16/04/2019

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16abRIl2019
 postei asSIM:
 A luz!!! A tal que poucos sabem que, donde partiu até chegar até nós, teve de percorrer muitos mil milhões de km e durante muitos milhares de anos...A luz!!! A tal que me permite obSERvar a MARavILHA que são estes seres espantosos: as andoRInhas! Que se multiplicam na minha varANDA, depois de voARem tantos km (desde a África subsariana onde passam o inVERno)...O meu aeroPORTO das anDORinhas existe de MARço a seTEMbro de cada ano...CuRIOso como construíram os ninhos à roda do ponto de luz eléctrica da VARAnda...
 A imagem pode conter: flor e planta
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 Um dos sinais de que o Verão está a caminho é a chegada das andorinhas. Geralmente a meio de Abril, podem no entanto começar a surgir mais cedo, logo no início da Primavera. Apesar de em Portugal existirem muitas espécies migradoras, a andorinha é talvez a mais famosa, sendo muito acarinhada por todos. Quando chega ao continente europeu, a andorinha tem já quase 10 mil quilómetros nas suas asas. Mas por que razão a andorinha faz todos os anos esta viagem? Neste artigo poderá saber mais sobre a migração das andorinhas, e ainda, conhecer melhor a fantástica viagem das andorinhas desde o sul de África até à Europa. A espécie de andorinha mais abundante em Portugal é a andorinha dos beirais...
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Andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum)


Características:
A andorinha-dos-beirais mede normalmente 12 a 13 cm de comprimento, tendo uma envergadura de 26 a 29 cm.Ave de pequeno porte, tem ainda um peso pequeno, na ordem dos 18 a 19g. Apesar de parecer ter apenas as cores preto e branco, na realidade a sua cabeça e a parte superior do seu corpo são pretas, mas com um tom azulado. Já a região superior das asas e a sua cauda, curta e bifurcada, são pretas. A parte inferior do seu corpo contrasta por ser branca. Os olhos deste animal são castanhos, tendo um bico preto, pequeno e fino. Estas aves, como o próprio nome indica, costuma fazer os seus ninhos nos beirais das casas, sendo uma espécie que se dá bem com a proximidade humana.



Alimentação: A andorinha-dos-beirais alimenta-se apenas de insetos, apanhando-os durante o voo. Devido à sua busca de alimento, é uma espécie migradora, normalmente para climas que propiciem uma quantidade abundante de insetos.
 Reprodução: Depois de uma parada nupcial de curta duração, o macho e a fêmea irão acasalar no ninho. Mais tarde ocorre a postura, emque sairão 4 a 5 ovos. Ao fim de normalmente 14 a 16 dias, as crias eclodem, e geralmente necessitam de 22 a 32 dias para abandonar o ninho.


Distribuição:
Este animal pode ser encontrado em toda a Eurásia, desde a Península Ibérica até à Mongólia, passando o Inverno na região da África subsariana.
http://www.cienciasnatureza.com/2013/06/conheces-este-animal-andorinha-dos.html
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Migração – o que é?



Nem todas as espécies vivem sempre no mesmo local. Certas regiões apenas oferecem as condições necessárias à sobrevivência de uma espécie durante parte do ano. Como tal, para que essa espécie sobreviva durante o tempo restante, tem de viajar para locais onde essas condições existam. Daí a migração anual de certas espécies. Migração é essencialmente a deslocação para uma região onde existam todas as condições para uma espécie sobreviver e se reproduzir. Por essa razão essa migração pode ser definitiva, ou então, como nas andorinhas, periódica. Conheça de seguida melhor a viagem migratória das andorinhas.





Migração das andorinhas – desde o sul de África até ao continente europeu



Quando é verão no continente europeu, no sul de África é inverno. E como tal, quando chegam os meses de fevereiro e março, as andorinhas migram para norte, em direção à Europa, onde ao contrário da região onde se encontram, o verão vem a caminho. Esta viagem tem quase 10 mil quilómetros. Depois de chegadas à Europa, é altura de se reproduzirem. A partir de maio começa a época de reprodução. Quando o verão no hemisfério norte começa a chegar ao fim, por volta de setembro e outubro, as andorinhas fazem o caminho de volta, na procura de condições mais propícias para passarem os meses de outubro a março.



A viagem de regresso ao continente africano é muito idêntica à viagem para a Europa, durando perto de 6 semanas. Vindos de toda a Europa, voam em direção a Marrocos, e daí, atravessando o Deserto do Sahara, a floresta tropical do Congo, chegando por fim à África do Sul e à Namíbia.



As andorinhas fazem a viagem durante o dia, podendo fazer até 320 km por dia. À noite, as andorinhas juntam-se em zonas de paragem tradicionais, em juncais de zonas húmidas, em bandos de grande dimensão. E como esta espécie se alimenta de insetos voadores, a andorinha podem alimentar-se durante o percurso.



Conheces este animal?
Esta é uma viagem longa e extenuante, morrendo muitas andorinhas de fome pelo caminho.
 http://www.cienciasnatureza.com/2015/04/um-dos-sinais-de-que-o-verao-esta.html
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As andorinhas são talvez o maior ícone da Primavera. Conheça as cinco espécies que ocorrem em Portugal, com a ajuda das ilustrações de Marco Nunes Correia.
É fácil saber que elas andam por aí. São andorinhas, isso sabemos. Estas (relativamente) pequenas aves têm uma silhueta inconfundível, com as suas asas longas e pontiagudas, e os seus chamamentos são fáceis de reconhecer.
Mas em Portugal ocorrem cinco espécies de andorinhas em meio terrestre. Qual será a espécie que estamos a ver? Quando tentamos uma identificação tudo se pode tornar complicado. Estes exímios acrobatas do ar voam demasiado rápido. Com base em vários guias de aves, no livro “Aves de Portugal – Ornitologia do território continental” e nas andorinhas do ilustrador Marco Nunes Correia, apresentamos-lhe aqui algumas dicas de identificação.
Estas são as cinco espécies que ocorrem em Portugal: Andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum), Andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica), Andorinha-dáurica (Cecropis daurica), Andorinha-das-barreiras (Riparia riparia) e a Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris).


Talvez a primeira coisa a fazer é separar as espécies que ocorrem em zonas urbanas daquelas que ocorrem em zonas naturais. Assim, é muito provável que esteja a olhar para uma destas duas espécies se estiver numa vila ou cidade:
Andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica): 
Como identificar: esta é a maior andorinha que ocorre no país e é muito comum. Por cima é preta com reflexos azulados e por baixo é branca ou branco-amarelado. Procure a sua cauda fortemente forcada e alongada, com penas finas.
Ninhos: os seus ninhos são construídos em forma de taça de lama, reforçada com plantas, em telhados, beirais e chaminés. A incubação dura cerca de 15 dias e as aves abandonam o ninho aos 19 dias de idade.
Alimento: insectos.
Dimensão: entre 17 e 21 centímetros.
Quando: Sobretudo entre Fevereiro e Setembro, mas o seu canto pode ser ouvido logo no início de Janeiro.
Andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum): 
Como identificar: esta ave muito comum tem a parte de baixo branca e a parte de cima preta com reflexos azulados. A cauda é preta, e não tão grande e forcada como a andorinha-das-chaminés.
Ninhos: os ninhos, muito fechados, são feitos de lama que as andorinhas recolhem em poças de água e construídos em beirais de casas, mas também em pontes, barragens e outras construções humanas. A incubação dura 14 a 16 dias e as aves abandonam o ninho aos 22 a 23 dias de idade.
Alimento: insectos.
Dimensões: entre 13 e 15 centímetros
Quando: Fevereiro ao início do Inverno.
Estas três espécies ocorrem em zonas mais naturais. Além disso, têm uma cor mais acastanhada e há uma delas que vive em Portugal durante todo o ano, a andorinha-das-rochas:
Andorinha-dáurica (Cecropis daurica):
Como identificar: é parecida à andorinha-das-chaminés, com as penas da cauda compridas e pontiagudas. A diferença é que esta andorinha tem a parte de baixo ligeiramente mais escura e tem um tom pálido (e não preto-azulado) na parte lateral da cabeça. Além disso, na cauda não tem as pintas brancas da andorinha-das-chaminés.
Ninhos: os ninhos são feitos de lama, bastante fechado, construído normalmente em pontes, ruínas, penhascos, zonas montanhosas e costas íngremes, de preferência em áreas com pouca presença humana. A incubação dura 13 a 16 dias e as aves abandonam o ninho aos 22 a 26 dias de idade.
Alimento: insectos.
Dimensões: entre 14 e 19 centímetros.
Quando: Fevereiro a Setembro, mas pode ser vista ainda em Dezembro no Algarve.
Andorinha-das-barreiras (Riparia riparia):
Como identificar: esta é a andorinha mais pequena das cinco espécies. Tem a parte de cima de um castanho-acinzentado e parte de baixo clara. A cauda forcada é pouco pronunciada e sem pintas brancas (ao contrário da andorinha-das-rochas).
Ninhos: faz ninhos em colónias, escavando buracos em barrancos verticais de areia ou terra ou em areeiros na margem de rios. A incubação dura 14 ou 15 dias e as aves abandonam o ninho aos 22 dias de idade.
Alimento: é vista muitas vezes a voar rente a lagos e rios, a baixa altitude, à caça de insectos.
Dimensões: entre 12 e 13 centímetros.
Quando: a partir da primeira quinzena de Fevereiro até Agosto, Setembro.
Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris):
Como identificar: É grande e compacta. Por cima é de castanho-acinzentada e o peito é branco-acinzentado manchado de castanho. Quando tem a cauda aberta podem ver-se pequenas pintas brancas, uma das melhores formas de a identificar. É mais provável de a observar junto a penhascos íngremes em zonas elevadas.
Ninhos: faz os seus ninhos em grutas ou cavidades de penhascos ou em zonas montanhosas. A incubação dura 13 a 17 dias e as aves abandonam o ninho aos 24 dias de idade.
Alimento: insectos.
Dimensões: entre 14 e 15 centímetros.
Quando: é residente e a única espécie de andorinha que ocorre todo o ano em Portugal. Inverna ao longo de uma extensa faixa costeira e a sua época de reprodução começa em princípios de Abril.
Agora é a sua vez. Aprenda a desenhar uma ave com o ilustrador Marco Nunes Correia.
Saiba mais. As andorinhas são apenas algumas das espécies que chegam a Portugal para se reproduzir. Conheça aqui as 70 espécies que já cá estão e o projecto Chegadas, organizado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (Spea).

https://www.wilder.pt/seja-um-naturalista/conheca-as-cinco-especies-de-andorinhas-de-portugal/