Nasceu a 18aGOSTO1750
E MORREU a 7mAIo1825
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Revi tantas vezes o filme Amadeus dirigido por Milos Forman que eu poderia, por assim dizer, “dialogar” com os personagens já que sei, na ponta da língua, todos os diálogos e as sequências das cenas e tudo mais. Uma verdadeira Obra-Prima! Não é à toa que levou oito Oscars da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em 1985 nas seguintes categorias: Filme, Diretor (Milos Forman), Ator (F.Murray Abraham como Antonio Salieri), Direção de Arte, Figurino, Maquiagem, Som e Roteiro Adaptado.
Já escrevi muito sobre este filme e todo mundo que me conhece já está cansado de ler minha opinião sobre esta obra. Sendo assim, vou poupá-los deste sacrifício.
Este texto é para comentar sobre a grande injustiça que o filme Amadeus faz com a figura de Antonio Salieri. Claro que a personalidade invejosa, mesquinha e diabólica de Salieri retratada no filme é fruto da imaginação dos roteiristas. Assim como a imagem que eles (os roteiristas) transmitiram aos espectadores de um músico medíocre desprovido de talento ou uma pessoa sem importância no cenário musical da época. Até mesmo sua posição como compositor da corte (nomeado pelo próprio Imperador José II) e maestro da Orquestra Imperial é retratado mais como “artimanhas” e tramas políticas de Salieri em detrimento de sua falta de capacidade artística. Nada mais falso! Até porque, não tivesse ele o talento que em realidade tinha, não teria ocupado cargos tão relevantes na corte de José II onde a música tinha papel importante na corte.
Fosse Salieri um sujeito desprovido de musicalidade e técnica não teria igualmente sido professor de música de Ludwig Van Beethoven, Carl Czerny, Johann Nepomuk Hummel, Franz Liszt, Giacomo Meyerbeer, Ignaz Moscheles, Franz Schubert e Franz Xaver Süssmayr. Para provar que tinha bom relacionamento com Mozart ensinou também ao filho mais novo do genial Wolfgang, Franz Xaver a arte da boa música.
Claro que Wolfgang Amadeus Mozart era um gênio e não tem como compará-lo com Antonio Salieri e sua obra em muito era superior em qualidade e genialidade. Tanto que hoje se conhece mais a obra de Mozart do que a obra musical de Antonio Salieri. Mas isso é uma opinião particular minha. Até porque, gosto mesmo mais das composições de Wolfgang Amadeus Mozart do que as obras de Antonio Salieri. Pode haver controvérsia nos círculos dos estudiosos do tema quanto a quem é superior a quem nesta história toda.. Que eles se manifestem… Todavia, Salieri estava muito longe da mediocridade a que os roteiristas o coloraram perante a história. Muito menos culpado pela morte do jovem compositor.
Provavelmente deveria haver uma certa rivalidade entre ambos e com outros músicos da época para ficar nas “graças” do Imperador e manter-se na corte e assim fazer mais sucesso com o público e assim lotar os teatros e tudo mais. Não esqueçamos que o público da época (e não só os que circulavam nos corredores e salões dos palácios) cantarolavam músicas clássicas como hoje a juventude cantarola as músicas dos sertanejos universitários. Putz, que inveja daqueles tempos e que diferença de qualidade musical.
Eu confesso que preferiria ter vivido naquele tempo e circular pelas ruas a assoviar composições de Mozart. Mas isso também é outra história e provavelmente haverá controvérsias… De qualquer forma é preciso colocar Antonio Salieri no pódio dos grandes músicos clássicos já que ele tinha talento para tanto e compôs inúmeras peças entre óperas, sinfonias e música sacra. No youtube existem inúmeras obras deste grande compositor que podem ser apreciadas.
https://maisde140caracteres.wordpress.com/2011/05/21/antonio-salieri-um-grande-compositor/
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Divulgou-se que o talento de Mozart provocou a inveja do compositor italiano Antonio Salierei e que este seria o responsável pela sua morte, por envenamento. Essas suspeitas estão descritas na ópera de Rimski-Korsakov, "Mozart e Salieri" (1898). O escritor Peter Shaffer escreveu uma peça teatral sobre o mesmo tema, adaptada para o cinema por Milos Forman, com o título "Amadeus".
O filme, de 1984, retrata um Salieri medíocre musicalmente e um Mozart genial. Mas esse fato nunca foi comprovado, ficou no terreno da lenda e também Salieri jamais foi um músico medíocre, pois teve alunos ilustres, como Schubert, Liszt e Beethoven. A divulgação do nome de Salieri deve muito a esse episódio.
https://educacao.uol.com.br/biografias/mozart.jhtm
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"Deus me deu o amor pela música, mas não me deu o talento."
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Antonio Salieri
permanece uma figura controversa. Foi pintada uma caricatura negativa de
sua pessoa. Salieri foi marginalizado. Ficou na periferia. Desenharam a
sua imagem como sendo um sujeito invejoso, mesquinho e de capacidade
duvidosa. Essa construção se deve ao - em muito - ao filme Amadeus.
Todavia, Salieri foi um sujeito imensamente competente. Aos poucos,
constatamos a beleza e a profundidade de seu trabalho. Se não fosse
assim, Salieri não teria sido o prestigiado compositor da corte de José
II, da Áustria. Aqui, temos o belíssimo Réquiem em Dó menor. Escutei-o
com uma grande admiração. Enquanto o ouvia, lembrava-me de Verdi.
Salieri opta pela força. E utiliza, ao máximo, os recursos das vozes.
Cria certos efeitos, enfatizando o drama tão costumeiro em réquiens.
Aparece ainda neste disco, Beethoven e Schubert. Não deixe de ouvir. Uma
boa apreciação!
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Antonio Salieri
permanece uma figura controversa. Foi pintada uma caricatura negativa de
sua pessoa. Salieri foi marginalizado. Ficou na periferia. Desenharam a
sua imagem como sendo um sujeito invejoso, mesquinho e de capacidade
duvidosa. Essa construção se deve ao - em muito - ao filme Amadeus.
Todavia, Salieri foi um sujeito imensamente competente. Aos poucos,
constatamos a beleza e a profundidade de seu trabalho. Se não fosse
assim, Salieri não teria sido o prestigiado compositor da corte de José
II, da Áustria. Aqui, temos o belíssimo Réquiem em Dó menor. Escutei-o
com uma grande admiração. Enquanto o ouvia, lembrava-me de Verdi.
Salieri opta pela força. E utiliza, ao máximo, os recursos das vozes.
Cria certos efeitos, enfatizando o drama tão costumeiro em réquiens.
Aparece ainda neste disco, Beethoven e Schubert. Não deixe de ouvir. Uma
boa apreciação!
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http://oserdamusica.blogspot.com/2013/10/antonio-salieri-1750-1825-requiem-in-c.htmlMake Google view image button visible again: https://goo.gl/DYGbub
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postei em vários anos
https://www.youtube.com/watch?v=G_5Dr8Bz5Bc
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Uma estranha relação invejosa com Mozart?
Filme Amadeus de Miloš Forman
https://www.youtube.com/watch?v=-ciFTP_KRy4&feature=youtu.be
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18 de Agosto de 1750: Nasce o compositor italiano Antonio Salieri
Compositor italiano, nascido em Legnano a 18 de
Agosto de 1750 e falecido a 7 de Maio de 1825. Depois de ficar órfão, com 16
anos, foi para Viena estudar com F.L. Gaamann, compositor e diretor musical da
corte do Imperador José II.
Começou a participar, juntamente com o seu tutor,
nas reuniões que tinham como anfitrião o Imperador. Mais tarde, começou a
participar ativamente nas mesmas reuniões, conseguindo os seus primeiros
rendimentos. Fruto da sua boa relação com o Imperador, consegue em 1788 o cargo
de Mestre de Capela (e exerce-o durante 36 anos), de forma a poder ter
rendimentos para casar.
Fez carreira como compositor, escrevendo óperas
desde 1768. De facto, a sua primeira ópera foi Le Donne Letterate (1770),
mas só conseguiu o primeiro sucesso com Armida, em 1772. Tarare
(Axur) foi a sua ópera com maior reconhecimento, chegando a ser apresentada
em Paris.
Como características principais da sua composição destacam-se a
sua expressão melódica com uma enorme influência de Gluck, um componente coral
muito dramático e uma cuidada declamação. Em 1790 deu como encerrada a composição de ópra
italiana. Quando começou a abrandar a composição, já contava com uma obra de
cerca de 40 óperas, mas continuou a ser uma figura central na cena musical
vienense, até à sua morte, em 1825.
A par da carreira de compositor como alunos, entre
outros, Beethoven, Schubert e
Liszt.
Antonio Salieri.
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora,
2003-2012.
wikipedia
(imagens)
