20/08/2018

7.260.(20aGOSTO2018.10.10') Primavera de Praga...Alexander Dubchek



Alexander Dubcek













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PRIMAVERA DE PRAGA E INVASÃO SOVIÉTICA
Um dos assuntos que o PCP ainda não assumiu fazer a sua actualização histórica!!
Primavera de Praga começa a 5janeiro1968  aquando Alexander Dubchek é eleito SG do Partido Comunista...
entra como 1.º ministro em março de 1968
reformas...socialismo de rosto humano...fim da censura...legalizar outros partidos...e outros sindicatos...
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Versão do Parlamento Europe

1989 - Alexander Dubček

Figura de proa do movimento de reforma conhecido por Primavera de Praga e que apostava num modelo de socialismo com "rosto humano"





Alexander Dubček
Alexander Dubček
No ano em que o Mundo assistiu ao derrube do muro de Berlim (1989), o Parlamento Europeu atribuiu o prémio Sakharov a Alexander Dubcek, figura de proa do movimento de reforma conhecido por Primavera de Praga (1968) e que apostava num modelo de socialismo com "rosto humano".
A. Dubcek nasceu a 27 de Novembro de 1921 em Uhrovec (actualmente Eslováquia), algum tempo após o regresso dos seus pais à Checoslováquia. O pai, Stefan, havia emigrado para os EUA, a fim de não ser incorporado nas fileiras do exército, por ocasião da I Guerra Mundial.

A. Dubcek vive dos 3 aos 17 anos de idade no Quirguizistão, juntando-se a seu pai que trabalhava numa cooperativa. Quando em 1938 retorna ao país, adere ao Partido Comunista Eslovaco. Durante a II Guerra Mundial junta-se à Resistência, tendo combatido o nazismo.

Em 1955 ingressa no Colégio Político de Moscovo, tendo-se diplomando em 1958.

A sua ascensão no seio do partido ganha aceleração após o seu regresso de Moscovo. Desafia abertamente o então Presidente Antonín Novotni. A liberalização política que deseja por em prática é rapidamente travada a 21 de Agosto de 1968, quando os tanques do Pacto de Varsóvia invadem a Checoslováquia. Era o fim de um sonho, e o início de um período de desgraça para Dubcek, que, sucessivamente, se viu relegado para um plano irrelevante, acabando por desempenhar as funções de simples jardineiro, em Bratislava.

Em 1988, Alexander Dubcek sai da obscuridade quando lhe é atribuído o grau de Doutor Honoris causa pela Universidade de Bolonha.
Apoiante da Revolução de Veludo, torna-se Presidente do Parlamento da nova Checoslováquia presidida por Vaclav Havel.

Morre em Praga, a 7 de Novembro de 1992, na sequência de um acidente de viação, sem ter assistido à separação do seu país em dois Estados, ele que era um federalista!
 http://www.europarl.europa.eu/portugal/pt/informacao_ue/seriessakharov/1989_dubcek.html
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Com um charmoso sorriso que se distinguia da expressão carrancuda de seus camaradas, esse eslovaco de 46 anos substitui o dogmático Antonin Novotny à frente do Partido Comunista da Tchecoslováquia (KSC), bastante impopular no meio... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2018/01/02/ha-50-anos-dubcek-inventava-o-socialismo-com-rosto-humano.htm?cmpid=copiaecola
 https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2018/01/02/ha-50-anos-dubcek-inventava-o-socialismo-com-rosto-humano.htm
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de 20 par21aGOSTO 1968...INVASÃO DE PRAGA por 5 países do Pacto de Varsóvia!!!
a versão da Wikipédia:

A invasão da Tchecoslováquia/Checoslováquia também conhecida como entrada das Forças Aliadas (Operação Danúbio) foi uma invasão militar de tropas de 5 países socialistas do Pacto de Varsóvia sob a liderança da União Soviética (URSS, República Democrática Alemã, República Popular da Polônia, República Popular da Hungria e República Popular da Bulgária).
Na noite entre 20 de agosto e 21 de agosto de 1968, os países membros do Pacto de Varsóvia invadiram a República Socialista da Checoslováquia, a fim de deter a Primavera de Praga, as reformas de liberalização política de Alexander Dubcek.[7]
Na operação, de codinome do Danúbio, as estimativas variam entre 175.000 e 500.000 soldados[8] que atacaram a Checoslováquia; cerca de 500 checoslovacos ficaram feridos e 108 morreram na invasão.[9][10] A invasão parou com sucesso as reformas de liberalização e fortaleceu a autoridade do Partido Comunista da Tchecoslováquia. A política externa da União Soviética durante esta época ficaria conhecida como a Doutrina Brejnev.[11]
O exército da RDA estava pronto sob as fronteiras entre a Tchecoslováquia e a Alemanha e não excederam seu território à espera das tropas soviéticas. Dentre os países membros do Pacto de Varsóvia que não participaram da invasão, foram a Albânia (participante desde 1961 como membro passivo) e a Romênia (devido à sua liderança do pecualiar líder Nicolae Ceaușescu).
Foram ocupadas a maioria das grandes cidades tchecoslovacas pouco depois da chegada de tanques e aviões com altas técnicas militares soviéticas. A população expressou forte resistência durante as primeiras semanas de ocupação, no entanto não conseguiram nenhum resultado sozinhos. As transmissões de rádio e de televisão foram interrompidas. Devido à tentativa de instaurar uma reforma socialista no país, era conhecida como Primavera de Praga, ocorreu logo após a invasão pela URSS, a prisão e o internamento de dirigentes representantes da Tchecoslováquia - Dubček, Smrkoský, Černík e outros - logo após a invasão. As tropas soviéticas permaneceram desde a invasão até o ano de 1991.
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Uma versão dos alemães da RDA

Primavera de Praga

Para quem viveu na ex-Alemanha Oriental, de regime comunista, 1968 é lembrado não como o ano das revoltas estudantis, mas como o marco representado pela Primavera de Praga.
default Policial prende manifestante: movimento reformista é sufocado por tropas do Pacto de Varsóvia
A tentativa dos reformistas sob o comando de Alexander Dubcek (primeiro-secretário do Partido Comunista) de construir na antiga Tchecoslováquia um socialismo democrático era acompanhada com atenção também na então Alemanha Oriental, de regime comunista.
A invasão das tropas do Pacto de Varsóvia em agosto de 1968 acabou, no entanto, com o "experimento de Praga", pondo também fim na esperança de muita gente na República Democrática Alemã (RDA).
Sonho jogado por terra

"Minha mulher chegou na cozinha e disse: eles invadiram. É o que todos sempre temiam", lembra Hartmut Zwahr, que em 1968 tinha 32 anos. Na época, o então jovem historiador da Universidade Karl Marx, de Leipzig, estava fascinado pela renovação do socialismo no país vizinho.
O alemão Zwahr pertence à minoria étnica dos sórbios. Em 1968, ele, que fala fluentemente tcheco, viajava com freqüência à então Tchecoslováquia e lia com regularidade os jornais locais, que sumiam rapidamente das bancas de Leipzig. Na então Alemanha Oriental, a população demonstrava, sem dúvida, simpatia por Dubcek e suas reformas. As tropas na Primavera de Praga destruíam, naquele momento, o sonho de muitos com um socialismo mais humano.
Medo de tudo e todos

Bildgalerie Prager Frühling 1968 Maio de 1968 em Praga: Alexander Dubcek ao centro
"A invasão foi decepcionante e desoladora. A democratização de Dubcek já estava aliada, em março de 1968, à libertação de presos políticos. Milhares de pessoas saíram da prisão, havia mais liberdade de imprensa e de locomoção. Com a chegada das tropas, a esperança entre nós desapareceu. E devo confessar: tive medo da segurança do Estado. Não fiz mais amizades no meio que tinha a ver com as minhas atividades. Foram conseqüências amargas", lembra Zwahr.
Nos meses da Primavera de Praga, o alemão de Leipzig levou uma vida de dupla identidade. Na universidade, comportava-se de acordo com as expectativas em relação a um "camarada". À noite, porém, Zwahr escrevia um diário sobre as reuniões do partido – onde os camaradas linha-dura tomavam a palavra e os simpatizantes de Dubcek silenciavam – e sobre seus conflitos interiores. Ele escrevia piadas de teor político e descrevia a frustração cotidiana. Somente décadas mais tarde é que Zwahr pôde publicar suas anotações de então.
Protestos individuais

Em Frankfurt do Oder, a então estudante de 17 anos Hildegart Becker usava a máquina de escrever do pai, um pastor da Igreja Luterana, para redigir, junto de uma amiga e da própria irmã, uma mensagem de protesto contra a invasão de Praga, a seguir enviada aos habitantes da cidade, cujos endereços ela tirou da lista telefônica. Até a letra "K" ela conseguiu enviar, quando então foi pega pela Stasi, a polícia política da Alemanha Oriental.
"Nós nos comportamos de forma tão hábil (risos). Conseguimos mandar 150 cartas, gastamos um horror de selos e chegamos ao K, ou seja, acho que enviamos a mensagem para um terço ou para a metade da lista telefônica. Mas muito poucas cartas chegaram aos destinatários. E muitos daqueles que receberam as cartas entregaram as mesmas a representantes do regime. Isso só vim a saber muito mais tarde, quando li a documentação da Stasi", conta Becker.
Onipresença da Stasi


Bildgalerie Prager Frühling 1968 20 de agosto de 1968: sonho de 'socialismo mais humano' desmorona
Entre 21 de agosto e fins de novembro de 1968, foram conduzidos, na Alemanha Oriental, processos de investigação envolvendo 1.290 pessoas, que haviam distribuído mensagens contra a invasão de Praga ou somente feito críticas em público ao fato.
Para o país comunista de então, cuja população vivia sob controle acirrado, tratava-se de uma verdadeira "onda de protesto". Entre os detidos estavam jovens operários e estudanes, alguns deles filhos de altos funcionários públicos ou de membros do partido único. Hildegart Becker foi presa três semanas depois da distribuição das mensagens.
"A gente nem podia imaginar o quanto eles pesquisaram até descobrirem quem tinha uma máquina de escrever. Três semanas mais tarde, quando estava indo para escola, parou um carro do meu lado. Me pediram a identidade e disseram que tinham algumas perguntas a fazer. Fizemos um percurso mínimo de carro, poderíamos ter ido andando. Eram 500 metros até a prisão", recorda Becker.
Depois de três meses detida, ela recebeu permissão para deixar a prisão pouco antes do Natal de 1968. O Estado não queria entrar em atrito excessivo com a Igreja, por isso a libertação da filha do pastor.
Hildegart Becker pôde concluir sua formação profissionalizante, estudou Engenharia Civil e mais tarde Teologia, tendo participado do movimento pelos direitos humanos em 1989, pouco antes da Queda do Muro de Berlim.
 https://www.dw.com/pt-br/alem%C3%A3es-relembram-1968-como-ano-da-primavera-de-praga/a-3581053
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Uma VERSÃO DA CRISE INTERNA NO PCP...UMA SÉRIE de camaradas que saíram do PCP...
PARIS, SETEMBRO DE 1968

 
(O Cunhal “de” Pacheco Pereira, última incursão.)

Maio em Paris. Primavera/Outono em Praga – Dubcek torturado e sujeito a aparecer morto numa viela da cidade. Esquerdismo em alta. Noção cada vez mais firme de que o PCP, amarrado ao PCUS, não dava um passo para revolução alguma; de que o heroico PCP da luta antifascista era uma entidade política obediente à burocracia soviética. Defecção de personalidades. Carlos Antunes, António José Saraiva (quantas coisas a gente come na nossa simplicidade de intelectuais), Eurico de Figueiredo, António Barreto, Manuel Alegre, Isabel do Carmo, Silva Marques, os “famosos”.



                                                      

      


Os comunistas portugueses de Paris, em todo o caso, e na sua maioria, estiveram com a direcção no apoio à invasão da Checoslováquia, invectivando os oportunistas dos PC’s francês e italiano, alertando para o perigo dos desvios de direita, e tocando no caso português, em que uma hipótese de unidade com os chamados católicos progressistas poderia indiciar o mesmo caminho desviante, dada a particular conjuntura nacional.


                  


Os militantes do interior dividiam-se entre apoiantes e discordantes da invasão. Havia qualquer coisa no ar. A guerra de África – julgo eu – chegava a um ponto de impasse militar em que declaradamente não se vencia nem se perdia, e sem solução política descortinável.

 

O ano seguinte era de eleições. A proximidade dessas eleições de 1969, que obviamente todos sabiam de antemão tão falseadas pelo regime como as anteriores mas que obrigavam o PCP a uma tentativa de estratégia unitária com forças e personalidades não comunistas da oposição ao regime.


                                                


Cunhal precisa deles, precisa de todos os antifascistas, mas para poder conversar com eles terá de fazer orelhas moucas à previsível contestação da invasão da Checoslováquia e mais à hostilidade a tudo o que cheirasse a soviético. Para evitar merdas, o melhor era falar com eles antes que a posição favorável do PCP à invasão devidamente se clarificasse.




A intermediação dos homens da FPLN de Argel seria aconselhável no sentido de um encontro em Paris com o que Cunhal chamava de “novos quadros oposicionistas”. Criar uma organização legal do movimento democrático: era essa a ideia.

 

                          


Na organização do encontro têm função operacional Pedro Ramos de Almeida e Piteira Santos. Jorge Sampaio, personalidade desligada de grupos oposicionistas mas líder das lutas estudantis de 1962 e advogado de presos políticos é um dos convidados. João Bénard da Costa, outro, oposicionista católico e influente no meio cultural.

                     

                                                               


Bénard e Sampaio chegam a Paris e logo são envolvidos nos procedimentos clandestinos e conspirativos tão do gosto de Cunhal.




Pacheco Pereira conta os casos pelo ponto de vista de Jorge Sampaio, que embarca no Metro até uma das portas de Paris e é encafuado num autocarro em que as cortinas das janelas são descidas; que viaja durante duas horas, possivelmente às voltas para despistar, sem fazer a mínima ideia do local para onde o levam; e que chega a uma espécie de quinta e é descarregado em frente de uma casa solarenga.

A reunião é numa vasta sala de jantar e demora três horas e tal. Estão vinte pessoas, Sottomayor Cardia, Virgínia Moura, Lino Lima, Maria Eugénia Varela Gomes, Piteira Santos, Lopes Cardoso, Manuel Sertório entre elas.

 


           


Cunhal chega de Citroën – “boca de sapo”, palpito – acompanhado pelo presidente comunista do município local.

E também palpito – erradamente, pode ser – que havia o sentimento de que alguma coisa de insólito estaria para acontecer em Portugal - ou até já teria acontecido sem ninguém saber; ou só com o PCP a saber. Era imperioso concertar posições.
 http://questoes-de-moral.blogspot.com/2016/02/paris-setembro-de-1968-ocunhal-de.html
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(Alexander Dubceck o Dubcek; Uhrowec, Eslovaquia, 1921 - Praga, 1992) Político eslovaco. Entre 1955 y 1958 estudió en la Escuela Superior Política de Moscú. A su regreso a Checoslovaquia fue elegido miembro del comité central del Partido Comunista y, en 1968, primer secretario del mismo. Su elección no estuvo motivada por una voluntad reformista, sino por el intento de perpetuar el régimen con un simple cambio de formas. Lo que cambió, sin embargo, fue el partido, al que renovó por completo, así como los postulados políticos que había seguido hasta la fecha.
Tras su llegada al poder se convirtió en abanderado de la denominada «Primavera de Praga», movimiento político de tendencias progresistas que empezó a fraguarse a finales de 1964. Sus principales líneas de actuación tenían como meta la consecución de un «socialismo con rostro humano», del que se derivaba un alejamiento de las directrices políticas y económicas impuestas desde Moscú y un sistema que garantizara las libertades individuales, al tiempo que potenciase un desarrollo económico que fuera capaz de situar al país entre las sociedades industrializadas más avanzadas.

Aunque Alexander Dubcek contó inicialmente con la aprobación de Leonid Brezhnev, su política, que consiguió ganarse el apoyo de la población y la admiración de los líderes comunistas occidentales, acabó chocando frontalmente con la voluntad soviética, cuyos dirigentes temieron que pudiera ir demasiado lejos y despertar similares esperanzas en los países vecinos. Ello motivó la intervención militar de Moscú, cuyas tropas ocuparon Praga en agosto de 1968 con intención de restablecer el orden en las calles y la ortodoxia en el partido.

Dubcek, detenido y encarcelado, se vio obligado a firmar un tratado por el que se comprometía a dar marcha atrás en las reformas emprendidas. Poco después fue relevado de su cargo y, en marzo de 1970, excluido del partido. Posteriormente se le obligó a aceptar un puesto de trabajo en la empresa Bosques del Estado de Eslovaquia Occidental, en la que pasó veinte años. Regresó a la escena política en 1989, fecha en la que la caída del régimen comunista propició su nombramiento como presidente de la Asamblea Parlamentaria.
https://www.biografiasyvidas.com/biografia/d/dubceck.htm
 
 https://images.search.yahoo.com/yhs/search?p=primavera+de+praga+1968+jornal+de+not%C3%ADcias&fr=yhs-avg-fh_lsonswrow&hspart=avg&hsimp=yhs-fh_lsonswrow
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Videos
 14º documentário da série "Cold War", produzida por Pat Mitchell and Jeremy Isaacs para a BBC e a TBS Networks, em 1998. Este capítulo fala a censura na imprensa e nas artes na União Soviética e nos países do Leste Europeu, sobretudo nos últimos anos em que Nikita Kruschev ocupou o Kremlin. Também narra a experiência do primeiro-ministro da Tchecoslováquia Alexander Dubcek denominada "socialismo de rosto humano", que culminou na invasão das tropas do Pacto de Varsóvia à Praga, em 1968. Legendado em português.
 https://www.youtube.com/watch?v=OgaL-wJMWQU
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 La Primavera de Praga fue un período de liberalización política en Checoslovaquia durante la Guerra Fría que duró desde el 5 de enero de 1968 hasta el 20 de agosto de ese mismo año, cuando el país fue invadido por la URSS y sus aliados del Pacto de Varsovia (a excepción de Rumania). Este movimiento buscaba modificar progresivamente aspectos totalitarios y burocráticos que el régimen soviético tenía en este país y avanzar hacia una forma no totalitaria de socialismo, legalizando la existencia de múltiples partidos políticos y sindicatos, promoviendo la libertad de prensa, de expresión, el derecho a huelga. Acabó en agosto de 1968, cuando las tropas del Pacto de Varsovia invadieron Checoslovaquia y pusieron fin al proceso de apertura política.
 https://www.youtube.com/watch?v=2IfEyf-XvWo
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 https://www.youtube.com/watch?v=fKCTvtz8moc
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