e morreu a 11mar1955...Londres
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"A penicilina cura os homens, mas é o vinho que os torna felizes"
"Quando acordei logo após o amanhecer de 28 de setembro de 1928, eu certamente não planeava revolucionar todos os remédios descobrindo o primeiro antibiótico do mundo, ou assassino de bactérias, ... Mas eu acho que foi exactamente o que eu fiz."
„Tenho tentado salientar que em nossas vidas o acaso pode ter uma influência surpreendente e, se eu puder oferecer conselhos ao jovem trabalhador de laboratório, seria isso - nunca negligenciar uma aparência ou acontecimento extraordinário. Pode ser - na verdade é, na verdade - um falso alarme que leva a nada, mas pode, por outro lado, ser a pista fornecida pelo destino para levá-lo a algum avanço importante.”
"Quanta sorte nós não tivemos esses testes com animais nos anos 1940, pois a penicilina provavelmente não teria sido concedida uma licença, e possivelmente todo o campo de antibióticos poderia nunca ter sido realizado."
„A penicilina cura os homens, mas é o vinho que os torna felizes.“
Referência: https://citacoes.in/autores/alexander-fleming/
https://citacoes.in/autores/alexander-fleming/Referência: https://citacoes.in/autores/alexander-fleming/
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11 de Março de 1955: Morre o cientista Alexander Fleming, Nobel da Medicina, que descobriu a penicilina.
Alexander Fleming nasceu em Lochfield, no condado escocês de Ayr, no
Reino Unido, no dia 6 de Agosto de 1881. Formou-se na escola de medicina
do Hospital Saint-Mary, em Londres. Cedo começou a pesquisar os
princípios activos antibacterianos, que acreditava não serem tóxicos
para o tecido humano. Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu no corpo
médico da Marinha, nas frentes de batalha, e viu muitas mortes por
infecção. Findada a guerra, foi nomeado professor de bacteriologia do
Hospital Saint-Mary e posteriormente foi nomeado director adjunto.
Em 1921 identificou e isolou a lisozima, uma enzima bacteriostática, que
impede o crescimento de bactérias, presente em certos tecidos e
secreções animais, como a lágrima e a saliva humanas, e na albumina do
ovo.
Em 1928 era professor do colégio de cirurgiões e estudava o
comportamento da bactéria Staphylococcus aureus, quando observou uma
substância que se movia em torno de um fungo da espécie Penicillium
notatum, demonstrando grande capacidade de absorção dos estafilococos.
Fleming baptizou essa substância com o nome de penicilina e, um ano mais
tarde, publicou os resultados do estudo no British Journal of
Experimental Pathology. Não pareciam então promissoras as tentativas de
aplicar esse material ao tratamento das infecções humanas, devido a sua
instabilidade e falta de potência. Anos depois, um grupo de
pesquisadores da Universidade de Oxford interessou-se pela possibilidade
de produzir penicilina estável para fins terapêuticos.
Uma década após a publicação da pesquisa de Fleming, os americanos Ernst
Boris Chain e Howard Walter Florey conseguiram isolar a penicilina em
estado anidro. Em 1941 o produto começou a ser comercializado nos
Estados Unidos, com excelentes
resultados terapêuticos no tratamento de doenças infecciosas. Fleming
foi reconhecido universalmente como descobridor da penicilina e eleito
membro da Royal Society em 1943. Um ano depois, foi sagrado cavaleiro da
coroa britânica.
Em 1945, Sir Alexander Fleming obteve novo reconhecimento pelo seu
trabalho de pesquisa ao receber o Prémio Nobel de fisiologia e medicina,
em conjunto com os americanos Chain e Florey. O cientista teve
oportunidade de acompanhar a repercussão da sua descoberta e a evolução
dos antibióticos, medicamentos dos mais utilizados no mundo e
responsáveis pela cura de doenças graves, como a tuberculose.
Alexander Fleming faleceu em Londres no dia 11 de Março de 1955, de ataque cardíaco.
Fontes: https://www.ebiografia.com
wikipédia (imagens)
Fleming num selo das Ilhas Faroe
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