17/04/2019

6.209.(17abRIl2019.9.9') Karen Blixen

Nasceu a 17abrIL1885...
e morreu a 7seTEMbro1962...
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Isak Dinesen
 "A cura para qualquer coisa é água salgada:
Lágrimas, suor ou o mar."
 https://www.pensador.com/autor/isak_dinesen/
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Karen Blixen
 Karen Blixen Foto

 https://citas.in/autores/karen-blixen/
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 http://www.rtp.pt/programa/tv/p16596
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 África Minha
 https://www.fnac.pt/Africa-Minha-Robert-Redford-DVD-Zona-2/a664480
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Sydney Pollack – “África Minha” / “Out of Africa”

(EUA - 1985) – (150 min. / Cor)
Meryl Streep, Robert Redford, Klaus Maria Brandauer.





Ele chama-se Robert, ela Meryl, ou antes Denys e Karen. O realizador é Sydney Pollack, conhecedor profundo do cinema clássico norte-americano e que se estreou atrás da câmara na célebre série "Alfred Hitchcock Presents". A história da película é baseada na vida da escritora dinamarquesa Karen Blixen e a sua passagem por África (1).

"África Minha" custou a bonita soma de 30 milhões de dollars, e se as imagens africanas são deslumbrantes, a narrativa é contagiante, invadindo o interior do(a) espectador(a), sentado na sala em frente do écran/sentado no sofá em frente do pequeno écran (só ou acompanhado), a viver o amor de Karen e Denys: a paixão do amor... a amizade do amor... a liberdade do amor.






O que teria acontecido a Karen, se Denys não tivesse morrido no desastre de aviação? Partiria para as terras frias da Dinamarca ou ficaria com ele, contando mais uma das suas magníficas histórias? Esta é uma dúvida que não nos aflige, porque quem vive uma paixão, como a que nos é oferecida no filme, pode passar o resto dos seus dias a viver dessas felizes recordações:"Eu tinha uma fazenda em África..."

"África Minha" / "Out of Africa" é o primeiro encontro de Robert Redford com Meryl Streep, e se os resultados são espantosos, eles também são fruto da sabedoria de Sydney Pollack, para quem Robert Redford não é nenhum estranho, já que ambos são amigos de longa data, (2) e basta recordar "As Brancas Montanhas da Morte" / "Jeremiah Johnson", "Os Três Dias do Condor" / "Three Days of the Condor", "O Cow-Boy Eléctrico" / "The Electric Horseman", "O Nosso Amor de Ontem" / " The Way We Were", "Uma Flor à Beira do Pântano" / "This Property is Condemned" e essa versão moderna de "Casablanca" intitulada "Havana", cuja revalorização é urgente, para sentirmos como a empatia entre eles é perfeita.

Olhar este filme é encontrar os últimos heróis românticos, numa época em que o romantismo se encontra esquecido e cada vez mais é necessário reencontrá-lo nas esquinas da vida.






Depois de se rever "Africa Minha" pela primeira vez em dvd, só nos resta enganar o tempo da memória, pegar no comando, ir até à selecção por capítulos e procurar a sequência junto ao rio, em que Denys lava delicadamente o cabelo da sua amada Karen. "Out of Africa" é a (re)descoberta no nosso interior, dos sentimentos que julgávamos irremediavelmente perdidos.






(1) - O livro "Out of África" é apenas uma das obras que serviu de base à feitura do argumento, já que diversos escritos/memórias/cartas da escritora também foram utilizados para a sua feitura, como refere o excelente documentário "Uma Canção de África" que acompanha a edição em dvd. E não perca os comentários do Sidney Pollack.



(2) – Robert Redford e Sydney Pollack conheceram-se na Escola de Arte Dramática, e enquanto o primeiro optou por uma carreira de actor, hoje também um excelente realizador, já Sydney Pollack fez o percurso inverso, preferindo ficar atrás da câmara... Ah! aquele movie "Os Cavalos Também se Abatem" / "They Shoot Horses, Don't They?"! SOBERBO! E só mais tarde passou para a frente da câmara em "Tootsie", acabando por nos surpreender em "Maridos e Mulheres"/ "Husbands and Wifes" de Woody Allen e "Eyes Wide Shut" de Stanley Kubrick, dois registos perfeitamente opostos e demonstrativos da sua arte de actor.
 https://manuscritosdagalaxia.blogspot.com/2017/08/sydney-pollack-africa-minha-out-of.html
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 Este filme, baseado na obra de carácter biográfico Out of Africa [1937] de Karen Blixten ou Karen Dinesen [1885-1962] escritora dinamarquesa e traduzido por África Minha é lindíssimo. Sydney Pollack utilizou os actores Meryl Streep e Robert Redford para ganharem dois Oscares da Academia de Hollywood, em 1985, como melhor filme e melhor realizador. Na sua angustiada aventura no Quénia com a plantação de café (criada pelo marido e sem o seu consentimento) que, desde o início, tinha tudo para não ter um  bom resultado devido à escassez de água na zona e à altitude em que fora plantado, Karen faz de tudo o que humanamente é possível, pensando triunfar contrariando a Natureza. Com a ajuda dos muitos empregados da fazenda, consegue ter uma reserva, uma espécie de lago artificial, com água desviada de um rio próximo.
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Um filme fascinante de Sydney Pollack com Meryl Streep e Robert Redford Realizado por Sydney Polack, África Minha, conta a história de Karen Blixen, uma mulher corajosa que inicia uma nova vida gerindo uma plantação de café no Quénia no início do século XIX, com o seu marido sueco, o barão Bror Blixen, um incorrigível mulherengo. Estas condições ajudam Blixen a amar a terra, o seu povo, e a contar com a amizade da sua fiel criada somali, Farah,e de dois pioneiros, Berkley Cole e Denys Finch Hatton, um caçador branco, por quem se apaixona irremediavelmente. A ruína da sua plantação e uma série de tragédias pessoais levam esta corajosa mulher a abandonar o Quénia, deixando a sua vida desfeita. Mais tarde, as suas memórias e a sua mágoa , dão origem a um dos mais belos livros sobre África jamais escrito. "África Minha" é um relato da vida de Karen Blixen, escrito com o seu maravilhoso sentido poético e uma habilidade ímpar em descobrir grandes verdades em pequenos e específicos detalhes. "África Minha" um filme fascinante, assinado por Sydney Pollack, galardoado em 1985 com sete Óscares: Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento, Melhor Fotografia, Melhor Banda Sonora Original, Melhor Direcção Artística e Melhor Som e conta com as soberbas interpretações de Meryl Streep e Robert Redford.
https://www.youtube.com/watch?v=iLNBiEAnNHc
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17 de Abril de 1885: Nasce a escritora Karen Blixen, autora de "África Minha".

Karen Dinesen, por casamento Blixen, conhecida mundialmente por Karen Blixen, nasceu em Rungstedlund (Dinamarca), no seio de uma família aristocrata e rica, em 17 de Abril de 1885. A mãe foi a primeira norueguesa eleita para o Parlamento. Aos 10 anos o pai de Karen, militar, escritor e desportista, suicida-se provavelmente na sequência de ter contraído a sífilis, uma doença quase tão grave como hoje a Sida. Karen teve uma educação primorosa, ligada às artes, e aos 22 anos começa a publicar pequenas histórias. Sabe-se que Karen teve irmãs, que com ela estudaram francês, na Suiça. Aos 28 anos casa com o Barão Bror von Blixen-Finecke e partem para África, onde Karen vai gerir uma plantação de café perto de Nairobi. Com o início da Grande Guerra , em 1914, aquela parte de África ficou sob domínio da Grã-Bretanha. Em 1915, Karen regressa à Dinamarca para se tratar da sífilis, contraída pelo contacto com o marido. O homem da sua vida, Denys Finch Hatton (1887 – 1931), conheceu-o aos 30 anos. Em 1925, Karen está divorciada do marido e vai viver um ano na sua casa da Dinamarca. Embora tenha redigido esporadicamente para jornais dinamarqueses, foi com “Gotic Tales” (1934), que escreveu em inglês sob o pseudónimo de Isak Dinesen, que realmente iniciou a sua carreira literária. O interesse de Karen por África começou meramente pelo gosto dos safaris, desporto da moda, para gente rica, durante o século XIX e parte do séc. XX, quando as mentalidades achavam normal matar animais por prazer e fretar africanos para lhe fazer todos os trabalhos que os brancos, como colonos, não faziam. Quando Karen publica, em 1938, o seu mais conhecido romance “Out of Africa” (traduzido para português como África Minha) é já uma mulher com larga experiência de convívio com africanos. O livro é autobiográfico e viria a ser adaptado, com enorme sucesso, ao cinema. Muitos dos seus livros posteriores foram publicados simultaneamente em inglês e em dinamarquês. Ehrengarda, a Ninfa do Lago (1963), foi publicado no ano seguinte à morte de Karen Blixen, ocorrida em 1962.
www.leme.pt
wikipedia (Imagens)
Karen Blixen em 1913
Ficheiro:Jurij Blixen & Stravinskij.jpg
Karen Blixen com Igor Stravinsky (à esquerda)
File:Nairobi KarenBlixenMuseum 1.JPG
Museu Karen Blixen em Nairóbi, no Quénia
http://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/04/17-de-abril-de-1885-nasce-escritora.html?fbclid=IwAR3Ks1FoFlIxrQ0qPKN5URCDMHCMM5sWw2UeA7IslOc1F-XVeTCcCdrpz7c
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