12/12/2018

5.021.(12.12.2018.9.9') Edvard Munch

Nasceu a 12dez1863...Loten...Noruega
e morreu a 23jan1944...Ekely
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 The Kiss, 1897
 Texto alt automático indisponível.
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 Anxiety, 1894
 Texto alt automático indisponível.
 https://www.facebook.com/107358489335605/photos/a.107488435989277/2360678910670207/?type=3&theater
 A dança da vida, 1899-1900
 A imagem pode conter: 2 pessoas
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"Minha arte é baseada em uma única reflexão: por que eu não sou como os outros?"
"O espectador deve tomar consciência do que a pintura é sagrada, de modo que ela seja descoberta antes dela, como na igreja."
"Eu pinto da minha memória as impressões da minha infância."
"Minha arte dá sentido à minha vida."
"Sem medo e doença, minha vida seria como um navio sem remos".
"Simbolismo significa que a natureza é moldada pelo nosso próprio estado mental".
"A arte é o coração do sangue".
"A arte deriva do desejo da pessoa de se comunicar com outra pessoa."
"A câmara não poderá competir com o pincel e a paleta enquanto não puder ser usada no céu e no inferno."
"Eu não vou pintar mais interiores com homens lendo e mulheres tricotando, vou pintar a vida de pessoas que respiram, sentem, sofrem e amam."
https://pensamientoscelebres.com/autor/edvardmunch/
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O Grito, de Edvard Munch 

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O Grito, de Edvard Munch, retrata um homem a gritar? Provavelmente não

É uma das obras mais conhecidas de Edvard Munch, mas terá sido sempre mal interpretada. A figura de mãos nos ouvidos e boca aberta expressará apenas o êxtase do autor perante um magnífico pôr-do-sol.
Quem olha para o quadro com um homem careca de mãos nos ouvidos e boca aberta reconhece automaticamente a obra O Grito, de Edvard Munch. A pintura expressionista é uma das mais famosas do mundo. Mas quem acha que a imagem representa um homem que está, de facto, a gritar está enganado. Na verdade, tal como explica a CNN, Munch recorda uma memória pessoal de um pôr-do-sol magnífico em Oslo, que deu ao céu tons azuis e alaranjados.
É claro que não podemos saber com certeza o que é que um artista que morreu há mais de 70 anos pensou no momento da criação. Mas esta é a explicação de Giulia Bartrum, curadora de uma exposição dedicada a Munch que se vai realizar em breve no Museu Britânico, em Londres. “O céu vermelho-sangue gerou nele um efeito de muita ansiedade”, explicou Bartrum. “Este trabalho artístico é o reflexo da forma de estar de Munch”. Uma das provas desta interpretação é o facto de o artista ter escrito na versão a preto e branco “Eu senti o fantástico grito em toda a natureza”. Ou seja, a figura e mãos nos ouvidos está praticamente em êxtase, a tentar bloquear o grito da natureza. No fundo, o quadro é uma metáfora para uma emoção muito intensa e muito pessoal.
O ondular da figura é a representação visual do sentimento de Munch e as riscas pretas e brancas são a vibração. “O impacto emotivo é óbvio”, disse a curadora, que refere também que é muito simples interpretar o quadro. Bartum disse ainda que “podemos associar isso à nossa própria forma de estar”, porque “todos temos estes momentos de desespero”.
O quadro também tem sido usado muitas vezes para campanhas políticas ou movimentos, como por exemplo a Campanha para o Desarmamento Nuclear. Mas Munch estava a expressar uma emoção pessoal e não a passar uma mensagem pública de catarse. Segundo Bartum, o pintor era um homem recatado e, hoje em dia, como é mais fácil reproduzir e espalhar imagens, também é mais fácil certos movimentos apropriarem-se delas.
A curadora faz até um aviso: não se deve associar O Grito ao Brexit, já que a exposição vai ser feita no Reino Unido, que se prepara para abandonar a União Europeia. “Nós não planeámos ter a exposição neste momento”, disse Bartum, referindo-se a este momento como “puramente fortuito”.
A exposição Munch: amor e angústia está a ser planeada há 5 anos e vai decorrer de 11 de Abril a 21 de Julho. Nasce do esforço entre o Museu Britânico e o Museu Munch, em Oslo, no país natal do artista. Vão estar expostos quase 50 quadros da coleção, sendo a maior exibição de trabalhos de Munch em 45 anos.

https://observador.pt/2019/03/22/o-grito-de-edvard-munch-retrata-um-homem-a-gritar-provavelmente-nao/?fbclid=IwAR3WDomfsVUT2Lygke5LNd-Jd4UW4qtT-pS_2i9TJhlFS88x_I2oKb5E-2w

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O Grito (no original Skrik) é uma série de quatro pinturas de Edvard Munch, a mais célebre das quais datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O plano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.

A série tem quatro pinturas conhecidas: duas na posse do Museu Munch, em Oslo, outra na Galeria Nacional de Oslo, e outra em colecção particular. Em Maio deste ano, esta última tornou-se a pintura mais cara da história a ser arrematada, num leilão, por 91 milhões de euros.O que é que O Grito tem? "Fala por toda a gente, já todos nos sentimos sozinhos e desesperados em algum momento da nossa vida", disse à BBC David Jackson. Segundo este professor de História da Arte Escandinava da Universidade de Leeds, "o impulso de olhar para as coisas que nos incomodam é parte fundamental da condição humana".Com um ar desesperado, de boca aberta em esgar e as mãos na cabeça, numa ponte com duas pessoas ao fundo, e um horizonte com cores garridas, a figura central do quadro transmite uma angústia que tem atravessado décadas, mantendo-se sempre actual. À época da realização da obra, Munch estaria a retratar o seu próprio estado de espírito, que, como escreveu Jonathan Jones, crítico de arte do britânico The Guardian, vivia infeliz e alienado do mundo por não estar a ser reconhecido pelo seu trabalho. Hoje, facilmente qualquer pessoa se pode identificar com esse estado e, por sua vez, com o quadro.O psicólogo da Universidade de Reading Eugene McSorley compara o efeito com o suscitado por registos de pessoas em sofrimento. "É muito difícil para as pessoas ignorar estas imagens. Não conseguem desviar o olhar", disse à BBC sobre o quadro que deixou de ser apenas o grito de desespero de Munch para se tornar no grito da modernidade. Petter Olsen, o norueguês que levou o quadro à praça, vai mais longe na definição da obra e fala do "momento terrível em que o homem percebe o seu impacto na natureza e as mudanças irreversíveis que iniciou". Daí a decisão de o vender ao fim de tantos anos. "Sinto que é o momento para oferecer ao resto do mundo uma hipótese de ter e apreciar este incrível trabalho, que é a única versão de O Grito [das quatro existentes] que não está num museu da Noruega", disse o empresário, cujo pai foi amigo e patrono de Munch, tendo adquirido vários quadros ao artista. "É preciso saber quando é que temos de largar as coisas", disse à televisão norueguesa NPK o empresário, que, com o dinheiro da venda, vai financiar um novo museu, um hotel e um centro de arte na Noruega. 
Fontes: Público
            Wikipedia
Passeava com dois amigos ao pôr-do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta– havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza. Edvard Munch
 https://www.youtube.com/watch?v=rm-zrBFg8pk
File:Edvard Munch 1921.jpg
Edvard Munch em 1921
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2013/10/o-grito-de-edvard-munch.html?fbclid=IwAR0XguctvgUivUpf3R94REsCu1XMqtnv6jmxUBwiiedzy4eCsJLhIIyfe2Y
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Análise da obra:" A Criança Doente", de Edvard Munch

As doenças moldaram a maneira de Edvard Munch  ver o mundo e, obviamente, influenciaram a evolução artística do pintor.

São dele, entre outras, as obras Melancolia  (1895) e O Leito da Morte  (1895). Porém, de todas as doenças com as quais conviveu, nitidamente a que mais marcou Munch foi a tuberculose pulmonar que matou a sua irmã Sophie, em 1877, quando ela tinha apenas 15 anos de idade e ele 14. O facto em si já é dramático para qualquer pessoa, mas no caso de Munch havia um precedente: a sua mãe, Laura Cathrine, fora vítima da mesma doença quando ele tinha cinco anos de idade, em 1868. Munch percebeu então quão devastadora e frequente era aquela doença.

A Criança Doente é uma série de seis pinturas e outros desenhos feitos por Edvard Munch entre 1885 e 1926 .Todas as obras referidas recordam o momento antes da morte da sua irmã mais velha, Johanne Sophie.

A expressão artística do sofrimento de Munch diante do falecimento de Sophie deu-se por meio destas obras.O enorme travesseiro no qual ela se recosta foi uma repetição dos travesseiros pintados pelo seu mestre Christian Krohg, o mais importante pintor norueguês até Munch. Esse detalhe pode ser confirmado nas obras A Criança Doente  (1881) e A Mãe à Cabeceira da Criança Doente  (1884). É interessante registar que Krohg, nesses dois quadros, também pintou a doença mortal da sua própria irmã.

O travesseiro no quadro de Munch, propositadamente branco, forma uma moldura em torno da cabeça de Sophie, lembrando um halo quadrilátero de pureza. Pode-se dizer que essa imagem lembra a porta que emoldura a cabeça do Cristo na obra A Ultima Ceia, de Leonardo da Vinci.



Enquanto a irmã de Krohg se despede da vida olhando para o espectador e retirando as pétalas de uma flor, como se a vida estivesse aos poucos a  extinguir-se, Sophie dá um último olhar contemplativo para a sua tia e mãe adoptivas. Sabe-se que, em algumas versões dessa tela, Munch usou a amiga Betzy Nielsen como modelo para Sophie.


O quadro suscitou debates e discussões aquando da sua apresentação na Exposição de Artes de Oslo, cidade então chamada Christiania: o quadro mais parecia um esboço do que uma obra concluída. Isso porque Munch usou a tinta bastante diluída. Apesar - ou por causa - da polémica, o quadro tornou-se um sucesso, o que levou Munch, a partir de 1901, a deliberadamente usar a tinta diluída como modo de se expressar em pintura.

Em 1889, convalescendo de uma debilitante enfermidade, ele pintou a tela Primavera, obra autobiográfica onde Munch recorda a doença da irmã. Esse quadro teve como inspiração a pintura já citada A Mãe à Cabeceira da Criança Doente. Munch estava então com 26 anos, ou seja, tinham-se passado 12 anos desde o falecimento de Sophie, e o medo da morte  motivou-o a relembrar aquele triste episódio. O travesseiro agora é iluminado pelo sol que invade a janela açoitada pelo vento.
Fontes: http://www.portalmedico.org.br/
wikipedia (imagens)
Edvard Munch, A Criança Doente, 1885–86. Versão original

Edvard Munch, A Criança Doente, 1896.  A segunda versão foi realizada enquanto Munch vivia em Paris
Edvard Munch, A Criança Doente, 1907.  A quarta versão
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2014/10/analise-da-obra-crianca-doente-de_7.html?fbclid=IwAR13TuZqDLOsUv9kMO_t0aZ4YHv4aWzfXRBLCR78y1HcFxrvPNKlvY3JgeM
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12 de Dezembro de 1863: Nasce o pintor expressionista Edvard Munch

Pintor norueguês, considerado o expoente do Expressionismo nórdico, Edvard Munch nasceu a 12 de dezembro de 1863, em Loten, e morreu a 23 de janeiro de 1944, em Ekely. Frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo, vindo a ser influenciado por Courbet e Manet. No campo das ideias, o pensamento de Henrik Ibsen e Bjornson marcou o seu percurso inicial. A arte era considerada como uma arma destinada a lutar contra a sociedade. Os temas sociais estão assim presentes em O Dia Seguinte e Puberdade (1886).

Com A Rapariga Doente (Das Kränke Mädchen - 1885) inicia uma temática que surgiria como uma linha de força em todo o seu caminho artístico. Fez inúmeras variações sobre este último trabalho e os seus sentimentos sobre a doença e a morte, que tinham marcado a sua infância, assumem um significado mais vasto, transformados em imagens que deixavam transparecer a fragilidade e a transitoriedade da vida.

Em Paris, descobre a obra de Van Gogh e Gauguin e indubitavelmente o seu estilo sofre grandes mudanças. Em 1892 o convite para expor em Berlim torna-se num momento crucial da sua carreira e da História da arte alemã. Inicia um projeto que intitula O Friso da Vida. De 1892 a 1908 volta regularmente à Noruega e absorve o pensamento simbólico de Strindberg, tentando depois exprimir através de vários meios e estilos picturais os seus sentimentos e as suas experiências sobre o amor. Em 1896, em Paris, interessa-se pela gravura, fazendo inovações nesta técnica. Os trabalhos deste período revelam uma segurança notável. Em 1914 inicia a execução do projeto para a decoração da Universidade de Oslo, usando uma linguagem simples, com motivos da tradição popular.

As últimas obras pretendem ser um resumo das preocupações da sua existência: Entre o Relógio e a Cama, Autorretrato (1940). Toda a obra está impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza.
Fontes:
Edvard Munch. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
Wikipedia


Ficheiro: Edvard Munch 1921.jpg

Portrett av Edvard Munch.jpg

O Grito - Edvard Munch

A criança doente - Edvard Munch





Morte na Enfermaria - Edvard Munch
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 https://www.youtube.com/watch?v=5EVVBcv3FQk
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https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/12/12-de-dezembro-de-1863-nasce-o-pintor.html?fbclid=IwAR2FwQsWjV_TqYrIQmORs9fCsmy1ipP_tPSdxiuFvJx5dvVJqk9WAR_-ucI
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