vulcânicas de até 4 km acima da cratera.

7. Monte Cleveland – Alasca (EUA)

Monte Cleveland -vulcão-ativo
wikipedia.org
Tendo entrado em erupção pelo menos 22 vezes nos últimos 230 anos. Pouco se sabe sobre a história eruptiva de Cleveland, visto que seu afastamento torna difícil a investigação e o Observatório de Vulcão do Alasca depende muito de satélites para o monitoramento. Uma erupção de 1944 produziu a única fatalidade vulcânica conhecida do Ártico.
Este vulcão pode ter surgido em 1744 e a primeira erupção confirmada ocorreu em 1828. O Monte Cleveland entrou em erupção três vezes em 2009, duas em 2010, uma em 2011 e as últimas foram em 2016 e 2017.

6. Estrômboli – Itália

Estrômboli - Itália-vulcão
wikipedia.rg
Localizado na Itália, o Estrômboli é um dos vulcões mais ativos da terra. Tendo estado em erupção quase continuamente desde 1932. Este vulcão tem estado ativo a maior parte do tempo nos últimos 2.000 anos e pode ser vista de muito longe a noite.
A atividade de Estrômboli já vem sido registrado por historiadores por mais de 1.000 anos, que variam de leve dê gaseificação a fluxos de lavas a violentas erupções explosivas. Há registos de 1907, que mostram uma forte explosão, que foi suficiente para quebrar janelas nas aldeias. A última erupção foi em abril de 2018, onde houve uma série de explosões que geraram uma densa cinza.

5. Piton de la Fournaise – Oceano Índico

Piton de la Fournaise-vulcão
https://www.reunion.fr
Este é um vulcão que fica localizado na parte oriental da ilha da Reunião no Oceano Índico. Conhecido por estar constantemente em atividade, suas erupções são do tipo havaiano – que se caracteriza pela lava basáltica fluida com fonte de fogo na abertura. Ela é um dos vulcões mais ativos do mundo, com mais de 15 erupções registradas desde século XVII.
Suas erupções não causam muito estrago, pois sua caldeira é desabitada. As lavas no geral são confinadas a caldeira. A erupção mais recente ocorreu em abril de 2018, foi tão forte que podia ser visto por satélite. A erupção causou deslizamento de terra e fumarolas.

4. Etna – Itália

Etna - Itália-vulcão
wikpedia.org
Ficando na Itália, Etna é o vulcão mais ativo da Europa. Entre 1669 e 1900, mas de 26 erupções foram relatadas. A erupção 1852/53 devastou grandes áreas e quase destruiu a cidade de Zafferana. Durante o século XX, de 1908 a 1971 houve 14 erupções, sendo a de 1971 ameaçou várias aldeias e com seu fluxo de lava, que destruiu alguns pomares e vinhas.
Atividades estas que foram quase contínuas nas décadas seguintes, em 1983 durou quatro meses e levou as autoridades a explodir dinamite em uma tentativa de desviar os fluxos de lava. Ocorreram outras em 1986 e 1999.  Em 2001 houve uma forte erupção, depois em 2002 e 2003, 2007, 2015 e a última erupção foi em 2017.

3. Monte Sinabung

Monte Sinabung-vulcão
wikipedia.org
Este é um vulcão Pleistoceno-Holoceno, que fica localizado em uma área relativamente fria em um planalto com montanhas que limita ao norte. Sua cratera do topo tem uma forma complexa.
Entrou em erupção após um hiato de séculos em agosto de 2010 e tem estado em erupção desde setembro de 2013. Uma grande erupção ocorreu em fevereiro de 2018, produzindo uma coluna de erupção muito alta.

2. Mayon – Filipinas

Mayon - Filipinas-vulcão
www.europapress.es/
Mayon é um vulcão que fica localizado na província de Albay, na região de Bicol, na grande ilha de Luzón, nas Filipinas. Possuindo um corne perfeito devido a sua cónica simétrica, é o vulcão mas ativo das Filipinas, tendo ocorrido mais de 47 erupções nos últimos 500 anos. A primeira a que se tem registro foi no dia 20 de julho de 1766.
A erupção mais violenta ocorreu em 1814, onde a lava fluiu menos do que a erupção de 1766, mas o vulcão arrotou cinzas escuras e eventualmente bombardeou a cidade de Cagsawa com pedras vulcânicas que a enterrou. E 1.200 habitantes morreram na erupção mais letal da história de Mayon. Nestas duas últimas décadas o vulcão tem estado quase sempre ativo, sendo a última erupção ocorreu em março de 2018.

1. Kilauea – Havaí

Kilauea - Havaí-vulcão
gigantesdomundo.blogspot.com
Kilauea também chamado Monte Kilauea é a massa vulcânica mais ativa do mundo e fica localizado na parte sudeste da ilha de Havaí. A cúpula de 1.290 metros do vulcão entrou em colapso para formar uma caldeira, uma depressão rasa e ampla com quase 5 km de comprimento e 3,2 km de largura com uma área de mais de 10 km.
As encostas de Kilauea se fundem com as do vulcão Mauna Loa, que fica nas proximidades.  As frequentes erupções de Kilauea geralmente não são explosivas. No entanto, em 1970, uma explosão de vapor paroxística matou parte de um exército havaiano que marchava perto da caldeira.
 Em 1955 houve uma das mais violentas erupções da história da ilha, e em 1975 houve uma quase semelhante, mas esta foi seguida por um tsunami destrutivo. Em 2018 houve uma série de erupções que abriu fissuras na fenda leste que atravessou bairros residenciais, liberando lava e nuvens de dióxido de enxofre.
 https://listafatos.com/top-10-vulcoes-mais-ativos-do-mundo/
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Apesar da tecnologia para prevenir e monitorar emissões de gases e explosões, erupções entraram para a história por sua grandeza, destruição ou mesmo pelos transtornos que provocaram na vida de milhões de pessoas. Cientistas estimam que existam mais de 550 vulcões ativos na terra. Mas os vulcões não são exclusividade do nosso planeta e o maior em todo o sistema solar está em Marte. É o Monte Olimpo, com 26 quilômetros de altitude e uma base de aproximadamente 550 quilômetros de diâmetro. Apesar de gigante, o vulcão é inativo. No Brasil também existe um vulcão, no arquipélago de Fernando de Noronha, considerado inativo.
Mas outros vulcões não são tão calmos e estão sob constante observação. Cientistas monitoram as atividades dos vulcões para evitar que a força das erupções provoque vítimas. Como o Futurando mostrou, até mesmo a atividade de vulcões subterrâneos pode provocar danos, dando origens a tsunamis. Apesar de toda a tecnologia que ajuda a prever e monitorar as emissões de gases e explosões, algumas erupções entraram para a história por sua grandeza, poder de destruição ou mesmo pelos transtornos que provocaram na vida de milhões de pessoas.
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1. Monte Tambora, na Indonésia
A erupção de 1815 do Monte Tambora é considerada o maior evento do gênero nos últimos dez mil anos e matou mais de 70 mil pessoas, seja pela ação direta da explosão ou por doenças e problemas subsequentes. A quantidade de cinzas expelida pelo vulcão de 2850 metros de altitude provocou alterações no clima por dois anos, por criar uma barreira aos raios solares. O ano seguinte à erupção ficou conhecido como "o ano sem verão", por conta da queda da temperatura entre 0,4 e 0,7 graus centígrados no Hemisfério Norte. Geadas e mesmo neve em pleno verão causaram quebras nas safras e trouxeram fome a muitas regiões do planeta.

2. Vesúvio, na Itália
A destruição de Pompeia e Herculano, no ano de 79 d.C., foi consequência de uma fortíssima erupção vulcânica.  Cerca de 16 mil pessoas morreram e o acúmulo de lava e cinzas varreu as duas cidades do mapa. Foi apenas no século 18 que escavações por acaso revelaram sua existência. Hoje, são importantes destinos turísticos na Itália. Pesquisas recentes dão conta que, diferente do que se imaginava, a maior parte das pessoas não morreu por asfixia ou intoxicação, mas em decorrência de uma fortíssima onda de calor – de cerca de 250º C – que se seguiu à explosão. Desde então, registros apontam que o vulcão já entrou em erupção cerca de 50 vezes e é até hoje considerado um dos mais perigosos do mundo.

3. Etna, na Itália
O maior vulcão da Europa raramente adormece e a população que vive nas férteis terras que o contornam, em Catania, na Sicília, já se habituou a ver a montanha de 3330 metros de altitude expelir fumaça com frequência. A atividade do vulcão é praticamente incessante, mas a última erupção propriamente dita foi registrada em janeiro de 2011, com um derramamento de lava que durou 42 minutos. Colunas de fumaça e cinzas subiram por vários quilômetros sobre o vulcão. Registros dão conta das atividades do Etna desde o ano 1500 a.C., mas as características geológicas apontam para muito antes: o Etna estaria ativo há 2,6 milhões de anos.  A maior erupção da era moderna foi registrada em 1669, quando destruiu a cidade de Catania.

4. Eyjafjallajökull, na Finlândia
Não se trata do maior e nem do mais ativo da Finlândia, mas o vulcão de nome complicado – também conhecido como Eyjafjöll – virou manchete ao parar o transporte aéreo em boa parte do Hemisfério Norte em 2010. Até hoje, há registros de erupções em 920, 1612 e de 1821 a 1823. Os agricultores que vivem na base da montanha de 1666 metros de altitude apenas conheciam as histórias de antigas erupções. O vulcão lançou toneladas de cinzas a uma altura de mais de oito mil metros em maio de 2010. No Chile, outro vulcão causou o mesmo problema em 2012. A erupção do Copahue provocou o cancelamento de centenas de vôos e o problema pode voltar a ocorrer. No final de dezembro, autoridades locais decretaram alerta vermelho diante das novas atividades na cratera.

5. Mauna Loa, no Havaí
Mauna Loa, que quer dizer "a grande montanha", é o maior vulcão em atividade no mundo. Com seus 120 quilômetros de comprimento, ele cobre uma área de mais de 5 mil quilômetros quadrados. Ele se ergue a quatro quilômetros acima do nível do mar, mas suas medidas subaquáticas revelam números ainda maiores. São cerca de oito quilômetros sob as águas, o que confere ao vulcão uma altura total estimada de 17 mil metros. As erupções do Mauna Loa começaram a ser documentadas apenas em 1843 e, desde então, foram registradas 33 erupções. Embora historicamente a montanha tenha apresentado atividades a cada seis anos, pesquisadores registram uma pausa maior atualmente. A última erupção foi em 1984.

 https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/confira-as-5-maiores-erupcoes-vulcanicas-da-historia,448d52672260c310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html
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Kilauea...Havai
 



O Kilauea está ativo desde 1983 e não é a erupção em si que tem impressionado especialistas. A atividade do vulcão, afirmam eles, mudou

O Kilauea está ativo desde 1983 e não é a erupção em si que tem impressionado especialistas. A atividade do vulcão, afirmam eles, mudou

AFP/GETTY IMAGES
Durante mais de dois meses, ele não parou de expelir lava nem de sacudir a terra.
Em maio passado, o vulcão Kilauea, no Havaí, EUA, entrou em atividade e, desde então, rios de pedra derretida, fumaça e cinzas correm pela encosta no sudeste da Grande Ilha até as águas do Pacífico.
Mais de 10 mil pessoas foram evacuadas e dezenas de casas destruídas.
A magnitude da erupção fez surgir novas ilhas com a lava jogada no mar.
Quase três meses depois, o Kilauea ainda está acordado e os cientistas não veem sinais de que a atividade diminuirá a curto prazo.
"Não houve qualquer sinal de mudança: nem a quantidade de lava que emana nem os tremores de terra diminuíram...Não sabemos o quanto de magma ainda vai brotar", disse à BBC News Mundo a vulcanóloga Janine Krippner.
No entanto, de acordo com a pesquisadora da Universidade de Concord, da Virgínia Ocidental, o mais impressionante não é a erupção em si, já que o Kilauea está ativo desde 1983.
Segundo especialista, não houve qualquer sinal de mudança na atividade do vulcão: nem a quantidade de lava nem os tremores de terra diminuíram

Segundo especialista, não houve qualquer sinal de mudança na atividade do vulcão: nem a quantidade de lava nem os tremores de terra diminuíram

Getty Images
"O que acontece é que, em maio, a atividade do vulcão mudou. Agora, observamos a subsidência do lago de lava dentro do vulcão e a lava chegando a uma das áreas habitadas. Está brotando lava em novos lugares e também foram reportados novos fluxos", diz ela.
A lava que brota agora, segundo a especialista, é mais líquida e mais rica em gases tóxicos do que nos primeiros dias, o que faz com que ela se mova mais rápido e que sejam reportadas explosões maiores.
Uma "bomba de lava", de fato, feriu no início desta semana 23 pessoas que viajavam em um barco pelas costas da Ilha Grande, a dezenas de quilômetros do vulcão.
Mas como se explica que, tanto tempo depois, a erupção do Kilauea não pareça diminuir?
Vulcão jovem
De acordo com Krippner, o Kilauea é um vulcão geologicamente muito jovem, o que o torna particularmente ativo.
Mas algo o diferencia dos outros vulcões.
"A maioria dos vulcões mais ativos do mundo está em zonas de subducção (convergência) de placas tectônicas - onde uma placa se move sob a outra - mas a situação no Havaí é diferente", diz ela.
"O que acontece é que os vulcões estão sobre uma espécie de pontos quentes, uma área de fluxos a uma temperatura muito alta, onde o calor faz com que o magma suba sob pressão. E, à medida que vai subindo, vai derretendo mais rocha. Esta é uma particularidade que torna esses vulcões do Havaí especialmente ativos ", acrescenta ela.
A vulcanóloga afirma que o que torna a atual erupção do Kilauea incomum é que ela está ocorrendo perto de uma região habitada e que a quantidade de lava que emana é alta.
No entanto, ela observa que há outros vulcões em erupção por mais tempo: tudo depende da quantidade de magma que se está gerando sob o local onde eles estão localizados.
"Há vulcões que entraram em atividade há meses ou há anos. O que acontece agora é que, como está perto de uma área habitada, ele tem recebido uma cobertura maior da mídia. Mas no momento há 43 vulcões em erupção em todo o mundo e muita gente não sabe ", diz ela.
A atual erupção do Kilauea é incomum porque está acontecendo próxima a uma região habitada e a quantidade de lava que emana é alta

A atual erupção do Kilauea é incomum porque está acontecendo próxima a uma região habitada e a quantidade de lava que emana é alta

Getty Images
A grande questão é saber quando essa atividade toda arrefecerá.
Mas por que os cientistas acham tão difícil prever o fim da erupção de um vulcão?
"É muito difícil prever quando a erupção de qualquer vulcão vai acabar porque depende da quantidade de magma abaixo da superfície e não temos como saber isso", explica Krippner.
Ela aponta que, em geral, os vulcanólogos conseguem prever quando uma erupção chegará ao fim quando os efeitos associados a isso começam a diminuir, como pode acontecer com os fluxos de lava ou os terremotos que eles geram.
No entanto, a especialista reitera que isso ainda não começou a ser percebido no Kilauea, por isso não é possível saber quanto tempo mais essa erupção pode durar.
https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/por-que-o-vulcao-kilauea-continua-em-erupcao-no-havai-e-os-cientistas-nao-sabem-ate-quando-vai-durar-19072018
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Vulcão dos Capelinhos...Açores
 O Vulcão dos Capelinhos, também referido na literatura vulcanológica como Mistério dos Capelinhos, localiza-se na Ponta dos Capelinhos, freguesia do Capelo, na Ilha do Faial, nos Açores. Constitui-se em uma das maiores atrações turísticas do Atlântico, nomeadamente dos Açores, pela singularidade de sua beleza paisagística, de génese muito recente e quase virgem.
Geologicamente insere-se no complexo vulcânico do Capelo, constituído por cerca de 20 cones de escórias e respectivos derrames lávicos, ao longo de um alinhamento vulcano-tectónico de orientação geral WNW-ESE. O nome Capelinhos deveu-se à existência de dois ilhéus chamados de "Ilhéus dos Capelinhos" no local, em frente ao Farol dos Capelinhos.
O vulcão manteve-se em actividade por 13 meses, entre 27 de setembro de 1957 e 24 de outubro de 1958. A erupção dos Capelinhos, provavelmente terá sido uma sobreposição de duas erupções distintas, uma começada a 27 de setembro de 1957, e a segunda, a 14 de maio de 1958. A partir de 25 de outubro, o vulcão entrou em fase de repouso. Do ponto de vista vulcanológico, este vulcão é considerado um vulcão activo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 https://vimeo.com/86663579
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 https://www.youtube.com/watch?v=BH1-1ba8Png
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27 de Agosto de 1883: Erupção do Krakatoa, um desastre histórico

Situada no centro do estreito de Sonsa, entre as ilhas de Sumatra e Java, na Indonésia, a ilha vulcânica de Krakatoa quase desapareceu do mapa entre 26 e 28 de Agosto de 1883, em virtude de uma erupção considerada como a mais violenta dos tempos modernos. Ao verificar-se o fenómeno, o seu ponto mais alto, o monte Perboewatan, explodiu. As cinzas, a poeira e o fumo que provocou, subiram, segundo se afirma, a mais de 27 quilómetros, e o barulho da explosão chegou à Turquia, Austrália, Filipinas e Japão. Além disso, os efeitos atmosféricos da catástrofe, circundando o globo durante vários meses, provocaram estranhas transformações ao nascer e pôr do Sol. 
A Indonésia é constituída por cerca de 17.000 ilhas, algumas habitadas e outras não, localizadas numa zona de convergência de duas placas tectónicas, subdivisões da crosta terrestre que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto, a camada que fica abaixo da crosta terrestre, prolongando-se em profundidade até ao limite exterior do núcleo, região mais profunda da Terra, que se inicia além dos 2.900 quilómetros abaixo da superfície. O choque entre essas placas pode activar qualquer um dos 130 vulcões existentes na região, e quando isso acontece, milhões de toneladas de material vulcânico são lançados ao ar.
No dia 26 de Agosto de 1883, às 12;53h, o Krakatoa iniciou uma erupção que duraria até a noite do dia seguinte. O som ensurdecedor da primeira explosão foi secundado por uma nuvem negra que subiu acima dos 25 quilómetros, alargando-se para o nordeste, ao mesmo tempo em que cinza ardente e pedra-pomes eram lançadas para o ar, acompanhados de fluxos piroclásticos. No dia imediato mais quatro erupções precederam outra violenta explosão (sete mil vezes mais potente que a bomba atómica de Hiroshima) que quase destruiu a ilha, afundando dois terços dela na câmara magmática e formando uma caldeira submarina.

A força da explosão provocou diversos tsunamis que destruíram, ou danificaram seriamente, cerca de 300 aldeias nas ilhas costeiras do estreito de Suma, afundando ou provocando severos estragos em 6.500 embarcações. Segundo os relatos da época, a água retrocedia depois de cada vaga, mas logo depois uma onda ainda maior submergia completamente as ilhas próximas à sua passagem. Marinheiros a bordo de navios em rotas marítimas próximas relataram eventos associado à erupção vulcânica. O som das explosões era tão alto que rompia os tímpanos de alguns tripulantes em navios a muitas milhas de distância. Os tsunamis provocaram o maior número de mortes (oficialmente, cerca de 36.417 vítimas) durante a erupção do Krakatoa, estimando-se, porém, que cerca de dez por cento do total de óbitos durante o sinistro deva ser atribuído à queda do material vulcânico, ocorrida em quantidade tão grande que no estreito de Sonda os detritos pareciam formar um terreno sólido, dificultando a chegada dos navios de ajuda às localidades necessitadas de socorro.  Nos meses seguintes, essa grossa camada de pedra-pomes ao poucos foi sendo levada pelas marés altas e tempestades rumo ao mar de Java e oceano Pacífico, onde finalmente se dispersaram. Dos 45 quilómetros quadrados da Ilha de Krakatoa restaram, somente, 4 quilómetros quadrados. As nuvens de poeira vulcânica foram transportadas pelo ar ao redor da Terra e permaneceram durante muitos meses. Em Paris, Nova Iorque, Cairo e Londres o pôr-do-Sol assumiu uma tonalidade azul-chumbo e a luz da Lua e das estrelas pareciam ser esverdeadas. O fenómeno estendeu-se até à Primavera do ano seguinte. Em 29 de Dezembro de 1927, após 44 anos de inactividade do Krakatoa, surgiu a notícia de que vapor e detritos saíam do mar acima da caldeira submersa. Um mês depois, em 26 de Janeiro, um pequeno cone aflorou à superfície, que continuou a crescer até se transformar, um ano depois, numa ilha que foi designada Anak Krakatoa, cujo significado é filho de Krakatoa. Desde essa época as erupções do novo vulcão acontecem anualmente, mas embora elas não sejam perigosas para as ilhas situadas a pequena e até media distância, constituem uma constante lembrança da tragédia ocorrida em 1883.
Fontes:http://afiliateelohim.blogspot.pt

http://quartzodeplasma.wordpress.com
wikipedia (Imagens)


Ficheiro:Krakatoa eruption lithograph.jpg
Litografia de 1888 representando a erupção do Krakatoa
Arquivo: collectie Tropenmuseum Bebost vertente aan de voet van de Krakatau TMnr 10004160.jpgO Krakatoa (século XIX)


Anak Krakatoa 2008

 https://www.youtube.com/watch?v=MrEIT66oPqU
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/08/27-de-agosto-de-1883-erupcao-do.html
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