***
Nasceu 1951...Cartagena
***
Licenciado em Ciências Políticas e Jornalismo, trabalhou durante doze anos no jornal Pueblo e nove nos serviços informativos da Televisão Espanhola (TVE), sendo especialista em temas de terrorismo, tráficos ilegais e conflitos armados.
Foram muitos os prémios que ganhou na área da reportagem, nomeadamente o Prémio Astúrias de Jornalismo pela cobertura para a TVE da guerra da ex-Jugoslávia.
Há já alguns anos, este jornalista de profissão dedica-se exclusivamente à literatura.
Sinopse
A esgrima não é um desporto, mas sim uma ciência. O desfecho é invariavelmente o mesmo: triunfo ou tragédia, vida ou morte…
Corre o ano de 1868, a Espanha encontra-se às portas da revolução. Jaime Astarloa, mestre de esgrima da velha guarda, orgulha-se da precisão, dignidade e honra da sua arte.
Enquanto os amigos passam os dias nos cafés a discutir as conspirações da corte, Jaime ocupa-se a aperfeiçoar o arremesso do florete… isto até surgir à sua porta a enigmática Adela de Otero, com os seus singulares olhos violeta.
Ao aceitá-la como aluna, Jaime dá por si envolvido em obscuras intrigas políticas contra as quais os seus valores antigos não servirão de proteção.
Romance de aventuras?
Romance policial?
Romance de amor?
Num mundo de traições e embustes que tem como pano de fundo a cidade de Madrid do século XIX, O Mestre de Esgrima é sobretudo uma inquietante parábola sobre o poder do dinheiro e o desaparecimento dos valores da honra e da fidelidade.
Corre o ano de 1868, a Espanha encontra-se às portas da revolução. Jaime Astarloa, mestre de esgrima da velha guarda, orgulha-se da precisão, dignidade e honra da sua arte.
Enquanto os amigos passam os dias nos cafés a discutir as conspirações da corte, Jaime ocupa-se a aperfeiçoar o arremesso do florete… isto até surgir à sua porta a enigmática Adela de Otero, com os seus singulares olhos violeta.
Ao aceitá-la como aluna, Jaime dá por si envolvido em obscuras intrigas políticas contra as quais os seus valores antigos não servirão de proteção.
Romance de aventuras?
Romance policial?
Romance de amor?
Num mundo de traições e embustes que tem como pano de fundo a cidade de Madrid do século XIX, O Mestre de Esgrima é sobretudo uma inquietante parábola sobre o poder do dinheiro e o desaparecimento dos valores da honra e da fidelidade.
Críticas de imprensa
«Reverte é um romântico no melhor sentido da palavra. Lê-lo é redescobrir o encanto de Dumas e Conan Doyle.»
The Times
Sinopse
Em 1937, enquanto a Guerra Civil segue o seu trágico caminho, uma
nova missão leva Lorenzo Falcó até Tânger, turbulenta encruzilhada
de espiões, tráficos ilícitos e conspirações internacionais. O seu
objetivo? Conseguir que o capitão de um navio carregado com ouro do
Banco de Espanha mude de bandeira.
Espiões nacionalistas, republicanos e soviéticos, homens e mulheres defrontam-se numa guerra obscura e suja, à qual acabarão por regressar perigosos fantasmas do passado. Entre eles, Eva. Agente soviética, mulher perigosa, desafio irresistível para Falcó…
Após o êxito internacional de Falcó, realidade e ficção voltam a cruzar-se de forma magistral sob a pena talentosa de Arturo Pérez-Reverte, num livro onde, mais uma vez, não faltam aventuras, crime, e paixão…
Espiões nacionalistas, republicanos e soviéticos, homens e mulheres defrontam-se numa guerra obscura e suja, à qual acabarão por regressar perigosos fantasmas do passado. Entre eles, Eva. Agente soviética, mulher perigosa, desafio irresistível para Falcó…
Após o êxito internacional de Falcó, realidade e ficção voltam a cruzar-se de forma magistral sob a pena talentosa de Arturo Pérez-Reverte, num livro onde, mais uma vez, não faltam aventuras, crime, e paixão…
Sinopse
Na
Europa do século XVIII, dois homens viajam em segredo. A sua missão?
Levar para Espanha algo proibido: os 28 volumes da Enciclopédia Francesa
de D'Alembert e Diderot. A delicada tarefa está nas mãos do
bibliotecário don Hermógenes Molina e do almirante don Pedro Zárate,
membros da Real Academia Espanhola. Mas estes dois académicos estão
longe de imaginar as peripécias que os aguardam…
Da Madrid de Carlos III à Paris libertina e pré-revolucionária, com os seus cafés e tertúlias filosóficas, don Hermógenes e don Pedro embarcam numa intrépida aventura, repleta de heróis e vilãos, intrigas e incertezas. Com o rigor a que já nos habituou - e baseando-se em acontecimentos e personagens reais, Arturo Pérez-Reverte transporta-nos para a magnífica era do Iluminismo, quando a ânsia de liberdade derrubava a ordem estabelecida, e dá-nos a conhecer os heroicos homens que quiseram mudar o mundo com os livros.
Um romance sobre fé e razão, Teologia e Ciência, sombra e luz.
Da Madrid de Carlos III à Paris libertina e pré-revolucionária, com os seus cafés e tertúlias filosóficas, don Hermógenes e don Pedro embarcam numa intrépida aventura, repleta de heróis e vilãos, intrigas e incertezas. Com o rigor a que já nos habituou - e baseando-se em acontecimentos e personagens reais, Arturo Pérez-Reverte transporta-nos para a magnífica era do Iluminismo, quando a ânsia de liberdade derrubava a ordem estabelecida, e dá-nos a conhecer os heroicos homens que quiseram mudar o mundo com os livros.
Um romance sobre fé e razão, Teologia e Ciência, sombra e luz.
Opinião
dos leitores-
Homens no tempo das luzes, da coragem e do carácterUma narrativa que nos cativa desde a primeira página levando-nos pela mão e mostrando como se constrói, investiga e escreve um romance histórico de aventura. Homens Bons é a obra mais admirável que até agora li de Arturo Perez-Reverte. A sua vertente jornalística de investigação, aliada a uma poderosa forma de transmitir com o máximo de exactidão, promenor e estilo pessoal, uma época tão conturbante e disruptiva como o Século do Iluminismo, contagia qualquer leitor a embranhar-se profundamente nesta maravilhosa aventura. Neste livro estrutura-se uma trama à roda de 2 personagens com carácteres diferentes mas tão iguais na luta pelos valores essencias do humanismo e da liberdade, valores estes que já despontavam entre as sociedades da Europa. Ninguém ficará indiferente a esta história, aos seus personagens, às sociedades francesas e espanhola do Século XVIII e sobretudo à forma original como o autor descreve as fontes e os caminhos que sustentaram o seu imaginário e que deram origem a uma narrativa fantástica e tão perto da realidade. Obrigado Arturo Perez-Reverte.
Sinopse
1928. No salão deserto e silencioso de um transatlântico que navega
pela noite dentro, um casal dança um tango ainda por escrever…
Ela é Mecha Inzunza, uma mulher enigmática e melancólica. Ele é Max Costa, um elegante fura-vidas. Rumam a Buenos Aires, onde Armando de Troeye, marido de Mecha e músico afamado, enfrenta um extravagante desafio. Ao abrigo das ruelas lúgubres e ilícitas da cidade, nasce entre Mecha e Max uma história de amor arrebatadora que será precocemente interrompida. Voltarão a encontrar-se apenas duas vezes ao longo das suas vidas.
Em 1937, numa intriga de espionagem na Riviera Francesa, um dos destinos preferidos da alta sociedade europeia. E em Sorrento, 1966, durante uma inquietante partida de xadrez. Aqui, o tempo é já de nostalgia. O jogo dos amantes está perto do fim. A sua paixão acompanhou o esplendor e a decadência da Europa do século XX e transcendeu o tempo e a distância. Sempre presente e sempre impossível.
Dois amantes dotados de um carisma apenas possível aos grandes personagens de ficção. O século XX como cenário teatral onde decorrem paixões, intrigas, aventuras e reencontros.
Esperança e nostalgia. Luz e sombra. Arturo Pérez Reverte escreveu um romance trepidante e criou com Mecha Inzunza uma heroína épica e definitiva.
Ela é Mecha Inzunza, uma mulher enigmática e melancólica. Ele é Max Costa, um elegante fura-vidas. Rumam a Buenos Aires, onde Armando de Troeye, marido de Mecha e músico afamado, enfrenta um extravagante desafio. Ao abrigo das ruelas lúgubres e ilícitas da cidade, nasce entre Mecha e Max uma história de amor arrebatadora que será precocemente interrompida. Voltarão a encontrar-se apenas duas vezes ao longo das suas vidas.
Em 1937, numa intriga de espionagem na Riviera Francesa, um dos destinos preferidos da alta sociedade europeia. E em Sorrento, 1966, durante uma inquietante partida de xadrez. Aqui, o tempo é já de nostalgia. O jogo dos amantes está perto do fim. A sua paixão acompanhou o esplendor e a decadência da Europa do século XX e transcendeu o tempo e a distância. Sempre presente e sempre impossível.
Dois amantes dotados de um carisma apenas possível aos grandes personagens de ficção. O século XX como cenário teatral onde decorrem paixões, intrigas, aventuras e reencontros.
Esperança e nostalgia. Luz e sombra. Arturo Pérez Reverte escreveu um romance trepidante e criou com Mecha Inzunza uma heroína épica e definitiva.
***
Para o programa CONVERSA COM ESCRITORES
José Rodrigues Santos entrevistou-o
https://www.rtp.pt/programa/tv/p30014/e2
Nos preliminares
Repórter de guerra espanhol
"Acompanhou a Renamo..."Provavelmente Beira e Gorongosa?
1.º livro Hussardo
Clube de Damas
A rainha do Sul
O Pintor de Batalhas
Capitão Alatriste
"Não trabalho com a minha imaginação, mas com a minha memória..."
"Os meus romances são uma consequência da minha vida, não são uma intenção, não são um projecto, uma vocação. São uma consequência. Vivi uma vida agitada, uma vida interessante para mim, privilegiada, e escrevo romances em consequência disso, para ordenar tudo o que este mundo desordenado me deixou na memória e na mochila."
"Mas tive + dificuldade em manter a isenção como repórter do que agora como romancista."
"Território Comanche são memórias de guerra em forma de romance."
"O Pintor de Batalhas é um olhar, um remorso. Eu, enquanto repórter, tenho remorsos, serve de analgésico."
"A guerra só pode ser bem fotografada se(...) não formos afectados pelo que vemos."
(...)
Não podemos passar 20 anos numa guerra a sofrer com cada morte, com cada criança. É impossível. O nosso coração ficaria destroçado. Há uma espécie de cinismo profissional, de distanciamento, que ajuda a suportar o ofício. Mas isso, a longo prazo, também se paga. Digamos que a literatura me ajuda a pagar o preço de todas aquelas coisas que podia ter impedido e não impedi."
FAZ LEMBRAR O TEMA DA PEÇA DE TEATRO QUE VI NO TRINDADE EM MARÇO2019
"Nós, os ibéricos, os latinos, temos muito pouco respeito pela nossa memória.
Em Espanha, há uma geração de jovens que não tem qualquer sentido de história e memória. Ignoram o presente porque desconhecem o passado. Com as Aventuras do Capitão Alatriste quis devolver um pouco a história de Espanha (e Portugal) que foi uma potência como agora os EUA agora o são.
Também quis contar a história de um mercenário, um assassino, alguém politicamente incorrecto."