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Nasceu a 25abril1599
e morreu a 3seTEMbro1658
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Oliver Cromwell

(Huntingdon, actual Reino Unido, 1599 - Londres, 1658) Político inglés. Fue el principal protagonista de la Guerras Civiles inglesas (1642-1649) que llevarían a la ejecución del rey Carlos I y a la instauración de la República (1649-1653) y del Protectorado (1653-1658), durante el cual ejerció un poder absoluto como lord protector de Inglaterra. Tras su muerte, la monarquía inglesa sería restaurada en la persona de Carlos II de Inglaterra, hijo de monarca ejecutado.

Educado en un ambiente protestante puritano y hondamente anticatólico, que confirió a su actuación política un sentido místico y providencialista, en 1628 fue elegido miembro de la Cámara de los Comunes, disuelta al año siguiente por el rey Carlos I de Inglaterra. Entre 1629 y 1640, el monarca inglés gobernó sin el Parlamento, impuso una política absolutista y aumentó los privilegios y las prerrogativas de la aristocracia en perjuicio de los intereses de la naciente burguesía.

En 1640, no obstante, el rey se vio obligado a reinstaurar el Parlamento, en el que Oliver Cromwell, como representante de Cambridge, destacó por su defensa del puritanismo, su oposición al episcopalismo de la Iglesia de Inglaterra y sus ataques a la arbitrariedad real. Al poco tiempo el soberano, acusado de ineptitud a raíz de la sublevación católica de Irlanda, intentó encarcelar a los principales miembros de la oposición, lo cual provocó la insubordinación del Parlamento y obligó a Carlos I a huir al oeste de Inglaterra para unirse a sus partidarios.

Tras ello, en 1642 estalló una cruenta guerra civil, que enfrentó a los realistas (Iglesia Anglicana, ciertos sectores de la burguesía y buena parte de la gentry, la aristocracia inglesa) con los partidarios del Parlamento (los pequeños propietarios agrícolas, la burguesía, el pueblo llano y los puritanos). Cromwell, hombre práctico y dotado de gran talento militar, organizó entonces un ejército revolucionario, el New Model Army, y, tras sufrir algunos reveses, consiguió por último vencer a las tropas realistas en Marston Moore (1644) y Naseby (1645).

Un año más tarde, la captura de Carlos I suscitaba un serio conflicto entre el Parlamento, favorable a la restitución del monarca en el trono controlando su poder, y el ejército puritano, decidido a librarse del rey y controlar la Cámara de los Comunes. Aprovechando el intento de huida de Carlos I (1647) y tras haber depurado el Parlamento (1648), Cromwell hizo juzgar y ejecutar al soberano (30 de enero de 1649), suprimió la monarquía y la Cámara de los Lores y proclamó la República o Commonwealth (mayo de 1649).

Durante los años siguientes, Oliver Cromwell llevó a cabo dos campañas para someter a los católicos irlandeses (1649-1650), y en las batallas de Dunbar y Worcester (1650-1651) aplastó a los realistas escoceses, que habían proclamado rey a Carlos II, primogénito del soberano ajusticiado. La Cámara de los Comunes trató esforzadamente de controlar al ejército, pero todo fue en vano: en 1653, Cromwell disolvió la Cámara de los Comunes, cedió el poder legislativo a 139 personas de su confianza y tomó el título de lord protector de Inglaterra, Escocia e Irlanda, con poderes más amplios que aquellos de que había gozado el monarca.

Durante su mandato reorganizó la hacienda pública, fomentó la liberalización del comercio a fin de asegurar la prosperidad de la burguesía mercantil, promulgó el Acta de Navegación (1651), a través de la cual impuso a los Países Bajos la supremacía marítima inglesa, derrotó a las Provincias Unidas (1654), arrebató Jamaica a España (1655), persiguió a los católicos y situó a Inglaterra a la cabeza de los países protestantes europeos.

A su muerte (3 de septiembre de 1658), sin embargo, la República se vio inmersa en un período de caos, que acabó con la restauración de la monarquía en la persona de Carlos II de Inglaterra por parte del Parlamento (1660). A pesar de su prudencia, el nuevo monarca no dudó en ordenar la exhumación del cadáver del hombre que había firmado la sentencia de muerte de su padre, para cortarle la cabeza y exponerla en la torre de Londres.

https://www.biografiasyvidas.com/biografia/c/cromwell.htm
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03 de Setembro de 1658: Morre Oliver Cromwell, Lord Protector de Inglaterra

Oliver Cromwell, militar e político britânico, morre em Westminster no dia 3 de Setembro de 1658. Foi o mais destacado líder da Guerra Civil Inglesa (1642-1651) e, com o título de “Lord Protector”, comandou os ingleses de forma ditatorial na primeira e única experiência da história da Inglaterra que se possa chamar próxima de "republicana".

Nascido em Huntingdon em 25 de Abril de 1599 numa família de fidalgos camponeses, Cromwell foi educado num ambiente protestante puritano e profundamente anticatólico, o que conferiu à sua actuação política um sentido místico. Em 1628, foi eleito membro da Câmara dos Comuns, dissolvida no ano seguinte pelo rei Carlos I. Entre 1629 e 1640, o monarca inglês governou sem Parlamento, impôs uma política absolutista e aumentou os privilégios e as prerrogativas da aristocracia em prejuízo dos interesses da nascente burguesia.

Entretanto, em 1640, o rei viu-se obrigado a reinstaurar o Parlamento. Cromwell, como representante de Cambridge, destacou-se na Câmara pela defesa do puritanismo, a oposição ao episcopalismo da Igreja da Inglaterra e aos ataques à arbitrariedade real.

O rei, acusado de inaptidão diante da sublevação católica da Irlanda, tentou prender os principais membros da oposição, o que provocou a insubordinação do Parlamento. O soberano foi forçado a fugir para o oeste do país a fim de se unir aos seus partidários.

Em 1642, a guerra civil emerge. A disputa é entre os realistas – Igreja Anglicana, sectores da burguesia e boa parte da aristocracia - e os partidários do Parlamento – pequenos proprietários agrícolas, a burguesia saída do povo e os puritanos. Cromwell, homem prático e dotado de talento militar, organiza um exército revolucionário, o New Model Army, e após sofrer alguns reveses, consegue derrotar as tropas realistas em Marston Moore (1644) e Naseby (1645). Ele fez-se notar ao organizar um regimento de cavalaria marcado pelo seu fanatismo ao mesmo tempo pela combatividade, os Ironsides.

Em Maio de 1647, parte para capturar o rei Carlos I na Escócia, onde estava refugiado, e consegue o seu objectivo. Acaba por suscitar um sério conflito entre o Parlamento, favorável à restituição do trono ao monarca, e o exército puritano, decidido a livrar-se do rei e controlar a Câmara dos Comuns. Aproveitando a tentativa de fuga de Carlos e após ter depurado o Parlamento (1648), Cromwell fez julgar e executar o soberano em 30 de Janeiro de 1649, suprimiu a monarquia e a Câmara dos Lordes e proclamou a República em Maio do mesmo ano.

Durante os anos seguintes, levou a cabo duas campanhas militares em que se impôs aos católicos irlandeses (1649-1650) nas batalhas de Dunbar e Worcester. Também esmagou os realistas escoceses, que haviam proclamado rei Carlos II, primogénito de Carlos I. A Câmara dos Comuns tentou tirar, em vão, o poder de Cromwell sobre o Exército. Por essa razão, Cromwell dissolveu-a, cedendo o Poder Legislativo a 139 pessoas de confiança e adoptou o título de Lord Protector com amplos poderes, maiores que os do rei.
Na chefia do governo reorganizou a fazenda pública, fomentou a liberalização do comércio em favor da prosperidade da burguesia mercantil. Também promulgou os Actos de Navegação, com o que impôs aos holandeses a supremacia marítima inglesa, derrotou as Províncias Unidas (1654), arrebatou a Jamaica da Espanha (1655), perseguiu os católicos e colocou a Inglaterra na liderança dos países protestantes europeus.

Por ocasião da sua morte, que se acredita ter sido causada por malária ou envenenamento, o seu filho Ricardo sucede-lhe como Lord Protector. Porém, não demonstra a mesma capacidade. Carlos II restaura a monarquia sob aclamação geral em 29 de Maio de 1660. O novo monarca não hesitou em ordenar a exumação do cadáver do homem que firmara a sentença de morte de seu pai, para cortar-lhe a cabeça e expô-la na Torre de Londres.

Fontes: Opera Mundi
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