29mAIo2019
Tinha 15 anos quando John foi assassinado...
e 17 quando Robert tb foi assassinado...
O Edward tb foi alvo de tentativas...
Acidentes estranhos com outros familiares...
Vou tentar desvendar porMAIORes desta saga...
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18jan2017
filha de John
Carolina Kennedy
deixa de ser embaixadora no Japão
Nomeada como a primeira embaixadora mulher dos Estados Unidos no Japão em 2013, Caroline Kennedy deixou o cargo nesta quarta-feira. Caçula do ex-presidente John Kennedy e de Jackie Onassis, ela desempenhou um papel fundamental na visita de Barack Obama a Hiroshima, um das duas cidades japonesas atingidas pelas bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos em 1945. Realizada em maio de 2016, a visita foi retribuída pelo primeiro-ministro japonês Shinzo Abe no fim do ano passado, quando ele esteve em Pearl Harbor, outro local de disputas entre os dois países durante a Segunda Guerra Mundial.
Vista mais como celebridade do que como diplomata pelos japoneses, Caroline praticamente parou o Japão quando assumiu a embaixada, ocasião em que teve seu trajeto – de carruagem – do centro de Tóquio até o Palácio Imperial, onde foi entregar suas credenciais ao imperador Akihito, transmitido ao vivo pela rede estatal NHK, o tipo de tratamento raramente concedido a outros diplomatas no Japão. (Por Anderson Antunes)
https://glamurama.uol.com.br/caroline-kennedy-filha-de-jfk-deixa-o-posto-de-embaixadora-dos-eua-no-japao/
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29mAIo2016
Barack Obama não foi o primeiro
“presidente-celebridade” dos Estados Unidos. Muito antes do atual
residente da Casa Branca houve John Fitzgerald Kennedy, o político com
porte de galã que chegou ao posto de homem mais poderoso do mundo em
1961, aos 44 anos. Assassinado apenas dois anos depois, naquele que se
tornou um dos fatos históricos mais marcantes do século 20, Kennedy
continua habitando o imaginário dos americanos até hoje. Em homenagem
aos 99 anos do nascimento dele, completados neste domingo, Glamurama
selecionou nove curiosidades sobre Kennedy que poucas pessoas sabem.
Confira!
1.Com um 1,83 m de altura e cerca de 80 kg, Kennedy era obcecado com o próprio peso e jamais viajava sem uma balança na bagagem.
2.Fã dos romances sobre o agente
secreto inglês James Bond, Kennedy considerava “Da Rússia, com Amor”
(no cinema, “Moscou Contra 007”) um dos dez melhores livros que já havia
lido. Ele até tentou se aventurar na arte dos thrillers de espiões e
ensaiou escrever um livro sobre um golpe de estado orquestrado por
Lyndon Johnson, seu vice-presidente e eventual sucessor.
3.Já em seu baile de posse como
presidente, em 1961, Kennedy criou polêmicas ao se tornar o primeiro
presidente dos Estados Unidos que convidou mulheres negras para o
evento, e chegou a dançar com algumas.
4.Kennedy era obcecado pela
língua francesa, e passou a vida tentando aprendê-la. O fato de que sua
mulher, Jacqueline Kennedy, era fluente em francês o incomodava
bastante. Ele chegou a pedir ajuda para a professora particular de
francês de sua filha, Caroline Kennedy, mas nunca obteve muito sucesso
na tarefa.
5.Kennedy tinha uma perna mais curta que a outra, o que lhe causava sérias dores nas costas.
6.Antes de romper as relações
comerciais com Cuba, logo no início de seu mandato, Kennedy encomendou
de 1,2 mil charutos cubanos da melhor qualidade.
7.Como sempre sofreu de vários
problemas de saúde, Kennedy recebeu a extrema-unção quatro vezes antes
de morrer: em 1947, quando ficou gravemente doente quando estava na
Inglaterra; em 1951, quando teve uma febre muito forte no Japão; em
1954, após ser submetido a uma cirurgia de alto risco nas costas e em
1963, após o atentado fatal que sofreu em Dallas.
8.Ao assumir a presidência,
Kennedy decidiu doar todo seu salário de presidente – na época, em torno
de US$ 100 mil (R$ 361 mil) por ano – para obras de caridade.
9.Uma pesquisa feita logo após o
assassinato de Kennedy pela Universidade de Chicago revelou que 53% dos
americanos, cerca de 90 milhões de pessoas, revelaram ter chorado pela
morte dele. (Por Anderson Antunes)
https://glamurama.uol.com.br/no-aniversario-de-jfk-9-curiosidades-sobre-o-presidente-celebridade/***
vídeo de 12mAIo2015
Jacqueline Lee Bouvier Kennedy Onassis
https://www.youtube.com/watch?v=GwmL1xi7lho
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vídeo de 2015
tio do John...São Luis...Maranhão...foi o 1.º da família a ser assassinado
https://www.youtube.com/watch?v=9MymSKLKOYI
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22.11.2013
Há exatos 50 anos, John Fitzgerald Kennedy, então presidente dos Estados Unidos, era assassinado brutalmente em Dallas, no Texas. Entretanto, a família dele continuou crescendo – e mantendo o status e a tradição mesma. O site da revista “People” listou, nesta sexta-feira, quem são os Kennedy do momento. Siga a seta e confira a nova geração da família mais influente dos Estados Unidos.
https://glamurama.uol.com.br/nos-50-anos-da-morte-de-john-f-kennedy-conheca-a-nova-geracao-da-familia/
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Tragédia dos Kennedy's...Conspirações...Mentiras oficiais...
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22/11/2013
'Maldição dos Kennedy' reúne assassinatos, suicídios e overdose
Morte do 35º presidente dos EUA completa 50 anos nesta sexta (22).
Irmão foi morto, sobrinhos morreram de overdose e filho em acidente aéreo.
Jacqueline
e Caroline Kennedy se despedem do caixão de JFK durante funeral no
Capitólio no dia 24 de novembro de 1963 (Foto: Arquivo/Henry L.
Griffin/AP)
"A maldição dos Kennedy volta a atacar", era o título do "The
Independent" no ano passado após o suicídio de uma nora de Robert
"Bobby" Kennedy, alimentando a ideia de que o clã mais conhecido dos
Estados Unidos vive uma eterna tragédia grega."É preciso voltar à Grécia antiga, aos atreides, a figuras lendárias como Agamenon, Clitemnestra, Orestes e Electra, para encontrar uma família submetida a tal série de calamidades", escreveu.
Desde o assassinato do presidente John F. Kennedy, há 50 anos, o clã teve que enfrentar outro homicídio, de seu irmão Bobby em 1968; a morte, em 1984, por overdose de David, filho de Bobby; e a morte em um acidente de esqui de Michael; outro filho de Bobby, em 1997.
Jacqueline Kennedy, ainda com manchas de
sangue em suas roupas, aparece de mãos dadas
com seu cunhado, Bobby Kennedy, enquanto o
caixão com o corpo de JFK era levado colocado em
ambulância ao chegar a Washington. Bobby foi
morto anos depois (Foto: AP)
O drama mais recente foi o suicídio de Mary Richardson Kennedy, a segunda esposa de Bobby Junior, em maio de 2012.sangue em suas roupas, aparece de mãos dadas
com seu cunhado, Bobby Kennedy, enquanto o
caixão com o corpo de JFK era levado colocado em
ambulância ao chegar a Washington. Bobby foi
morto anos depois (Foto: AP)
Mas foi a morte de John John, filho de JFK e de Jackie Kennedy, na queda de um avião que ele mesmo pilotava, em 16 de julho de 1999, que fortaleceu o mito da maldição.
Essa teoria já havia sido utilizada 30 anos antes pelo senador por Massachusetts, Ted Kennedy, irmão de JFK e de Bobby.
Em um discurso televisionado, a então jovem esperança democrata falava do acidente do Oldsmobile que ele dirigia e que acabou caindo na água na ilha de Chappaquiddick, causando a morte de sua passageira Mary Jo Kopechne.
"Por acaso, uma horrível maldição se abateu sobre todos os Kennedy?", perguntou-se Ted Kennedy nesse discurso de 25 de julho de 1969, pouco mais de um ano depois do assassinato de Bobby.
saiba mais
Conspiração- John F. Kennedy deixa herança de ideais em meio a conquistas limitadas
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Alguns partidários da teoria da conspiração tentam encontrar alguma explicação nos astros e consultam o mapa astral do patriarca Joseph "Joe" Kennedy, pai de JFK, de Bobby e Ted e de outros seis filhos.
Outros atribuem os horrores desta família ao feitiço que um rabino lançou contra o influente e poderoso empresário, figura política do Partido Democrata, após uma discussão.
Esses argumentos irritam Thomas Maier, jornalista e autor de "The Kennedys: America's Emerald Kings", um livro sobre o destino desta dinastia.
"Falar de maldição, como se um deus místico estivesse vingando algo que os Kennedy tenham feito, é absurdo e profundamente ofensivo para a sua religiosidade católica", disse Maier à AFP.
Os
filhos de JFK, Caroline e John John, são vistos durante o funeral do
pai ao lado da mãe, Jackie, e do tios Edward e Robert. John John morreu
em 1999 em um acidente de avião (Foto: AP)
Ele ressaltou que, com Joe Kennedy, neto de Bobby, como representante
no Congresso, o clã tem a sua "quarta geração (dedicada ao) serviço
público"."Nem todas as famílias têm três senadores, um presidente, dois candidatos à Presidência", considerou Larry Sabato, cientista político da Universidade da Virginia, em uma entrevista concedida à AFP.
"A teoria da maldição é muito popular porque temos observado muito esta família. Conhecemos cada um de seus membros", afirmou.
O acidente de avião de John John em 1999, que também causou a morte de sua mulher, Carolyn Bessette, e de sua cunhada, Lauren, mergulhou em luto não só os Kennedy, como também todo o país.
"Uma família e um país unidos na dor", era a manchete do jornal britânico "The Guardian" em sua edição de 23 de julho de 1999.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/11/maldicao-dos-kennedy-reune-assassinatos-suicidios-e-overdose.html
*
A tragédia dos Kennedys, [1] [2] [3] coloquialmente conhecido como a maldição Kennedy é um termo frequentemente usado para descrever a série de tragédias que tomaram conta dos membros da família Kennedy. Alguns apelam para a contínua má sorte da família Kennedy como uma maldição.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maldi%C3%A7%C3%A3o_Kennedy
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17mAIo2012
Mary, a última tragédia dos Kennedy
O processo de divórcio não tinha ainda chegado ao fim. Mary teve
quatro filhos com Robert Kennedy Jr, com quem foi casada 16 anos, e os
que a conheciam recordam o espírito radiante e criativo. Foram estes,
aliás, os adjectivos escolhidos para a mensagem escrita no comunicado em
que a família anunciou a sua morte.
Mary Kennedy terá deixado um bilhete, uma nota. Não se sabe a quem se dirigia, talvez aos filhos, talvez ao marido de quem estava separada, que é advogado e especialista em questões ambientais. O que se sabe é que, pelas 13h30 em Bedford, a polícia recebeu uma chamada telefónica para investigar uma possível morte. O corpo viria a ser descoberto pouco depois, junto ao anexo da casa onde Mary Kennedy vivia.Ela e Robert Kennedy Jr. casaram em Abril de 1994, um mês depois de ele se ter divorciado da primeira mulher, Emily Black. O primeiro filho, Conor, nasceu no Verão seguinte. Mais tarde viria uma filha e mais dois rapazes.
Mary Kennedy terá deixado um bilhete, uma nota. Não se sabe a quem se dirigia, talvez aos filhos, talvez ao marido de quem estava separada, que é advogado e especialista em questões ambientais. O que se sabe é que, pelas 13h30 em Bedford, a polícia recebeu uma chamada telefónica para investigar uma possível morte. O corpo viria a ser descoberto pouco depois, junto ao anexo da casa onde Mary Kennedy vivia.Ela e Robert Kennedy Jr. casaram em Abril de 1994, um mês depois de ele se ter divorciado da primeira mulher, Emily Black. O primeiro filho, Conor, nasceu no Verão seguinte. Mais tarde viria uma filha e mais dois rapazes.
Mary foi uma grande amiga de Kerry, a irmã de Robert Jr.. As duas chegaram a partilhar casa quando estudavam na Brown University. Quando Kerry casou, Mary foi uma das damas de honra e, através dela, conheceu o futuro marido. Chegou a trabalhar como arquitecta. Por isso, no comunicado divulgado nesta quarta-feira pelo gabinete de Robert Kennedy Jr, é destacada a sua dedicação à arquitectura e ao design aliadas ao respeito pelo meio ambiente.Os últimos anos foram marcados por incidentes que levaram a polícia a visitar a casa da família por diversas vezes. Depois do pedido de divórcio, em Maio de 2010, Mary Kennedy viu a carta de condução ser-lhe apreendida durante 90 dias por guiar com excesso de álcool e, nem um ano depois, voltaria a ser apanhada pela polícia, desta vez a conduzir sob a influência de drogas.
Nesses momentos difíceis, Mary contou com o apoio de vários membros do clã Kennedy. Ethel Kennedy, a sogra, chegou a escrever uma carta ao tribunal onde o seu caso foi julgado a descrevê-la como “uma mãe cuidadosa”, e a amiga Kerry foi ainda mais efusiva: “Quando olho para as minhas três filhas, o meu desejo é que elas sejam tão abençoadas como eu fui em ter uma amiga confidente como Mary Richardson.”
A “maldição” continua
À volta da casa, onde Mary Kennedy morreu, uma mansão de tijolos vermelhos, a polícia mantinha ontem os jornalistas à distância. A curiosidade advém do apelido Kennedy, claro, um apelido que é tanto sinónimo de poder como de tragédia. Mary foi a última dessas tragédias, de uma longa lista de mortes, desastres, assassínios ou infortúnios.
O pai de Robert Kennedy Jr., o antigo senador Robert F. Kennedy, foi assassinado em Junho de 1968, quando ele era ainda uma criança, logo após ter vencido as primárias do partido Democrata na Califórnia. Isto cinco anos depois de o presidente John F. Kennedy, irmão de Robert e tio de Robert Jr., ter sido assassinado com um tiro em Dallas, no Texas.
A morte de JFK chocou a América, mudou a sua história, deixou novamente de luto a família Kennedy que, naquele ano de 1963, tinha já um passado trágico.
Em 1941, uma tia de Robert Kennedy Jr., Rosemary Kennedy, irmã do senador norte-americano Ted Kennedy, foi internada com problemas mentais após uma lobotomia que correu mal. O próprio Ted Kennedy, que viria a morrer de cancro em 2009, escapara com várias vértebras partidas a um desastre de avião, em 1964, e à queda do carro que conduzia de uma ponte, em 1969.
Ainda em 1944, o mais velho dos tios de Robert Kennedy Jr., Joseph Kennedy, morreu na queda de um avião de combate durante a II Guerra Mundial, e já em 1948 outra queda de avião, desta vez em França, causou a morte de outra tia, Kathleen Kennedy, que na altura tinha 28 anos.
Em 1984, David Kennedy, um dos 11 filhos de Robert Kennedy, morreu devido a uma overdose de cocaína e outras drogas. Tinha também 28 anos. E 13 anos depois, em 1997, outro filho de Robert, Michael, embateu numa árvore enquanto esquiava e não resistiu aos ferimentos.
Já no final da década de 90, a família Kennedy assistiu à morte de John Jr., o filho do antigo presidente norte-americano, e da sua mulher, Carolyn, quando o avião em que seguiam se despenhou no Atlântico, junto à costa de Massachusetts. Agora, 13 anos depois, foi Mary quem fez que se voltasse a juntar as palavras “maldição” e “Kennedy” na mesma frase.
https://www.publico.pt/2012/05/17/mundo/noticia/mary-a-ultima-tragedia-dos-kennedy-1546564
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25jul1999
Domingo... O filho do ex-presidente dos Estados Unidos estava com a esposa, Carolyn Bassette Kennedy, e a cunhada, Lauren Bessette. Avião desapareceu no mar na costa de Long Island, próximo de Marthas Vineyard.
https://www.youtube.com/watch?v=KFCIgaK2UdM
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Robert
(Bobby) Kennedy
assassinado em 1968
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Robert Kennedy desconfiava da versão oficial sobre a morte de JFK. Pelo contrário, suspeitou imediatamente que o presidente tivesse sido vítima de uma elite poderosa ". No dia 6 de junho de 1968, em Los Angeles, nos EUA, o senador Robert F. Kennedy, irmão de John F. Kennedy e um de seus conselheiros, foi assassinado. Cinco anos antes de sua morte, JFK também foi alvejado. "Robert Kennedy não se entregou à teoria do atirador solitário, a versão oficial sobre a morte de seu irmão", conta o jornalista David Talbot em "Irmãos: A História por Trás do Assassinato dos Kennedy". Com mais de 600 páginas sobre as mortes dos dois políticos que confrontaram interesses de poderosos nos Estados Unidos, "Irmãos" é um verdadeiro dossiê sobre a tragédia da família Kennedy. Talbot, fundamentado em mais de 150 entrevistas exclusivas, documentos governamentais recém divulgados e pesquisa histórica, apresenta uma intrigante associação entre Pentágono, CIA, FBI e o crime organizado para derrubar os Kennedy a qualquer custo. No dia 22 de novembro de 1963, o mundo assistiu ao presidente dos Estados Unidos ser alvejado em frente às câmeras. Guardadas as proporções, o choque provocado em 22 de novembro é semelhante, em muitos aspectos, ao 11 de Setembro.
https://www.youtube.com/watch?v=hsBFrT9G2zo
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John Kennedy
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porque foi assassinado? Por quem?
*
ver crise dos mísseis e a invasão da Baía dos porcos em Cuba
*
ele e Mariline Monroe
*
29 de Maio de 1917: Nasce John F. Kennedy, presidente dos Estados Unidos da América
Presidente dos Estados Unidos da América (1961/1963), nasceu a 29 de maio de 1917 em Brookline, Massachusetts e morreu a 22 de novembro de 1963 em Dallas. Foi o 35.º presidente eleito dos Estados Unidos, tendo sido também o primeiro a pertencer à Igreja Católica. Em 1941 alistou-se na Marinha e esteve no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial. Foi eleito para o Congresso pelo Partido Democrático em 1946, e para o Senado em 1952. Em 1957 ganhou o Prémio Pulitzer com Profiles in Courage, uma biografia de oito senadores que preferiram sacrificar as suas fortunas a trair as suas ideias. Em 1960 derrotou Nixon nas eleições presidenciais, em parte devido aos bem sucedidos debates televisivos e ao auxílio de académicos e intelectuais de Washington. O seu programa de reformas internas designava-se New Frontier e foi executado a título póstumo por Lyndon Johnson. Enquanto presidente adotou uma atitude favorável à integração racial, sendo partidário da
descolonização e do apaziguamento das relações leste-oeste. A sua administração durou 1037 dias. Enfrentou um conjunto de crises externas, especialmente em Cuba e em Berlim. Assumiu-se como único responsável pelo insucesso da invasão da Baía dos Porcos (Bahía de los Cochinos). Conseguiu a proeza de ver assinado o Tratado da proibição de ensaios nucleares pelo presidente soviético Nikita Khrushchev e pelo primeiro-ministro inglês Harold Macmillan; aprovou a Aliança para o Progresso, consolidação das relações entre os Estados Unidos e a América Latina; atravessou a crise de Berlim, tendo proferido a célebre frase «Eu também sou um berlinense», num discurso em frente ao fatídico muro. Era um presidente imensamente popular na América e no estrangeiro. Enquanto visitava o Estado do Texas, na cidade de Dallas, fazendo-se transportar numa limousine descapotável, Kennedy foi subitamente atingido por um tiro assassino na Praça Dealey, disparado a 22 de novembro de 1963 por Lee Harvey Oswald (1939/1963). À volta do assassinato do presidente surgiram muitas teorias que foram investigadas por uma comissão especial liderada pelo chefe da Justiça americana Earl Warren. Na altura, os investigadores determinaram que Oswald teria atuado isoladamente, mas mais tarde foi ventilada a hipótese de o assassinato ter resultado de uma conspiração.
John Fitzgerald Kennedy. In Infopédia [Em
linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia
wikipedia
John F. Kennedy , 35º Presidente dos E.U.A.
John F. Kennedy e a família em
1962
O carro presidencial momentos antes do
assassinato
Filme JFK
Filme norte-americano de 1991, realizado por Oliver Stone e com guião baseado nos livros Crossfire: The Plot That Killed Kennedy, de Jim Marrs,
e On the Trail of the Assasins, de Jim Garrison, sobre o assassinato do presidente John Kennedy. Fazem parte do elenco de actores Kevin Costner,
Kevin Bacon e Tommy Lee Jones, entre outros. Ao longo do filme é mostrado, por diversas vezes, o
vídeo amador feito por Abraham Zapruder, que mostra o presidente John F. Kennedy a ser
atingido pelos tiros disparados contra ele.O filme foi incluído em quinto lugar na lista
dos 25 filmes mais controversos de todos os
tempos, feita pela Entertainment
Weekly em 16
de Junho 2006.O filme apresenta uma possível teoria da
conspiração para explicar o assassinato do presidente
norte-americano .
***
1933
escrito no blogue a 30 de setembro de 2013
O Maranhão e a primeira tragédia da família Kennedy
No dia 30 de setembro de 1933, a cidade de São Luís entrou no centro de
uma crise diplomática envolvendo o Brasil e os Estados Unidos, e que se
arrastou por quase 15 anos. Há exatamente oitenta anos o centro
histórico de São Luís foi palco daquela que é considerada por alguns
como a primeira tragédia da família Kennedy. José de Ribamar Mendonça,
um cidadão comum da cidade, aos 25 anos, matou com dois tiros de
revólver calibre 32, marca O.V., o norte-americano John Harold Kennedy,
de 31 anos, em pleno sábado ensolarado da Rua da Estrela, no escritório
da Ulen Management Company.
Mendonça era bilheteiro dos bondes da Ulen, empresa dos Estados Unidos que explorava, desde 1928, os serviços de água, esgoto, luz, tração e prensagem de algodão em São Luís. John Harold trabalhava como contador da companhia.
Não existe comprovação oficial sobre o grau de parentesco entre John Harold e a família do ex-presidente John Fitzgerald Kennedy. Segundo a Academy of Genealogy, de Nova York, não há registros de parentesco entre os dois. Mas ainda persistem rumores de que John Harold era tio do ex-presidente John Kennedy e do ex-senador Robert Kennedy, que também tiveram mortes trágicas. Tanto o contador da Ulen como o ex-presidente dos EUA nasceram no estado de Massachusetts. Outro indício de parentesco entre a vítima da Ulen e a família Kennedy: o pai de John Fitzgerald Kennedy, Joseph Patrick, era embaixador dos Estados Unidos na Inglaterra.
O que poderia ser apenas mais um crime estampado nas páginas da crônica policial maranhense da época acabou ganhando contornos políticos. O bilheteiro recebera a carta de demissão dias antes de completar dez anos de serviços prestados à Ulen. Acaso chegasse ao ciclo dos dez anos, teria a estabilidade assegurada pela legislação da época. A demissão intempestiva pode ter empurrado o maranhense ao crime. Mas havia outros indícios, segundo relata José Joffily no livro “Morte na Ulen Company” (Record, 1983).
São Luís atravessou a segunda década do século XX com sérios problemas de infraestrutura. De acordo com dados da Associação Comercial do Maranhão, a população da cidade era de aproximadamente 50 mil habitantes. Das oito mil residências existentes, 216 delas contavam com telefone e apenas 1.600 consumiam luz elétrica. O índice de mortalidade infantil em 1924 chegou a 56,3%, segundo pesquisa divulgada no dia 12 de outubro de 1926, no jornal “Pacotilha”. “Nas eleições para Assembleia Nacional Constituinte que se realizariam em 1º de outubro de 1933, quando o Maranhão contava com 1.108.877 habitantes, votaram apenas 12.432 eleitores. O percentual de votantes era, portanto, de 1,12%, inferior ao do Piauí, com 1,40%”, segundo pesquisa de José Joffily.
A chegada da Ulen Company a São Luís, em 1928, representava um alento para a população, que sonhava com melhores dias na prestação de serviços públicos. Os primeiros contatos com a Ulen foram intermediados, seis anos antes, pelo oficial da Marinha José Maria Magalhães de Almeida, genro de Urbano Santos, então governador do Estado. O contrato com a Ulen, empresa de propriedade de Henry Charles Ulen, teria sido uma das condições para que o governo maranhense obtivesse do Bankers Trust Company, de Nova York, um empréstimo de 1.750.000 dólares.
Pouco tempo depois do início do contrato vieram as primeiras reclamações da comunidade contra os serviços da Ulen. As queixas eram decorrentes da arrogância dos administradores da empresa, da baixa remuneração paga à mão de obra local, das altas tarifas dos serviços e, principalmente, das cláusulas draconianas do contrato entre a Ulen e o governo estadual. Quatro dias antes do assassinato de John Harold Kennedy, o jornal “O Globo” publicara a seguinte informação: “(...) O empréstimo (de 1.750.000 dólares) transformou-se num polvo, que exaure todas as energias dos maranhenses, com os rigores de cláusulas leoninas e com a trama de exigências judaicas. Mais de um terço da receita pública desaparece no sorvedouro dos juros e amortizações periódicas. O interventor afirma: - Todas as bocas do Maranhão clamam contra a monstruosidade desses contratos, feitos, aliás, com todas as formalidades legais. Que fazer? Sem dúvida alguma a situação é dificílima”.
Foi nesse conturbado período que ocorreu o assassinato na rua da Estrela. E por essas razões a população deu uma conotação política ao crime, embora Mendonça não tivesse vínculo com qualquer partido, agremiação ou sindicato. Além de inconformado pela demissão fora de tempo, o bilheteiro teria atirado no patrão para se vingar dos “opressores” norte-americanos. O clamor anti-Ulen tomou conta da cidade e Mendonça fora a julgamento como o “herói vingador”.
Preso em flagrante, o bilheteiro confessou o crime e continuou detido na Penitenciária do Estado, no Largo dos Remédios, até a data do primeiro julgamento, em novembro de 1933. O maranhense foi levado a três julgamentos, entre 1933 e 1944.
Episódios etílicos
Mendonça foi ao primeiro júri popular no dia 21 de novembro de 1933, no Tribunal do Júri da antiga Rua Formosa, no Centro de São Luís. Uma multidão foi até o local para assistir à sessão presidida pelo juiz João Mata de Oliveira Roma. De um lado, os advogados de defesa José Nunes Arouche e Waldemar de Sousa Brito. Do outro, o promotor Edson Brandão. Instigado pela acusação de que Mendonça era um contumaz apreciador de cachaça, Waldemar Brito assim reagiu: “Se é para esclarecer e não para confundir, não me fale em alcoolismo. Cada um bebe o que pode. Mr. Kennedy, cujo trágico desaparecimento todos nós lamentamos, iniciava suas libações nos Lunáticos ao cair da tarde do sábado e entrava pela noite até a madrugada da segunda-feira na Pensão Lolita, onde nunca lhe faltou o generoso White Horse vindo diretamente de Nova York. Dali chegavam também pacotes de Lucky Strike que distribuía prodigamente entre fumantes do seu clube preferido”. Ao que foi emendado pelo colega José Arouche: “Se é para rememorar episódios etílicos, qual o motorista desta capital que ignora a carraspana do malogrado contador da Ulen na pensão da Leontina? Quantas vezes foi ele carregado nos braços até o carro?”.
O bilheteiro foi absolvido pelo Conselho de Sentença, por cinco votos contra dois, ante a alegação da defesa de que ele teria agido sob completa perturbação dos sentidos. Mendonça permaneceu preso por mais quatro meses. No dia 2 de abril de 1934, o Superior Tribunal de Justiça do Maranhão anulou o júri popular e marcou novo julgamento para duas semanas depois. No dia 18 de abril, Mendonça foi novamente absolvido pelo Conselho de Sentença, desta vez por ter cometido o crime “para evitar problema maior”.
Com a absolvição, aumentaram os protestos contra a Ulen. O governo dos Estados Unidos interveio no episódio e tentou sem sucesso, baseado em suposto erro judiciário, a extradição de Mendonça. Segundo Joffily, durante 11 anos a questão da Ulen e a absolvição de Mendonça envolveram nove ministros brasileiros e três embaixadores dos Estados Unidos. “Provocaram, pelo menos, 38 ofícios e telegramas para proteção da empresa americana e para garantir a condenação de José de Ribamar Mendonça. O Itamaraty aceitava a alegação dos diplomatas americanos segundo a qual a Justiça brasileira contrariou a prova dos autos”.
Em liberdade, o ex-bilheteiro da Ulen mudou-se em 1935 para o Rio de Janeiro, onde conseguiu emprego na Companhia Atlantic de Petróleo. Nesse período, o governo maranhense fez a primeira revisão de cláusulas do contrato com a empresa americana – que já havia sido suspenso entre 1930 e 1931. Em 1944 Mendonça foi novamente preso e transferido para São Luís, onde se submeteria ao terceiro julgamento. Finalmente absolvido, ele retornou ao Rio no dia 16 de agosto de 1944 para reassumir o emprego na Atlantic. Em dezembro do mesmo ano o irmão de John Harold, Russel F. Kennedy, ainda tentou recurso por meio de carta testemunhável. Oito anos depois Mendonça morreria no local de trabalho após um infarto.
“O crime da Ulen Company abalou as estruturas da sociedade maranhense naquele período”, avalia o historiador e desembargador Mílson Coutinho. Segundo ele, o assassinato entrou para a história dos grandes episódios da crônica forense no Maranhão, a exemplo do Caso Pontes Visgueiro e do Crime da Baronesa.
O crime na rua da Estrela, embora não tenha despertado na época o interesse da chamada grande imprensa no Brasil, foi assunto de primeira página no “The New York Times”, no “Evening Gazette” e no “Boston Evening Transcript”.
No dia 15 de julho de 1946, o governo maranhense assinou decreto cancelando o contrato com a Ulen Management Company. Atualmente, os serviços de energia em São Luís são explorados pela Cemar, empresa privada cujo controle acionário (84,7%) é do grupo norte-americano PPL - Pensilvânia Power Light, que tem sede em Allentown (EUA).
Mendonça era bilheteiro dos bondes da Ulen, empresa dos Estados Unidos que explorava, desde 1928, os serviços de água, esgoto, luz, tração e prensagem de algodão em São Luís. John Harold trabalhava como contador da companhia.
Não existe comprovação oficial sobre o grau de parentesco entre John Harold e a família do ex-presidente John Fitzgerald Kennedy. Segundo a Academy of Genealogy, de Nova York, não há registros de parentesco entre os dois. Mas ainda persistem rumores de que John Harold era tio do ex-presidente John Kennedy e do ex-senador Robert Kennedy, que também tiveram mortes trágicas. Tanto o contador da Ulen como o ex-presidente dos EUA nasceram no estado de Massachusetts. Outro indício de parentesco entre a vítima da Ulen e a família Kennedy: o pai de John Fitzgerald Kennedy, Joseph Patrick, era embaixador dos Estados Unidos na Inglaterra.
O que poderia ser apenas mais um crime estampado nas páginas da crônica policial maranhense da época acabou ganhando contornos políticos. O bilheteiro recebera a carta de demissão dias antes de completar dez anos de serviços prestados à Ulen. Acaso chegasse ao ciclo dos dez anos, teria a estabilidade assegurada pela legislação da época. A demissão intempestiva pode ter empurrado o maranhense ao crime. Mas havia outros indícios, segundo relata José Joffily no livro “Morte na Ulen Company” (Record, 1983).
São Luís atravessou a segunda década do século XX com sérios problemas de infraestrutura. De acordo com dados da Associação Comercial do Maranhão, a população da cidade era de aproximadamente 50 mil habitantes. Das oito mil residências existentes, 216 delas contavam com telefone e apenas 1.600 consumiam luz elétrica. O índice de mortalidade infantil em 1924 chegou a 56,3%, segundo pesquisa divulgada no dia 12 de outubro de 1926, no jornal “Pacotilha”. “Nas eleições para Assembleia Nacional Constituinte que se realizariam em 1º de outubro de 1933, quando o Maranhão contava com 1.108.877 habitantes, votaram apenas 12.432 eleitores. O percentual de votantes era, portanto, de 1,12%, inferior ao do Piauí, com 1,40%”, segundo pesquisa de José Joffily.
A chegada da Ulen Company a São Luís, em 1928, representava um alento para a população, que sonhava com melhores dias na prestação de serviços públicos. Os primeiros contatos com a Ulen foram intermediados, seis anos antes, pelo oficial da Marinha José Maria Magalhães de Almeida, genro de Urbano Santos, então governador do Estado. O contrato com a Ulen, empresa de propriedade de Henry Charles Ulen, teria sido uma das condições para que o governo maranhense obtivesse do Bankers Trust Company, de Nova York, um empréstimo de 1.750.000 dólares.
Pouco tempo depois do início do contrato vieram as primeiras reclamações da comunidade contra os serviços da Ulen. As queixas eram decorrentes da arrogância dos administradores da empresa, da baixa remuneração paga à mão de obra local, das altas tarifas dos serviços e, principalmente, das cláusulas draconianas do contrato entre a Ulen e o governo estadual. Quatro dias antes do assassinato de John Harold Kennedy, o jornal “O Globo” publicara a seguinte informação: “(...) O empréstimo (de 1.750.000 dólares) transformou-se num polvo, que exaure todas as energias dos maranhenses, com os rigores de cláusulas leoninas e com a trama de exigências judaicas. Mais de um terço da receita pública desaparece no sorvedouro dos juros e amortizações periódicas. O interventor afirma: - Todas as bocas do Maranhão clamam contra a monstruosidade desses contratos, feitos, aliás, com todas as formalidades legais. Que fazer? Sem dúvida alguma a situação é dificílima”.
Foi nesse conturbado período que ocorreu o assassinato na rua da Estrela. E por essas razões a população deu uma conotação política ao crime, embora Mendonça não tivesse vínculo com qualquer partido, agremiação ou sindicato. Além de inconformado pela demissão fora de tempo, o bilheteiro teria atirado no patrão para se vingar dos “opressores” norte-americanos. O clamor anti-Ulen tomou conta da cidade e Mendonça fora a julgamento como o “herói vingador”.
Preso em flagrante, o bilheteiro confessou o crime e continuou detido na Penitenciária do Estado, no Largo dos Remédios, até a data do primeiro julgamento, em novembro de 1933. O maranhense foi levado a três julgamentos, entre 1933 e 1944.
Episódios etílicos
Mendonça foi ao primeiro júri popular no dia 21 de novembro de 1933, no Tribunal do Júri da antiga Rua Formosa, no Centro de São Luís. Uma multidão foi até o local para assistir à sessão presidida pelo juiz João Mata de Oliveira Roma. De um lado, os advogados de defesa José Nunes Arouche e Waldemar de Sousa Brito. Do outro, o promotor Edson Brandão. Instigado pela acusação de que Mendonça era um contumaz apreciador de cachaça, Waldemar Brito assim reagiu: “Se é para esclarecer e não para confundir, não me fale em alcoolismo. Cada um bebe o que pode. Mr. Kennedy, cujo trágico desaparecimento todos nós lamentamos, iniciava suas libações nos Lunáticos ao cair da tarde do sábado e entrava pela noite até a madrugada da segunda-feira na Pensão Lolita, onde nunca lhe faltou o generoso White Horse vindo diretamente de Nova York. Dali chegavam também pacotes de Lucky Strike que distribuía prodigamente entre fumantes do seu clube preferido”. Ao que foi emendado pelo colega José Arouche: “Se é para rememorar episódios etílicos, qual o motorista desta capital que ignora a carraspana do malogrado contador da Ulen na pensão da Leontina? Quantas vezes foi ele carregado nos braços até o carro?”.
O bilheteiro foi absolvido pelo Conselho de Sentença, por cinco votos contra dois, ante a alegação da defesa de que ele teria agido sob completa perturbação dos sentidos. Mendonça permaneceu preso por mais quatro meses. No dia 2 de abril de 1934, o Superior Tribunal de Justiça do Maranhão anulou o júri popular e marcou novo julgamento para duas semanas depois. No dia 18 de abril, Mendonça foi novamente absolvido pelo Conselho de Sentença, desta vez por ter cometido o crime “para evitar problema maior”.
Com a absolvição, aumentaram os protestos contra a Ulen. O governo dos Estados Unidos interveio no episódio e tentou sem sucesso, baseado em suposto erro judiciário, a extradição de Mendonça. Segundo Joffily, durante 11 anos a questão da Ulen e a absolvição de Mendonça envolveram nove ministros brasileiros e três embaixadores dos Estados Unidos. “Provocaram, pelo menos, 38 ofícios e telegramas para proteção da empresa americana e para garantir a condenação de José de Ribamar Mendonça. O Itamaraty aceitava a alegação dos diplomatas americanos segundo a qual a Justiça brasileira contrariou a prova dos autos”.
Em liberdade, o ex-bilheteiro da Ulen mudou-se em 1935 para o Rio de Janeiro, onde conseguiu emprego na Companhia Atlantic de Petróleo. Nesse período, o governo maranhense fez a primeira revisão de cláusulas do contrato com a empresa americana – que já havia sido suspenso entre 1930 e 1931. Em 1944 Mendonça foi novamente preso e transferido para São Luís, onde se submeteria ao terceiro julgamento. Finalmente absolvido, ele retornou ao Rio no dia 16 de agosto de 1944 para reassumir o emprego na Atlantic. Em dezembro do mesmo ano o irmão de John Harold, Russel F. Kennedy, ainda tentou recurso por meio de carta testemunhável. Oito anos depois Mendonça morreria no local de trabalho após um infarto.
“O crime da Ulen Company abalou as estruturas da sociedade maranhense naquele período”, avalia o historiador e desembargador Mílson Coutinho. Segundo ele, o assassinato entrou para a história dos grandes episódios da crônica forense no Maranhão, a exemplo do Caso Pontes Visgueiro e do Crime da Baronesa.
O crime na rua da Estrela, embora não tenha despertado na época o interesse da chamada grande imprensa no Brasil, foi assunto de primeira página no “The New York Times”, no “Evening Gazette” e no “Boston Evening Transcript”.
No dia 15 de julho de 1946, o governo maranhense assinou decreto cancelando o contrato com a Ulen Management Company. Atualmente, os serviços de energia em São Luís são explorados pela Cemar, empresa privada cujo controle acionário (84,7%) é do grupo norte-americano PPL - Pensilvânia Power Light, que tem sede em Allentown (EUA).
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