Domingo de Páscoa
A Páscoa celebra-se a 21 de abril em 2019, sendo um feriado móvel, comemorado sempre ao domingo.
Esta é uma celebração religiosa que comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
Os cristãos celebram a ressurreição de Jesus Cristo, sendo a data conhecida como Domingo de Páscoa. De acordo com a Bíblia, após a crucificação de Cristo, celebrada na Sexta-Feira Santa, Cristo ressuscitou no terceiro dia após a sua morte.
A data serve como momento de reflexão, em homenagem à vida e morte de Cristo, e de agradecimento e glorificação do seu sofrimento.
A Páscoa é celebrada também pela reunião da família, sendo um momento de confraternização e de alegria.
https://www.calendarr.com/portugal/pascoa/
*
Jesus Ressuscitou
*
As tradições da Páscoa em Portugal são muitas e variadas e vão desde a limpeza às procissões e às ofertas.
A limpeza da casa na Páscoa é famosa de norte a sul do país. Nesta
altura limpam-se e caiam-se as casas, sobretudo no Alentejo e Algarve
para receber a visita pascal, o “Compasso”, que simboliza a entrada de
Jesus Cristo no lar, com a bênção do padre que benze a casa e todos os
que ali habitam.
À mesa estão amêndoas e doces da Páscoa, e licores e vinho do Porto para oferecer aos elementos do “Compasso”.
Durante a Quaresma os 45 dias que separam o Carnaval da Páscoa é o tempo de jejum e reflexão. Não se come carne à sexta feira lembrando que Cristo terá morrido nesse dia da semana
Mas o domingo de Páscoa é dia de festa e ressurreição, pelo que a carne, sobretudo cabrito ou borrego, à imagem dos tempos antigos, volta à mesa dos crentes. Não esquecendo os tradicionais doces da época
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é a Semana Santa, com início no domingo de Ramos, que assinala a entrada de Jesus em Jerusalém.
É então tradição fazer procissões neste dia que diferem de região para região de acordo com a tradição local.
Em Braga, na Semana Santa, a imagem de Nossa Senhora é transportada por uma burrinha, na Procissão da Burrinha e em São Brás de Alportel (Algarve) realiza-se uma procissão de flores (Procissão das Tochas Floridas no domingo de Páscoa).
As tochas são compostas por flores do campo e são carregadas sobretudo por homens que cantam em despique: "Ressuscitou como disse, Aleluia, Aleluia, Aleluia"
Em muitas localidades celebra-se também a Semana Santa com procissões de velas à noite, ou com representações teatrais da condenação e martírio de Cristo. Também se regista a devoção do Lausperene.
No Alentejo, em Castelo de Vide, além das procissões benzem-se os borregos e fazem-se chocalhadas, com as pessoas a sair à rua com chocalhos, guizos e sinos.
Outra tradição popular da Páscoa em Portugal é oferecer uma prenda aos afilhados. Os padrinhos e madrinhas costumam oferecer um folar aos afilhados (ou pão-de-ló, amêndoas ou dinheiro).
Os afilhados, por sua vez devem entregar no domingo de Ramos um ramo de oliveira ao padrinho ou um ramo de violetas à madrinha.
A tradição de oferecer estende-se também a familiares e a pessoas que se amam, resultando em grandes trocas de amêndoas e folares.
O bolo folar chamava-se inicialmente folore e simboliza a amizade e a reconciliação. Ele pode conter ovos, que é um dos símbolos da Páscoa, já que simbolizam a vida e a fertilidade (outro símbolo da Páscoa e da fertilidade, é o coelho, mas este já não português). A tradição de pintar os ovos tem o propósito de celebrar a vida e nascimento.
Habitualmente, para além dos folares e dos ovos da Páscoa, come-se pão-de-ló e amêndoas recheadas de açúcar ou chocolate (uns ovos em miniatura).
https://www.oturismo.pt/oturismo/35488-as-tradicoes-da-pascoa-em-portugal-sao-populares-e-variadas.htmlÀ mesa estão amêndoas e doces da Páscoa, e licores e vinho do Porto para oferecer aos elementos do “Compasso”.
Durante a Quaresma os 45 dias que separam o Carnaval da Páscoa é o tempo de jejum e reflexão. Não se come carne à sexta feira lembrando que Cristo terá morrido nesse dia da semana
Mas o domingo de Páscoa é dia de festa e ressurreição, pelo que a carne, sobretudo cabrito ou borrego, à imagem dos tempos antigos, volta à mesa dos crentes. Não esquecendo os tradicionais doces da época
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é a Semana Santa, com início no domingo de Ramos, que assinala a entrada de Jesus em Jerusalém.
É então tradição fazer procissões neste dia que diferem de região para região de acordo com a tradição local.
Em Braga, na Semana Santa, a imagem de Nossa Senhora é transportada por uma burrinha, na Procissão da Burrinha e em São Brás de Alportel (Algarve) realiza-se uma procissão de flores (Procissão das Tochas Floridas no domingo de Páscoa).
As tochas são compostas por flores do campo e são carregadas sobretudo por homens que cantam em despique: "Ressuscitou como disse, Aleluia, Aleluia, Aleluia"
Em muitas localidades celebra-se também a Semana Santa com procissões de velas à noite, ou com representações teatrais da condenação e martírio de Cristo. Também se regista a devoção do Lausperene.
No Alentejo, em Castelo de Vide, além das procissões benzem-se os borregos e fazem-se chocalhadas, com as pessoas a sair à rua com chocalhos, guizos e sinos.
Outra tradição popular da Páscoa em Portugal é oferecer uma prenda aos afilhados. Os padrinhos e madrinhas costumam oferecer um folar aos afilhados (ou pão-de-ló, amêndoas ou dinheiro).
Os afilhados, por sua vez devem entregar no domingo de Ramos um ramo de oliveira ao padrinho ou um ramo de violetas à madrinha.
A tradição de oferecer estende-se também a familiares e a pessoas que se amam, resultando em grandes trocas de amêndoas e folares.
O bolo folar chamava-se inicialmente folore e simboliza a amizade e a reconciliação. Ele pode conter ovos, que é um dos símbolos da Páscoa, já que simbolizam a vida e a fertilidade (outro símbolo da Páscoa e da fertilidade, é o coelho, mas este já não português). A tradição de pintar os ovos tem o propósito de celebrar a vida e nascimento.
Habitualmente, para além dos folares e dos ovos da Páscoa, come-se pão-de-ló e amêndoas recheadas de açúcar ou chocolate (uns ovos em miniatura).
*
https://portugalsemfronteiras.wordpress.com/2016/03/07/pascoa-em-portugal-ovos-amendoas-e-folares/
*
https://cepealemanha.files.wordpress.com/2010/12/ficha-da-pc3a1scoa-a2-catarina-lourenc3a7o.pdf
***
Ovos de Páscoa
***
Peter Carl Fabergé
Nasceu a 30mAIo1846
e morreu a 24seTEMbro1920
*
Os Ovos de Páscoa Fabergé
Peter Carl
Fabergé também conhecido como Karl Gustavovich Fabergé (30 de Maio, 1846
- 24 de Setembro, 1920), foi um joalheiro russo nascido em São
Petersburgo. Especializou-se na confecção de obras com motivos de
arranjos florais, grupos humanos e animais. Actualmente é mais conhecido
pelos seus famosos ovos de páscoa, conhecidos como Ovos Fabergé
realizados para a família imperial russa, e que os czares Alexandre III e
Nicolau II ofereciam anualmente aos seus familiares.Com uma excelente
reputação como desenhador, trabalhava com pedras preciosas,
semipreciosas e metais e realizava desenhos de diferentes estilos, como
russo antigo, grego, renascentista, barroco, Art Nouveau, naturalista e
caricaturesco.
Os ovos Fabergé
foram realizados por Peter Carl Fabergé e os seus assistentes no
período de 1885 a 1917 para os czares da Rússia.Os ovos, cuidadosamente
elaborados com uma combinação de esmalte, metais e pedras preciosas,
escondiam surpresas e miniaturas encomendados e oferecidos na Páscoa
entre os membros da família imperial russa.
Na Páscoa de
1885 o czar Alexander III resolveu inovar. Ele encomendou a Fabergé,
joalheiro oficial da corte imperial russa desde 1882, o presente para
sua esposa, a czarina Maria Feodorovna.
A partir de
então, Fabergé passou a receber a encomenda de um novo presente a cada
ano, com a condição de que a peça fosse única e contivesse, no seu
interior, uma surpresa inesquecível para a Imperatriz.
Com grande
criatividade e talento técnico, Fabergé anualmente superava o desafio,
buscando inspiração em factos da vida do casal imperial. Os motivos
tornaram-se temáticos: cenas da história da Rússia, a inauguração da
estrada de ferro que ligava Moscovo à Sibéria e actos de bravura dos
militares.
Assim que um
tema era escolhido, uma equipa de artesãos - dentre os quais Michael
Perkhin, Henrik Wigström e Erik August Kollin - começava a trabalhar no
projecto. Dezenas de clientes particulares apareceram com fama
despertada pelos ovos imperiais.
Dos 65 ovos
Fabergé grandes conhecidos, existem apenas 57. Dez dos Ovos Imperiais de
Páscoa estão expostos no Palácio do Arsenal do Kremlin, em Moscovo.
Após a
Revolução de 1917, a ‘’Casa Fabergé’’ foi nacionalizada pelos
bolcheviques e a família Fabergé fugiu para a Suiça onde Peter Carl
Fabergé faleceu em 1920.
Fontes: Wikipédia (Imagens)
Fontes: Wikipédia (Imagens)
Ovo Rose Trellis
Ovo Palácio Gatchina
Ovo Pedro, o Grande
Peter Carl Fabergé
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/04/os-ovos-de-pascoa-faberge.html?spref=fb&fbclid=IwAR3MO1hs_yFUlby7YfklSOC6NprdVg9ojcLd8uYl2rB0-cOhG4jnKHYLtCI
***